É No Pecado que Eu Sinto Prazer

Escrito por Jéssica Franciele | Revisado por May

Tamanho da fonte: |


  Sábado, 20 de julho, 11pm.
  9°C na fria capital gaúcha, uma jovem desce de um taxi em direção a um beco sombrio, vestindo apenas um sobretudo preto. O barulho de seu salto ecoa rua a dentro.
  Decidida, sabe o que quer, uma noite, uma noite com aquele que a faz sonhar e desejar as melhores fantasias de sua vida.
  A campainha toca, atende, vestindo uma boxer preta, deixando a mostra suas tatuagens, é cômico o olhar que ele lança para a garota de corpo definido e olhar marcante.
  - Posso ajudá-la? – pergunta, sem entender o que aquela garota faz ali, alias, quem é aquela menina?
  - Sim. – Ela disse, entrando.
  - No quê? – Ele disse indo atrás da garota que praticamente invadia seu apartamento.
  - Me beije? – Ela pergunta ao tocar seus lábios com o dedo indicador.
  - Mas... – não conseguiu terminar o que estava falando, foi surpreendido com um beijo intenso capaz de provocar arrepios em ambos.
  - O que você...? – tentava perguntar, enquanto a menina o beijava.
  - Você é gay ou o quê? – perguntou irritada após a terceira tentativa de beijar o garoto.
  - Quem é você? Como veio parar aqui? Eu não sou gay! – Falou irritado.
  - Ah, . Se você soubesse como fica sexy irritado... – A garota respondeu, provocando. - Sou alguém que não aguenta mais te ver lamentar a vida por culpa de uma garota que não te merece. – disse mordiscando o peito nu do garoto, descendo os beijos.
  - Mas você... – tenta pensar numa resposta, mas já esta tomado de desejo pela garota e levemente excitado, não consegue não demonstrar isso.
   sorri ao ver a excitação do amado e resolve com a boca descer sua boxer, deixando a mostra todo o conteúdo dele. Sem pensar duas vezes, morde e beija suas pernas até chegar aos testículos do garoto, o morde, chupa, lambe, fazendo pulsar segurando os cabelos dela. Ao sentir o puxão, ela entende o recado e começa a beijar a extensão de seu membro, até finalmente colocá-lo em sua boca e com movimentos rápidos e certeiros, começou a chupar seu membro, enquanto o mesmo puxava seu cabelo, gemendo palavrões e frases sem nexo.
  - Chupa, vai, porra! Vai. – Percebendo que não aguentaria muito tempo, puxou a garota pra cima, arrancando o sobretudo que a mesma usava e deixando revelar uma menina, de seios definidos, vestindo lingerie preta com espartilho sexy desenhado com detalhes em rendas e meias 7/8 da mesma cor.
  Quem é aquela mulher? Ele a conhece, mas de onde? Bem, agora não é o momento para pensar nisso, precisava dela, assim como ela demonstrava precisar dele.
  Ele deitou a garota sobre um balcão na cozinha, viu a mesma fazer careta após sentir o mármore gelado em suas costas, mas logo tudo parecia não ter importância. tirou seu calçado enquanto arrepiava e tentava controlar seu corpo, que pedia por ele. Pedia por aquele homem dentro dela.
  Juntou os calçados da garota com sua boxer, e não demorou para juntar o restante das peças que a menina vestia, sempre foi um dominador, acostumado a pegar todas embora não fizesse isso a algum tempo... sempre quis ser pega com ele, porém, devido a baixa auto-estima, se dedicava a ser fã. Resolveu há alguns meses mudar sua vida, dieta, academia, agora possui um corpo digno de elogios, dos mais diversos homens, mas é apenas um que ela quer, nem que seja uma única, noite, e sim, provavelmente essa vai ser a única, então deve ser muito bem aproveitada.
  Sua língua tocava a intimidade da menina e a ouvia gemer seu nome o que tornava tudo ainda mais excitante, sua cabeça doía devido aos puxões que levava da garota. – Vai , por favor, vai.
  - Onde? - O garoto provocou.
  - NÃO PARA, PORRA! – brigou.
   mordiscou o clitóris da menina, já estava completamente arrepiada, úmida, a segundos de gozar, quando o mesmo lambeu a extensão de sua vagina, e sem pensar duas vezes penetrou na garota, sentindo a mesma gemer de dor e prazer. Com movimentos rápidos, percebeu ao ver o sangue. Ele havia tirado da garota sua virgindade, que mistério era aquele?
   conseguiu o que sempre sonhou e precisava aproveitar o momento, arranhava as costas dele, enquanto se “acostumava” com a dor, que era mínima, devido o prazer que sentia. diminuiu os movimentos e em respostava teve uma mordida no ombro.
  – Vai! – A menina advertiu. aumentou a velocidade e intensidade dos movimentos, sentindo a garota explodir em um orgasmo arrebatador.
  Ainda não satisfeito, virou a garota, fazendo a mesma ficar de costas pra ele.
  – Acha que acabou? Eu ainda não tive todo prazer que quero – falou.
   estava em outro mundo, cansada, exausta, sentiu sua vagina ser penetrada novamente, enquanto acariciava seus seios e espalhava mordidas na garota. socava seu membro dentro da vagina de , gemendo, suando, unindo o máximo possível seu corpo. Minutos depois a menina pode sentir em sua perna, o liquido quente do seu homem.
  Minutos depois, calados, deitou com em seu sofá, e sem dizer nada, sem forças para falar algo, ambos adormeceram.
  Ao amanhecer apenas alguns vestigios da noite passada faziam ter a certeza que não foi um sonho, mas quem era aquela menina? De onde veio? Para onde foi? Ele não sabia, mas iria, precisava descobrir, aquela noite não poderia ser única, teria que ser apenas a primeira dos dois.

FIM



Comentários da autora

Essa short é uma brincadeira, uma resposta pra frase “Como você faria um clipe da música Sangue do Gloria". Gostaram? Comentem o que acharam e não esqueçam de adicionar o grupo no facebook. Beijos e até a parte 2!