Hay, sister!
Escrito por Natália Brustolin | Revisado por Beezus
Parte do Projeto Sorteio Surpresa - 1ª Temporada // Tema: A Sogra
Festa, dinheiro e amor.
Em minha opinião isso é tudo que podemos querer. Festa para relaxar a vida, curtir, e relaxar. Dinheiro para poder ir nas melhores festas. E o melhor no final, um amor por noite. Talvez dois. Aquele amor livre. O amor.
Sabe aquele amor passageiro, mas que renova a vida? É esse amor que estou vivendo nos últimos dias. Um amor em que não é cobrado fidelidade, mas é exigido seu máximo em fazer o outro feliz.
Meu nome? . 20 anos. Estou aprendendo a viver com muita alegria e muita criatividade. Nome do amado?
, sem sobrenome, estamos ficando à dois dias. 21 anos.
Hoje nos resolvemos elevar nosso relacionamento e ele vai me apresentar sua família. É um grande passo para mim. Normalmente não chego nem a descobrir se o indivíduo tem família.
Recebi uma mensagem avisando que ele já estava me esperando no local combinado e assim peguei minha bolsa e fui em direção ao local. Um barzinho qualquer de esquina em que nos conhecemos.
Assim que cheguei no barzinho, logo reconheci o menino alto, magro de cabelos despenteados e olhos hipnotizantes. Ele me encarou e se levantou vindo na minha direção. Me olhou de cima a baixo e sorriu.
– Achei que ia desistir – ele falou me beijando.
– Claro que não. Quero tentar ter uma relação mais seria – falei e ele sorriu.
– Então se é assim, pronta? – perguntou me encarando com um lindo sorriso nos lábios.
– Acho que sim – falei e lhe dei um selinho.
Calmamente saímos daquele bar e caminhamos para a direção do meu prédio. Estranhei, porém em vez de entrarmos no eu prédio me vi entrando no prédio vizinho. Subimos dois lances de escadas e demos de cara em um corredor mal iluminado e algumas portas. A maioria em si preta.
Caminhamos ate a segunda porta, de dentro eu consegui ouvir claramente uma musica muito conhecida tocar.
We are rock and roll – Queen.
me olhou sorrindo e abriu a porta. Lá era um apartamento realmente muito bagunçado, um sofá bege, meio manchado em algumas partes, uma televisão ligada, essa se encontrava em cima de uma mesa de madeira, a madeira era escura, mas se via claramente frases de musicas, ou não, escritas na mesa. No chão tinha um tapete preto cheio de lixo em cima. E nesse sofá tinha uma mulher, em seus 40 anos, cabelo curto e roxo, uma blusa rosa clara e uma saia longa estampada com varias cores. Era uma mulher meio rock meio hippie. Ela estava lendo um livro, não consegui identificar o livro, não vi a capa.
Assim que entramos ela levantou o olhar do livro e sorriu ao nos ver.
– ! – ela falou e riu da empolgação da mulher.
– Mãe, essa é . , essa é minha mão.
.
– é um prazer conhecer você – ele falou sorrindo e eu sorri também, nunca achei que conhecer uma mãe fosse tão legal.
- o prazer é meu – falei e ela sorriu.
– Uma vez na vida tinha que conhecer alguém descente – ela falou e riu – vejo que é a menina.
– Mãe! - falou envergonhado.
– Que? Estou sendo sincera. Onde você mora querida? – me perguntou e eu ri de seu empolgação.
– Aqui do lado. – falei e o sorriso da simpática mulher aumento.
– A noticia só melhora.
Um mês depois...
– ! - , minha querida sogra há mais de um mês me chamou na janela de seu apartamento.
– Aconteceu algo? – perguntei vendo ela completamente desesperada olhando em volta como se procurasse algo.
– , sabe onde ele se meteu? Ele falou que estava indo aí – ela falou e eu me desesperei, eu estava sozinha, ninguém veio me ver o dia inteiro.
– Ok, respira fundo e se acalma. Faz quanto tempo que ele falou isso? – perguntei não tentando entrar em pânico.
– Acho que uns cinco minutos – e assim que ela falou isso ouvi minha campainha tocando. Sai da janela e escutei ela gritando para eu voltar, que era serio e coisas do gênero. Revirei os olhos e caminhei até a porta. Abri a porta e lá estava o dito. . Lhe dei um selinho e corri de volta para a janela.
– Ele acabou de chagar – falei e ela soltou a respiração.
– Obrigada por avisar e se preocupar – ela falou e fechou a janela indo ler seu livro.
Voltei para a sala onde encontrei sentado no sofá trocando os poucos canais da minha TV. Me sentei em seu lado e ele desligou a TV e se virou para me encarar.
– Não sei como falar isso, normalmente são as meninas que querem saber. – ele falou e eu o encarei seria.
– Fala logo.
– O que nos somos? – ele perguntou e eu respirei aliviada, achei que ele fosse terminar comigo.
– acho que podemos dizer que somos... namorados? – perguntei na duvida, para mim nos já éramos isso.
– Ok, namorados.
Sorrimos uma para o outro e selemos nosso namoro.
Dois meses depois...
– , se acalma – falei, nós estávamos em casa esperando voltar com o resultado de um concurso que ele fez.
Minha sogra estava com os nervos à flor da pele. Ela estava nervosa por e por todos os candidatos ao mesmo tempo.
– E se ele não conseguir? – ela perguntou me encarando com lagrimas nos olhos.
– Se ele não conseguir, o que eu acho difícil, sofremos junto com ele, depois, não agora.
– OK.
Logo escutamos a porta se abrindo e nos duas pulamos e fomos em direção a . Ele estava com um enorme sorriso no rosto e nos duas estávamos esperando.
– Então? – perguntei sem me aguentaram.
– Passei!
pulou na direção de e o abraçou. Eu dei um gritinho de felicidade e assim que ela desfez o abraço ele eu pulei na direção dele e o abracei.
– Parabéns – falei e o beijei.
Um mês depois...
– ! - falei, nos estávamos falando sobre o futuro, quando o assunto passado entrou em questão.
Podemos dizer que eu não me orgulho do meu passado. Pegadora, um por noite, Festa, dinheiro. Amor.
– Eu mudei por você, meu primeiro namorado, minha relação mais duradoura.
– Tenho medo que você volte a ser o que era – ele falou me encarando.
– Sempre serei essa de agora se você estiver comigo.
– E eu – ouvi falando e ri.
– Somos nos três, , e , minha sogra. – Falei rindo da felicidade de .
– Somos uma família, eu e meu filho junto com minha nova filha e irmã. – falou e eu ri sozinha.
Sempre quis ter uma família, uma irmã. E agora tenho, só não pensei que para conseguir essa minha irmã eu iria achar o amor da minha vida.
FIM!