Going Crazy

Escrito por Potato | Revisado por Luh

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  - Você quer mesmo discutir sobre isso? – gritou da sala, enquanto caminhava até o quarto, segurando as lágrimas.
  Já era a terceira vez que discutiam naquele dia pelo mesmo motivo: Uma maldita missão.
  Nossa... Mas por que discutir sobre isso? Bom... e trabalham no mesmo departamento de polícia e bem... O capitão quer que ela faça uma viagem até a Colômbia para descobrir um pouco mais sobre um laboratório de drogas que já vinha sendo investigado a anos. Isso é sim um motivo de discussão entre marido e mulher quando a vida de um está em risco.
  - , chega! – Ela gritou, já cansada do drama do marido. – É a minha vida, mas que saco! – Ela entrou no banheiro e bateu a porta atrás de si, bem em tempo de entrar no quarto e a abrir novamente.
  - É a sua vida, mas o que acontece quando você corre risco? – Ele gritou, a fazendo liberar as lágrimas, mesmo sabendo que ele estava vendo. – Mas que porra, ! Você é casada comigo e eu não quero te perder, entendeu? – Ele a segurou pelos ombros e a virou bruscamente para si, encarando-a diretamente nos olhos. – Eu te amo demais pra te deixar ir desse jeito.
  A mulher deixou um soluço escapar, fazendo sentir seu coração ser esmagado.
  - eu... – tentou falar, mas sua voz saiu em um fio.
  - Xii... – disse subindo as mãos e segurando o rosto da esposa. – Eu não quero mais discutir... Só por favor, não vai.
  - Você sabe que é meu trabalho. – Ela disse encarando os olhos escuros do outro. – Você mais do que ninguém sabe como isso é importante pra mim... por favor, não complica mais. Eu te amo , mas eu também preciso fazer o que é certo. – Ela disse secando as lágrimas com as costas das mãos, automaticamente fazendo o homem a soltar, colocando as mãos no bolso da calça, encolhendo um pouco os ombros.
  - E se eu te disser que a única coisa certa a se fazer nesse momento é te beijar? – Ele disse sentindo o coração acelerar um pouco.
  Mesmo com as discussões e o estresse, ele sabia que o amor dele por sempre seria mais forte, e uma forma de amenizar a raiva – desde os tempos de namoro – era com um bom beijo ( e um pouco de manha, claro).
   sorriu fraco e sentiu a tristeza ir se esvaindo aos poucos. Encarou o marido diretamente nos olhos, com um olhar cheio de amor e carinho. Ela sabia como era pesado para ele ter que prender gente todos os dias e ainda se preocupar com ela, que passava pela mesma situação. Mas dessa vez, ela não estaria sob seu olhar, muito menos em seus braços, ela estaria correndo riscos e sem ele ao seu lado. Na cabeça de , apenas ele poderia protegê-la, e mais ninguém.
  Sem dizer uma só palavra, foi se aproximando,deixando seus corpos cada vez mais colados e suas bocas cada vez mais próximas - mesmo com a diferença de altura.
   mordeu o lábio de leve, fazendo abrir um sorriso malicioso e agarrar sua cintura. Mais do que rapidamente agarrou o pescoço do marido, quebrando qualquer mínima distância que ainda existia entre eles.
  O beijo começou calmo, e era como se a tensão de segundos atrás tivesse sumido. apertava de leve a cintura de , enquanto ela arranhava de leve seu pescoço, o fazendo se arrepiar. Ele desceu um pouco a mão, apertando sua coxa com vontade, e foi a vez dela sentir arrepios. Ambos sorriram entre o beijo ao perceber onde aquilo iria dar.
   soltou o pescoço dele e foi descendo a mão o mais devagar que conseguia pelo peitoral e barriga ainda cobertos de . Ao chegar na barra da camiseta, ela segurou firmemente, o fazendo afrouxar as mãos e a soltar segundos depois, quando ela começou a subir o tecido, jogando a peça longe em seguida. a puxou de volta e colou seus lábios aos dela, com um pouco mais de voracidade, fazendo seus corpos se chocarem com força. Durante o beijo direcionou suas mãos para o fecho do jeans de , que entendeu a intenção da mulher segurou firme em sua cintura, se afastando o mínimo possível sem quebrar o beijo. Ela abriu a calça e a desceu um pouco, partindo o beijo para dar uma mordida leve no pescoço do marido, que respondeu apertando ainda mais a cintura da esposa. Depois de se livrar da calça, se viu apenas de Box, enquanto estava com as roupas intactas. Ele sorriu de leve e sem voltar a beijá-la, começou a desabotoar sua camiseta, a encarando nos olhos. Depois que passou a peça pelos braços da mulher, fez o caminho inverso, parando apenas no pescoço e segurando bem seu rosto, lhe deu um beijo calmo que logo voltou a ser selvagem. passava as mãos pelos ombros largos de , enquanto ele alisava sua cintura e vez ou outra subia um pouco mais para tocar seus seios. Depois de muito se beijarem, decidiu que estava na hora de deixar as coisas mais interessantes e desabotoou a calça de , descendo o tecido devagar e depositando selinhos onde seu rosto alcançava, a fazendo respirar mais pesadamente. Depois que a peça já estava longe, a segurou firmemente pela cintura e entendendo o recado, deu impulso e se sentou na pia do banheiro – dando graças a Deus por ser resistente – e agarrou o marido pela nuca, lhe beijando com selvageria. Com uma certa impaciência, abriu o fecho do sutiã preto que usava e o desceu pelos braços dela, que o encarava com desejo... muito desejo. Ele não ligava se ela estava ou não o olhando, ele só se importava com a visão do paraíso que estava a sua frente. Deu um selinho rápido nos lábios de e foi descendo, até chegar aos seios da mulher.
  - Se você me deixar roxa de novo, eu faço uma greve maior. – Ela disse mordendo os lábios, enquanto ele começava a chupar seu seio direito e a massagear (apertar) o outro.
  - Até parece que você consegue... – Ele riu fraco quando parou de fazer seu trabalho e a encarou nos olhos. Quando fez isso, viu com o lábio inferior entre os dentes e os olhos brilhando de excitação. Ele não se conteve e abaixou ainda mais os beijos, levando consigo a calcinha vermelha que ela usava. sorriu, se preparando para o que vinha a seguir e lhe lançou um olhar cúmplice antes de começar a beijar sua coxa e chegar no lugar desejado.
   tentou conter um gemido quando ele começou a chupar e mordiscar seu clitóris, mas era impossível fazer isso. Suas mãos foram diretamente para o cabelo de quando ele lhe penetrou com 1 dedo e começou a fazer movimentos rápidos. Ele parou de usar a boca e subiu para beijar a boca de , logo quando colocou outro dedo dentro dela. Vez ou outra ela parava o beijo para gemer um pouco mais alto, mas logo voltava a encontrar seus lábios. Ele foi parando os movimentos e gemeu em protesto, partindo o beijo e colocando a testa no ombro de .
  - ... – Ela tentou falar, mas sua voz saiu em um fio novamente.
  - É só dizer. – Ele sorriu sacana, sabendo que ela iria sim pedir dessa vez.
  - Você sabe que eu não vou. – Ela disse em um tom um pouco mais audível e mordiscou o pescoço dele. – Não dessa vez.
  - Ah, ... Não faz assim... – Ele disse retirando os dedos, recebendo uma mordida mais forte em protesto. – Você nunca vai deixar de ser má, não é mesmo?
  - Você sabe que não. – Ela sussurrou mordiscando o lóbulo da orelha de , o fazendo sentir sua excitação aumentar.
  - Gosto mais de você assim do que toda séria no escritório. – Ele sorriu e sem aviso prévio, a penetrou novamente com dois dedos, fazendo soltar um gemido mais alto.
  - ... – Ela grudou a boca no ouvido do marido e começou a gemer desesperadamente, o fazendo aumentar os movimentos e se sentir ficando fora de controle. – Não... para... – ela gemeu um pouco baixo e ele foi parando os movimentos, fazendo com que ela mexesse o quadril pedindo por mais. , por sua vez, deu uma risada fraca e segurou firme na cintura da mulher, a fazendo morder seu pescoço um pouco mais forte.
  - Não dá pra esperar, amor. – Ela afastou o rosto e o encarou nos olhos, entendendo o recado e lhe deu um beijo calmo, aproximando ainda mais seus corpos (se é que era possível) e bagunçando ainda mais o cabelo de , que a suspendeu um pouco, fazendo entrelaçar as pernas na cintura do marido. Sem parar o beijo, segurou firme em suas coxas para a sustentar, enquanto caminhava em direção ao quarto. Depois de poucos segundos, deitou a mulher delicadamente na cama e começou a engatinhar em sua direção. Quando já estava chegando próximo ao rosto da esposa, deu um impulso, o fazendo ficar de joelhos na cama, enquanto seus lábios beijavam e mordiscavam o pescoço de . Ele segurava na cintura de e vez ou outra apertava sua coxa com vontade. A mulher começou a abaixar a cueca cinza de , revelando um membro totalmente ereto e pulsante. parou de brincar com o pescoço do marido e o encarou, vendo em seus olhos escuros muito mais malícia do que tinha visto antes. Ele lhe deu um selinho demorado e com os lábios contra os dela, sussurrou:
  - Não vou aguentar brincadeiras hoje... – E dito isso, começou a beijar com delicadeza para trás, para que deitasse e assim ela fez.
  Beijando seus lábios agora com um pouco mais de agressividade, se posicionou entre as pernas da mulher, e partiu o beijo apenas para a olhar e lhe jogar um sorriso safado. Ela retribuiu o sorriso, bem em tempo de Anthony a penetrar com força, arrancando gemidos altos dos dois. Isso era uma coisa que sempre fazia, mas nunca iria se acostumar... Cada vez ficava mais excitante.
   grudou os lábios dos de e começou se movimentando devagar mas com força, fazendo gemer entre o beijo, o deixando ainda mais excitado. Não contente com isso, começou a aumentar a velocidade, partindo o beijo e colocando a cabeça entre os travesseiros, gemendo alto, deixando mais enlouquecida. Ela arranhava suas costas com vontade e gemia cada vez mais, sentindo que logo chegaria ao seu máximo. O mesmo podia se dizer de , que gemia de prazer e dor, por conta dos arranhões.
  - ... Mais... – tentou falar entre os gemidos, mas parecia impossível formular frases naquele momento. Entendendo o recado, ele aumentou a velocidade e a força dos movimentos.
  A cama já começava a ranger e não tinha a menos intenção de parar por ali, até que sentiu algo o empurrando e se viu com as costas no colchão e em cima de si, depositando um selinho demorado em seus lábios e começando a se movimentar devagar. Por instinto, colocou as mãos envolta de sua cintura e começou a auxiliar a mulher com os movimentos, os deixando um pouco mais rápidos e fortes. segurou firme nos travesseiros atrás de e mordeu os lábios, fechando os olhos, apenas sentindo o prazer tomar conta de si, enquanto apreciava a visão da mulher fora de controle e soltava gemidos roucos.
   abriu os olhos e encontrou aqueles olhos que a faziam ir a loucura. Sorriu e mordeu os lábios quando começou a rebolar e fazer os movimentos em cima de , que respondia com leves apertos na cintura e gemidos roucos. Depois de algum tempo de muito prazer, apertou ainda mais os travesseiros e sentiu calafrios tomarem conta de seu corpo. Fechou os olhos com força, fazendo perceber que ela estava quase lá e a ajudar a aumentar os movimentos. sentiu seus músculos se contraírem e depois relaxarem, e sem forças no braço, caiu em cima de , que inverteu as posições e continuou os movimentos, só que com menos força. Algumas estocadas depois e também alcançou seu ápice, se jogando ao lado da esposa, com a respiração ofegante e o coração acelerado. Puxou a mulher mais para perto de si e depositou um beijo em sua testa, a fazendo encaixar a cabeça na curva de seu pescoço. Depois de muito tempo de silêncio, e já com a respiração normalizada, resolveu quebrar o silêncio:
  - Eu te amo muito, sabia? – Ele acariciou os cabelos da mulher, que fazia pequenos círculos com o indicados no ombro do marido.
  - Não mais do que eu te amo, . – Ela disse e o abraçou um pouco desajeitada.
  - O que eu faço pra você parar de ser tão teimosa? Quando que você vai parar de querer ser tão independente e vai me deixar cuidar de você? – Ele suspirou e fechou os olhos.
  - Você sabe que nunca vou parar de ser teimosa... – Ela riu sem humor. – E eu sempre deixo você cuidar de mim, tipo... Sempre mesmo! Você só precisa entender que não importa o que aconteça, eu ainda vou ser sua e eu também sei me cuidar.
  - Falar é fácil. – Ele disse com a voz um pouco fria demais.
  - Olha... – Ela se afastou um pouco para enxergar seu rosto. Seus olhos tinham uma certa frieza e ela podia jurar que viu um pouco de dor ali também. – , eu já passei por situações que poderia ter morrido, e eu consegui sobreviver... Eu entendo sua preocupação, e te agradeço por se importar comigo – ela acariciou o rosto de , que fechou os olhos ao sentir o toque da mulher – mas eu já sou adulta e sei me cuidar, posso muito bem me defender.
  - , por mais que você me diga isso, eu não consigo me imaginar sem você... Só de pensar em te perder eu já começo a enlouquecer... – Ele fez uma pausa e abriu os olhos, colando a testa na da esposa – não importa o que aconteça, nunca vai existir um eu sem você.
  - Você fala como se eu já estivesse morta. – Ela riu sem humor. – Eu vou sempre estar aqui... São só duas semanas e eu prometo que volto correndo pra casa. – Ela sorriu.
  - Já disse como você é teimosa e chata? – Ele sorriu fraco e depositou um selinho fraco na mulher.
  - Você diz isso o tempo todo. – Ela fez carinho na nuca dele. – Agora por favor, me promete que a gente vai evitar ao máximo brigas? Você me assusta quando ‘ta’ nervoso. – Ela disse fechando os olhos e brincando com o cabelo da nuca de .
  - Prometo... – Ele disse beijando a mulher rapidamente e se afastando um pouco mais. – Na verdade, se todas as nossas brigas continuarem acabando na cama eu não prometo nada!
  - Ah, cala a boca, ! – Ela disse rindo, enquanto o marido se aproximava devagar, iniciando um beijo calmo e claro, eles já sabiam onde aquilo ia acabar...

Fim.



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