He Is A Criminal
Escrito por Juubiiss | Revisado por Pepper
Ele estava definitivamente perdido! Não havia para onde ir, não tinha como sair. Era como se ele estivesse preso em um quarto, sem comida, sem água. Só a morte. Ao lado dele... E é bem isso que vai acontecer se ele não correr atrás de ajuda. Ajuda de uma pessoa... A única que iria compreender. . Provavelmente estava tudo nas mãos dela. Seu futuro, sua vida. Quem iria resolver se ele iria continuar a viver seria ela. corria pelas ruas frias de Londres, ele estava completamente desesperado! Corria em direção à casa de sua melhor amiga. Ele estava resolvendo uns "negócios" que odeia. Ela não aceita o fato dele ser assim, ela sempre fala. "Você é jovem demais para estar levando a vida para esse caminho!". Mas ele sempre a ignorava... Ele era viciado, ele já matou, ele só se mete em confusão, já foi preso uma única vez, e ele deve... Deve muito dinheiro. E esse é a causa de seu desespero. O homem não aceitava mais atrasos, ele queria o dinheiro do rapaz em pouco tempo! Sendo assim... Ele teria que arrumar dinheiro. Mas ele mentiu. Primeiramente, ele não tinham nem um centavo nos bolsos. Mas o seu maior erro foi mentir, dizer que iria arrumar o dinheiro fácil... Como? Com sua mulher. Ele mentiu dizendo que era casado com um das mulheres mais ricas de Londres. Mas ele não é casado e não conhece a mulher mais rica de Londres! Então como dizem... Uma mentira leva à outra.
parou ofegante na porta da casa da menina. Número 109. Era o número favorito dele, e sabia. Ela escolheu a casa principalmente pelo número... Mas a casa é bem bonita. Ele tocou a campainha e esperou os passos se aproximarem, e então a porta foi finalmente aberta revelando uma garota de short azul curto e uma blusa branca escrito "Sorry, but... NO" em azul.
- Sabe que horas são!? - ela gritou fazendo sair do transe. Não podia negar que ela estava incrivelmente sexy.
- Desculpe... Sei que é tarde e você deveria estar dormindo... Mas eu realmente preciso da sua ajuda. - ele disse sério e se encostou no batente da porta. Encarou a menina de cima à baixo fazendo-a corar e murmurar um "Entra". Ele adentrou ao local sentando-se em seguida no enorme sofá branco.
- Pode falar. - ela disse sentando ao lado dele e ligando a televisão.
- Não vai me oferecer uma água? - ele perguntou olhando profundamente para suas coxas.
- Não. , fala logo qual é o favor e depois vai embora. Estou super cansada e amanhã tenho que ir cedo para a faculdade!
- Tudo bem... Eu estou... Devendo uma quantia grande para aquela gangue... - ele disse de vagar e a menina bateu a mão na testa. Ela já havia pedido tantas vezes para ele parar de comprar coisas proibidas com aqueles caras.
- ! Aqueles caras vão te matar! - ela disse e o garoto se arrepiou todo - Onde eu estro nisso tudo?!
- Calma! Me deixa explicar? - ele pediu e ela assentiu - Como eu disse, estou devendo uma quantia grande. E como eu estava muito nervoso, menti. Disse que era casado com a mulher mais rica de Londres e iria conseguir o dinheiro fácil com ela. - ele explicou e olhou para o rosto de que estava vermelho de raiva.
- Acho que escolhi o melhor amigo errado. - ela disse, na verdade ela não sabia que iria ficar muito magoado com essa simples frase. Para ele, foi como uma facada no coração - Ainda não entendi onde eu entro nessa história.
- Você sabe que eu não sou casado e nem conheço a mulher mais rica de Londres! Por favor me dê a quantia que preciso e finge ser minha mulher. Por favor ! - ele implorou segurando o rosto dela com a mão.
- Não! , você está louco!?
- Eles vão me matar! Você precisa me ajudar! - ele estava começando a ficar com raiva.
- Você tem que sair dessa vida de criminoso! Eu não aguento mais! - ela gritou saindo do sofá, ele levantou junto e segurou o braço dela.
- Você vai me ajudar! Eu já estou com muita raiva! Nem que eu precise te engravidar, você vai fazer isso para mim ! - ele gritou sem pensar direito e a menina ficou realmente assustada com suas palavras. "Nem que eu precise te engravidar". Como assim!?
- Me engravidar!? Você é louco! Sai da minha casa garoto! - ela gritou e ele deu um tapa em seu rosto.
- Cala a boca, você que pediu. - dito isso, ele a empurrou contra a parede prendendo seu corpo contra o dele. As lágrimas já caiam livremente pelo rosto dela.
- você não pode fazer isso! Por favor me escuta, esse não é você! Para! - ele a ignorou arrancando a blusa branca da menina e em seguida a sua própria blusa preta. já gritava desesperada. Isso iria realmente acontecer? Seu melhor amigo iria mesmo estupra-la? Eles nem sequer haviam se beijado! Nunca! Quando o menino colocou a mão no botão da calça dela, foi ai que ele realmente escutou o choro alto de . Foi ai que ele realmente abriu os olhos. Como ele podia fazer isso com sua melhor amiga? Sentiu nojo de si mesmo, se afastou dela e a viu escorregar pela parede caindo até o chão e segurar os joelhos. Ele era definitivamente um monstro.
- Meu Deus! me desculpe! - ele se aproximou dela e ela tremeu.
- Sai de perto de mim! Sai da minha vida! Por favor!
- Me escuta, por favor! Eu me descontrolei! - ele tentava consertar tudo, mas sabia que seria difícil. olhou bem nos olhos dolorosos dela e percebeu que nunca seria perdoado. Se ela o perdoasse, seria uma idiota. se levantou e seguiu até a porta, olhou uma última vez para a menina no chão e saiu. Deixou a blusa lá, então teve que correr até sua casa para não congelar. Se ele andasse... Estaria ferrado.
***
bateu a porta do quarto colocando a blusa logo em seguida. As lágrimas ainda caíam pelo seu rosto. Como ele conseguiu chegar até esse ponto? Ela se deitou de volta na cama e parou para pensar. Como dizem... Noites são feitas para pensar e não para dormir. Seria um problema grande ajudá-lo? Estava na cara que se ele não desse o dinheiro ou não aparecesse com uma mulher, estaria morto. Desculpa-lo pelo o que ele fez há alguns minutos seria difícil. nunca havia se descontrolado tanto! Só no ano passado, que a viu nua saindo do banho. lembra perfeitamente desse dia. jogou-a na parede e a tocou. Esse foi o mais longe que chegaram. Então ela empurrou ele e foi se vestir, quando percebeu, o garoto estava no banheiro... é um cara legal, tirando a parte que ele seja um criminoso... Ela lembra perfeitamente no sétimo ano, quando o conheceu. E lembra também no primeiro ano do ensino médio quando ele começou a se viciar... A menina havia entrado em depressão. Pensando em como ela faria para ajudá-lo, acabou adormecendo...
***
segurava um porta retrato com uma foto antiga. Devia ter uns 13 anos quando havia sido tirada. Ele estava com um sorriso safado no rosto e um braço em volta do pescoço de . A menina tinha um sorriso tímido no rosto. Ele já gostava dela na época... Na verdade sempre gostou dela, ele pensava que seria uma quedinha de pré-adolescente mas não, foi pra valer. E provavelmente havia a perdido para sempre. Já estava perdendo aos poucos por causa do seu lado "malvado". Caiu deitado na cama e sentiu seu rosto molhado. Estava chorando. Chorando pelo o que havia feito com sua melhor amiga. Sem pensar duas vezes, deu um soco no próprio "amiguinho" contorcendo-se.
- Eu sou um idiota!
***
pegou a jaqueta e se preparou para sair de casa quando ouviu o som da campainha e correu para a porta. Seu sorriso nem cabia no rosto quando viu o encarando. Seria perdoado?
- Vai me desculpar? - perguntou dando espaço para ela entrar.
- Não. Vou te desculpar mais para frente porque estou muito triste com você. - ela disse e o sorriso no rosto dele diminuiu.
- Então o que faz aqui?
- Vou te ajudar. Não quero te ver morrer. - ela disse e imediatamente sorriu novamente - Quanto você deve?
- Dez mil dólares. - ele disse a menina se engasgou com a própria saliva.
- ! Isso é muita coisa!
- Eu disse que era uma quantia alta...
- Tudo bem, tudo bem... Eu tenho isso. Deu sorte. - ela disse e ele sorriu segurando a mão dela.
- Então... Vamos nos "casar"? - ele perguntou e ela riu.
- Claro... Mas como vai funcionar? O que vamos fazer para parecermos marido e mulher? - ela perguntou encostando as costas na parede e em seguida cruzando os braços.
- Regras...? - ele perguntou e assentiu - Ok. Chegaremos de mãos dadas, iremos nos beijar, abraços repentinos, falar aquelas três palavras e... Só.
- Tudo bem... Mas eu pensei que íamos só chegar lá de mãos dadas e dar o dinheiro. - ela disse meio confusa e deu uma risada anasalada.
- Eles não são tão fáceis assim meu bem...
- Selinho? - ela perguntou.
- Beijos. Se não, irão desconfiar.
***
Já haviam se passado dois dias que eles estavam "casados". Treinavam sozinhos ou andando pela rua. Se era para fazer, iriam fazer direito. Quando chegou o dia que o homem havia dado para receber o pagamento de , os dois estavam na casa do menino meio nervosos.
- Então estamos casados. Certo? - perguntou pela centésima vez fazendo rir.
- Sim... - ele disse pegando a mão dela e passando pela porta. No carro ele lembrou de uma coisa importante.
- Ta com o dinheiro?
- Claro ... Ta na minha bolsa. - ela disse rolando os olhos.
- Certo... Vai ter que deixar sua bolsa no carro.
- Por que!?
- Quer ser roubada? - ele perguntou parando em um sinal vermelho e ela engoliu em seco negando com a cabeça - Ótimo.
- Mas onde vou colocar o dinheiro? - ela perguntou deixando a bolsa no banco de trás de segurando os dez mil dólares.
- Na calcinha ou no sutiã. - ele disse rindo e ela bufou colocando o dinheiro no sutiã. Quando ele estacionou o carro tirou o cinto e foi abrir para ela. Entraram de mãos dadas naquele lugar. ficou assustada. Homem musculosos cheios de tatuagens... Armas no chão... Um lugar medonho.
- Eles estão ali. - apontou para um grupo que ria e bebia descontroladamente. engoliu em seco quando viu uma arma na mão de um deles. Andaram até lá de mãos dadas.
- Erick? - chamou e o homem com a arma olhou para ele e a menina ao seu lado.
- Eae ! Quem é a gata? - sentiu apertar mais sua mão e viu ele colocando a outra em forma de punho.
- Minha mulher. - disse e o homem ficou sério.
- Ela não é sua mulher. Aposto que é uma peguete sua que você ta pagando para se fazer de sua mulher. - ficou com raiva desta vez - Duvido.
- Encarei que me olhou meio perplexo e se aproximou de mim. Ele juntou nossos lábios em um beijo realmente profundo. Tão profundo que eu me assustei. Achei que era para fingir... E pior, eu senti as famosas borboletas no estômago. Quando ele afastou nossos lábios, eu não consegui tirar meus olhos de sua boca.
- Isso não prova absolutamente nada . - Erick disse segurando a arma mais forte.
- Como você quer que eu prove? - questionou segurando a cintura de .
- Sexo. - ele disse, e arregalaram os olhos.
- Ta doido!? Não vou fazer sexo na sua frente! Eu não teria coragem! - disse cruzando os braços.
- Grava. Vai para casa agora, faz sexo com ela e grava. Mais tarde volta aqui e me mostra o vídeo e dá o pagamento junto. - Erick disse e ficou apreensiva. Sexo com o ? E ainda por cima, gravar!? olhou-a com dó e murmurou um "Feito" para Erick.
***
- Você está louco!? - gritou batendo a porta da casa de número 109.
- Desculpa mas eu não quero morrer. - ele disse sentando no sofá.
- O que vamos fazer agora? - ela questionou.
- Vamos gravar. - ele disse e gemeu. levantou e pegou o celular colocou em cima da mesa apontando para o sofá e se aproximou da garota novamente - Preparada?
- Vamos fazer no sofá? - ela perguntou e ele assentiu tirando a blusa e em seguida a calça.
- Não vai tirar a roupa? - perguntou e a menina bufou tirando a blusa e em seguida a calça também. Quando estavam de roupas íntimas, pegou um preservativo na carteira e deu play no vídeo.
- Não tenho coragem... - sussurrou no ouvido do rapaz. Ele riu e murmurou um "Relaxa".
Esse momento seria especial. Tanto para quanto para . Ele sempre gostou dela, então... Ele estava amando isso. estava nervosa. Já estavam sem as roupas íntimas e já estava fazendo os movimentos. A sala da casa 109 já estava infestada de gemidos...
***
- Isso foi... - ia dizendo quando tapou sua boca.
- Não diz nada. - ela disse colocando a blusa novamente e fez o mesmo. Ele pegou o celular e segurou a mão dela seguindo novamente para o carro. Fez o mesmo trajeto e quando viu já estavam dentro daquele lugar estranho novamente. entregou o celular para Erick. O homem assistia o vídeo dando altas gargalhadas. nem sabia mas onde enfiava a cara.
- Então? - perguntou.
- Ainda acho que ela não é a sua mulher. - ele disse e bufou - Mas para mim isso não faz importância. Cadê o dinheiro? - o encarou perplexa e ignorou com raiva pegando dinheiro do sutiã de e entregando para ele. O rapaz pegou a mão da melhor amiga e saiu daquele local batendo os pés no chão com força.
- ? - chamou e ele virou para ela - Vamos dar uma volta? Caminhar um pouco...? - ela perguntou e ele assentiu. Estavam andando pelas ruas geladas de Londres de mãos dadas. tinha um sorriso no rosto - Você já apagou o vídeo?
- Não.
- Vai apagar né? - ela perguntou e ele negou com a cabeça - !
- Estou brincando... Claro que vou. - ele disse e suspirou - ? Erm... O que você... O que você achou? - ele perguntou e a garota ficou vermelha.
- Não quero falar sobre isso...
- Eu gostei. - ele disse e ela ficou espantada. Corou muito.
- Eu também. - disse e sorriu.
- Prometo tentar sair dessa vida... - ele disse e a garota sorriu sincera.
- ? - chamou.
- O que?
- Eu te perdôo.
n/a: Oieeeeeee, o que acharam da fanfic? Escrevi em meia hora então não sei se ta muito legal. Mas... Quero saber o que vocês acharam! Para quem não sabe sou a autora da fanfic Fight For Life aqui no site. Da uma olhadinha lá :)
Para entrar em contato comigo, mande um e-mail(julia-audi@hotmail.com) ou fala la no twitter! @WTFT0mmo(https://twitter.com/WTFT0mmo)
Lembre-se reproduzir a fic em outro lugar SOMENTE com a autorização da autora. Beijos e até a proxima!
Beijooooooooooooooooooooooos