Handrail of Hotel

Escrito por Raay Judd | Revisado por Elenzynha

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  - Vem. – eu disse a ele o puxando, saindo do saguão de entrada e indo em direção a escada de emergência.
  Ele me olhava com uma cara assustada e desconfiada, mas mesmo assim continuava vindo atrás de mim. Passei pela porta que dava para a escada, subi um lance da escada e me virei para ele o olhando nos olhos, vendo dentro dos olhos dele como ele desejava arrancar aquele vestidinho preto com um decote em ‘V’ que mostrava meu colo avantajado.
  O puxei pela gola da camisa e beijei seus lábios frios, colei seu corpo junto ao meu e senti seu coração bater acelerado. Era perfeito.
  Eu o beijava e passava a mão por seu peito forte, pelas costas, nuca, segurava seu cabelo forte, mordia seu lábio superior e aumentava a velocidade com que minha língua entrava em sua boca úmida de vontade.
  Ele segurava meus cabelos com a mão direita enquanto à esquerda estava na minha cintura, descia pelo meu vestido preto colado nas coxas, entrava por entre elas e voltava. Ele me deixava mais louca do que eu já estava e nem sabia o poder que tinha sobre mim.
  Suas mãos eram ágeis, mais não tanto quanto as minhas.
  Eu o puxei pelo cinto me encostando na parede, bem na quina onde o corrimão se encontrava quase fazendo um banquinho. Continuei a beijá-lo e ele parecia poder ler a minha mente pela forma com que suas mãos estavam por sobre meu decote ele parecia saber metade das coisas que eu estava pensando.
  Suas mãos estavam em meus seios, seus lábios em meu pescoço, e eu já estava nas nuvens, imagina quando estivessem em outro lugar.
  Eu gemia em seu ouvido, sentindo a coxa dele roçar pelo meu sexo, úmido. Foi quando ele me colocou sentada no corrimão, me deixando um pouco mais alta que ele, mordeu minhas coxas e foi subindo. Eu segura seus cabelos com uma força desnecessária, mas essa era a nossa marca tudo era sempre de mais para gente.
  Seus lábios gelados foram subindo, e suas mãos foram levantando meu vestido aos poucos, e eu me perdia no meu prazer já vindo, só de saber que ele me queria tanto quanto eu.
  Ele chegou ao meu sexo, rápido e disposto a fazer o que fazia de melhor, ele sorriu quando abaixou minha calcinha ate meu tornozelo, me vendo já encharcada na sua frente, me torturando com a demora do seu ato.
  - Me come. – eu disse louca para que ele fizesse algo o mais rápido possível.
  Prontamente ele se colocou no meio das minhas pernas, me chupando toda, me fazendo quase gritar de tanto prazer, ele sabia mesmo como fazer. Sua língua se movia com cuidado e rapidez, me penetrava, me sugando ate a última gota, me deixando limpa, e seus dedos logo se apresentaram prontos para o que faziam de melhor. O indicador entrou em mim, se movendo lento e deliciosamente, me fazendo gemer com força, se movimentava dentro de mim me deixando molhada de novo. Ele me olhava como quem vê pela primeira vez a maior roda gigante do mundo, talvez deslumbrado com meu corpo e a forma que eu me comportava em quanto ele se divertia pelas minhas curvas perigosas e insinuantes.
  Senti minha entrada mordiscar seu dedo, ele me olhava me pedindo ajuda, como se me pedisse para esperar, mas eu sabia que ele queria era entrar e gozar junto comigo, sem mais delongas nem preliminares, só um sexo forte e animal e era isso que eu queria dar. Olhei em seus olhos consentindo seu desejo.
  Vi ele abrindo a sua calça e tirando meu brinquedinho preferido para fora, minha boca encheu de água, e eu coloquei em meu rosto a cara mais safada que eu poderia ter, minha vontade era de chupá-lo todo, ate que ele gozasse em minha boca, mas eu não iria parar e continuaria a devorá-lo ate que ele me pedisse para parar, depois de ter gozado repetidas vezes, depois de não haver nem mais uma gota de gozo que eu pudesse me deliciar.
  Ele me olhou como quem advertia meus pensamentos luxuriosos, mas eu não me esqueceria desse meu desejo, eu ainda iria realizá-lo, mas dia ou menos dia eu o deixaria seco em minha boca.
  Rapidamente ele encapou seu membro e eu senti um calafrio correr por mim, mas não era medo e sim a verdade de que agora sim eu estava fadada a gozar ate não ter mais forças para respirar.
  Suas mãos seguravam firmes as minhas coxas e ele me fez entrelaçar minhas pernas em volta da sua cintura, eu podia sentir seu membro a cutucar a minha entrada. Ele beijou meus lábios rapidamente e com uma das mãos colocou a cabeça do seu membro na minha entrada, eu fechei meus olhos prevendo o que estava por vir, sentindo minhas pernas travarem e meu sexo a esperar ansioso.
  Senti ele entrando de uma vez só em mim, eu tremia em quanto ele entrava e saia num ritmo frenético, gemendo, e suas mãos apertavam minhas coxas com força, meu desejo era pedir por mais, gritar por mais. Eu sentia meu sangue correndo rápido pelo meu canal e o meu interior fervendo.
  Eu tentava não gemer muito alto, mas o prazer estava em mim em todos os pontos do meu corpo, eu queria mais que gemer. Mordi seu pescoço forte tentando abafar os gritos que estavam por vir, eu sabia o que acontecia quando ele aumentava a velocidade, eu podia sentir ele se dilatar em mim. Ouvia seus gemidos talvez de dor pelos meus dentes cravados em seu pescoço branco e suculento ou talvez de prazer, mas pouco me importava agora, eu só conseguia pensar e sentir no meu gozo que estava a caminho.
  Minha respiração vacilou e ele pegou esse sinal, me penetrando com mais força e mais rápido. Por causa da posição eu sentia seu pênis mais fundo dentro de mim, e quanto mais ele me penetrava mais eu rebolava, e mais fundo ele ia.
  Eu tentava pensar, mas os pensamentos me fugiam do controle.
  E eu já sentia meu gozo cada vez mais perto e ele também parecia sentir.
  Beijou meus lábios de uma forma como nunca havia beijado, me impedindo de gritar, quando eu gozei, meus olhos se fecharam, minhas mão tremiam, e minha entrada se fechou com força no seu membro, minhas pernas já estavam se afrouxando, quando ele saiu e entrou mais uma vez e gozou, isso foi de mais para mim, meus lábios fugiram dos seus e num segundo e forte orgasmo eu dei um grito, meu corpo caiu nos braços dele e ele saiu de mim de uma vez só.
  Nós nos encostamos na parede, cansados, ele recuperava o fôlego e meu coração voltava ao normal, eu sentia que cada músculo do meu corpo tremia cansado de prazer.
  Ele me olhou e sorriu um sorriso de cumplicidade e amor. O sorriso mais lindo do mundo, ele era único, o único em tudo e era meu, todo meu.
  Eu coloquei minha calcinha em seu lugar ajeitei o vestido, arrumei o meu cabelo em quanto ele fechava a calça e arrumava a blusa.
  Nos beijamos, guardando cada detalhe daquele momento, que foi único.
  Fomos em direção ao saguão de entrada andando de mãos dadas como se nada tivesse acontecido.
  - Da próxima vez eu escolho o lugar – disse ele sussurrando em meu ouvido me deixando um rastro de fogo por onde seu hálito tocou.

FIM



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