Have a Merry Little Christmas

Escrito por Caterina Pesce | Revisado por Natashia Kitamura

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  Todo Natal eu passava com a minha família, mas uma amiga minha da faculdade, que também é minha colega de quarto, me convidou para passar com ela e sua família em Baltimore, Maryland. Como era meu primeiro ano na faculdade e era outro estado, eu não estava com muita vontade de voltar pra casa para as festas de fim de ano.
  Lea, minha colega que me convidou, estava reunida com toda a família e depois sairíamos com alguns amigos de seus primos. O jantar foi realmente um saco. Piadas de família, coisas que não entendia, enfim, ficava de espectadora que perdeu o controle da televisão e não tinha como trocar o canal.
  Pouco depois da meia noite fomos para um barzinho com seu primo Rick e sua irmã Jen. O bar estava lotado de pessoas da nossa idade, 18 - 23, por aí. Foi quando eu vi bem de longe o cara mais gato que eu já vi em toda a minha vida. Lea percebeu que eu estava olhando muito para alguém e foi ver quem era.
  - AH, mas claro que você está afim dele. Todas nós estamos. Aquele é o , ele é um grande amigo do Rick.
  - Ele é muito... Bem...
  - Eu sei, , eu sei...
  - , vou te apresentar a alguns amigos. Vem também, Lea. - disse Rick.
  Fomos andando normais. Como se fosse algo normal, de repente percebemos que Rick estava nos levando para o canto onde estava.
  - E ai, ! Você lembra da minha prima, Lea, não é? Essa é a amiga dela da faculdade, . Aquele é o .
  Lea tinha um certo caso com , que ela ja havia me contado em uma de nossas madrugadas no nosso quarto da faculdade.
  - Você gostou de passar a ceia de Natal com a família Johnson? - disse , falando do nada atrás de mim.
  - Foi... interessante. - disse ainda surpresa - Você já passou lá?
  - Na verdade, não. Mas já fui no aniversário do Rick que provavelmente o tema era “álcool”. Dá pra imaginar como foi, não é? Principalmente com aquele tio deles, o Jeff. - ri imaginando a cena, já que este tio era completamente bebum - Mas então, ... Está gostando da faculdade?
  - Estou, sim. A Lea está sendo muito legal me mostrando tudo.
  - Você quer uma cerveja? Vou pegar mais uma.
  - Sim, obrigada.
  Lea me olhou indo para o bar com e fez um “aê, garota!”. Ela estava pegando o em algum canto. então me deu a garrafa de cerveja e começamos a conversar sobre tudo. Tudo mesmo.
  - Você tem namorado?
  - E eu lá vou ter tempo de namorar? Você acha que a faculdade me deixa aproveitar minha vida social?
  - Mas você deve ter alguém especial, então.
  - Não, , não tem ninguém.
  - Então você não ia se importar se eu... tentasse...
   aproximou o rosto do meu e, levemente, tocou meus lábios. Minhas mãos foram de suas até seu rosto, passando pelos “fracos” músculos dele. O beijo foi ficando mais quente e, boa menina que sou, parei por ali. Não posso deixar que pensem que sou fácil. então pediu licença e foi ao banheiro, foi quando Lea chegou com .
  - Você, ... Tirou a sorte grande. - disse .
  - Por quê?
  - O que o quis dizer é... é muito seletivo. Ele na verdade nunca ficou com ninguém no primeiro encontro, eu acho. Ele é meio bobão e garanhão, mas age como se fosse de outra época.
  - Se você foi a exessão dele, é porque ele realmente gostou de você.
  - Ai, , não viaja... Você também, Lea. Bom, vou indo pro campus, eu to muito cansada.
  - Posso te levar? - disse, chegando de fininho.
  Andávamos e conversávamos até chegar no campus. Eu realmente estava cansada mas sem condições de ir para lá sozinha, já que estava tão vazio que me dava medo.
  - Sabe, eu acho que deveríamos sair mais vezes. - disse .
  - Eu também acho. Mas por hoje chega. Eu to esgotada. E se eu ficasse mais um pouco no bar ia ficar igual ao tio Jeff. - disse enquanto abria a porta do meu quarto - Obrigada por me acompanhar, . E pela companhia no bar.
  - Como eu já disse, deveríamos sair mais vezes. E se precisar, é só chamar.
  Olhei fundo em seus olhos e me inclinei para um beijo rápido e calmo. Olhei para ele novamente enquanto ele se despedia e ia embora. Entrei e fechei a porta atrás de mim, me jogando na cama com roupa e tudo, me criticando por não ter ficado mais tempo com ele. Mas tudo bem, esse foi só o primeiro de muitos encontros que teríamos...