Em Suas Mãos

Escrito por Liz | Revisado por Pepper

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Nas mãos dele

  Agradeci mentalmente quando a água gelada do chuveiro começou a cair sobre mim molhando meus cabelos e percorrendo meu corpo, porém mais grata eu estava por ela conseguir aplacar aquela queimação absurda que me consumia. No começo me odiava por me sentir daquela forma, lutava com todas as minhas forças para me tornar imune aquilo. Entretanto, quanto mais lutava mais irresistível parecia, mais desejável ele se tornava. Foi aí que percebi que sempre estaria nas mãos dele.
  Só saí debaixo do chuveiro quando meus dedos começaram a enrugar, aqueles eram os únicos minutos do dia que não me sentia em chamas. A prova daquilo foi sentir a umidade entre minhas pernas surgir assim que voltei ao quarto. Nick na cama dormindo de bruços, exibindo a tatuagem nas costas dizendo exatamente aonde ele pertencia, era a visão mais tentadora que podia existir. Já me sentia queimando de novo. Em nenhum momento nos meus 17 anos de vida poderia me imaginar atraída por alguém como ele. Alguém que fazia as coisas que ele fazia. Coisas que indignariam e despertaria a raiva de muita gente. No fundo talvez eu fosse mais que simplesmente atraída por ele.
  Com um suspiro resignado fui até o armário pegando um dentre os vários vestidos curtíssimos de algodão e uma calcinha de lacinhos quase transparente do mesmo material. Quando Nick estava por perto, pelas próprias, ordens dele era daquela forma que deveria me vestir. Também não deveria sair do quarto, nenhum outro homem devia me ver, mas eu acabava quase sempre ignorava aquela regra. E daquela vez não seria diferente... Pelo era o que eu pretendia.
  Vestida, ou quase isso, cabelos penteados e com uma mão na maçaneta estava pronta sair daquele quarto e dar uma olhada para ver o que acontecia no andar de baixo. Talvez comesse alguma coisa, o lanche que havia feito pouco antes do amanhecer ainda me mantinha saciada.
  Isso. - Articulei sem som quando girei a maçaneta e constatei que porta não estava trancada. Tinha certeza que ele havia esquecido de trancar.
  - Aonde você acha que vai, ? - Escutei a voz rouca de Nick logo atrás de mim.
  - Pensei que poderia descer um pouco enquanto você descansava. - Falei tentando imaginar como ele havia ido parar atrás de forma tão rápida.
  - Você sabe que não tem autorização pra sair do quarto a não ser que seja comigo. - Ele disse com aquele tom autoritário que parecia não deixá- lo nem por um segundo que fosse. - Se você esqueceu isso aqui não é uma casa de moças inocentes, . Os homens que vem aqui querem uma mulher a todo custo e quando conseguem uma eles não costumam ser tão “carinhosos”. Hoje é sábado e o movimento vai ser intenso o dia todo, esse é um dos motivos de eu não ter ido embora. - Nick falava quando percebi sua mão cobrindo a minha fazendo com que a porta se fechasse novamente trancando- a no momento seguinte. - Um idiota no ultimo final de semana ofereceu meio milhão pra passar a noite com você. - Finalizou com um quase rosnado.
  - O que? - Falei o olhando por cima do ombro. Naquele momento eu era um misto de choque e indignação.
  Ele respirou fundo. - Não precisa se preocupar, já foi tudo resolvido. - Num tom de quem simplesmente passava uma informação enquanto sua mão, que deveria esta na chave da porta, estava na minha barriga.
  - Para, eu não quero. - Disse tentando fazer com que minha voz parecesse firme.
  Nicholas emitiu uhum carregado de ironia. - Fala isso como se eu não soubesse que nesse exato momento você não esta tão molhada aponto de ensopar sua calcinha. – Riu - se enquanto eu o encarava furiosa... e ainda mais excitada.
  Era frustrante saber que ele parecia ter sempre razão, ficar perto dele sem me sentir excitada, era algo que poucas vezes conseguia. Quase sempre tinha que me policiar pra não esta roçando minhas pernas umas contras as outras numa tentativa fraca de conter meu desejo.
  - Vá se fu...
  As palavras se perderam no exato momento que seus dedos constaram o obvio sobre minha calcinha vergonhosamente molhada, não tinha culpa se tudo nele me parecia atraente demais, e quando colou seu corpo me fazendo sentir seu membro duro nas minhas nádegas. Nick estava nu.
  - O que foi que eu falei. - Aquele tom de convencimento era próprio da voz dele também. - Hoje você resolveu deixar tudo mais fácil, . - Completou quando sua outra mão reconheceu qual peça eu vestia por baixo do vestido.
  - Cala boca. - Consegui sussurrar enquanto estremecia sentindo-o esfregar seus dedos na minha entrada por cima do tecido fino.
  - Lembre- se de quem dá ordens por aqui sou eu, meu anjo. - Devolveu no mesmo tom antes de cobrir minha boca com sua.
  Não demorou muito para que sentisse ele parar de me tocar e suas mãos desfizessem os laços da minha peça intima. Já conhecia Nick muito bem para saber qual era sua pretensão, por isso quando meu vestido foi fazer companhia a minha calcinha junto aos meus pés tratei de deixar minhas pernas ligeiramente abertas.
  - Bom saber que você já me conhece também, . - Falou quando partimos o beijo e empinei um pouco mais a bunda para ele apoiando minhas mãos na parede.
  Uhum foi a única coisa que consegui fazer com que saísse quando senti seu membro duro entre minhas pernas e tocando o meu sexo que escorria sem parar. Uma mão de Nick foi diretamente para meu clitóris enquanto a outra se ocupava do meu seio túmido. Fechei as pernas o suficiente para mente-lo firme ali e conseguisse se movimentar.
  - Isso. - Resfolegou começando a me estocar devagar.
  Minha cabeça tombou um pouco para o lado quando fechei os olhos gemendo sentindo a extensão do membro quente deslizando fácil e lento na entrada do meu sexo. Aquilo era bom, perversamente bom.
  - Como você consegue ser tão gostosa? - Voz de Nick saiu junto com sua respiração irregular.
  Por instinto meu quadril acompanhava o movimento das estocadas buscando mais dele. Nick gemia e resfolegava ao me ouvido enquanto seu dedo esfregavam numa velocidade torturante meu clitóris. Me sentia a beira de uma abismo, meu orgasmo se formando de uma forma devagar e de forma dolorosamente prazerosa.
  - Você gosta disso, não é? - Perguntou, ele gostava de saber que a muito tempo estava rendida ao prazer que me dava.
  - G-Gosto... Eu quero mais. Rápido. Forte. - Foi minha vez de resfolegar.
  Como se satisfeito pelo resposta Nick começou a estocar exatamente como eu desejava. Rápido. Forte. Seus dedos se esfregavam da mesma forma me empurrando cada vez mais para o meu ápice.
  - Eu quero você gozando pra mim. - Ordenou deslizando seus dedos do meu clitóris para dentro do meu sexo e o estocando fundo e rápido também. Meu corpo estremecia mostrando que meu gozo não demoraria e pelos murmúrios de Nick sabia que o dele também. - Comigo... - Disse respirando forte. - Goza.
  Meu corpo parecia que estava esperando somente aquela ordem para que o orgasmo viesse me fazendo tremer com violência junto com ele. Podia sentir minha vagina esmagando os dedos de Nicholas que não cansava de dizer o quanto ali era, quente, molhado e apertado. O gozo dele saia aos jatos pelas minhas pernas. Aquela sensação forte de orgasmo nos arrastou por longo e deliciosos segundos.
  - Se antes eu achava agora tenho certeza que eu viciei em você. - Ele disse ao sair do meu das minhas pernas segurando forte meu corpo mole.
  - Tenho que tomar isso como um elogio, certo? - Apoiando minha cabeça na curva do pescoço dele.   - Digamos que sim. - Disse rindo.

Desde o primeiro olhar

  POV Nick

  Flashback começo
  - Então umas 10 garotas você acha que são suficientes? - Perguntei os olhos para lista que Devon Jackson me dera há poucos segundos.
  - Isso. - Tornou dando um gole em no Bourbon em seu copo observando as garotas seminuas ao nosso redor se esforçarem para agradar a clientela. - Só uma festinha entre amigos que merecem um pouco de distração.
  - Entendo.
  - Talvez você só não entenda porque um certo nome esteja na lista, mas George Webber e Johnny Foster tem verdadeiro fetiche por vadias drogadas. - Explicou ao ver minha testa franzida.
  - Isso realmente explica o nome da Destiny está na lista. - Falei divertido olhando-o de canto enquanto bebia minha vodka. - Ela hoje em dia não vale quase nada, já virou uma puta de calçada mesmo, fica de graça no pacote.
  Devon sorriu largamente. - É ótimo fazer negócio com você, Nicholas. - Disse enquanto via com minha visão periférica Leah, a administradora da casa, se aproximar.
  A olhei inquisitivo e ela se aproximou do meu ouvido. - Dá uma olha lá para cima. - Meus olhos subiram até o local indicado, estava no parapeito do andar superior observando tudo o que acontecia no andar de baixo. - Alguém não consegue conter a curiosidade.
  - Obrigado Leah, eu vou cuidar disso. - Falei com os olhos fixos na garota e pensando que cordas seria uma boa solução para aquele problema. - Pode voltar ao trabalho.
  Leah assentiu e voltou transitar entre os clientes que enchiam a casa naquele sábado à noite.
  - Devon, se me der licença preciso resolver um contratempo. - Informei ao mesmo tempo Lyla, uma loira que parecia ter saído de filme pornô, se aproximava quase fazendo com que ele devorasse seus seios através da blusa transparente.
  - Fique a vontade, Nick. - Com a atenção completamente na vadia. - Acho que encontrei minha distração para essa noite.
  Sem pensar duas vezes comecei a fazer o caminho para as escadas, propositalmente desviando de quem tenta chamar minha atenção da alguma forma. Fosse uma cadela querendo me levar pra cama, ou um velho bêbado querendo puxar assunto. Enquanto isso continuava lá distraída demais para reparar em mim.
  - Agora não. - Falei desvencilhando meu braço da mão que impedia que eu chegasse ao primeiro degrau da escada. - Eu já falei que agora não. - Tentando controlar minha voz pra não gritar com o filho de uma puta que insistia em tentar me impedir.
  - O senhor pode falar outra hora com o Nick, Sr Spolladore. - Ouvi a voz de Big Rob e espiei por cima do ombro para vê-lo.
  - Quem é ela? - Perguntou ignorando completamente a voz do meu segurança.
  - Ela não esta a disposição, Sr Spolladore. - Big Rob respondeu quando estanquei sentindo uma veia no meu pescoço pulsar de forma alucinada.
  - Eu ofereço o que for... Quem é ela? - Meus olhos foram parar no homem loiro de entradas acentuadas no mesmo segundo.
  - Ela não é uma vadia. - Tentando controlar a vontade que tinha de pegar a 44 Magnum, no coldre sob minha jaqueta de couro, e enfiar seu cano na garganta dele. - E você nunca vai saber quem ela é.
  - Nem por 500 mil dólares? - Minha mandíbula travou quando Robert o segurança da casa se aproximou.
  - Nem pela sua alma. - Falei com os dentes trincados. - Robert, leve o Sr Spolladore até a sala especial.
  Edward Spolladore num surto de coragem tentou empurrá-lo, mas foi impedido pelo cano do revolver de Big Rob em seu flanco.
  - O Sr tenta mais uma dessas gracinhas e perde um pulmão. - O homem o encarou lívido. - Agora faça a gentileza de acompanhar o meu amigo.
  - Você é um porco, Nicholas. - Ele cuspiu aquelas palavras com ódio enquanto só me limitava a encarar sua figura patética.
  - Vamos nos acalmar lá dentro, Sr Spolladore. - Robert falou antes de arrastá-lo dali.
  - Concreto nos pés dele e joga no Rio Hudson. - Big Rob assentiu e saiu.
  Quando me voltei meus olhos foram diretamente para que havia notado toda confusão ao pé da escada. Ela deu um passo para trás quando a encarei, sua respiração parecia esta em suspenso. Quando subi o primeiro degrau mais alguns passos dados, antes que eu alcançasse o topo da escada ela já havia sumido pelo corredor.
  Sentada na cama encontrei uma que abraçava as próprias pernas e mantinha a testa apoiada nos joelhos. Ela me lembrava exatamente uma criança que havia feito arte, e aquilo só deixava o problema maior, porque o que eu tinha vontade fazer com aquela garota não tinha nada de infantil. Na verdade, queria dominá-la e fodê-la até que entrasse em sua cabeça que era eu quem dava sãs ordens por ali.
  - Desculpe-me, Nick. - Pediu assim tranquei a porta.
  Em silêncio despi a jaqueta de jogando-a sobre uma das cadeiras da pequena mesa de refeições. Com cuidado me desfiz do coldre depositando- o em cima da mesa, só então me aproximei da cama.
  - Fique de pé. - Ordenei seco e me olhou com lágrimas nos olhos.
  - Por favor... - Suplicou.
  - De pé. - Ordenei mais uma vez, e enfim, ela se colocou de pé.
  - Qual o seu problema em obedecer as minhas ordens? - Perguntei quando agarrei com firmeza seus cabelos para impedir que seus olhos desviassem dos meus. - Achei que já havia ficado claro que você não sai desse quarto a não ser comigo.
  - Eu já pedi desculpa. - Choramingou.
  - Para o que quase aconteceu lá embaixo desculpa não são o suficiente, . - Devolvi tentando controlar a voz e sentido que a qualquer momento estaria gritando com ela, mas eu queria fazê-la entender de outro jeito. - Parece que só falar com você não é o suficiente, não é?
  - Não me bate, por favor. - A voz dela era amedrontada e baixa.
  - Eu nunca faria isso com você, pode ficar certa disso. - Afirmei sério. Nunca me perdoaria se perdesse a cabeça a ponto de agir como um covarde. - Existem outras formas mais eficazes. - Disse quando minhas mãos deixaram seus cabelos e entraram imediatamente debaixo do seu vestido. Não demorou muito para que o som de tecido se rasgando chegasse aos nosso ouvidos e que um dia havia sido calcinha de chegasse até o chão.
  - Droga. - Reclamou não mais com medo, mas irritada.
  - Espero que não seja tão apegada ao vestido. - Falei antes de dar a ele o mesmo destino da primeira peça esfarrapada. - Agora deita. - Logo ela estava lá linda com os cabelos esparramados pelos lençóis da cama completamente aberta pra mim, minha ereção pulsou furiosa dentro da calça que logo estava no chão amontoada com o resto das minhas roupas.
  Mesmo sabendo que minha intenção era puni- la não consegui deixar de cobrir seu corpo com o meu e exigir seus lábios para mim. Minha língua explorava e se deliciava com seu cada canto de sua boca, ao mesmo tempo que minha mão maltratava seu seio duro de excitação. gemia no meio do beijo já completamente rendida.
  - Você se diverte quando me vê assim, não é? - Ela perguntou quando minha boca ganhou seu seio túmido e meus dedos seu sexo absurdamente molhado.
  - Só se duro for sinônimo de divertido em algum outro idioma. - Ri abandonado por alguns segundos seu seio.
  Ela tentou rir, mas o riso foi tomado por um gemido sôfrego quando deslizei meu dedo pela sua entrada e massageei seu clitóris. Quase gemi junto sentido meus dedos dentro daquele canal quente, apertado e maravilhosamente úmido.
  - Nada disso. - Resmunguei quando ela tentou rebolar em busca de mais contato. - Você só vai gozar quando eu quiser. - Em resposta ela bufou irritada. - Não esqueça que você acabou de me desobedecer.
  - E então sua intenção é me deixar a ver navios, Nick? - Perguntou quando passei a beijar sua barriga até chegar a sua virilha.
  - Não, te fazer implorar por um orgasmo. E quando conseguir você vai gozar tão forte que não vai ter mais forças pra nada. Nem mesmo para pensar em me desobedecer. - Disse tranquilamente. - Agora abre mais as pernas.
  Tive que gemer com aquela visão, era coisa mais gostosa de se ver. Ela era garota que eu queria devorar desde primeira vez que vi. Que queria devorar cada vez que via e que devoraria pelo resto dos meus dias. A muito tempo havia perdido o interesse por outras garotas desde primeira vez que estive dentro dela... Não, não. Desde o nosso primeiro beijo, ou melhor, desde a primeira vez que o olhar dela capturou o meu.
  - Assim... - gemeu assim que minha língua começou abrir caminho em seu sexo.
  Ela era tão viciante, tão deliciosa que chegava a ser doloroso desejá-la tanto.
  Não demorou muito para que mais uma vez começasse a rebolar contra minha língua que brincava com seu clitóris. Perversamente deixei que ela buscasse se satisfazer, que ela achasse que conseguiria achar seu alivio. Entretanto, quando seus gemidos começaram a ficar mais altos e os tremores, que denunciavam seu gozo, um pouco mais forte passei a abandonar aquelas caricias, dando atenção a parte interna de suas coxas úmidas pela sua excitação que não parava escorrer.
  - Você não vai fazer isso comigo vai? - Ela estava furiosa.
  Me ajoelhei na cama com o sorriso maldoso fazendo com que arqueasse a sobrancelha. - De quatro. - Imediatamente ela abriu a boca para reclamar. - Meu jogo minhas regras, de quatro agora. - Trêmula e insatisfeita ela fez exatamente o que eu queria.
  Duro e me sentindo cada vez mais duro, aquilo parecia que havia virado uma punição para mim também. Com as mãos tremulas peguei um pacote de camisinha no criado e me preveni. Respirei fundo para não colocar tudo a perder assim que entrasse nela. era apertada demais e o risco de ter um orgasmo assim que penetrasse era grande, e da minha parte, eu não queria, perder nenhumas das sensações que tinha cada vez que estava completamente enfiado nela. Então segurando sua cintura com uma mão e outra na base do membro o guiei até a sua entrada gotejante. gemeu assim que a glande se enterrou na entrada do seu sexo, continuando a gemer até que lentamente abrisse caminho e estivesse inteiro dentro dela.
  - Você não tem ideia de como é apertada, . - Disse começando a estocá-la lentamente.
  - Você não vai me tocar? - Perguntou com a voz fraca de desejo.
  - Já esta pronta para implorar? - Ri com dificuldade e ela bufou em resposta. - Então nada de toques.
  Nada de pressa, mas lento e calmo, até porque se eu começasse a estocar mais rápido logo o orgasmo nos atingiria, e não era aquilo que eu queria. Desejava ouvi-la implorando e ela imploraria com certeza.
  Estocadas lentas, continuas, profundas e tentando inutilmente empregar um ritmo mais forte com seu quadril. Nossos corpos suados e nossos gemidos torturados tomando conta do quarto. O cheiro do sexo estava impregnado por todos os cantos. Aquilo era insanamente bom, completamente perfeito.
  - Isso. - Ela disse quando sentiu meus dedos maldosos massagearam seu clitóris na mesma lentidão das estocadas.
  - Vai implorar?
  - Não.
  - Implora. - Ordenei.
  - Não.
  - Implora.
  - Não.
  Ela choramingou frustrada quando retirei mesmo dedos de seu ponto sensível, mas sabia que não resistiria por mais tempo. Continuei estocando firme e lento por um tempo até ouvir seus murmúrios frustrados.
  - Por favor. - Ouvi um fiozinho de voz dizer.
  - O que? - Perguntei cínico e ofegante.
  - Por favor.
  - Por favor o que?
  - Por favor, me faça gozar agora, Nick. - Pediu chorosa.
  E aquilo foi o que bastou para que a meus dedos golpeassem impiedosamente seu clitóris e as estocadas fossem rápidas. Estocadas rápidas e punitivas. Punitivas por ela ser tão deliciosa, por me enlouquecer e deixar que outros homens loucos por ela também. Ela merecia cada uma das minhas punições.
  - . - Disse entre dentes sentindo sua vagina me apertar quanto seu gozo finalmente veio.
  Continuei a estocá-la buscando meu próprio alivio, meus dedos não deixavam seu clitóris, se esfregavam nele de forma incansável fazendo com que ela mal se saísse do primeiro orgasmo e fosse atingida de novo por mais outro. Aquela altura eu já gozava violentamente junto com ela.
  - Eu te disse que você iria implorar. - Disse ofegante desmoronado na cama ao lado pouco tempo depois.
  - Resolvi deixar você e o seu ego enorme satisfeitos essa noite. - devolveu me dando um sorriso que me fez querer passar o resto da vida ao lado dela.
  Eu precisava admitir que muito tempo, mesmo antes de tirá-la dos tios, eu já amava aquela garota.
  Flashback encerrado

  Dei um suspiro audível desviei meus olhos da garota que estava deitada de frente na cama comendo sua maçã e fazendo, com que de vez em quando, seus pés balançassem delicadamente no ar enquanto folheava uma revista. Voltei minha atenção para a mesa posta a minha frente, mesmo que não pudesse me desligar dos pensamentos que vagavam em minha cabeça. Tentei comer mais um pouco do iogurte diet, mas minha fome parecia ter sumido completamente.
  Havia tomado uma decisão, a mais difícil e a que mais me assustava. Uma decisão que assustava a mim que sempre achei que não tinha medo de nada. A mim que controlava um terço da cidade de Nova York. Que conseguia fazer tremer o pior e mais calculista dos assassinos. Que em apenas 21 anos de vida tinha visto e feito coisas que a maioria nem ousava em sonhar. Entretanto, aquela decisão de certa forma, tinha o poder de me apavorar e ter vontade de voltar atrás em relação a ela. Só que eu não podia...
  - Aconteceu alguma coisa? - A voz de me perguntando aquilo me pegou de surpresa, não havia reparado que ela me observava.
  - Ainda não. - Respondeu focando-a. - Mas vai acontecer.
  - Hmmm... Então, não deve ser algo muito bom porque sua cara não está das melhores. - Ela disse inocente.
  - E você já me conhece tão bem assim? - Perguntei apoiando o cotovelo na mesa e a mão no queixo.
  - Esse quarto não costuma ser muito movimentado, as pessoas não circulam muito por aqui, você é uma das pessoas que costumam vir e passar mais tempo aqui, sabe? - Falou despreocupada. - Então sendo você a pessoa com quem mais tenho contato, acho que te já te conheço o suficiente pra saber que você esta preocupado. - Riu e aquilo doeu em mim.
  Doeu porque ela parecia ter se adaptado a nossa situação, de certa forma também me sentia preso com ela ali... Seria muito mais fácil se ela demonstrasse toda aquela raiva do inicio. Seria muito mais fácil se tudo aquilo não passasse de sexo.
  - Por que você faz disso mais complicado do que já é? - Explodi, mais irritado comigo do que com ela. - Eu preciso que você faça as coisas mais fáceis pra mim, . - Ela me olhou sem entender o porquê da minha mudança repentina de humor.
  - O que foi que eu fiz dessa vez? - Perguntou quanto me levantei deixando a mesa e me aproximando da cama.
  Suspirei me agachando para ficar no nível dos seus olhos. - Não é de hoje que você vem fazendo é desde a primeira vez que te vi. - Sabia que do jeito que falava só a deixava mais confusa. - Eu não estou te culpando por ter me feito algum mal... Até porque fui eu quem te fiz te tirando a força da sua família.
  - Aonde você quer chegar com isso?
  - Eu quero dizer que amo você. - Consegui dizer, mas a pior parte ainda estava por vir. - E por... - Ela me calou com ponta dos dedos depois de empurrar a revista pra fora da cama e deixar que maçã rolasse para o chão.

  POV

  Em silêncio, mas com meu coração batendo descompassado, sentei- me na cama colocando minha pernas de modo que Nick ficasse entre elas. Raramente ele deixava que eu tomasse a iniciativa do beijo, mas daquele vez precisava daquilo como necessitava do ar. Quando nossas bocas se encontraram foi como na noite do baile, onde o beijei pela primeira vez, era o garoto mais lindo que já havia visto na vida. O garoto que havia feito meu corpo tremer, as palmas das minhas mãos ficarem úmidas e minha respiração acelerar. Não existe o Nick Jonas, membro de uma das famílias mais importantes máfia e uma das pessoas em que as autoridades ansiavam em colocar as mãos, era só o garoto que eu amava desde a primeira vez que vi.
  - Eu amo você. - Confessei quando Nick se levantou o suficiente para se inclinar me fazendo deitar na cama com ele sobre mim.
  - Você sabe que não deveríamos nos sentir assim, não é? - Ele perguntou e eu assenti.
  - Eu devia te odiar, mas quando olho pra você só vejo o cara do começo do baile, que dançou comigo, que me fez rir de piadas sem graça e que me beijou como ninguém nunca havia beijado. - Disse e ele sorriu voltando a colar nossos lábios.
  - Porra! - Ele gemeu quando suas mãos espalmadas guiaram minha entrada completamente úmida até seu membro que endurecia sob a boxer, sem pensar em mais nada rebolei buscando mais contato. - Espera... - Resfolegou estancando. - Se a gente continuar assim eu vou acabar não conseguindo te falar tudo que eu preciso.
  Franzi o cenho me sentindo cada vez mais confusa quando ele rolou para o lado para se recostar nos travesseiros. Sentei- me na cama o encarando sentindo meu ventre dolorido de tanto que o queria.
  - O que você tem mais pra me falar depois de ter me feito a garota mais feliz do universo? - Ele tentou sorrir, mas parecia arrasado demais para conseguir.
  - Eu vou te devolver para os seus tios, . - Nick disse sem emoção alguma a voz.
  Por um momento eu achei que estivesse alucinando, que ele não tinha falado aquilo. Era como se meu cérebro não conseguisse processar a informação. Como se eu não soubesse se queria ir embora, ou se queria ficar.
  - Quando você vai fazer isso? - Perguntei estranhamente calma.
  - Em uma semana quando voltarmos das Bahamas. - Ele respondeu sério.
  Qualquer garota no meu lugar ficaria encantada em ir para aquela ilha, mas eu só conseguia pensar que em uma semana tudo mudaria. E uma vozinha incomoda me dizia que não seria algo bom.
  - E como vai ser depois quando eu estiver na casa dos meus tios? - Já começava a sentir como seria conviver com o vazio da ausência dele.
  Nick se aproximou devagar segurando meu rosto entre as suas mãos. - Nós vamos continuar nos vendo sempre que quisermos. - Dizia enquanto me surpreendia com as lagrimas que corriam pelo meu rosto. - Eu não consigo passar tanto tempo longe de você, cada vez que saio por aquela porta é pensando quando vou voltar.
  - Também não consigo ficar longe de você. - Sentindo seus lábios tocando os meus.
  Assim que o beijo sôfrego e urgente começou Nick me puxou para sentar seu colo, exatamente sobre seu membro ereto ainda sob a boxer. O único momento em que rompemos o beijo foi para que Nick se livra-se do meu vestido e eu, da única peça que me impedia de ter contato direto com o que desejava.
  - Isso, meu amor. - Suspirou quando desci os beijos pelo seus pescoço, correndo minhas unhas curtas pela aquela barriga perfeita e as entradas bem marcadas até envolver seu membro em minhas mãos. - Minha nossa! - Ele gemeu mais forte toquei sua glande com minha língua. - Acho que vou deixar você no controle mais vezes. - Ofegou enquanto chupava sua ponta e acariciava seus testículos tentando ignorar clitóris que implorava para ser tocado.
  Não queria que Nick gozasse em minha boca, minha intenção era fazer com que ele ficasse cada vez mais necessitado.
  - Promete que não vai procurar nenhuma outra garota quando eu estiver longe. - Pedi voltando a subir beijos pela sua barriga e peito voltando a sentar sobre ele.
  - Desde que você veio para cá eu não procuro outra garota que não seja você... Eu não consigo me imaginar fodendo outra garota que não seja você. - Revelou quando guiei seu membro para minha entrada. - Só pra que você saiba eu quero gozar dentro de você. - Ele disse enquanto pincelava seu pênis no meu sexo molhado.
  - I-Isso é gostoso. - Arfei esfregando-o no meu clitóris sentindo meu corpo estremecer.
  - Por favor, ... - Resfolegou fechando os olhos com força.
  Sem mais mergulhei sua glande na minha entrada soltando um gemido longo sentido as mãos de Nick agarrarem minhas nádegas. Com as mãos apoiadas em seus ombros desci sobre ele rebolando lentamente e subi, repetindo o movimento aumentando o ritmo aos poucos. Em nenhum momento fechei os olhos queria ver todas as suas expressões enquanto lhe dava prazer. Não desejava perder nada daquilo.
  - Desse jeito. - Sussurrou.
  Continuei naquele ritmo por alguns minutos até ouvi- lo dizer que queria que gozasse junto com ele. Logo rebolava sôfrega com meu quadril colado a sua pélvis buscando insanamente acompanhá-lo.
  - Rápido. - Pedi quando ele levou o dedo ao meu clitóris esfregando-o me ajudando na busca do meu orgasmo. Segundos depois nossos corpos numa sincronia perfeita estremecia mostrando os primeiros sinais do nosso orgasmo.
  - Comigo... Agora, meu amor. - E o gozo veio forte e violento, ao mesmo tempo que sentia jatos e mais jatos do liquido quente de Nick dentro de mim.
  Não sei por quanto tempo ficamos - ali deitados um ao lado do outro - unidos só por nossas mãos tentando nos recuperar...
  Ou esquecer que só tínhamos mais uma semana.

FIM?



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