Give love a try

Escrito por IngridOlivi | Revisado por Andressa

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   POV'S
  Desembarquei no aeroporto de Londres no fim da tarde, já tinha um taxí e não demorei muito tempo pra chegar no meu apartamento, eu ainda não tinha entrado nele pois meu pai que tinha ído a umas duas semanas lá aluga-lo, a vista era espetacular daquelas que dá vontade de ficar o dia todo na janela admirando.
  Passei a tarde desfazendo as minhas malas e arrumando uma boa parte do apartamento, o meu quarto pelo menos, tomei banho e peguei no sono.
  Acordei já passava das dez e meia no horario de Londres e eu estava faminta, fui até o armário e bem não tinha muita coisa. Talvez ainda tivesse um restaurante aberto aquela hora, peguei meu sobretudo branco, minha bolsa que estava em cima da mesa e fui andando pela cidade, Londres era bem calmo.
  Entrei no primeiro restaurante que eu vi, era um dos únicos abertos por alí mais é lógico eu não deixei de reparar as condições do lugar.
  Já passava das meia noite eu ainda estava alí sentada, pedi minha conta e fui embora, até pensei em pegar um táxi mais eu queria explorar mais aquela cidade linda, era movimentada e tinhas praças com casais namorando, em um dos bancos tinha um menino deitado, achei que ele estava dormindo mais logo percebi que não, ele estava completamente bêbado. Ele usava um sobretudo preto, tinhas olhos castanhos e cabelos preto não reparei muito nele.
  - Oi você tá bem? - Eu me aproximei dele.
  - Pra que você quer saber? - Ele falava tudo embolado.
  - Você não parece está bem, posso ajudar? - ele começou a rir - Do que você tá rindo?
  - Me compra uma bêbida? - ele gargalhou.
  - Você já está bêbado, eu não vou lhe comprar bêbidas - eu disse séria - Vamos até a minha casa, você não pode ficar jogado aqui nesse banco.

  Eu devia está louca em levar um estranho pra minha casa e se ele fosse um tarado? mais ele não podia ficar alí jogado, eu o ajudei a levantar e ele jogou todo seu peso contra meu corpo e fomos até meu apartamento. Já estava me causando dores na coluna em ter que carregar seu peso sobre meu corpo, o joguei no sofá quando entramos no meu apartamento, talvez eu estivesse louca por colocar um estranho dentro de casa mas eu não conseguia deixar de ajudar alguém que precisava. Ele pegou no sono em questões de segundos e eu não pude deixar de reparar na sua beleza mas precisava fazer algo pra curar ele daquele porre.
  - "Dizem que banho gelado cura bebedeira" - Eu pensei - mais eu não daria banho naquele menino e também não jogaria um balde d'água no meu sofa novo.
  Tentei acordar porém failed, o arrastei até o banheiro e liguei o chuveiro, até quis joga-lo embaixo do chuveiro do jeito que estava mas ele não teria roupas para ir ir embora depois, eu tirei o casaco e a blusa dele, ele mal conseguia ficar em pé, não sei como mas consegui tirar a calça dele e é lógico eu devia ser louca pra está fazendo aquilo. Estava frio e a água fria fez ele ir despertando aos poucos. Enquanto ele despertava eu analisava cada traço daquele homem, era alto, seus cabelos negros e os olhos num tom de mel lindo, uma beleza indescritivel.
  - Ei, o que você está fazendo? - ele gritou.
  - Desculpe foi a única maneira que achei pra te acordar. - Eu respondi me sentindo ficar corada.
  - Pega logo uma toalha pra mim, está frio. - Ele gritou, falava menos embolado que antes.
  Fui até meu quarto pegar a toalha e quando voltei ele estava nu em meu banheiro, vou ser sincera eu não estava muito acostumada a ver aquilo, namorei um ano e meio com um menino mas por escolha minha eu ainda era virgem, eu sei que é dificil de acreditar.
  - Ahhhh - Eu gritei e fechei os olhos. Por favor, se vista.
  - Vai me dizer que você nunca viu isso? - Me puxou pra perto, passou pela minha cabeça o fato de que talvez ele fosse mesmo um tarado.
  - Por favor se vista - O empurrei e fui até a cozinha vê se tinha algo para ele beber.
  Achei pó de café no armário e fiz um bem forte pra ele e fiquei sentada no sofá olhando pro nada e pensando no que eu tinha visto, ele voltou enrolado na toalha.
  - Por favor se vista.
  - Você me jogou dentro do chuveiro e bem eu não tenho outra cueca e vou ficar assim - ele sorriu - a não ser que me empreste uma.
  - E porque eu teria uma?
  - Não sei, você pode ter uma aqui do seu namorado ou talvez você goste usar cuecas.
  - Moro sozinha, toma - dei a xicara de café a ele - vai te fazer bem.
  Ficamos em silêncio até que ele tomasse toda a xicara de café.
  - Acho que agora você vai embora né?
  - Posso ficar aqui essa noite?
  - Por quê?
  - Estou hospedado em um hotel aqui perto, briguei com um dos meus melhores amigos e não quero voltar pra lá agora.
  - Você não é daqui? - Falei decepcionada.
  - Sim, eu sou daqui e ao mesmo tempo não sou.
  - Ok, mais você dorme na sala - ele abaixou a cabeça e riu - Qual seu nome?
  - Não quero falar sobre mim - disse seco - e o seu qual é?
  - Penelope - menti, não sei porque.
  - É sério, qual seu nome? - ele percebeu.
  - prazer.
  Ele fazia o tipo de garoto misterioso e eu podia jurar que o tinha visto antes, impressão minha lógico. Ficamos conversando um bom tempo alí e até aquele momento ele já sabia tudo sobre mim, nome, sobrenome, de onde eu vinha e o que eu fazia. Dificil explicar o que eu estava sentindo naquele momento, agente estava conversando e quanto mais ele falava mais eu me perdia no olhar dele, alías ele ainda estava alí enrolado na toalha Eu não conseguia parar de olhar para ele e é claro que ele tinha percebido isso, talvez por isso foi se aproximando e fazendo com que ficassemos muito perto um do outro, eu não podia deixar que acontecesse algo, tentei evitar quando já era possivel sentir sua respiração ofegante perto de mim.
  - É, acho que vou dormir - Tentei me afastar mais meu corpo não obedecia.
  - Fica mais um pouco, to gostando da sua companhia. - Ele falava e sorria, era perfeito.
  Ninguém negaria nada a ele quando ele sorria daquele jeito, tenho certeza! Mas eu me sentia incomodada de está alí tão perto dele, nervosa talvez fosse a palavra, ele me olhava como se no momento eu fosse a única coisa que importava pra ele e por um momento fiquei pensando se ele olhava pra todas assim. Aquilo era loucura.
  Lá estavamos nós de novo um perto do outro e dessa vez eu não consegui me afastar, na verdade não tentei e ele foi chegando cada vez mais perto e eu me deixei levar, fui inclinando a cabeça pra frente e ele fazia o mesmo, me puxou pela cintura e em fim me beijou, pressionava meu corpo junto ao dele e uma das suas mãos estava na minha nuca, quanto mais me pressionava junto a ele mais eu me sentia envolvida, fomos nos beijando até o meu quarto e aquela altura a toalha dele ja havia caido.
  "Meu Deus é meu primeiro dia em Londres e eu estou indo pra cama com um estranho" - eu só pensava nisso quando ele tirou minha blusa e desceu beijando minha barriga, eu queria ter forças pra parar aquilo mas não tinha de onde tira-lá, aos poucos ele foi me despindo sem partir o nosso beijo, dei um gemido alto quando o senti dentro de mim, eu nunca tinha transado antes e não tinha como ele saber disso porque mal nos conheciamos, eu me sentia suja por aquilo. A dor que senti antes forá transformada em prazer e minutos depois senti seu corpo quente saindo de dentro de mim e ele ir em direção ao banheiro. Passamos a noite toda deitados ali na cama e na minha mente só vinha o fato de eu ter perdido a virgindade com um estranho, fiquei olhando-o em silêncio por uns minutos, tentando decifrar algo sobre aquele garoto.
  - - ele me olhou - meu nome é , já ouviu falar? - ele sorriu.
  - Nunca ouvi falar, bonito nome. - Ele me olhou um pouco confuso, depois sorriu.
  - Já se apaixonou por alguém antes? A primeira vista. - Seu ar misterioso continuava.
  - Não, você já?
  - Eu ACHO que não - Ele frizou um pouca a palavra acho.
  Transamos mais uma vez aquela noite, o entrosamento que a gente tinha naquele momento parecia de um casal que se conhecia e namoravam a muito tempo. Ele tinha uma feição estranha quando eu acordei, estava sentado do meu lado na cama mas já estava vestido.
  - Aonde você vai?
  - Preciso ir .
  - eu fiz algo errado? Porque você está indo embora já? - Perguntei aflita.
  - A gente não pode mais se ver, isso foi um erro. - Ele tinha lágrimas nos olhos - Eu não devia ter feito isso, desculpa.
  - Por quê? o que houve?
  - A gente não pode ficar juntos, não quero te prejudicar. Nada disse devia ter acontecido, desculpa eu estou indo! Me esquece, por favor.
  Eu fiquei sentada na cama enrolado no meu lençol branco, a mancha vermelha de sangue me causava uma dor pior do que a que sentir quando ele estava dentro de mim, eu sei que mal o conhecia e era de se esperar que acontecesse aquilo mas eu fui pra cama com ele na noite anterior, porque ele havia feito isso? Segundos depois de ele ter dado as costas e saído do meu quarto eu ouvi passos novamente; Ele me olhou com doçura, e me abraçou, fechei os olhos porque eu só queria sentir aquele abraço, e então ele me deu um beijo na testa, sussurrou mais pra ele que pra mim: "Eu amei você essa noite como nunca amei alguém antes". E então ele foi embora de novo.

  _

  Passei três dias seguidos dentro de casa tentando justificar o fato de como eu havia sido idiota, a começar do fato de eu ter ajudado um estranho bêbado na rua e o ter levado pra casa, dado banho nele e depois ter ido pra cama com ele? Isso não era o pior, a verdade é que agora eu podia responder a pergunta que ele me faz naquela noite, agora eu podia dizer que sim eu já me apaixonei a primeira vista, talvez não tivesse sido a primeira vista mas por ter sido o meu primeiro homem, eu realmente tinha me apaixonado por aquele estranho cujo eu só sabia nome e sobrenome, com tantos recursos na internet eu poderia obviamente descobrir algo sobre ele e a impressão de tê-lo visto antes em algum lugar, estava mais forte agora mas decidi por fim fazer o que ele me pediu. Dalí em diante seria como se nada tivesse acontecido; Na segunda-feira eu criei coragem pra sair de casa mas era da âgencia pra casa e de casa pra âgencia, aquele desanimo passaria quando minha melhor amiga chegasse.
  Na terça-feira depois que voltei da âgencia tomei um banho, comi algo e fiquei esperando que a campanhia tocasse e que então a trouxesse minha alegria de volta.
  Quando ela chegou já passava das quatro horas da tarde, estava radiante de alegria por está em Londres.
  - yyy meu amor, que saudade. - correu pra me abraçar.
  - senti sua falta - Dei um abraço forte nela mas meu ar desanimado não tinha como esconder.
  - Nossa o que houve ? você tá meio abatida, está mais magra, com os olhos fundos de olheiras.
  - Não houve nada - sorri fraco - Vai tomar um banho, você deve está cansada.
  - Tem razão, estou mesmo. - Ela tocaria no assunto depois, com certeza.
  Passei a noite matando a saudade da minha melhor amiga, conversamo sobre tudo, eu estava evitando falar sobre ele mas quando ela perguntou novamente o porque de eu está daquela maneira eu não pude esconder mais o que sentia, eu precisava desabafar com alguém. Pela primeira vez desde aquele dia eu estava chorando com alguém e contei tudo o que tinha acontecido, desde a hora que desembarquei em Londres até o momento em que vi deixando o meu quarto.
  - Ei , para com isso. Ele quem é idiota e não você.
  - Eu podia ter evitado, isso é errado.
  - Do jeito que me fala dele era impossivel evitar, não se culpe.
  - Ele é lindo, encantador, tem o sorriso mais lindo que já vi. - Eu chorava cada vez mais.
  - Você procurou saber algo a mais sobre ele?
  - Não, vai ser como se ele nunca tivesse existido.
  Então daquele dia em diante nunca tinha existido pra mim, também era modelo e veio pra Londres pra trabalhar na mesma âgencia que eu, nossa rotina se tornou a mesma, " casa- trabalho/ trabalho-casa"; Um mês depois nada havia mudado, eu nao falava dele mas continuava chorando toda vez em que me deitava em minha cama pra dormir, me chamou pra andar um pouco pelo centro de Londres e desde aquela noite era a primeira vez que eu saia para ver a cidade, ainda que eu não tivesse animo acompanhei em cada uma das 15 lojas em que ela entrou, seu animo pra comprar parecia que nunca iria acabar.
  - vamos alí naquela loja de cd, quero ver se encontro o cd da Adele porque no Brasil eu não consegui comprar.
  Antes mesmo que eu pudesse responder ela saiu me puxando; Fiquei apoiada no balcão da loja esperando ela achar o tal cd, não demorou muito pra ela aparecer com ele.
  Dentro da loja tocava uma música que eu nunca havia escutado antes mas que parecia agradavel.
  - Quem canta essa música? - peguntei o menino que estava do outro lado do balcão.
  - One Direction, uma banda daqui de Londres mesmo. Você não sabe quem é? - Ele perguntou assustado.
  - Você tem o cd aqui? - perguntou.
  - Sim, vou pegar - Um minuto depois o garoto apareceu com o cd.
  - Uau, olha como eles são lindos .
  Ela deu o cd na minhão, não pude acreditar quando bati os olhos na capa do cd, eram cinco meninos e um deles era "Não é possivel" - eu pensei. Meus olhos ja estavam cheios de lagrimas, tentei me conter. Eu não choraria ali, não por ele.
  - o que houve? você tá palida.
  - é ele - Apontei pra foto de um deles - É ele, é ele.
  - Do que você está falando ?
  - Qual o nome dele? - perguntei pro menino.
  - É , você o conhece? - disse o menino.
  - Não, eu acho que não! Vamos embora - eu sai puxando ela.
  Eu fui em silêncio dalí até o apartamento, permaneci assim quando cheguei e fui direto tomar banho e depois deitei, mil coisas passavam pela minha cabeça aquele instante, "Porque ele não me contou?", "Onde será que ele está agora?" Durante uns dias eu só conseguia pensar naquilo, iria pra França a trabalho na sexta a noite junto com a , aquilo me distrairia um pouco.

   POV'S
  Nas últimas semanas eu estava me sentindo mal, culpado pelo que fiz aquela garota. Ela era tão docil, tão amavel e eu tirei a inocencia dela, eu sabia que jamais poderia levar aquilo a frente, nosso mundo era totalmente diferente. Eu só conseguia pensar em como ela estava se sentido, última coisa que eu a disse é que eu tinha amado ela naquela noite como nunca amei outra, aquilo era verdade, eu me senti extremamente atraído quando pela garota que me encontrou bêbado num banco de rua e me levou pra casa pra cuidar de mim e a culpa que eu estava sentindo fez com que eu não tirasse da cabeça, eu preciava ter outra chance de falar com ela.
  - Procura ela , ela merece uma explicação - sempre me dava conselhos.
  - Eu dúvido que ela queira me ver de novo.
  - Mas você não vai saber se não for até ela, ninguém mais aguenta te ver assim.
  - Você está certo , irei procura-la.
  Voltariamos pra Londres dalí a uma semana e eu estava decidindo a ir até ela ao menos pedir desculpas, explicar o motivo de eu ter ido embora. Não seria tão fácil mas estava certo, eu só saberia se eu tentasse.
  Cheguei em Londres na madrugada de domingo, assim que amanhecesse eu iria até ela e assim eu fiz, já perto do apartamento dela eu não estava mais tão certo de que devia fazer aquilo mas foi junto comigo e não deixou eu voltar, foi ele também quem convenceu o porteiro a nos deixar subir, toquei a campanhinha e bati várias vezes na porta mas ela não atendeu, talvez tivesse reconhecido minha voz e não quis atender.
  - As meninas que moram ai foram viajar - Uma senhora surgiu na porta ao lado.
  - você não disse que ela morava sozinha? - estava tão confuso quanto eu.
  - morava ai sozinha, faz um mês que chegou pra morar com a menina. Ela se sentia muito só antes, estava sempre triste aqui pelos corredores.
  - A senhora sabe pra onde foram? - perguntou, eu não sabia o que falar.
  - Viajaram a trabalho, não me lembro de elas terem falado pra onde. - A senhora saiu e deixou e eu alí sozinhos.
  - Ela estava triste, tudo isso é culpa minha . Eu sou um idiota.
  - relaxa mano, vocês vão conversar e tudo vai se acertar.
  Fui dalí direto pro meu apartamento, nós teriamos folga por duas semanas e o próximo show seria alí em Londres mesmo. Passei as semanas seguintes pensando em como seria nossa conversa e ela iria querer conversar, ouvi conselhos dos meninos que diziam que eu devia começar falando sobre a banda e explicando que forá esse o motivo de eu ter ido embora, preservar ela de ter a sua imagem exposta ao mundo. Assim era minha vida.
  Voltei duas semanas depois, dessa vez foi comigo. Bati na porta mas não obtive resposta, 2 minutos depois eu ouvi um barulho vindo de dentro do apartamento, me escondi quando ouvi.
  - Oi, você é ? - perguntou a menina que abriu a porta.
  - Não , não é ela. - Eu sai de onde estava escondido - Oi, meu nome é... - Ela interrompeu.
  - Por favor, vai embora . Ela não vai gostar de te ver aqui.
  - Eu preciso ver ela, por favor.
  - quem... - Ela surgiu por trás da garota - O que você está fazendo aqui?

   POV'S
  - Ah, ela é a - O garoto que estava junto falou.
  Eu quase podia ouvir os gritos ecoando dentro de mim, as borboletas no estomago, mas eu só queria que ele sumisse da minha frente aquele momento mas por outro lado meu coração gritava pedindo que ele ficasse.
  - Por favor , vai embora. Por favor - Eu gritei.
  - Só depois de conversar com você e explicar o porque de eu ter ído embora naquele dia.
  - Me explicar o que? Que você é um cantor famoso, que você foi embora por causa da sua bandinha.
  - Ei, bandinha não - O menino disse indignado.
  - E você quem é? Advogado dele?
  - Meu nome é e ele não precisa de defesa, ele errou e está aqui pra lhe pedir desculpas.
  - Se você veio me pedir desculpas pode voltar de onde está.
  Ele não disse mais nada, mal abriu a boca e voltou de onde estava. Naquele momento tudo que eu mais queria era pensar, ver ele alí me trouxe todas as lembranças daquela noite, ele percebeu que eu não queria conversar. Me joguei na cama e chorei mais uma vez, fazia uns dias que eu não chorava por ele mas foi inevitavel naquela hora.
  Eu estava andando sozinha pelas ruas de Londres, o que era muito dificil. Senti uma leve sensação de que havia alguém andando atrás de mim, ouvi essa pessoa me gritando e tentei ignorar mas ele correu atrás de mim e parou na minha frente. Era realmente lindo como a havia falado.
  - Oi - Ele sorria.
  - Oi.
  - Está lembrada de mim?
  - Claro, você é daquela banda One Direction né? - Ele percebeu meu sarcasmo.
  - No momento eu sou apenas o , amigo do e que te conheceu a uns dias atrás e que nos ultimos dois meses vem escutando coisas sobre você todos os dias, você acha que ele faria isso se não estivesse apaixonado? - Eu não disse nada - Ele é como um irmão pra mim, o conheço muito bem.
  - Olha , é esse seu nome não é? - Ele fez que sim com a cabeça - Ele ficou comigo um dia e você vem me dizer que ele está apaixonado? Alías alguém que está apaixonado não deixa a garota na cama depois de tranzar com ela e sai sem explicação. Não entendo, desculpa.
  - Não o julgu, escute os motivos dele antes.
  - Eu sofri com isso, não quero entender mais nada.
  - Podemos ser amigos então? - Ele me olhou sério - Eu entendi os motivos do está gostando de você, é uma garota linda.
  - Desculpe, eu quero distância de tudo que me lembre ele.
  - Impossivel, ao menos que você vá embora de Londres e ainda assim seria dificil não ouvir falar de nós e dele.
  - Depois que eu descobri sobre a One Direction escuto falar de vocês o tempo todo.
  - Você não pode se afastar das coisas só porque alguém te fez mal.
  - Tudo bem, você ganhou.
  - porque não me esperou? - chegou afobada por trás de mim.
  - Desculpa, eu queria chegar em casa logo. Lembra do ?
  - Claro que lembro - Os olhos dela brilharam.
  - Oi - ele sorriu - Não lembro seu nome, desculpa.
  - , acho que não falei naquele dia.
  - Prazer , eu me chamo - ele deu um beijo na mão dela - pense em tudo que eu disse, espero que a gente se torne amigo mesmo. Tchau linda - deu um beijo no rosto da e foi embora.
   foi embora e eu tive que ouvir falar dele até a gente chegar no apartamento, ele era tão bonito quanto , belezas compltamente diferentes mais lindos e ele estava certo, eu não podia me afastar das coisas por causa de algo que me fez mal.

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  Passei um mês e meio sem ter contato com o exceto pelos recados que ele me mandava pelo que acabou virando realmente meu amigo, mas devido aos compromissos da banda quase nunca nos viamos e sempre que a gent se encontrava ele tinha um novo recado do mas eu estava disposta a não ouvir. se encontrava num dilema um pouco mais complexo que o meu, ela estava afim do e ele por sua vez tinha namorada e parecia gostar muito dela; Depois de muitas tentativas me convenceu de ir a um show vê-lo cantar, pra varias fazia frio naquele sábado em Londres, vesti uma calça preta com rasgos da coxa até as canelas, uma blusa branca e meu snearkers preto, peguei meu sobretudo preto e fiquei esperando ficar pronta, era 20:30hr o show.
  Fomos de táxi até o local do show, a fila em frente ao local era gigante. Aquilo me assustou. Seguimos instruções do quanto a procurar um cara alto e bonito na porta do show cujo nome era Paul, ele nos levou a uma área que no Brasil eu chamaria de camarote mas em Londres não sabia o que era, ficamos dalí de cima olhando a histeria das milhares de fãs, eu mal sabia sobre a One Direction em si, apenas que eram cinco mas eu só conhecia dois e que aquela tour se chamava Up All Night, mal prestei atenção nas músicas quando eles entraram no palco, exceto por uma em que não parava de olhar pra onde eu estava, não sei se ele sabia que eu estava alí mas a letra fazia todo sentido.

  "Girl I see it in your eyes you're disappointed" (Garota, eu vejo em seus olhos, você está decepcionada)
  "'Cause I'm the foolish one that you anointed with your heart" (Porque eu sou um tolo que você escolheu para amar)
  "I tore it apart" (Eu o deixei de lado)
  "And girl what a mess I made upon your innocence" (E menina, que bagunça que eu fiz em cima de sua inocência)
  "And no woman in the world deserves this" (E nenhuma mulher no mundo merece isso)
  "But here I am asking you for one more chance" (Mas aqui estou lhe pedindo mais uma chance)
  "Can we fall, one more time?" (Podemos nos apaixonar, mais uma vez?)

  A cada verso da música eu sentia que devia sair dalí correndo mas não faria isso por causa do , depois do show Paul veio até nós e pediu pra que seguissemos ele mais uma vez e fomos levadas até o camarim, como se não bastasse ver ele, como se não bastasse aquela música, eu teria que falar com ele agora. , eu iria matá-lo.
  - Olá, vocês são e Lasissa certo? - Um menino loirinho se aproximou de nós.
  - Sim, você é o acertei? - retribuiu o sorriso.
  Cumprimentei todos, fui apresentada a , e , dei um abraço em e cumprimentei com um simples e seco "Oi " e ele me devolveu um "Oi , senti sua falta", o clima no camarim não era tão mal porque todos eram muitos divertidos mas ele mal tinha aberto a boca, nos convidaram pra ir a um restaurante mas eu recusei dizendo que acordaria cedo no outro dia e deu a mesma desculpa, não queria ir por causa da namorada do .

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  Tudo que eu menos queria era uma proximidade com mas tal fato se tornou impossivel depois desse dia do camarim, eu acabei ficando próxima de , e também, esbarrava com de vez em quando, ainda tinha mágoas em relação a ele mas decidi que talvez a gente pudesse ser amigos, ou tentar.
  Eu costumava sair um pouco pelas ruas de Londres nas manhãs de sábado, eu ia com quando ele estava em Londres mas aquilo era bem dificil acontecer nos últimos dias devido aos compromissos da banda, fui sozinha mesmo. Ligaria pra ele a noite pra saber como estava.
   ainda estava dormindo quando voltei pra casa, fui até a geladeira ver o que tinha pra comer e me deparei com um prato de brigadeiro que minha amiga tinha feito, peguei-o e sentei no sofá pra ver séries na tv mas o barulho ensurdecedor da campanhinha me atrapalhou.
  - Ja vou - Gritei, enquanto corria até a porta- O que está fazendo aqui? Vocês não estavam viajando?
  - Chegamos nessa madrugada, pedi a que não avisasse.
  - Mas o que você está fazendo aqui? - Perguntei mais uma vez.
  - Eu precisava te ver - Entrou.
  - Por favor , não bagunce minha vida de novo.
  - Por favor, me escuta. Já passou muito tempo mas ainda quero me explicar.
  - eu... - Ele me interrompeu.
  - Eu tive medo de que você se afastasse de mim se soubesse da banda, já aconteceu comigo antes. Achei que não fosse aceitar com alguém que vive viajando e pra não me magoar eu fiz isso.
  - E achou que não me magoaria? - Meu tom de voz era um pouco alto - Você achou que eu não sofreria com isso? Eu me entreguei pra alguém que eu nem conhecia , e quando eu to conseguindo lhe dar com a situação você volta e acha que eu vou te olhar sorrindo, dizer que tudo passou e que tudo que mais quero é ficar com você? Não faz isso comigo , por favor.
  - Confesso, eu fui goista. Mas acabei sofrendo bastante com isso, sei que fui idiota mas eu não estaria aqui se eu não tivesse arrependido e se eu não gostasse mesmo de você . Só mais uma chance , por favor. Eu vou fazer diferente.
  - Tenho medo - Abaixei a cabeça.
  Ele levantou e saiu, fecho a porta e segundo depois bateu de novo. Fiquei sem entender mas fui até a porta abri-la.
  - Oi, prazer meu nome é e eu sou da banda One Direction - ele sorriu - Estaria interessado em me conhecer senhorita?
  - Prazer , meu nome é - Apertei sua mão que estava estendida.
  Nos sentamos juntos ao sofá, dessa vez não era de madrugada e ele não estava bêbado. ficou um pouco surpresa quando saiu do quarto e deu de cara com aquela cena, foi engraçado a cara que ela fez.
  - Oi , vem conversar com a gente. - Ele falou em meio a uma gargalhada.
  - Oi , o que faz aqui?
  - Conversando com a - ele sorriu - até falamos de você e do .
  - Eu e ? O que? - ela sentou do nosso lado.
  - Ele gostou de você, esquece o .
  - você contou pra ele? - Ela me olhou com reprovação.
  - Não, está tão óbvio que ele percebeu isso sozinho.
  - É só parar pra analisar como você fala do , como você fala com o , como você olha pro . É facil perceber. - Ele riu.
  - Por favor , não conte a ninguém.

  _

  Depois que me entendi com as coisas melhoraram bastante, todos nós saiamos juntos quando eles tinham tempo e estamos tentando juntas e Rayane mas ela estava mesmo muito afim do porém não negava que tinha uma forte atração por . Nós não tinhamos muito tempo juntos porque quando não estavam viajando eles estavam passando tempo com a familia. me ligou na sexta a noite falando que passaria lá no sábado pra buscar eu e Rayane pra sairmos com eles a uma festa, antes que eu falasse que não ele desligou o celular.
  Acordei sem vontade no sábado, passei o dia deitada no sofá com a vendo One Tree Hill, fomos nos arrumar por volta das seis horas e se quer sabiamos a hora que ele chegaria pra nos buscar, coloquei um vestido preto de renda e mangas cumpridas e um scarpin vermelho, me maquiei e fiquei sentada esperando minha querida amiga se arrumar, ela sempre demorava mais, já era quase meia noite quando a campanhinha tocou.
  - Demorei? - estava parado na porta, vestindo uma calça social, blusa social branca e um sobretudo por cima.
  - Cadê o ?
  - Ele pediu pra eu vir buscar vocês e foi buscar a namorada - fez cara de nojo - Ei, você pode melhorando essa cara. Vamos meninas?
  - Ok mas pra onde vamos? - perguntou confusa.
  Ele não respondeu nada ao invés disso apenas riu, entramos num carro e quando o mesmo parou estavamos em frente a um estacionamento e além de não ter festa alguma alí também não tinha sinal dos outros, apenas uma mesa com quatro cadeiras na qual duas puxou pra mim e Rayane nos sentarmos.
  - Cadê festa, cadê , cadê os meninos? - Eu perguntei indgnada.
  - Os meninos ligaram avisando que não vão poder vir, é uma pena não é mesmo ? - apareceu do nada - Olá meninas. Desculpem o atraso.
  - Você sempre se atrasa - brincou com ele - Se importa se jantarmos os quatro?
  Eu sabia onde eles queriam chegar com aquilo e eu mataria depois, aquilo tinha sido ideia dele com certeza. Eu apenas rezava pra que a hora passasse rápido e eu pudesse ir logo pra casa e sair dalí.
  - É do que você gosta não é? - falou com Rayane.
  - Juro que eu não falei nada - se defendeu.
  - Eu também não. - Foi minha vez.
  - Eu acho... na verdade todos achamos que você deve esquece-lo, ele ama a namorada. - ouvia tudo em silêncio.
  - E como eu faço para esquece-lo?
   e eu nos continhamos a segurar o riso, de fato aquele era um clima engraçado.
  - Isso foi uma indireta ? - brincou.
  - E vocês dois, não acham que está na hora de se entenderem? - nos encarou.
  - Podemos mudar de assunto? - Me senti corar, eu não queria falar sobre aquilo.
  Continuamos conversando, e sempre tocando no assunto vulgo eu e mas eu sempre desconversava, depois de jantarmos saímos do restaurante achando que estavamos indo pra casa, bastante ingênua nós duas não é? Dessa vez eu estava no carro com e Rayane num outro com o , ela teria muito que me contar quando chegassemos em casa. me levou ao Hyde Park e nos sentamos num dos bancos que tinha por lá.
  - Por que me trouxe pra cá?
  - Estou tentando ser rômantico , não que eu não seja mas perto de você não sei como agir.
  - Você corre riscos sendo rômantico aqui, amanhã pode ter nós dois juntos nas capas de revistas teen. " e garota misteriosa".
  - Se importaria com isso? Você não é tão misteriosa, afinal depois que nos conhecemos eu vi fotos suas num outdor digital ai pelo centro de Londres.
  - Sou apenas a , você é da One Direction - Abaixei a cabeça.
  - Aqui eu sou apenas o e não me importo que me vejam aqui com você, desde que seja verdade.
  - O que quer dizer com isso?
  - Se forem falar de nós dois nos jornais e revistas amanhã que falem a verdade - Ele se aproximou mais de mim, passou a mão pelos meus cabelos colorando uma mecha por trás da orelha e sorriu - Você é linda - Ele me beijou.
  - Você não vai me dá adeus quando acordarmos? - Eu me afastei dele.
  - Então quer dizer que daqui vamos pra outro lugar? - Sorriu malicioso.
  - Você entendeu o que eu quis dizer, não vai me abandonar dessa vez?
  - Eu não sou tão idiota a ponto de cometer o mesmo erro duas vezes e você perdeu. Apostou com o que não ia ficar de novo comigo - Ele riu.
  - Ele me disse que sempre ganha as apostas - eu sorri - antes de irmos embora será que a gente pode ficar mais um tempo aqui? Está tão bom.
  - Claro - Ele me abraçou - Você está com frio não é?
  Ficamos mais uns dez minutos sentados alí, depois entramos no carro e ele foi me levar pra casa. Dessa vez ele perguntou se podia entrar e não paramos no quarto, fomos direto pro meu quarto.
  - Não quero te obrigar a nada .
  - Estou fazendo por vontade própria.
   me beijou, não era mais o beijo calmo de uma hora atrás no parque e sim um beijo mais violento, com mais malicia, sem partir o beijo me deitou na cama e suas mãos acariciavam meu corpo, parou o beijo pra tirar a minha blusa e eu fiz o mesmo com a dele, enquanto uma de suas mão estava entrelaçada no meu cabelo a outra passeava pelo corpo até encontrar o botão da minha calça que logo forá tirada, eu fiz o mesmo com a dele e vi sua cueca boxer branca, que não permaneceu muito tempo nele e logo estavamos despidos. era carinhoso, não senti dor alguma dessa vez. Eu podia passar a vida toda daquele jeito com ele e estaria feliz.
  Quando acordei pela manhã passei as mãos pelo vazio ao lado de mim no cochão e me imaginei vivendo aquele dilema todo mais uma vez.
  - Calma, eu ainda estou aqui - Respirei aliviada quando o vi sentado de frente pra mim - Eu te prometi .
  - Não vai embora hoje?
  - Vou, só mais tarde. Estou morrendo de fome, vamos tomar café? - Ele estendeu a mão sorrindo.
  Coloquei um top, um short bem curto e ele vestiu sua boxer. Pegamos o que vimos pela frente na cozinha e preparamos algo pra comer, a bagunça que fizemos na cozinha foi só um detalhe. e sairam do quarto dela rindo, eu não sabia que eles estavam ali e nem ele sabia que estavamos. estava usando um short curto vermelho e sutiã azul, estava de boxer vermelha, ele entrou na frente dela e na minha.
  - Oi, chegaram a muito tempo? - Falei rindo.
  - Faz um tempo e vocês? - riu - O que você faz na cozinha aqui de casa de cueca ?
  - Acordei sem calça, viram ela por ai? - Ele disse sério mas nós rimos.
  - Mas tu acordou de cueca mano? Eu acordei sem, vesti.
  - LIAMMM - deu um tapa no .
  - Vem tomar café já que estamos os quatro aqui - Me sentei na mesa.
  Depois de tomar café juntos e foram pro quarto dela e o mesmo e eu fizemos, enquanto ele foi tomar banho eu fiquei alí deitada em tudo que tinha acontecido nos últimos meses, tudo parecia tão diferente da outra da vez mas no fundo tudo era como antes.
  - Desculpa, você sabia que seria assim.
  - Eu entendo mas você vai pra longe agora, vou sentir sua falta.
  - Vou te ligar todos os dias pra desejar bom dia e boa noite, me dá um foto sua pra eu ver quando sentir sua falta? - Eu ri disso - É sério , eu quero uma foto sua.
  - Quando vocês vão e quando vocês voltam?
  - Vamos na segunda de manhã e voltaremos no próximo domingo a tarde.
  - Temos o domingo todo então? - Sorri- Podiamos sair.
  - Prefiro ficar aqui - Sorriu malicioso e a toalha que tinha enrolada na cintura caiu.
  Passamos o domingo todo trancados no quarto, não ouvi vozes e nem gemidos vindo do quarto da , talvez tivessem saído. Peguei no sono e quando acordei mais uma vez ele não estava alí, seria sempre assim.
  - Eu tenho que ir mas prometo que eu volto - Ele me abraçou.
  - No meio da madrugada ?
  - Já são cinco horas da manhã, tenho que passar em casa e ir me encontrar com os meninos.
  - Cinco horas já? - Falei assustada - Nem faz muito tempo que peguei no sono.
  - Era quatro e meia quando dormimos - sorriu malicioso.
  - Boa viagem - Eu abaixei a cabeça, tentando esconder minha decepção.
  - Eu volto, prometo - Sentou do meu lado e me abraçou - Eu... amo você .
  - Eu também amo você .
  Me enrolei no lençol e fui até a porta levar ele mais uma vez eu estava alí sem ele.
  - O que faz acordada? - apareceu.
  - Vim trazer o , eles vai viajar.
  - Entendo, acabei de vir trazer o mas agora me conte tudo.
  Como todas melhores amigas assim que eles foram embora nos jogamos no sofá e contamo com detalhe tudo que tinha acontecido com ambas desde que saimos do restaurante, já era seis da manhã de uma segunda-feira, então fui pro quarto tomar banho pra ir a agência. Me sentei na cama e o cheiro dele ainda estava lá, o porta retrato que fica em cima do meu criado mudo estava sem foto, ele havia pegado minha foto e uma jaqueta azul dele que tinha um M bordado estava em cima da minha cama, abracei forte e senti mais uma vez o cheiro dele, o meu celular vibrou e era uma mensagem dele.
  "Cuida bem da minha jaqueta, eu a amo. Eu também te amo, não vejo a hora de está com você de novo" - Eu sorri ao ler aquilo.

   POV'S
  Mais uma vez eu havia deixado ela mas seria diferente agora. Encontrei com os meninos no aroporto e eles queriam saber como tiha sido com , pareciam umas menininhas, alías veio deles a ideia do jantar pra que eu me entedesse com ela e com a . Eu disse o que eles queriam saber, que nos entendemos. Eles comemoraram, me pegaram no colo, eram como irmãos pra mim e se eu estava feliz eles também estavam. Eu podia entender agora como se sentia quando tinha que viajar e deixar a namorada aqui, muitas vezes o vi triste por causa daquilo.
  Entrei no avião e peguei meu iPod afim de me distrair com música até pegar no sono, acordei com me sacudindo e falando que tinhamos chegado. Tinha no minimo 40 meninas no aeroporto nos esperando, era bom ver todo aquele carinho que sentiam por mim mas por um minuto parei pra pensar se aquilo mudaria se descubrissem que eu tinha uma namorada, ok eu não tinha uma ainda mas estaca caminhando pra isso não é? Tinha uma sms dela quando liguei o celular.
  "Eu amo essa foto , cuida bem dela. Estou com saudade já"
  Uma semana nunca tinha passado tão lentamente pra mim, acho que por causa da ansiedade que eu tinha em ver minha garota de novo. Os shows lotados me acalmavam, eu só conseguia pensar em decepcionar minhas fãs futuramente e medo do que elas fariam com quando descubrissem que eu tinha alguém. Eu só saberia o que aconteceria quando voltasse pra Londres, eu estava disposto a ir até a casa dela e pedi-la em namoro e se ela concordasse eu assumiria logo em seguida, eu estava disposto aquilo se não fosse pelo destaque dos jornais de sábado de manhã.
  " assume namoro com Kate" Que diabos era Kate? Eu nem se quer conhecia uma mulher com esse nome muito menos a da foto ao lado da minha, aquilo não podia está acontecendo comigo. Eu estava dando uma volta pela cidade quando vi o jornal, voltei correndo pro hotel desesperado. não perdoaria se visse aquilo, ela costumava me mandar todas as manhãs mas até aquela hora não tinha mandado, não demorou pra baterem na porta do meu quarto.
  - quem é essa menina e quando você disse isso? - entrou segurando o jornal.
  - Eu nunca vi essa mulher antes , não sei sobre o que estão falando. Eu vou perder a de novo , o que eu faço? - Eu estava chorando.
  - Talvez ela não tenha lido - tentou amenizar a situação.
  - Eu vou tentar ligar pra ela.
  Passei a tarde tentando falar com ela, durante o show nas trocas de roupas e depois no backstage eu tentei de novo e nada, ela já hava lido isso era óbvio e mesmo assim continuei tentando, sem sucesso. Ela não me atendia, não respondia minhas sms e provavelmente não tinha escutado os recados na caixa postal. conseguiu falar com mas ela disse que tinha saído de manhã e não tinha voltado e pra completar também não atendia suas ligações.

  -

  Chegamos em Londres por volta da três da manhã, eu não fui até o apartamento dela aquela hora porque não deixou. Passei a noite acordado e assim que o sol nasceu fui até ela mas que atendeu.
  - Cadê ela? Eu preciso falar com ela , por favor.
  - ela... - Ela tentou me explicar mas eu corri pro quarto.
   não estava lá mas minha jaqueta estava em cima da cama com um bilhete.
  "Você não devia ter mentido , confiei em você mais uma vez e me feri de novo, eu devia ter ficado pra ouvir o que você tinha pra me falar mas ai eu acreditaria em você mais uma vez e talvez eu me machucasse mais uma vez depois, então eu resolvi sumir. Quando eu vi a noticia no jornal eu fiquei imaginando você e a tal Kate juntos, tudo o que você me disse imaginei dizendo a ela e o pouco que vivemos imaginei vivendo com ela, doeu imaginar por isso resolvi ficar longe por um tempo. Eu fiz isso porque não suportaria te ver ao lado dela... Em fim, da um beijo nos meninos por mim, diga a eles que isso é só por um tempo e diz ao que eu pedi obrigado por ter cuidado de mim esse tempo que estive ai, pede ao por favor pra cuidar bem da minha amiga e você cuide bem do . Eu te amo, nunca amei alguém tão intensamente como amo você. Espero que ela consiga te fazer feliz e que ela te ame como. Quando você terminar de ler isso eu vou está longe, não chore e nem se sinta culpado mas isso foi preciso, eu volto. UM DIA"
  Era definitivo, dessa vez tudo tinha acabado mesmo e por algo que eu não fiz, por alguém que eu se quer conhecia, eu estava pronto pra viver aquilo mas agora ela tinha sumido, e eu estava desesperado sem saber pra onde correr ou pra onde ir.
  - Por favor , me fala pra onde ela foi.
  - Eu queria te ajudar , sei que não tem culpa - Ela me abraçou - Mas não sei pra onde ela foi.
  Fui pra minha casa atordoado, o silêncio da minha casa não me ajudava em nada. me ligou mas eu não atendi, joguei a jaqueta com o bilhete em cima da cama e o celular tocou mais uma vez e dessa vez era , ignorei também, eu só queria ficar sozinho no momento! Uma onda de pensamentos invadiu minha mente, eu queria saber onde ela estava, talvez estivesse perdida em algum lugar e sentindo frio, precisando do meu abraço, de alguma maneira eu sabia qu tudo que ela mais precisava era de mim naquele momento e ela era tudo que eu queria, a foto que eu tinha dela estava dentro da jaqueta que eu estava usando, peguei-a e apertei forte contra o peito, perguntando a Deus porque aquilo estava acontecendo comigo, peguei no sono um tempo depois ainda segurando a foto dela.
  Uns dias depois a tal da Kate desmentiu a história no twitter e disse umas coisas desagradaveis sobre mim mas ainda assim não voltou e a minha vida não podia parar, eu estava mal mas tinha minhas fãs que me davam amor e apoio e deviam receber aquilo em troca e era só isso que me importava, quanto a minha rotina desde que a perdi era viajar, fazer shows e dormir, era só isso e em um dos meet and greet no show uma fã perguntou o porque de eu está daquele jeito, mais magro, abatido, aparentemente triste, eu não tinha reparado mas era verdade e tentei me lembrar quando foi a última vez que tinha me alimentado bem mas assim fui tocando a vida desde que ela resolveu sumir, parecia idiotice mas a maneira como tudo aquilo começou na noite em que eu estava bêbado fez eu ama-la. Eu via cada dia mais feliz com a namorada, e estavam muito felizes solteiros e estava se entendendo bem com , os fato me levavam a comprovar que eu era o único infeliz em relação ao amor, meus amigos diziam que eu devia conhecer outras garotas mas eu não sentia vontade daquilo, eu só estava afundando numa mágoa profunda cada dia mais.
  - Pede logo ela em namoro , vocês estão apaixonados - conversava com no backstage de um show.
  - To criando coragem ainda.
  - Não perde tempo , ela pode não está aqui um dia - Por fim abri a boca.
  - esse não é você cara, você tem que sair um pouco - advertiu - Cadê meu brother alegre e sedutor que eu conheço? Talvez seu futuro pertença a ela mas não estrague seu presente por isso.
  - Vocês não entendem - Eu abaixei a cabeça.
  - Você acha que ela volta? - me olhou sério.
  - Eu tenho esperanças.
  Não rendemos assuntos porque Paul apareceu dizendo que subiriamos no palco em dois minutos e quando ouvi aquela multidão gritando meu nome eu conseguia sorrir de verdade, era o único lugar onde eu não precisava forjar um sorriso pra mostrar as pessoas que eu estava feliz e eu não estava mas cantar pra todos alí me fazia bem, eu sorria alí mas quando deitava na cama mais tarde só pensava em .

  ___

   POV'S
  Era tarde demais quando percebi a merda que eu tinha feito, só posso dizer que no dia em que passei em frente aquela banca e vi o enunciado foi como se meu coração tivesse partido ao meio mais uma vez, foi estranho, não estava quando voltei pra casa naquele dia então deixei um bilhete pra ela e o mesmo fiz pra e agora já tinha se passado 5 meses desde que eu vim pra essa cidade cujo eu mal sabia o nome, era no interior de Londres, um pouco longe de onde eu estava antes e eu estava morando num quarto de hotel, meus pais achavam que eu estava viajando a trabalho e com o dinheiro que mandavam eu conseguia me manter alí, na âgencia onde eu trabalhava eu disse que precisava voltar ao Brasil por motivos familiares e em tão pouco tempo minha vida tinha se tornado tão monótona, televisão e internet tinham sido meus refugios nos últimos meses, a minha intenção de passar uns tempo longes era superar aquele furacão que tinha invadido minha vida (vulgo ) mas eu não conseguia, estava me afundando cada vez mais dentro daquele quarto, mais magra, abatida, sem amigos, sem contato com ninguém. Eu não me sentia viva, apenas respirava; Li na internet quando a Kate desmetiu a história com , quis voltar no mesmo instante mas meu orgulho estava ferido demais ou talvez eu não tenha voltado porque estava me sentindo idiota e covarde demais por ter fugido daquilo, ninguém sabia onde eu estava e desde que vim pra cá falei duas vezes com no celular, eu liguei pra saber sobre ele e ela me pediu pra voltar mas não atendi seu pedido mas aquilo devia acabar, eu não aguentava mais só que o medo de me machucar de novo prevalecia. Pensei em ligar pra minha amiga e conversar um pouco com ela mas antes de ligar eu resolvi ir fazer umas coisas.
  Me enfiei debaixo do chuveiro e fiquei alí por uns minutos, a água quenta caindo sobre meu corpo me fazia refletir, enquanto eu estava alí decidi o que ira fazer. Eu não ligaria pra . Sai do chuveiro, vesti uma calça vermelha, uma babylook branca e calcei meu allstar, arrumei minha mala e desci, com metade do dinheiro que meus pais havia mandado aquele mês eu paguei o que devia ao hotel e fui atrás de um táxi.
  A viagem dalí até o centro de Londres era longa, eu só conseguia pensar se era aquilo que eu queria e sim era. Peguei no sono e acordei com o motorista do táxi me balançando falando que já estavamos no centro da cidade, peguei o dinheiro do bolso e dei em sua mão, respirei fundo e desci do carro. Lá estava eu de novo em Londres e eu não sabia a onde ir dessa vez.
  Fui andando puxando aquela mala enorme pelas ruas, parei no Hyde Park, lugar em que estive com quando nos entendemos, deixei a mala no chão e me sentei no mesmo banco e lá estava eu pensando em tudo mais uma vez.
  - Porque você fez isso ? Nós ficamos preocupados - Eu estava de cabeça baixa mas conhecia aquela voz.
  - O que você faz aqui ? - Respondi ainda de cabeça baixa.
  - Eu estava passando de carro vindo do seu apartamento e te reconheci, foi conhecidência.
  - Vocâ também acha que eu fui um idiota não é?
  - Não sei, talvez eu agisse da mesma maneira ou talvez eu pensasse um pouco mais antes.
  - Eu fiquei com medo, você me entende?
  - E você? Entende agora porque ele foi embora naquela noite?
  - Sim, ele queria evitar isso - Eu deitei minha cabeça sobre o ombro de - Como ele está agora?
  - Vocês dois vão ter muito o que conversar - Seu tom de voz era preocupante - Eu prefiro não falar nada.
  - Eu tenho medo da reação dele com a minha volta.
  - Eu só posso te garantir uma coisa, o te ama independente de tudo.
   tinha me deixado confusa, mas eu estava decidida a procura-lo mesmo assim mas antes eu iria pro apartamento ver , ele me deixou na entrada e foi embora, eu tinha as chaves mas quis tocar a campanhinha e quando ela abriu a porta parecia que estava vendo um fantasma, talvez eu tivesse virado aquilo.
  - , você voltou - Ela falou por fim, pulando em cima de mim e me esmagando com um abraço.
  - Me desculpa amiga, eu fui uma idiota - Retribui o abraço.
  - Você está aqui , eu senti muito sua falta - Ela gritava.
  Ela me ajudou com as malas e eu não me contive a pergunta como estava ela e o , não estavam namorando oficialmente mas estavam se gostando de verdade e aquilo era um máximo mas ela estava tão estranha quanto , me causou um frio na barriga aquilo.

   POV'S
  Eu mal pude acreditar quando abri a porta e me deparei com alí, estava tão diferente mas continuava linda apesar de está mais magra e com muitas olheiras, sem contar pela cara de apavorada que ela estava, ela tentou conversar sobre eu e o mas sabiamos que o que a trouxe de volta não foi nós dois. Ela parecia uma estranha agora depois de tanto tempo sem se ver, eu não sabia por onde começar mas durante o tempo que ela ficou sumida tinha acontecido tantas coisas e eu precisava falar sobre isso com ela mas tinha medo de que resolvesse sumir de novo. Deixei que ela explicasse todos os motivos de ter desaparecido sem mais nem menos, ela chorou e me pediu desculpas mais uma vez e até prometeu que não agiria como criança mais uma vez, aquela situação podia piorar mas quem devia conversar com ela agora era .

   POV'S
  Eu estava vendo filme quando minha campanhia tocou, gritei "ja volto" enquanto corria até a porta e tentava me lembrar se tinha chamado alguém pra ir lá mas quando abri a porta foi como se tudo tivesse voltado a ser como antes mas de uma maneira diferente, eu tinha decidido superar aquilo ou pelo menos fingir para os outros que eu tinha superado mas naquele instante aquilo não importava.
  - Quando você voltou? - Ela estava de cabeça baixa, não conseguia me encarar.
  - Ontem, eu estava criando coragem pra vir aqui.
  - Porque fez isso comigo? - Tentei não mostrar reação nenhuma.
  - me desculpa eu... - Ela por fim me encarou.
  - Amor quem é? - Jeny saiu do meu quarto e apareceu atrás de mim.
  - essa é a... - Eu gaguejei, não sabia o que dizer.
  - Essa é a ? - Jeny falou inocente.
  Eu tinha esquecido que Jeny estava alí, no momento em que abri a porta e vi parada era como se a outra nunca tivesse existido mas nós estavamos namorando a pouco mais de um mês e lógicamente eu não a amava, a pedi em namoro pra esquecer mas ela estava alí e eu estava perdido.
  - Você me conhece? - As expressões de iam de mal a pior.
  - Sim, eles sempre falam de você. A garota que sumiu de repente. - Jeny ingênua.
  - é melhor eu ir embora, eu... - Ela virou e saiu correndo.
  - espera - Eu gritei mas ela não ouviu.

  Jeny POV'S
  Eu não sabia nada sobre , apenas que todos os meninos sentiam a falta dela, nas poucas vezes que eu tinha vindo na casa de algumas eu o vi olhando pra uma foto dela, ela devia ser só uma grande amiga, eu pensava assim até aparecer.
  Eu pude ver a expressão do quando eu apareci e ele parecia não saber o que falar pra , assim como ela parecia querer chorar quando me viu!

   POV'S
  Eu nunca tinha visto aquela meninas antes mas era linda, de repente fez sentido aquela conversa com e o nervosismo da e eu só queria sumir dalí mais uma vez, saí correndo e voltei pra casa que pra minha sorte não estava lá, deitei na minha cama e chorei mais uma vez por toda aquela história.
  "Você não devia ter voltado " - Eu gritava pra mim mesma, lembrei de dizendo que independente de tudo ele me amava mas ele tinha outra agora e eu não podia condená-lo por isso.
  A noite quando me voltou ela tentou me acalmar um pouco, me falou sobre a tal menina que atendia pelo nome Jeny e era dançarina de grupo musical de sei lá o que e só me restava superar assim como ele fez, jamais atrapalharia o namoro dele.

   POV'S
  Depois que foi embora eu pedi a Jeny que me deixasse sozinho, mesmo sem entender ela fez o que eu pedi, sei que ela não tinha culpa daquilo mas agora ela tinha se tornado um grande problema pra mim. Eu já a conhecia mas a dois meses atrás a encontrei num dos meus shows e achei que ficando com ela eu esqueceria e eu não estava conseguindo mas estava tentando mas tinha voltado e como eu diria a Jeny que estava terminando com ela porque a mulher qu eu amo tinha voltado, não procurei naquele dia mas assim que amanheceu tomei banho e fui até seu apartamento, fiquei parado uns minutos em frente criando coragem pra subir mas não foi preciso porque ela apareceu.
  - A gente precisa conversar - A puxei pelo braço.
  - Estou atrasada , preciso ir até a agencia - Ela se soltou e andou um pouco mais rápido.
  - Não foge , é importante.
  - Fala rápido , estou atrasada - Ela parou de andar.
  - Vamos até alí comigo - Fomos a praça que tinha alí perto e nos sentamos no banco - Eu vim falar da Jeny,
  - Por favor você não precisa me dizer nada, está namorando e agora não tenho mais nada a ver com a sua vida.
  - Eu não a amo, você sabe! Eu senti sua falta , isso me machucou então eu fiquei com ela pra tentar te esquecer, mais uma vez eu fui idiota.
  - Não , eu fui idiota e você tem direito de se apaixonar de novo - Ela sorriu fraco.
  - Eu não estou apaixonado por ela, só estou confuso.
  - Ela gosta de você, não a magoe. - Ela se levantou.
  - Mas não a amo , eu sofri quando você foi embora e por isso estou com ela - Eu a puxei pelo braço e falei em voz alta.
  - Eu estou atrasada, me desculpa - Ela saiu andando de cabeça baixa.
  Eu continuei sentado alí e mais uma vez tudo tinha se perdido, até sorri quando pensei no quão ironio era a minha vida, eu encontro alguém disposta a me amar do jeito que eu era e então estrago isso, a gente se entende de novo e uma pessoa que nunca vi na vida estraga isso, então eu decido viver sem ela e ai ela volta mas se tinha alguém que sofreria tanto quanto nós dois naquela história era a Jeny e ela estava em frente ao meu apartamento quando cheguei, já não conseguia olhar pra ela do mesmo jeito que a 2 dias atrás.
  - Amor estava aqui te esperando, onde estava? - Ela me deu um selinho.
  - Fui dar uma volta - Respondi seco.
  - Você tinha falado que a gente ia sair juntos hoje, esqueceu?
  - Fica pra outro dia Jeny, estou me sentindo mal e quero ficar sozinho.
  - De novo ? - Seu tom era preocupado - Tem a ver com a tal da né?
  - Tem a ver comigo, quero dormir um pouco - Dei um beijo na testa dela e subi.

   POV'S
  Eu tentei fugir mas ele insitiu em explicar sobre Jeny ainda que eu não tivesse mais a ver com a vida dele, dei um jeito de encurtar a nossa conversa porque eu tinha que ir até a agência e ver se eles me aceitavam de volta e mantive minha mentira quanto a ter voltado pro Brasil por problemas familiares e mesmo ficando muito tempo longe eles me aceitaram de volta porque eu era modelo antiga de lá, dalí eu fui encontrar com no starbucks porque ele merecia desculpas também.
  - Espero que você me entenda .
  - Eu entendo mas você devia ter pensado antes.
  - Queria me previnir de mais sofrimento.
  - Adiantou?
  - Não - Abaixei a cabeça.
  - E agora que voltou acredito que tenha piorado a situação.
  - Ah -suspirei- Eu não voltei achando que ele estaria a minha espera e que ele diria que me ama e então ficariamos juntos de novo, eu voltei porque não aguentava ficar sozinha naquele quarto de hotel mais.
  - Ele te ama , todos nós sabemos disso.
  - Ele está namorando - Meu tom de voz era fraco- Ela o ama, espero que o faça feliz tanto quanto eu desejei fazer.
  - Ele te ama.
  - O importante é que eu voltei não é? Agora me fala sobre você, como está o namoro?
  Passei a tard sentada conversando com o alí no fundo do starbucks porque alí era discreto e dificil de paparazzi achar, depois me deixou na porta do meu apartamento e quando subi dei de cara com um e uma Rayane deitados assistindo filme, os cumprimentei e fui pro meu quarto e dalí pra frente eu só queria focar no meu trabalho e carreira de modelo, não me afastaria de ninguém dessa vez e seria amiga de se ele quisesse e poderia ser amiga da Jeny também.

   POV'S
  Passei o dia pensando em uma maneira de não magoar Jeny e ter de volta, então deveria começar conversando com a única pessoa que não tinha nada a ver com aquele tumulto todo, viajaria naquela noite então não teria muito tempo pra conversar com Jeny e passaria duas semanas e meia fora, passariamos dias em estudio preparando o novo álbum da One Direction.
  Peguei meu celular e disquei o número de Jeny, a conversa com ela foi curta, disse que iria até a casa dela e como não era longe cheguei bem rápido lá e a porta já estava aberte, Jeny estava sentada no sofá me esperando, seu semblante era sério.
  - Oi - Dei um beijo em sua testa - Você me parece preocupada.
  - Senta ai - Ela apontou pro sofá.
  - Eu não sei por onde começar - Sentei no sofá, com a cabeça baixa.
  - Fala logo, estou realmente preocupada.
  - Jeny desculpa, não d...a..ma..is - Gaguejei, ela não ficou muito surpresa com aquilo.
  - É por causa da não é? Afinal, quem é ?
  - Me desculpa Jeny, eu não queria fazer isso com você - Segurei a mão dela - Eu sou apaixonado por ela mas quando te vi de novo senti algo e achei que fosse conseguir tira-la da cabeça, fui egoista com você.
  - Você devia ter me falado sobre ela - Tirou sua mão debaixo da minha - Você me usou, não devia ter feito isso. - Seus olhos estavam cheios de lágrima.
  - Eu fui um idiota.
  - Você achou que quando ela voltasse já teria esquecido não é? - Fiz que sim com a cabeça - Não imaginou que ela voltasse tão cedo não é? - Ela gritava.
  Eu entendia aquela raiva e ela estava certa por isso não prolonguei muito a conversa, eu tinha errado com Jeny mas me sentia bem em não ter levado aquilo a frente, agora eu estava livre e mais uma vez só dependia da mas não deu tempo de procura-la, viajei com os meninos e durante esses dias todos fora eu teria tempo pra planejar uma reconciliação com a mulher que eu amava de verdade.
  - Como amigo dela devo lhe dizer que não vai ser facil - falou.
  - Acha que eu tenho chances?
  - Lógico, ela te ama mas é orgulhosa demais.
  - Não desiste dessa vez - jogou uma almofada em cima de mim, estavamos no ônibus da banda.
  - Nunca desisti dela , preciso viver isso.

   POV'S
  Depois daqula conversa com eu mal ouvi falar dele, os cinco tinham viajado pra fazer show e estavam preparando o disco novo e mal entravam em contato, exceto por que estava sempre conversando com a no celular e as vezes me ligava e eu sempre perguntava sobre .
  Passei as duas semanas me recuperando de todo aquele trauma que era pra mim, quando ele voltasse tudo seria igual, eu continuaria sofrendo por ele e ele estaria sendo feliz com Jeny.
  O bom de ter a One Direction longe por um tempo é que eu tinha só pra mim sem ter que dividir com , até fizemos uma longa seção de dotos juntas na agência e depois fomos ao Mc Donald's.
  - a gente não devia comer tantas besteiras - Falei rindo depois de ter me entupido de batata-frita.
  - Depois dessa seção de foto acho que a gente merece.
  - Aquela alí não é a namorada do ? - Apontie pra uma garota que estava entrando no Mc Donald's.
  - Sim é - olhou - Devo chama-la aqui?
  - Chama - Dei de ombros.
  - Ei Jeny, vem cá - Gritou.
  Jeny estava com uma meninas rindo mas quando a gritou seu semblante mudou totalmente, cochichou algo no ouvido da menina e veio até nós.
  - Oi - Ela sorriu - Oi - Ela disse seca pra mim.
  - Oi Jeny faz tempo que não a vejo - Minha amiga sempre simpatica - Essa é minha amiga Em... - Ela interrompeu.
  - Já fomos apresentadas - Seu tom foi ironico - É a amiguinha do não é?
  - Depende do seu ponto de vista, então se você diz sou eu sim.
  - Então você deve está muito feliz agora não é?
  - Não sei, eu deveria está feliz? - Estava confusa com o que ela estava falando.
  - Não vem me dizer que você não sabe, e eu terminamos - Ela falava muito séria - Deve está feliz agora, ele estava conseguindo superar mas você voltou e tumultuou tudo de novo.
  - Jeny querida, eu não pedi pra ele terminar com você. Alías eu nem sabia disso então não me culpe.
  - E de quem seria? Ele terminou comigo porque ama você, ele me usou por sua culpa - Podia ver a raiva nos olhos dela.
  - Eu não tenho culpa de ele ter te usado, não sabia de nada disso.
  - Você tem , alías vocês se merecem.
  Ela deu as costas pra mim e e saiu dalí bufando de raiva junto com a garota que estava com ela, me senti mal porque é óbvio que eu tinha culpa daquilo.
  - Você sabia disso ? - A olhei séria.
  - não me disse nada sobre isso, eu juro amiga.
  - Eu me sinto culpada mas ao mesmo tempo me sinto bem.
  - Quando eles chegam?
  - Daqui a dois dias e ele vai vir te procurar, com certeza.
  - Preciso ver ele .
  Apesar da culpa que eu estava sentindo aquela noticia tinha feito bem pra mim e mesmo com a pena que senti de Jeny eu me sentia aliviada com aquilo, ele terminou com ela porque me amava, justo quando achei que estava tudo acabado pra mim. Depois da conversa com ela, e eu voltamos pra casa e terminamos a noite vendo filmes e conversando, aquela tinha sido o melhor dia desde que voltei pra Londres.

  ___

   tinha me falado que chegariam na terça mas não me disse a hora, depois de outra longa seção de fotos na agência eu voltei pra casa com a esperança de que o estivesse lá e junto com ele.
  - Oi , tá sozinha? - Eu falei entrando em casa.
  - Com quem eu estaria ? - Ela riu - Moramos sozinhas, esqueceu?
  - É, só achei que...
  - me ligou dizendo que o vôo atrasou um pouco.
  - Ah, tudo bem. Vou pro meu quarto tomar banho.
  Embaixo do chuveiro é o melhor lugar pra pensar sobre a vida e minha cabeça estava cheia de dúvidas: E se ele não me procurasse? E se Jeny estivesse mentindo? Acho que ela não mentiria sobre aquilo não é?; Não fazia tão frio naquele dia em Londres, eu adorava sair pra caminhar nos fins de tarde, coloquei uma calça preta e uma blusa babylook rosa, calcei meu tênis de corrida, prendi meu cabelo num rabo de cavalo, peguei meu celular e fone e sai sem nem avisar a .
  Estava correndo quando senti meu celular vibrando, parei no mesmo parque público em que conheci aquela noite, achei que fosse ele no celular.
  - Ah, oi - Falei desanimada.
  - Não acho que fosse eu né?
  - Achei que fosse o... - menti.
  - Sei! Onde está? Vim no seu quarto te procurar e não achei.
  - Calma, não fugi dessa vez - ri - Só sai pra caminhar.
  - Tudo bem mas onde você está?
  - Naquele parque público, da noite em que conheci ele.
  - Não demore a voltar - Ela falou rindo.
  - Ok mãe, daqui a pouco estou ai - Desliguei.
  Fiquei sentada alí um pouco olhando o céu, estava anoitecendo e eu ainda estava alí mas já começava a fazer frio mas estava bom alí, não queria ir embora.
  - Que ironico não acha? - Alguém sentou do meu lado.
  - O que é ironico? - Eu estava de cabeça baixa, não a levantei.
  - A gente sempre se encontra num parque público - ele riu.
  - Como me achou aqui?
  - mente muito bem as vezes - Ele riu.
  - Então o vôo não atrasou?
  - Não, chegamos em Londres faz uma hora.
  - Porque veio até aqui? - Levantei a cabeça por fim, o encarei.
  - Precisamos conversar .
  - Acho que sim - Ficamos calados por uns minutos depois disso, esperando que um dos dois quebrasse o silêncio.
  - Eu e Jeny.... - O interrompi.
  - Vocês terminaram, eu sei! Não estamos aqui pra falar dela.
  - Você acha que podemos começar do zero de novo?
  - Pela terceira vez, acha que é possivel?
  - Pro amor tudo é póssivem - Nós demos uma gargalhada juntos.
  - não faz essa linha rômantico - Ri.
  - Sei ser quando é necessário - Falou sério - Você não me respondeu.
  - O amor sempre merece uma chance não é? Viu, também sei ser rômantica.
  - Vamos falar sério agora , eu quero que seja diferente dessa vez.
  - Como assim ?
  - Vamos com calma, quero que as coisas aconteçam naturalmente.
  - Tá sugerindo que a gente seja apenas amigos por enquanto?
  - É um bom começo, melhor do que não ter nada - Sorriu.
  - Me promete que desa vez vai dar certo?
  - Dessa vez é pra sempre.
  Ficamos alí uns minutos em silêncio, eu com a cabeça deitada em seu ombro e ele olhando pro céu e dessa a gente não ia dalí direto pro meu quarto, simplesmente deixariamos as coisas acontecerem e eu tinha certeza que dessa vez daria certo.
  - Está ficando tarde e um bom amigo leva a amiga pra casa.
  - Aposto que já está lá - Ele riu.
  - Ele só falou nela esses dias.
  É óbvio que quando chegamos o já estava lá deitado com vendo filme e estava jogado no outro sofá comendo pipoca, aquilo era engraçado.

   POV'S
  Eu não queria apressar as coisas mais uma vez, nós estavamos bem agora e seriamos amigos por um tempo até está certo de que nada nos separaria mais; Eu fui leva-la em casa porque como ela disse amigos fazem isso, não conversamos durante o caminho do parque até lá mas aquele silêncio nos dizia muito, minha vontade era de parar alí e beija-la e dizer que a amo,"Amigos , amigos" eu repeti essa frase durante todo o trajeto... estava lá como imaginamos, acompanhado de e jogado no outro sofá e não se sentia nem um pouco mal por está estragando o clima entre os pombinhos .
  - Que está fazendo aqui ? - Dei um tapa na cabeça dele.
  - Vendo filme ué - Ele respondeu com a boca entupida de pipoca.
  - Dá proxima vez a senhorita avisa que vai sair - olhou séria pra e ela fez que sim com a cabeça.
  - Se entenderam?
  - Somos amigos agora - não deu a chance de eu responder.
  - Já que não sou o único de vela aqui, será que posso ver filme também? - Me joguei do lado do .
  - Vamos todos ver filme então uhu, e eu nem estavamos com saudade um do outro mesmo. - disse rindo dela mesma.
  - Vocês terão tempo pra se amar depois mas calem a boca que quero ver o filme.
  - Você está muito abusado - riu e deu o play no filme.
  - Já volto gente, vou até meu quarto - saiu dalí rindo.
  Ela estava demorando ou nem tanto, tinha 15 minutos que ela tinha ido pro quarto e sim eu contei e já estava impaciente com aquilo, queria ficar perto dela ainda que eu tivesse criado aquele rótulo de "apenas amigos", a presença e o cheiro dela me fazia bem. Levantei dizendo que ia até o banheiro mas ninguém me deu ideia e é lógico que eu não iria até o banheiro, pra minha sorte a porta do quarto dela estava encostada e ela estava lá trocando de roupa enquanto cantarolava uma música do Justin Timberlake, é lógico que eu não devia ficar olhando só que era mais forte que eu, não estava mais com a calça preta e blusa rosa de antes e ao inves disso estava apenas de calcinha e sutiã, fiquei analisando seu corpo e como era lindo, ela não era magra como de costume eram as modelos, tinha curvas naquele corpo e era perfeita, vestiu um mini shorts branco e uma blusa cinza com um mickey na frente, eu ficaria alí a noite toda olhando mas uma mão me surpreendeu por trás de mim.
  - Porque não entra lá? - Ele tentava segurar o riso, em vão.
  - Amigos , amigos.
  - Então contenha seus desejos sexuais e saia daqui antes que ela te veja . - Ele ria daquilo.
  - Oi meninos o que fazem aqui? - Ela apareceu na porta do quarto.
  - Nós... - Olhei pra como quem pede socorro.
  - A gente queria deixar o e a sozinhos um pouco, eles estão com saudades um do outro - disse naturalmente.
  - Será que vamos atrapalhar indo lá agora? - sorriu inocente.
  - Já tiveram tempo demais - respondeu e voltou pra sala.
  - Vamos ? - Ela me olhou.
  - Você está linda com essa roupa - Eu me senti idiota por dizer aquilo.
  - É roupa normal , vamos. - Me senti mais idiota ainda com a resposta dela.

   POV'S
  Com o tempo e eu viramos melhores amigos e era a maior ironica do mundo dizer isso, ambos sabiam dos sentimentos de um pelo outro que ficava cada vez mais forte mas a gente se respeitava e a única razão pra manter essa história de apenas amigos é que tinhamos medo de nos preciptar de novo, era ótimo ter ele daquela maneira, era pouco o tempo que a gente passava juntos devido as viajens dele e as vezes eu viajava também mas sem me afastar muito de Londres.

  __

  Eu estava sentada no chão da sala impaciente esperando voltar da rua, ela tinha saído de manhã pra ir ao shopping e já passava das meio dia e nada, fiz algo pra comer e me joguei na sala de novo mas a campanhinha ousou me perturbar, minha amiga devia ter esquecido a chave.
  - você esqu...
  - Desde quando eu me chamo ?
  - você voltou - Abracei ele forte.
  - Eu teria vindo antes se soubesse que estava com tanta saudade. - Ele debochou.
  - Quem te disse que eu estava com saudade? Na verdade eu nem senti sua falta. - Dei de ombros.
  - Se é assim eu vou embora então - Ele virou e saiu andando.
  - Tchau - Fechei a porta e contei de um até três e a campanhinha tocou de novo, corri pra atender.
  - nn você voltou querido - Debochei.
  - Senti sua falta - Ele entrou rindo.
  - Devo dizer que também senti a sua?
  - Seria legal, não acha?
  - Senti sua falta . - Falei rindo e nos jogamos juntos no sofá.
  Passamos a tarda juntos conversando e vendo filme, falou sobre como estava sendo gravar o novo disco que se chamaria "Take me home" mas não quis adiantar nenhuma das músicas pra mim, ele estava muito animado com aquilo tanto quanto os outro, eu amava o fato de poder compartilhar isso com eles cinco.
  - tem duas coisas que você ainda não me devolveu.
  - Além do seu coração? - Ele riu - Mais o que?
  - Você tem uma foto minha que ainda não devolveu e uma jaqueta que me deu mas ela está contigo agora.
  - A foto não é mais sua, a jaqueta você quem devolveu.
  - Estou te pedindo de volta.
  - Não - Ele levantou indo até a cozinha.
  - Por favor - Fui correndo atrás dele.
  Ele estava usando a jaqueta e eu tentei puxar dele e iniciamos uma briguinha, eu tentava tirar a jaqueta dele enquanto ele corria pelo apartamento, eu tropecei e cai no chão e ele acabou saindo por cima de mim, a gente morria de rir mas me deixava nervosa senti-lo tão perto de mim, fomos ficando sérios de repente, eu sabia onde iriamos parar se eu não parasse já com aquilo mas eu não tinha forças pra tira-lo de cima de mim e ele não sairia dali, já sentia a respiração ofegante dele perto da minha boca.
  - Eu te amo - Ele disse me encarando.
  - por favor, a gente.... - Ele colocou o dedo na minha boca.
  - Prometemos que iamos deixar as coisas acontecerem naturalmente, você não está fazendo isso agora.
  Eu não teria evitado daquela vez mas ouvi a porta abrindo, levantou rápido e eu fiz o mesmo, sentei no sofá pra disfarçar mas estava óbvio demais.
  - Perdão, não sabia que você estava aqui - Ela riu.
  - Oi , passei aqui pra ver vocês - Respondeu nervoso.
  - Eu fui ao shopping, é mal e não quis me acompanhar.
  - Eu só não queria acordar cedo.
  - Estou indo embora meninas, mais tarde nos vemos ok ? Tchau - ele abraçou ela.
  - Ok, tchau .
  Ele foi embora e ficou me olhando, esperando que eu falasse algo.
  - Estou indo tomar banho - Sai rindo.
  - Conversaremos depois.

  ___

   POV'S
  Depois daquele quase beijo que a interrompeu nós não tivemos oportunidade de tentar de novo, mais uma vez eu tive que viajar e dessa vez era um mês direto sem voltar em Londres, mais um mês mantendo aquele rótulo de "apenas amigos".
  - vocês já deviam ter dado um passo nessa "relação" - Ele fez aspas com o dedo.
  - A gente quis devagar , você não entende.
  - Realmente, nunca gostei de alguém de verdade então talvez eu não entenda mesmo.
  - Ok, você quis ir devagar mas já está devagar demais e assim não vão chegar a lugar nenhum - tinha razão.
  - Vocês estão certo, vou dar um jeito nisso assim que voltar pra Londres.
  Foram 4 semanas intensas de shows, entrevistas, estudio, indo de um pais pra outro, de uma cidade pra outra e eu sempre amei esse ritmo agitado que eu vivia e faltava três dias pra eu ir em Londres e eu pretendia procurar mas ligou pro dizendo que elas duas estavam indo ao Brasil pro casamento de uma amiga e que voltariam em duas semana, aquilo era o universo conspirando contra a minha pessoa.
  " querido, estou indo pro Brasil mas não morra de saudade por favor!" - Ela me mandou essa sms.
   tinha um ótimo senso de humor e eu amava aquilo mas não fiquei feliz em saber que ela estava indo ao Brasil pra um casamento de uma amiga, e se ela encontrasse com o ex e ele tentasse algo? Os meninos me convenceram que não tinha motivos pra eu sentir medo em relação aquilo e eles tinham razão, em duas semanas minha voltaria e estaria em Londres para vê-la e dessa vez daria tudo certo.

  ___

   POV'S
  Voltei ao Brasil para o casamento de uma amiga minha e pra matar a saudade da minha familia, pouca coisa tinha mudado ali, minha casa ainda era a mesma exceto pelo meu quarto porque minha irmã havia mudado tudo de lugar, ela sempre quis isso, meus pais foram me buscar no aeroporto assim como os pais da , quando desci do avião tinha uma sms do perguntando o dia e a hora que eu voltaria, respondi com uma piadinha dizendo que eu voltaria logo e que ele não morreria de saudade, meus pais me enxeram de perguntas: "Você está namorando alguém em Londres?", "Está se prevenindo, "Você não sai muito não é?" tranquilizei os dois dizendo que eu não estava namorando ainda, que quando tivesse eles e o mundo saberiam mas não falei sobre , eu não queria expor minha relação e toda minha história complicada aos meus pais e alías venho todo esse tempo preservando minha amizade com eles cinco, é óbvio que eu tenho fotos com eles no instagram, óbvio que muita gente sabe que sou amiga deles mas é só isso que as fãs da One Direction sabem, também não sabem do namoro ou rolo da com o mas sabem que existe algo a mais alí, a primeira impressão fomos bem aceitas pela directioner mas não sei se continuaria assim se toda a história fosse exposta e por isso eu não comentava com ninguém, nem mesmo a insistencia da minha irmã mais nova me convenceu de falar algo sobre os meninos.
  Eu passei a semana aproveitando meu lindo Rio de Janeiro e sempre mandava foto dos lugares para os meninos por DM no twitter, eles eram loucos pra conhecer o Rio, vi poucas vezes por lá, minha familia morava em um bairro e ela em outro então só nos encontrariamos no casamento que era no sábado.

  _

  Não tinha sms dele quando acordei no sábado de manhã, deixei o celular na casa dos meus pais e passei o dia no salão porque eu era madrinha do casamento junto com o meu ex-namorado (detalhe que o não sabia), era madrinha junto com o irmão dela, quando cheguei em casa pra terminar de me arrumar tinha ligação perdida dele mas eu não retornei na hora, precisava terminar de me arrumar, quando terminei de me arrumar tirei uma foto e mandei por DM no twitter e uma mensagem escrito: "Vai nas suas dms no twitter rápido, preciso da opnião de um melhor amigo", ele me respondeu 15 minutos depois.
  "Uau, já disse como vermelho lhe cai bem? Está maravilhosa , boa festa. Estou morrendo de saudade" não respondi mais, estava atrasada e precisava chegar na igreja em vinte minutos.
  Caique, meu ex-namorado estava parado na porta da igreja me esperando, o cumprimentei como qualquer pessoa educada faria e fui atrás da que de cara vi, minha amiga estava linda com aquele vestido azul marinho, não deu tempo de conversar muito porque a cerimonia ia começar, alías foi uma das cêrimonias de casamento mais linda que fui na vida, sempre sonhei com um casamento daquele.
  - Você continua linda - Caique sentou do meu lado depois da cêrimonia.
  - Obrigada Caíqu - Levantei pra sair mas ele me impediu.
  - Volta pro Brasil , sinto sua falta aqui.
  - Não posso, meu trabalho é lá.
  - É só pelo trabalho ou tem alguém?
  - Nosso relacionamento acabou, não lhe devo explicações! Licença, vou cumprimentar os noivos.
  - Só me diz o nome dele, por favor.
  Ignorei, virei de costas e fui realmente cumprimentar os noivos, e eu ficariamos pouco tempo na festa porque iamos voltar pra Londres no domingo de manha, nós fomos uma semana antes do casamento apenas pra matar a saudade da familia, mas eu queria matar saudade de outra pessoa. Estaria com ele em algumas horas.
  Não avisei a ele e não avisou ao , saimos do Brasil nove horas da manhã mas o vôo era com escala então demoraria muito pra chegar em Londres, avisei isso, ele sempre era o único que saia de tudo.
  Chegamos em Londres era mais de dez horas da noite, eu só queria tomar um banho e deitar um pouco, não o procuraria naquela noite, estava chovendo demais, tomei um banho quente quando cheguei em casa e dormir, fez a mesma coisa. Era quatro e pouca da manhã quando meu celular tocou, só ele me ligava aquela hora.
  - Oi - atendi, sonolenta.
  - Te acordei né? Desculpa.
  - Tudo bem, fala.
  - Eu estava esperando amanhecer pra ir te ver mas não aguentei.
  - Ham? O que quer dizer com isso?
  - Estaá chovendo muito , estou morrendo de frio. Porque não abri a porta pra mim? - Ouvi o risinho abafado dele.
  - Onde você está ? - Levantei acendendo a luz do quarto, tropessando nas coisas até chegar até a porta.
  - me diz, onde você está?
  - Eu to com muito frio ! - ele riu.
  - É sério, onde você tá ?
  Achei que ele estava brincando, eram quase cinco horas da manhã e chovia demais, ele só podia está de palhaçada mas quando abri a porta dei de cara com um , todo molhado, batendo os dentes de frio, mas sorrindo.
  - Como você... - Ele não deixou eu terminar de falar, me abraçou forte.
  - Estou toda molhada agora , obrigada - Falei rindo.
  - Porque não disse que chegava hoje?
  - Era pra ser surpresa, quem avisou?
  - Eu tenho um melhor amigo que.... - Eu o interrompi.
  - Eu não devia confiar tanto no .
  - Não aguentei esperar amanhã, precisava de ver.
  - Senti sua falta - O abracei de novo.
  - olha pra mim, quero te falar uma coisa.
  - Eu também quero te dizer algo.
  - Eu primeiro - ele sorriu - eu acho que já está na hora de a gente viver isso, eu não quero mais essa história de ser só amigos, nós aguentamos isso tempo demais já, não dá mais pra ficar assim, eu quero poder dizer que você é minha e eu quero ser teu . Desculpa, não me saio muito bem sendo rômantico. - Ele abaixou a cabeça e sorriu, estava segurando uma das minhas mãos.
  Eu não disse nada, apenas toquei seu queixo e o beijei, um beijo sem malicia que naquele momento parou meu mundo, me fez esquecer de tudo que aconteceu antes com nós dois.
  - O que você ia me dizer? - Ele me olhou sorrindo.
  - Que eu te amo e que tem que ser você - Ele riu e me beijou outra vez.
  Fomos pro meu quarto depois, não fizemos nada além de deitar um do lado outro mesmo molhados e ele ficar mexendo no meu cabelo até eu pegar no sono, provavelmente ele pegou no sono um pouco depois de mim, estavamos na mesma posição quando acordamos, tentei tirar o braço dele de cima de mim com cuidado pra não acorda-lo mas sem sucesso.
  - Vai a onde pequena?
  - Ao banheiro meu amor. - Falei sorrindo, minha felicidade era imensa.
  - Vamos sair todos hoje? Os meninos estão com saudades de você e ansiosos pra saber se nos acertamos. - Ele riu.
  - É claro, aposto que já está aqui.
  Fui pro banheiro fazer minha higiene pessoal, passei uns cinco minutos me olhando no espelho e nunca me senti tão bem, tão realizada e tão segura quanto naquele dia, aquilo era real, coloquei um vestido curto e larguinho com umas estampas coloridas e voltei mas ele não estava no quarto, fui até a cozinha e ele estava sentado na mesa com e .
  - O que faz aqui essa hora ? - falou rindo.
  - O que você faz aqui essa hora ? - Repeti a pergunta rindo mais ainda.
  - Fico feliz que tenham se entendido, estava na hora - falou enquanto enchia o copo de de suco.
  - Obrigada , vamos sair todos juntos hoje? - Eu disse.
  - Sim claro, os meninos vão gostar de saber que estão namorando.
  - Namorando? não me pediu em namoro querido Payne - Falei rindo.
  - Então aqui na frente dos nossos queridos amigos eu pedir, mesmo depois de todas as idiotices que cometemos e de tudo que passamos, você aceita namorar comigo? - e riam da cena, eu também.
  - Você não precisa perguntar duas vezes, é claro que sim - Corri pra abraça-lo.
  - E quando vão assumir publicamente? - disse.
  - É realmente necessário? Você e não assumiram até hoje - Respondei preocupada.
  - Podemos adiar isso até o ínicio da nova tour, não é? Alías vocês vão nos acompanhar - disse alegre. [...]

FIM



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