Feliz nataliversário

Capítulo 1 - Os preparativos para Natal.

  Harry Pov
  Tudo começou há um mês atrás, faltavam 30 dias para o meu aniversário e o Tom estava preocupado que faltava 32 para o Natal.
  Ele só falava do maldito Natal, e fazia com que todos esquecessem do meu aniversario.
  - Fala Tom, está fazendo o que aí com esse papel na mão? - Danny dizia enquanto entrava na casa do Tom sem bater.
  - A lista de presentes para o Natal, você vai querer o quê, Harry? - Ele disse apontando o lápis para mim, ok, ele fala do Natal, mas esquece do meu aniversario.
  - Eu vou querer... - Eu ia dizendo, mas o Danny me interrompeu:
  - Tom, eu vou querer um ukulele rosa igual o seu, tá? - Danny, disse batendo palminhas, parecendo uma bicha afetada.
  - Mas pra quê um igual o meu? - Tom disse todo revoltadinho.
  - Porque eu gosto do seu. - Danny disse batendo palminhas ainda com uma cara fofa.
  - Ok, então. - Tom disse. - E você, Harry? Vai querer o quê?
  - Então, eu vou querer... - Mas o Dougie chegou gritando:
  - Olá meus gays! - Doug disse, sem bater na porta, educação pra quê, né?
  - Doooooooug, estou fazendo a lista de presentes do natal, vai querer o quê? - Tom disse levantando e indo abraçar o Dougie.
  - Eu? Quero um largato, quatro iPhones, e o Harry, pode ser, amor? - Ele disse dando uma piscada para mim, mas eu não atrevi a responder porque eu sabia que iria sair merda daquela minha linda e perfeita boca.
  - Que seja. - disse Tom escrevendo na folha dele - Então vamos dividir as tarefas. - E esquecendo totalmente do que eu quero de natal, infeliz.
  - Que tarefas, Fletcher? - Eu perguntei todo confuso, tentando ignora o fato de que ele esqueceu do tigrão aqui na lista de presentes.
  - Para os preparativos do Natal, para o que mais seria? - Ele disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
  Fiquei pensando se realmente eles estavam mais preocupados com o Natal do que com o meu aniversário.
  - Bom, o Danny vai ficar responsável por pouca coisa, porque eu tenho medo de deixar muita coisa pra ele. - Tom disse enquanto todos nós morríamos de rir e o Danny ficava muito puto.
  - Fala logo o que eu tenho que fazer. - Danny disse com a cara fechada enquanto eu e o Dougie não conseguíamos nem respirar direito.
  - Bom, Danny, você vai lavar as roupas, pegar a roupa de papai Noel que eu encomendei na loja de fantasias, que no caso, Dougie, você que irá ser o papai Noel esse ano. - Tom disse, se virando para o Dougie que estava ao meu lado e que na mesma hora fez uma cara feia. - Continuando, e por fim, irá testar nossa piscina congelada, para ver se está em bom uso para passarmos a noite patinando na mesma.
  - Ah claro, e se a piscina não tiver consistente, quem vai se foder sou eu, né? - Danny disse, ficando mais puto a cada segundo que passava.
  - Você não vai nem sentir. - Disse Fletcher - Continuando, Dougie, além de papai Noel você vai ficar responsável pela ceia, ok?
  - Ok, mas só isso? - Dougie disse tristinho - Eu não sou o Danny. - ele disse fazendo um bico, affe.
  - Tudo bem, Dougie, você pode limpar a casa, escolher nossas roupas e fazer um boneco de neve na frente de casa, melhorou? - Tom disse, já ficando nervoso.
  - Agora sim, ain. - Ele disse batendo palminhas.
  - Escolher nossas roupas? Estamos fodidos. - Eu disse protestando.
  - Querido, esqueceu que o único que tem marca de roupa aqui, sou eu? - Dougie falou com uma voz de gay.
  - É, eu sei, seu viado, mas é provável que você nós deixe nu. - Eu disse me levantando e indo pegar alguns biscoitos na cozinha.
  - Olha bem, até que não seria má ideia. - Dougie disse apertando minha bunda.
  - Vai se foder. - Eu disse sério.
  - Então, continuando, Harry você vai cuidar da música e vai ajudar o Dougie a cozinhar, beleza? - Tom disse todo feliz.
  - Aaaaaaaah, mas por que cozinhar? Por que você não faz isso? - Eu disse todo nervoso.
  - Porque eu vou enfeitar a casa, ou algum de vocês vai querer subir no telhado? - O Tom disse certo de que ninguém iria querer trocar com ele.
  - Ok, pode ir pro telhado. - Eu disse nervoso porque ainda ninguém tinha mencionado meu aniversário.

Capítulo 2 - Já faltam 15 dias?

  "- All the lights are shining, so brightly everywhere, And the sound of children Laughter fills the air..." - Tom cantarolava enquanto tentava arrumar a rena... Em cima do telhado. - Está bom aqui, Danny? - Ele tinha justamente que pedir ajuda do Danny?
  - Não, Tom, vai um pouco mais para a direita. - Danny disse dando um de profissional.
  - Assim? - Tom disse depois de ter se movimentando um pouco mais para a direita.
  - Não, mais para a direita. - Danny continuava a falar, direita, direita, direita, nããããão. - Não tanto assim para a direita né, Tom? - Danny disse ajudando o Tom, que estava caído no chão, eu acho que ele foi muito para a direita.
  - Não preciso mais da sua ajuda, você fez eu cair do TELHADO, sabe o que é isso? Ainda bem que teve essa neve, Harry, venha cá me ajudar, agora. - Tom disse nervoso.
  - Eu não vou ajudar ninguém não. Se vira ai. - Eu gritei muito nervoso.
  - Por que o Judd está tão estranho? - O Dougie disse sem perceber que eu estava ouvindo.
  - Eu não sei - Disse Danny - Mas ele está muito estranho mesmo.
  - Mas é claro que você não sabe Danny, você nunca sabe de nada mesmo. - Falou Tom zoando o Daniel lerdo Jones.
  - Como se você soubesse, né, Tom? - Eu disse dando uma risada sarcástica.
  - É logico que eu sei. - Ele disse subindo as escadas para o telhado novamente, quem iria ajuda-lo era o Dougie.
  - Sabe mesmo, é? - Eu disse com uma ponta de esperança no fundo do meu coração. - Então por que eu estou assim? - Eu perguntei.
  - Fácil, pressão natalina, quem não tem isso? - Ele disse normalmente, esquecendo que eu, Harry Judd, irá fazer aniversario dois dias antes do natal.
  - Ah, claro, você sabe mesmo. - Eu disse entrando em casa e indo ver a televisão. - Que raiva deles. É tão difícil lembrar do meu aniversário? - pensei revoltado.

  Pov Tom
  - Tom, você é tão trouxa, quem cai nessa de "pressão natalina?" - Disse Dougie dando um tapa na minha cabeça.
  - Outch, ele caiu nessa, ok, Dougie? Agora me ajuda com essa maldita rena, temos muitas coisas para fazer ainda. - Eu disse pegando a rena da mão do Dougie e tentando posicionar no telhado junto com o Papei Noel e a árvore.
  - Dude, ainda falta 15 dias para o Natal. - Danny dizia enquanto ficava tentando fazer um anjo da neve, mas não saiu um anjo da neve, saiu... Qualquer coisa, menos um anjo da neve.
  - Sim, 15 dias para o Natal, mas 13 para o aniversário do Harry, nós temos que planejar tudo, nós iremos fazer uma pegadinha, iremos pedir para ele vim aqui em casa, mas nós vamos estar na casa dele, então você, - Eu disse apontando para o Danny-, terá que segura-lo o máximo na sua casa, entendido? - Eu disse pedindo, não, ordenando, Danny não tinha escolha, era isso ou isso.
  - Sim, senhor. - Danny disse fazendo uma reverência.
  - Mas Tom, o que a gente irá dar de Natal para o Harry? - Dougie dizia enquanto fazia um gesto falando para eu posicionar a rena mais para a esquerda.
  - Fácil, a festa. - Eu simplesmente disse e ouvi um 'perfeito' do Dougie se referindo a posição da rena.
  Beleza, estamos conseguindo trollar o Judd numa boa. Cara como ele é burro e ingênuo.
  - Tom, quando é pra começar a comprar as coisas pra ceia? - Disse Harry com a voz frustrada, ainda.
  - Amanhã, acho que você e o Dougie já podem comprar, para não ficar muito cheio o mercado e para vocês conseguirem comprar tudo a tempo. - Falei tentando esconder o animo da minha voz, pois já estava quase tudo resolvido pra festa dele.
  - Ok então. Estou indo dormir, se precisar, chama. - Judd falou.
  - Vai lá - Falei indo correndo atrás dos gays.
  - Daaaaaaaaaanny, Dougieeeeee, o gambá saiu de vista, vamos, vamooos. - Eu dizia me referindo ao Harry.
  - Gambá? Que gambá, Tom? - Danny, sempre tão devagar, Deus ilumine o caminho desse ser indefinido porque não tem mais volta.
  - Ele quis dizer do Harry, sua anta. - Dougie disse dando um empurrão no Danny.
  - Ai, eu já sabia, tá? - Danny disse mostrando a língua. - O que a gente irá fazer agora? - Ele disse depois da infantilidade com o Dougie.
  - Então, como falta 13 dias para o aniversário dele, nós vamos apenas encomendar o bolo, os doces, e comprar os presentes. - Eu disse pegando meu casaco e as chaves.
  - Mas você não disse que o presente era só a festa surpresa? - Dougie disse com um rosto sério.
  - A paranoia do Danny esta pegando em você agora? - Eu disse me virando para os dois. - A festa não é o suficiente, nós vamos comprar algo simples e marcante para ele, como irá ser tudo junto e misturado, o natal e o aniversario dele, nós vamos ter que fingir que no dia 23, vai ser um dia normal, um dia de tédio, entenderam? - Eu disse fazendo gestos enquanto explicava tudo para aqueles seres.
  - Algo simples e marcante? Hm. - Disse o Danny pensativo. - Tinta de cabelo, é simples, barato, e fixa no cabelo. - Ele disse como se fosse algo normal.
  - Tinta de cabelo, Danny? Você ficou maluco, foi? - Dougie disse fazendo uma cara de inconformado.
  - Mas é verdade, vamos comprar tinta de qual cor, Tom? Verde limão iria ficar legal, não acha? - Danny disse normalmente, ainda.
  - Vamos comprar tinta de cabelo merda nenhuma. - Eu disse nervoso - Dougie e eu vamos comprar o presente do Harry e vamos deixar você na confeitaria e você pede esse bolo e os doces, não é muito difícil, né? - Eu falei pra zoar um pouco com a lerdeza dele.
  - Não. Não é difícil. - Danny falou todo revoltadinho.
  - Assim esperamos. - Eu disse saindo. - Vamos, nós temos pouco tempo.
  - Tom, a gente tem 13 dias, não, 15, porque vai ser junto com o natal o aniversário mesmo. - Dougie disse indignado.
  - Melhor fazer agora do que deixar para ultima hora. - Eu disse entrando no meu carro e sendo acompanhado por todos.
  Seguimos em direção à confeitaria do shopping, nós planejávamos como iria ser a surpresa, quem iriamos convidar, o horário e tudo mais, e o Danny só falava que nós deveríamos comprar uma tinta verde limão para o Harry, mas nós ignoramos totalmente isso, ou tentamos.
  - Chegamos, Danny, faça um bom trabalho, se não você vai se ver com nós dois. - Eu disse deixando o Danny em frente a confeitaria, enquanto eu e Dougie iriamos caminhando para a loja de presentes.

Capítulo 3 - You should have learned bitches love cake!

  Pov Danny.
  Depois que o Tom e o Dougie me deixaram em frente a loja de doces e bolos, eu entrei nela [/avá, dude], então me preparei, pois sabia que as compras e as encomendas iriam ser grandes e os micos também. Fui até o balcão onde havia uma moça loira, bem loira mesmo, o cabelo dela iria ficar divino com uma tinta verde limão [/Danny gay mode on], pensam mesmo que eu esqueci? Eu irei dar a tinta para o Harry.
  - Boa noite, moço, o que posso lhe ajudar? - A loira disse enquanto mastigava um chiclete e mexia no cabelo.
  - Bom... Er, eu queria encomendar um bolo. - Eu disse rápido, tentando desviar meus olhos do decote da camiseta dela para a vitrine de doces, onde tinha cupcakes, chocolates, biscoitos em renas e assim vai indo.
  - Ah sim, vai querer de que sabor? Quantos andares? Cobertura do quê? Algum desenho em específico? - Ela disse olhando para meu corpo.
  - O sabor, bom, eu quero o seu sabor. - Eu disse baixo. - Ér, desculpa, então, um bolo de dois andares, o primeiro andar com sabor de morango e o segundo com sabor de banana, o desenho, bom, eu quero um tigrão, bem grande, ok? E escrito embaixo "Feliz Natalinervario, Harry", anotou tudo? - Eu disse fazendo gestos e pensando em um bolo bem diferente, para realmente marca esse aniversário.
  - É para que dia, moço? - A loira disse chegando mais perto e me dando uma visão... Agradável.
  - O dia? Dia do quê? - Eu disse olhando para ela.
  - O dia que o senhor vem buscar o bolo, moço. - Ela disse paciente.
  - Ah sim, então, irei buscar dia 23. - Eu disse, ainda olhando para o decote da mesma.
  - Algo mais? - Ela disse, essa mulher estava me provocando.
  - Claro, eu quero 50 cupcakes, de diversos sabores com corações em cima, 100 biscoitos de renas também, renas rosas. E por favor, você pode, hm, fazer um bolo grande também em formato de coração, escrito "McFly Forever"? - Eu disse nervoso e tentando me concentrar no que falava e pela a cara dela, não era coisa boa.
  - Tudo isso é para o seu... Namorado? - Ela disse fazendo uma careta e arrumando o decote na hora.
  - O quê? NÃO. Eu não sou gay, eu sou hétero, gosto de mulheres, tudo isso é para meu amigo que faz aniversário... - Eu dizia rápido e ia me afastando um pouco, eu bati no carrinho de uma senhora que sem querer, empurrei o mesmo, fazendo ele bater em uma criança que estava segurando um bolo, que no qual caiu no chão, fazendo ela chorar, e a mãe da tal criança sair correndo e sem querer também bater em uma prateleira onde havia um Papai Noel enorme que dançava, cair, e por fim, fazendo todos olharem para mim.
  - Você está fodido. - A loira disse no meu ouvido.
  - Ér, bom, é tudo isso mesmo, ok? Menos a parte do bolo em formato de coração, por favor, tira essa parte, esta aqui meu numero, me liga, diga quanto foi e dia 23 eu irei vim buscar, então, é isso, tchau. - Eu disse falando rápido, entregando um papel com o meu numero a ela, e saindo correndo enquanto todos gritavam desesperado.

  Pov Tom
  Entramos em lojas de brinquedos, sapatos, roupas e não conseguimos pensar em nada legal. Então eu e o Dougie entramos numa loja aonde tinha umas coisas bem legais.
  - Então Dougie, o que vamos comprar pro Judd? - Perguntei na esperança que ele me desse uma boa ideia.
  - Que tal a tinta que o Danny indicou? - Dougie falou rindo muito, lembrando do Danny falando da tinta.
  - Nem me lembra dude, só de lembrar da uma vontade extrema de rir. - Falei já rindo muito.
  - Ok, vamos encontrar algo aqui, porque essa merda já esta lotada, é sufocante. - Dougie disse fazendo um drama.
  - Que tal essa bonequinha fofa? - Falei com uma cara de criança fofa.
  - Não. Vamos a uma loja de roupas de novo e ver se encontramos alguma coisa que preste. - Dougie disse já cansado de procurar.
  Chegamos numa loja que tinha umas roupas legais então fomos procurar algo, até que chegamos na área feminina.
  - Hm, Dougie, eu sempre suspeitei da sua sexualidade e tal, mas não é hora de se revelar, não aqui e não agora. - Eu disse puxando o mesmo e tentando levar ele para fora da loja, mas foi em vão.
  - Cala a boca, Tom, tem muitas coisas legais aqui, olha esse sutiã aqui, não combina com a pele do Harry? - Ele disse colocando o pedaço de tecido em frente aos seus peitos.
  - Cara, vamos embora. - Eu disse olhando para os lados e rezando para Deus e o mundo pedindo que não viesse ninguém oferecer ajuda.
  - Ai meu Deus, eu achei! - Dougie disse fazendo voz de gay e foi correndo a uma peça de roupa que eu não sabia o que era, diferente dele, eu sou homem.
  - Querido venha aqui, olha só o que eu achei. - o Dougie disse olhando para mim e mostrando uma... O que é aquilo?
  - É um espartilho, que sexy. - Ele disse, como se tivesse lido minha pergunta na minha mente.
  - Ok, vamos levar isso, não perco essa oportunidade de zoar ele. - Eu disse já pensando em como eu daria esse presente pra ele.
  Dougie continuou procurando roupas femininas enquanto eu saia de fininho e ia para a parte masculina que era no andar de cima, eu estava distraído olhando meias [/quem se distrai olhando meias?], até que eu escuto um barulho enoooooooooorme.
  - DOUGIE, O QUE VOCÊ FEZ? - Gritei desesperado.
  - Tom, corre. Vamos pagar as roupas do Harry no andar de baixo e sair correndo daqui antes que descubram. - Ele falou desesperado descendo novamente pela escada rolante.
  Chegando no andar de baixo eu olho para a escada que eu subi e que ele logo veio atrás e vejo vários manequins caídos e alguns ainda caindo. Por sorte os caixas de baixo estavam vazios.
  Pagamos tudo e fomos para a praça principal rindo, onde nós iriamos esperar o Danny.
  - O que você fez lá? - Perguntei rindo, mas ao mesmo tempo bravo com ele.
  - Eu estava enfileirando os manequins para brincar com eles e aí todos caíram e eu fiquei com medo de ser pego e sai correndo. - Doug disse todo desesperado e suando.
  - Você é louco, Doug. - Falei rindo muuuuuuito dele.
  - Para de rir. Liga logo para o Danny, antes que ele exploda algum lugar. - Dougie disse meio bravo.
  - Ok então. - Falei ainda rindo um pouco.

Capítulo 4 - Trollando o Judd

  Harry POV
  Os filhos da puta esqueceram meu aniversário, como pode isso? Eu mato o Tom um dia. Esqueceram meu aniversario por culpa da porcaria do Natal.
  - Bom dia, Harry, como está? - Tom disse vindo em minha direção pegando um pedaço de pão e um suco.
  - Ótimo. - Eu disse bem grosso.
  - Ih, que bicho mordeu você? - Agora dizia Danny que entrava na cozinha e pegava um leite na geladeira. - A noite com o Dougie não foi boa? - Danny finalizou rindo.
  - Nossas noites sempre serão ótimas, né amor? - Dougie disse me dando um beijo na bochecha e eu apenas revirei os olhos. - Bom dia, ladies. - Dougie disse por fim.
  Eu não disse nada, não iria dizer que era meu aniversário, eles que descobrissem por si só.
  O dia passou e ninguém se manifestou sobre meu aniversário, mas os guys não ficaram muito em casa, achei estranho, mas não falei nada.

  TOM POV
  - Então gente, vamos sair pra terminar de arrumar as coisas, mas não avisem ele. - Eu disse pras antas que eu chamo de amigos.
  - Sim senhor. - Disse os dois seres, Dougie e Danny.
  - Danny, vai pegar o bolo e tudo que encomendou. - Eu ordenei e na hora o mesmo fez uma cara de assustado, o que ele aprontou? - Dougie e eu vamos mandar os convites para os familiares e iremos embrulhar os presentes. - Eu disse por fim e cada um foi fazer sua devida tarefa.

  Danny POV
  Com que cara eu vou chegar na confeitaria agora? Será que é a mesma atendente? Será que vão lembrar do que eu fiz? Vamos logo Danny, antes que você desista.
  Cheguei na confeitara tremendo na base [n/m: beijo pa Bia, ela não parava de repetir isso quando a gente cabulou aula -sqn], eu estava totalmente tenso, mas fui com fé, era agora ou só ano que vem.
  - Hm, oi, eu vim pegar os meus pedidos que eu tinha feito. - Eu disse tentando evitar contato visual com o atendente.
  - Você é o Daniel Jones? Do McFly? - Disse uma mina com voz de assustada.
  - Sim? - Eu mais fiz uma pergunta do que respondi.
  - Ai meu Deus, eu amo você, Danny, posso chamar assim né? Cara, vocês são tudo, você está muito ocupado? Pode assinar meu celular? Espera, tenho que postar isso no twitter, meu fã clube que no caso é de você e dos outros gays, gays, isso soa tão engraçado né? Mas me conta, você ficou triste quando o Tom casou com a Gio? Tipo, eu sei que Flones é para sempre, mas você deve ter ficado com o cu na mão né, vai saber... - Que mina louca, dude, eu estava atrasado, ta bom, eu não estava, mas não queria ficar ouvindo ela falar sobre os podres que nesse momento começou com o "Danny, eu estava lendo o unsaid things de vocês, e que história é aquela de ter atrapalhado a transa do Harry com a Lindsay? E ainda só falar um "sorry mate" você é um lerdo tão... Eu te amo" - Eu definitivamente acho que foi isso, meus neurônios ficaram bloqueados quando ela começou a citar o livro.
  Larguei ela falando sozinha e voltei a minha atenção pra atendente.
  - Então, meus pedidos estão prontos? - Perguntei morrendo de pressa.
  - Sim, estão. Já vou buscá-los - Disse a atendente.
  Enquanto eu estava esperando a atendente chegar com os meus pedidos a garota ainda continuava falando e eu só respondia com aham, uhum ou largava ela falando sozinha.
  - Aqui está moço, o bolo com a foto do tigrão, os cupcakes, e os biscoitos. - O atendente chegava com mais duas pessoas atrás, cada uma segurando umas duas caixas, como eu iria levar isso? Puta que pariu.
  - Obrigado. - Eu disse todo animado externamente e internamente com o cu na mão de medo de levar tudo aquilo. [n/m: quem lembra do Z festival que o Jones falou ObrigadA? kkkk]
  Enquanto eu fazia uns malabarismos pra pegar as caixas tudo de uma vez, a garota atrás continuava citando o livro inteirinho, até que eu esbarro nela e vejo todas as caixas se espatifando no chão, os bolos do tigrão não era mais bolo, era... Não era bolo, enfim, eu ficava vendo o desastre corroer todas as minhas veias, cara, como eles iam conseguir fazer isso tudo de novo? É para amanhã, dude.
  - Oh, sorry mate. - Aquela menina só disse isso, qual é, eu faria ela pagar por tudo, mas tudo bem, eu dou um jeito.
  - Porra, tudo isso era para amanhã. - Eu disse num murmuro. - É hoje que tudo conspira contra minha pessoa. - Eu dizia olhando para tudo caído no chão, e os atendentes também. - PERA - Eu disse com os olhos arregalados. - Aquele ali era o bolo em formato de coração escrito "McFly Forever"? Eu pedi para cancelar esse bolo, porra. - Eu disse apontando para um coração despedaçado, mas dava para entender que lá estava escrito 'McFly Forever'.
  - Calma, Senhor Jones, nós iremos dar um jeito, nós iremos fazer o bolo do tigrão novamente, não fique preocupado com os biscoitos e os cupcakes, nós temos vários aqui. - O atendente dizia enquanto entregava alguns produtos de limpeza para a garota que tinha me atrapalhado.
  - Vocês conseguem fazer esse bolo pra amanhã? - Eu disse desesperado.
  - Amanhã é véspera de Natal, senhor, nós não iremos abrir. - O atendente disse todo paciente.
  - PUTA QUE PARIU - Eu gritei entrando em desespero. - ESTÁ TUDO CONSPIRANDO CONTRA MIM HOJE, SÓ PODE.
  - Calma, senhor Jones. - O atendente tentava me acalmar.
  - Como vou me acalmar? Eu preciso de tudo isso, para amanhã. - Eu dizia colocando as mãos na cabeça e contando até dez para não matar ninguém.
  - Não iremos abrir amanhã, mas nós poderemos fazer tudo hoje. - O atendente fez uma cara de óbvio.
  - Ah, vocês podem fazer tudo hoje? - Eu disse calmo e muito sem graça.
  - Sim, você pode vim buscar tudo à noite? - Disse o mesmo anotando talvez novamente as entregas.
  - Claro, muito obrigado. - Eu disse já saindo da confeitaria.
  Cheguei em casa sem porra nenhuma e o Fletcher entrou em desespero e o Poynter só ria falando que já sabia que iria dar merda.
  - Como assim, Jones? Você... Fodeu. - Tom dizia desesperado e andando de um lado para o outro e eu ficava olhando para o topo da escada vendo se o Harry estava nos ouvindo, ainda bem que não.
  - Qual é, eu vou buscar de noite, Fletcher, está tudo sobre controle. - Eu disse sentando e ligando a TV.
  - Não exatamente. - Dougie disse me olhando tenso.
  - Como assim 'não exatamente'? - Eu disse tentando fazer uma voz de Dougie afetado, mas não deu muito certo.
  - Bem... - Tom iria começar a falar, mas...
  - Hoje começou uma nevasca enorme que está bloqueando todas as ruas. Recomendamos que não saiam de casa. - Dizia a filha da puta da repórter.
  - Bom, acho que você entendeu nosso estado, né? Nós íamos colocar todos os convites nos correios e tal, mas ai a maioria das ruas estavam bloqueadas. - Tom disse baixo.
  - Hm, legal, e vocês não pensaram em mandar e-mails ou ligações? É tudo família gente, por favor, né. - Eu disse sério, qual é, eu que sou o lerdo do grupo e é eu que tenho que botar ordem em relação a convidado?
  O Tom e o Dougie fizeram uma cara de cu que tinha sido acabado de ser depilado [n/m: como é isso gente? kkkk] e foram correndo para os notebooks mandar os e-mails para que todos pudessem confirmar a tempo.
  - Enquanto me fodo aqui. Como eu vou pegar aqueles bolos na confeitaria? - Eu pensava desesperado.
  Chegou a hora que eu iria lá, bom, eu poderia ir o horário que eu quisesse, mas era 21:33 da noite [n/m: aváááá, da manha que não dá né], e eu abri a porta e só senti a neve vindo a minha cara, sabe o vídeo lá do coreano? Opa Gangam Styles? Tem aquela parte que voa não sei o que no rosto dele, certo? Era assim que a neve tinha ido na minha cara, igualzinho, só faltou o óculos e as duas gostosas do meu lado, eu fechei a porta e por um momento pensei que tinha abrido a geladeira.

Capítulo 5 - Feliz Nataliversario, Harry

  Pov Dougie.
  - Bom dia suas amebas, vão levantando da cama e arrumando tudo porque eu vou acordar o Harry - Tom disse batendo a colher de pau na panela e falando carinhosamente com nossas pessoas.
  Eu me espreguiçava e olhava para ao lado ao mesmo tempo e via o Danny ainda babando no seu travesseiro, nojento, até que nós dois levantamos correndo com os gritos vindo do quarto do Harry, vish.
  - O que você quer? Seu cretino - Harry dizia caído no chão e aparentemente puto.
  - Acorda flor do dia, o dia está lindo e hoje é véspera de natal. - Tom disse abrindo a cortina e vendo que só tinha neve lá fora. - Bom, o dia não está tão lindo como esperamos, ou está? Papai Noel irá chegar aqui em casa à meia noite, quem está ansioso? - Ele disse levantando a sua mão como uma criança, nós três ficamos olhando para cara dele tipo "o que você tem, dude?" e ele apenas fez uma cara de digamos "Tom da Depressão" [n/m: um beijo pra essa page do face, é muito top, porque o Tom daquela page é minha, já que minha page se chama Danny Jones da Depressão, beijos pos rekalkes].
  Nós todos estávamos rindo muito, até que o Harry manda nós todos sair, virei-me em direção a porta e rapidamente minha testa tocou com força extremamente exagerada na parede. Tom começou a gargalhar e apontar para mim como de praxe, o idiota.
  - Vai tomar no seu cu, idiota. - Eu disse, coçando o lugar onde houvera a batida.
  Deixei que Tom permanecesse com suas eternas gargalhadas e segui em direção à cozinha e ouvindo o Harry resmungando o quanto nós éramos um bando de puto mal comido.
  - Gente, é porque vocês não viram como estava a posição do Harry, cara, ele estava de conchinha com seu urso de pelúcia, - O Tom dizia e gargalhava muito e ao mesmo tempo se engasgava com o pão que tinha em sua boca, eu ria, enquanto estava com o gelo sobre minha testa, que estava com um mine galo, irei apelida-la de Jurema, [n/m: amoooooo esse nome u_u kkk], enquanto Danny cuspia todo o suco de maracujá que tomava o Harry fazia cara de cu, aiai, o dia iria ser longo.

  Pov Tom.
  Passamos muito tempo arrumando as coisas para o parabéns. Cogitei várias vezes dar para Harry outro bichinho de pelúcia para que ele possa tirar proveito e atenuar sua carência. A decoração realmente parecia um tema natalino. Tudo verde e vermelho, mesclando tais cores entre si e tudo mais. Danny conseguira a proeza de grudar a língua no cisne de gelo (que por um acaso estava derretendo, devido a presença da lareira) do centro da sala.
  Pedi a Danny para levar o Harry a sua casa (casa do Danny), e ficar com o mesmo lá, para podermos transferir tudo para a casa do Harry, onde iria ser a festa surpresa.
  O problema era que a língua de Danny ainda estava presa naquela porcaria de cisne de gelo.
  Bati em minha própria testa.
  - Alguém pode, por favor, me dizer o motivo de ter um cisne de gelo no meio da sala, COM UMA LAREIRA LIGADA? - Harry disse assim que o chamei para ir para a casa do Danny que estava mais nos atrapalhando que tudo.
  - Hmmm uehyah uhm, uhm. - Disse Danny, na medida do possível.
  - Danny... Danny... Por que você tinha que lamber o cisne? - Perguntei, coçando a nuca.
  - Vai ver ele achou que era a bunda de alguém. - Murmurou Dougie.
  Revirei os olhos.
  - Vauhão xchê fudê. - Sentenciou-nos Danny.
  Dougie conseguiu soltar a língua do nosso lambedor da bunda do cisne e o arrastou aos trancos e barrancos para o carro, comigo empurrando o Harry em seus calcanhares.
  - Por que eu tenho que ir com ele? – Perguntou Harry, de olhos arregalados. Ele apontava um mindinho trêmulo para Danny, que estava tentando apertar o botão de “ligar” da chave de seu carro.
  Dei de ombros e o empurrei para o banco do passageiro quando Danny finalmente abriu seu carro.
  - Vocês são morenos e estranhos, vocês se amam, vocês se merecem. Agora vão por ai foder alguém e me deixem em paz.
  - Mas o quê...? – Foi as últimas palavras que eu ouvi da boca de Harry.

  POV DANNY
  Eu não sei se dormi, ou se apenas apaguei por um tempo. O que eu sei, é que viramos numa esquina qualquer e paqueramos algumas gostosas que depois descobrimos se tratarem de homens travestis.
  Para ajudar, Harry os imaginou pelados por dentro, o que o fez vomitar em cima de mim. E isso, é claro, me fez vomitar no vidro do carro. Aquele lá que se utiliza para enxergar a rua.
  Pois é.
  Eu só conseguia ver pedaços de carne e alguns grãos de arroz perdidos, o que quer dizer que não vi a árvore quando batemos nela.

  POV HARRY
  A única coisa que eu sentia era... Nada.
  Porra, puta que o pariu, eu não sentia porra nenhuma.
  PORRA NENHUMA, de NENHUMA parte do meu corpo.
  A última coisa da qual me lembro foi dos travestis, e do vômito, e dos grãos de arroz... Ah, droga, só de pensar nisso meu estômago se revira.
  Ah, esqueci. EU NÃO ESTOU SENTINDO MEU ESTÔMAGO.
  Houve uma luz clara e eu abri meus olhos. Por um segundo, pensei que iram me cegar, mas então percebi que era só Tom, usando uma lanterna em meus olhos e murmurando algo inteligível com os outros membros da banda.
  - Mas que porra está acontecendo aqui?! – Gritei.
  Ou pelo menos achei que gritei, pois Danny começou a rir e disse:
  - A voz dele está parecendo a de um hamister! OH MY GOD, WE HAVE A HAMISTER!
  - Vai tomar no seu cu. – Murmurei com a voz fraca.
  Dougie se aproximou cauteloso e preocupado de mim, e por um estranho momento achei que ele iria me beijar em um de seus ataques de viadagens. Mas não, ele apenas sorriu e disse:
  - Ahn... Feliz natalineversário, Harry.
  Nesse momento percebi que meu corpo todo estava engessado. Que minha cabeça estava enfaixada, que eu me encontrava em um hospital e que ali no quarto havia salgados, doces, bebidas e um bolo. Ah, e de algum modo haviam conseguido trazer outro cisne de gelo também.
  - Cara, por que você sempre se fode? - Perguntou Tom.
  Olhei para Danny de tal modo, que ele simplesmente se encolheu e se escondeu atrás de seu precioso cisne de gelo.
  - Você sabe que se nesse momento eu pudesse me mexer, você estaria ferrado, não sabe? – Perguntei.
  Porém, antes de responder, Danny olhou do cisne para mim e de mim para o cisne. E mesmo antes de ele fazê-lo, eu já sabia o que ele iria fazer.
  Tom só teve tempo de gritar:
  - NÃ... FILHO DA PUTA! COMO VAMOS TIRAR VOCÊ DAÍ AGORA? TÁ COM SÍNDROME DE LAMBER A BUNDA DE CISNEIS AGORA?
  Tom começou a enforcar o pescoço de Danny, que tentava bater em Tom e ao mesmo tempo se explicar naquela língua de quem lambe bunda de cisne o porquê de ter feito aquela burrice de novo. Então Dougie virou-se para mim novamente, sorriu, afagou brutalmente uma de minhas bochechas e disse sorrindo:
  - Espero que goste do bolo.

FIM