I Hate You Too 2

Escrito por Marie L. | Revisado por Babbi

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  - Ok, pessoal, bom jogo! - Eu grito e levanto as duas mãos no ar para fazer um toque com uma de minhas companheiras de time. - Ótimo trabalho.
  - Digo o mesmo, capitã. - Ela responde e eu sorrio, me virando de costas.
  Depois do final da nossa partida de vôlei, eu e as meninas do meu time caminhamos até o vestiário da quadra, rindo e conversando. Entramos e a maioria delas troca de roupa rapidamente, mas eu estou muito cansada e faço tudo de um jeito muito lento. Quando a última garota deixa o vestiário, ainda estou de calcinha e sutiã, mexendo em meu armário para procurar alguma roupa para vestir.
  - Cara, como eu pude me esquecer do quanto você é gostosa? - Uma voz conhecida diz atrás de mim e eu me viro num pulo.
  .
  - O que você quer, ? - Pergunto bruscamente, me virando e recomeçando minha busca por alguma coisa que cubra mais meu corpo.
  - Nada. - Ele responde inocentemente enquanto coloco a primeira camiseta que encontro. - Eu estava por perto e resolvi dar uma passada por aqui.
  - Você mora do outro lado da cidade. - Respondo ainda no mesmo jeito arrogante.
  - Que jeito mais mal-educado de se agradecer por uma surpresa tão agradável. - diz e me viro, contemplando a imagem.
  Ele está sentado em cima do banco no meio da fileira de armários, com os braços apoiados atrás do corpo, fazendo com que sua camiseta fique meio grudada ao abdômen. Fico hipnotizada pela vista por alguns segundos, até perceber que tenho que ganhar essa discussão, para resgatar um pouco da minha dignidade perdida naquele dia.
  - Eu não diria que é tão agradável.
  Ele ri e me encara por alguns segundos, depois se levanta e anda até mim.
  - Eu diria que é até mais do que agradável. - Ele fala meio baixo em meu ouvido, começo a sentir sua mão já na minha cintura.
  Não. Não posso deixar isso acontecer de novo. Espalmo minhas duas mãos em seu tórax e o empurro.
  - Não, não, não, . - Eu digo rapidamente, me afastando dele. - Não vai rolar de novo.
  Ele arqueia as sobrancelhas e dá um sorrisinho de canto. Ah, essa porra desse sorrisinho de canto.
  - Duvida?
  - Duvido. - Respondo imediatamente, com os olhos semicerrados e imitando sua voz.
  Ele dá mais uma risada e anda até mim novamente, com passos firmes e desapressados. Ele sabe que eu não iria a lugar algum, mesmo que ele demorasse a chegar. Primeiro porque eu estou só de calcinha e sutiã, e segundo que eu realmente quero que isso aconteça de novo. me puxa pela parte de baixo da camiseta e cola nossos lábios, logo me empurrando até o armário mais próximo. Assim que sinto o metal gelado contra minha pele, ele aprofunda o beijo e eu não faço nada para impedir. Eu tenho que fazer alguma coisa.
  - Sua mãe não te ensinou que não se pode duvidar das pessoas, ? - Ele pergunta, com os lábios encostados nos meus.
  Sério que alguém espera que eu me controle com uma coisa dessas fazendo uma coisa dessas bem na minha frente? Eu posiciono minhas mãos em seus ombros e nos viro, deixando-o preso contra o armário. Passo as mãos pelo seu tórax e abdômen, enquanto me abaixo lentamente.
  - Sua mãe não te ensinou que garotas também sabem jogar, ? - Pergunto em tom de provocação, já começando a abrir o zíper e o botão de suas calças.
   me dá um sorriso, que me comprova que ele sabe o que tenho em mente e, melhor ainda, aprova o que estou prestes a fazer. Abaixo suas calças, revelando suas boxers brancas e o volume já notável debaixo delas. Sorrio satisfeita e passo levemente a ponta dos dedos sobre o local, fazendo soltar um pequeno suspiro, soando meio impaciente. Coloco as mãos novamente sobre seu abdômen, por baixo da camiseta, e arranho o caminho toda até a bainha de suas boxers, puxando-as logo em seguida. Se eu já tinha gostado da visão que tive de cima, essa é ainda melhor. Ok, , foco. Seguro a base de seu membro já quase completamente ereto e passo a língua no topo da glande, fazendo soltar um suspiro um pouco mais alto. Então passo a língua por toda a glande e recebo como resposta um gemido misturado com arfadura. Levo toda a glande à boca e desço meus lábios até a metade, repetindo o processo algumas vezes. solta pequenos gemidos e suas mãos vão até minha nuca, se enfiando no meio de meus cabelos. Tiro completamente e coloco de volta seu membro algumas vezes, logo depois colocando tudo que consigo dentro da boca, sentindo o topo da glande encostar no fundo de minha garganta. solta gemidos mais altos ainda e dá uma pequena risada. Repito todo o processo algumas vezes e, com uma mão, masturbo a parte que não cabe dentro da minha boca. Porque, cá entre nós, não é pequeno. Se controla, . Continue com os movimentos vaivém, aumentando a velocidade, até que sinto as mãos de apertarem minha nuca e paro completamente, ouvindo uma reclamação.
  - Mas que porra, . - Ele resmunga ofegante.
  - Quieto. - Eu digo e ele parece, ao mesmo tempo, estar surpreso e gostar.
  Me levanto e grudo nossos lábios, segue a minha linha e faz o mesmo, já começando a retirar minha camiseta, o que nos faz ter que quebrar o beijo.
  - Você não tinha que colocar tanta roupa assim. - Ele reclama novamente.
  - Tava com medo de que você me estuprasse. - Eu respondo rindo e ele devolve a risada, me colocando de volta contra o armário.
  - Eu não teria tanta certeza. - rebate, ao pé da minha orelha, e começa a deixar marcas com sua boca em meu pescoço.
  E eu começo a soltar o ar pesadamente toda vez que sinto a pressão de seus lábios sobre minha pele, ou quando seus dentes levemente me provocam com mordidinhas aqui e ali. Suas mãos parecem estar no automático, já que, enquanto sua boca marca meu pescoço, elas desprendem meu sutiã e os jogam no chão. Com uma das mãos, ele massageia um de meus seios e, com a outra, já começa a tirar minha calcinha.
  - Tá apressado hoje, hein? - Eu provoco.
  - É que eu esperei tempo demais para isso. - responde antes de sua boca se dirigir ao seio que não está sendo massageado.
  Suas mãos já tiveram um bom progresso em me deixar pelada. Ajudo-o a tirar minha calcinha e puxo sua camiseta para cima. entende o recado e a tira por completo, deixando nós dois completamente nus.
  - . - Eu gemo, enquanto arranho sua nuca, mas ele me ignora. - . - Chamo novamente e ele me olha, ainda com a boca em meu seio. - Anda logo.
  Ele sorri e logo atende ao meu pedido. me pega pelas coxas e me levanta, recostando-me contra o armário e me sustentando com seus braços fortes. Ele se posiciona à frente e logo sinto seu membro invadindo meu interior. Cara, como eu consegui esquecer uma sensação tão boa? Logo começa com as estocadas, fazendo movimentos lentos de para-cima-e-para-baixo. Suas duas mãos estão uma em cada lado da minha cintura, me fazendo também subir e descer contra o armário. Começo a gemer e, conforme suas investidas se tornam mais rápidas e mais fortes, os sons saídos de minha boca se tornam mais altos. está com a cabeça na curva do meu pescoço, arfando em meu ouvido e gemendo meu nome. Toda vez que suas estocadas ficam mais fortes ou mais rápidas, ele para e recomeça tudo de novo, me dando o troco por tê-lo provocado, mas, em um certo ponto, quando as estocadas começam a ficar mais intensas, ele também as torna mais fundas, me deixando louca. Tenho que controlar meus gemidos e gritos, pois, apesar de o treino de vôlei ser a última atividade extracurricular do dia, pode ainda ter pessoas dentro do colégio. Isso se torna cada vez mais difícil quando vou chegando ao ápice, mas, quando finalmente eu tenho o orgasmo, cala meu grito iminente com um beijo, calando o seu próprio também.
  Nus e ofegantes, aqui estamos nós mais uma vez. E eu que jurei que isso nunca mais aconteceria. Permanecemos na mesma posição por alguns segundos, ou talvez poucos minutos. repousando sua cabeça em meu ombro e eu repousando a minha contra o armário de metal.
  - Me solta, eu tenho que ir. - Eu digo me desfazendo de seus braços.
  - Por que você sempre diz isso depois que transamos? - me pergunta e se encosta no armário, ainda tentando regular a respiração.
  - Porque, a não ser que estejamos transando, eu não suporto ficar perto de você. - Eu rebato e percebo o tão conhecido sorrisinho filho da puta em seus lábios. Merda.
  - Então quer dizer que você gosta? - Merda de novo.
  - Mais ou menos. - Eu faço o mesmo sorrisinho. - Não é tão bom assim.
   anda até mim e já sei onde isso vai dar. Mais sexo. Graças a Deus, né? Poxa, ninguém é de ferro. Ele me agarra pela cintura e começa a me beijar profundamente, então se senta sobre o banco e me deixa em cima dele, com uma perna de cada lado de seu corpo.
  - Me mostre o que você sabe fazer, então. - Ele sugere e arqueia uma sobrancelha, me desafiando.
  E é claro que eu aceito o desafio. Sem pensar duas vezes, me empurro contra seu membro e solto um gemido alto demais. arfa e segura minha cintura fortemente, me puxando mais e, consequentemente, fazendo-me chegar até a base. Ah meu Deus, por que eu nunca fiz isso antes? A sensação é tão boa. Tão. Boa. Começo a descer e subir lentamente, soltando pequenos gemidos e assistindo à expressão de . É simplesmente impagável. Definitivamente, vai ser um argumento a meu favor em nossas discussões. Acelero as subidas e descidas, fazendo meus seios acompanharem os movimentos. sorri e morde o lábio inferior, levando as duas mãos até meus peitos e apertando-os com força. Gemo com a ação dele e começo a rebolar em cima de seu quadril, indo para frente e para trás, para os lados, fazendo movimentos circulares, tudo. Apoio minhas mãos espalmadas em seu peitoral, para me dar mais suporte nos movimentos. me dá vários tapas na bunda, o que me faz sorrir. O que eu conheço está completamente de volta. E isso é provado por inteiro quando ele começa a me chamar de palavras de baixo calão. Eu não sei explicar, mas, vindo de , isso me deixa louca. Mordo o lábio inferior e passo a mãos pelos cabelos, para tirá-los e fazer com que parem de atrapalhar minha visão maravilhosa. Quando sinto que ele está quase tendo um orgasmo, paro os movimentos somente para provocá-lo. É claro que é um sacrifício para mim também; espero que seja para ele toda vez que ele me provoca. Quando recomeço os movimentos, vou direto ao ponto mais forte e rápido que consigo, fazendo-me gemer alto e suspirar várias vezes seguidas, falar palavrões e tudo o mais.
   tira seus pés que estavam apoiados sobre o chão e os coloca em cima do banco, obrigando-me a me deitar por cima dele. Apoio minhas mãos, antes em seu tórax, nas partes do banco ao lado de sua cabeça e meus seios ficam de atrito com seu peitoral. Então ele mesmo assume os movimentos, indo diretamente aos mais intensos. Em alguns segundos, chegamos ao orgasmo; eu não me preocupo com quem é o "perdedor" dessa vez. Apenas deixo o peso de meu corpo livre em cima dele, para poder descansar e recosto minha cabeça em seu peito.
  Quando me sinto consideravelmente descansada e a realidade cai sobre mim, saio de cima do garoto que mais odeio na face da Terra e começo a me vestir.
não protesta, não reclama, não tenta transar comigo de novo. Apenas faz o mesmo que eu. Nos vestimos em silêncio e isso meio que me incomoda.
  - Se você contar para alguém sobre isso, eu juro que... - Eu começo a falar, mas ele me interrompe.
  - Não vou falar. - diz, terminando de vestir sua camiseta. - Sabe como é o ditado: "Quem come quieto, come duas vezes".
  - Essa é a última vez que isso acontece. - Eu o aviso, com o melhor olhar firme que consigo.
   levanta as mãos em sinal de rendição.
  - Como você queira acreditar.
  Ele pisca para mim e eu reviro os olhos.
  - Você é mesmo um caso perdido, .
  - E eu sei que você adora, .
  É, no fundo, não tem como negar. Mas, por fora, tem. Dou um sorrisinho forçado para ele e me certifico de que ele veja quando o sorriso se esvai bruscamente e se transforma na mesma expressão de superioridade que sempre uso com ele. solta uma risada baixa e se senta no banco enquanto eu pego minha bolsa e começo a me dirigir até a porta. Antes de sair, viro para ele e falo:
  - Mas eu ainda odeio você.
  Ouço sua risada atrás de mim e sua última resposta:
  - Também te odeio, !

FIM



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