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Escrito por Manuela T | Revisado por Natashia Kitamura
- Então está tudo certo? - falou o homem de cabeça raspada para o outro que estava a sua frente - Olhe, você me deu sua palavra! Honre-a!
- Está sim. Tudo nos conformes. - respondeu o de cabelos grisalhos, um pouco mais alto que o careca.
- Então... Nos vemos daqui a um tempo, ?
- Claro, !
Então os dois homens sumiram. Andando pelas sombras daquela noite escura, tentavam encontrar o caminho para casa, onde duas crianças e duas esposas os esperavam. Um contrato que valia uma vida. Mas o que mais valia era saber que valor a vida daria ao contrato.
16 anos depois.
- Como assim? - Gritou a menina loira, já se levantando - Mamãe! Eu não acredito que a senhora concordou com isso! E o meu futuro? Minha felicidade? Vocês sequer pensaram que eu existo? - ela falou impressionada com o que acabara de ouvir. A Sra. olhou calmamente para o rosto da menina a sua frente. Era linda. Grandes olhos castanhos mel, misturado com verde. A mãe a observava. Havia esperado por esse momento desde que o marido concordara com aquela palhaçada toda de "prometer a mão de " para o filho mais novo da família . Ela sempre sonhou com o dia em que os interesses políticos do Sr. não interferissem mais na vida pessoal da família. Mas olha lá, o estrago já estava feito. Agora teria que casar com . Duas crianças.
- Olha filha... Eu não sei! Se seu pai estivesse aqui...
- Mãe, para de falar como se ele tivesse morrido! Ele só está na Suíça, por um ano. Mas vivo!
- Certo, certo! Abaixa o tom ! Eu ainda sou sua mãe. Eu não sei explicar. Você vai ter que se casar e ponto. Eu não tenho como mudar nada. Acredite, eu já tentei. - a Sra. Mohhowh se levantou da poltrona roxa que enfeitava o quarto da filha e caminhou com passos firmes até a porta. Deu uma última olhada para a filha - E ele até que é gato. Para não dizer gostoso... - A menina que estava sentada com o rosto enterrado nas mãos, levantou os olhos arregalados até a mãe a tempo de vê-la piscar e sorrir sem separar os lábios. Depois disso apenas o tilintar do salto 12 e a porta se fechando foram ouvidos.
estava chateada, frustrada, decepcionada, irada, mas o que prevalecia dentro da menina era a insegurança. Como seria sua vida se tudo isso desse certo? Ela poderia até se casar com o filho do sócio Do Sr. , mas isso não garantia um futuro bom. tremia debaixo da água fria. Seu corpo frágil, curvilíneo e agora pálido precisava se apoiar na parede para manter-se de pé. Sua cabeça girava em pensamentos, em variados 'e se'. A noite caía lá fora, já deveria ser madrugada. Então desabou. Escorregou até sentar - se no chão e encontrou - se chorando. nunca chorava. Era raro. Ela temia sair dessa história toda com o coração estraçalhado. Os olhos fitaram a janela escura do banheiro. Abraçada às pernas, viu um raio de esperança passar pela sua cabeça. No segundo seguinte ela já estava de pé secando seu corpo. Ela não tinha tempo a perder já que o 'casamento' estava marcado para o mês seguinte. Adentrou o quarto com a cabeça a mil. Retirou a mala de baixo da cômoda, era pequena, mas prática. Então, sem pensar muito, encheu - a de roupas e coisas úteis. Vestiu - se com um short jeans que cobria-lhe até a metade das coxas, meia arrastão, um converse vermelho. A blusa e a jaqueta eram pretos. Rapidamente, a garota foi até a cozinha e roubou de lá vários lanchinhos. Estava tudo pronto. Era só partir!
- ? O que você faz aqui? - Logan estava surpreso, no mínimo. Ao abrir a janela, havia se deparado com a namorada, uma mala e uma expressão de desespero. - Vem, sobe... - A menina "escalou" o que faltava e chegou ao quarto do atual namorado.
- Eu preciso da sua ajuda! Por favor! Por mim... - ela disse rápido fechando a porta do quarto do menino e sentando em sua cama.
- Fala. - ele disse fechando a janela e deitando no colo de .
- Eu... - ela hesitou. - Er... Eu, voumecasar!
- Você vai o quê? - ele caiu bruscamente da cama.
- Calma! Respira... É uma longa história.
- Mas você vai ter que me contar! - ele falou indo até o banheiro para jogar água gelada no rosto e na cabeça.
Então iniciou falando sobre o contrato entre o Sr. e o Sr. , pai do melhor amigo do garoto à sua frente. Terminou falando da fuga, mas não teve tempo de falar seus planos para Logan. O vento frio adentrou o quarto e o barulho da janela se fechando ganhou o ambiente; logo não estavam mais sozinhos. estava lá, no quarto do melhor amigo, frente a frente com a sua futura esposa.
- Então você não vai mais me ajudar? - perguntou num tom de indignação. - Sério? Eu te pedi isso desde... Desde que eu descobri a ideia louca do meu pai.
- Isso foi hoje de manhã, ! - falou Logan deixando de fitar a janela para observar - O problema é que eu não posso deixar vocês se casarem! Mas não sou tão rico quanto a família dos dois... Só posso emprestar um carro. Os dois terão que dividir. - abraçava o corpo, sentada num puff preto. As lágrimas queriam invadir seus grandes olhos. Mas ela não seria fraca, o medo teria que esperar. sentia o mesmo que a garota. Ele não podia enfrentar a fúria do pai. - Topam? - e trocaram um olhar assustado, mas ao mesmo tempo calmo, cúmplice.
Com um beijo, se despediu no namorado. já esperava - a no carro branco e nada discreto que Logan o emprestara.
Depois de algumas horas, o carro ainda estava silencioso. Nem as respirações de e eram ouvidas. Pararam em um hotelzinho na entrada de Londres, apenas para passar a noite.
- E aí? Pronta? - perguntou.
- Você acha mesmo que eu vou passar a noite com você - ela virou o rosto para e apontou para o hotel - ainda mais aqui!?
- Ou isso - ele segurou o queixo da menina a obrigando a encará-lo nos olhos - Ou eu te deixo aqui, se dó nem piedade, no meio da estrada... Querida! - Então respirou fundo. estava diferente, hostil, indelicado. Ele nunca havia falado com ela daquela maneira, sempre estudaram juntos naquela, agora tão, distante sala 42.
Quando os dois chegaram, a recepcionista estranhou. deu nomes falsos, mas uma coisa deu errado... Havia apenas um quarto para os dois.
- Número 102. É só seguir por esse corredor e virar a esquerda. Acho que é a última porta... - Disse a senhora.
- Obrigada!
Os dois seguiram silenciosos até o local indicado. Tinham pouco dinheiro, o hotel era simples. As paredes eram pintadas de branco e um verde descascado. Uma cama de madeira para dois, mesinhas de cabeceira. Uma porta na parede esquerda e a janela na paralela. Uma TV de modelo antigo estava suspensa num suporte preto em frente a cama.
- Mas, ... Só tem uma cama... O que...
- Vamos ter que dividí-la! Aposto que você não vai querer dormir no chão, e eu também não quero! - ele disse um pouco mais calmo do que no carro. despejou sua mala no canto e fez o mesmo com sua mochila. A menina retirou uma muda de roupas, uma camisola delicada de seda e roupas íntimas. Adentrou o banheiro. Enquanto a água quente a consolava, pairava pelo quarto. A cabeça do menino voava longe. O que seria dos dois agora? Por via de uma coisinha chamada destino, os dois ficaram juntos quando fugiram para justamente fazer o contrário. Ele havia se deitado na cama e fitava a janela. A porta do banheiro foi aberta e o vapor quente invadiu o quarto. desviou seus olhos e mudou o foco para a bela imagem a sua frente. estava com os olhos ainda vermelhos de choro. percebeu e deu duas batidinhas no lugar ao seu lado na cama. Ela entendeu o recado e deitou ao lado dele, se aconchegando em seu peito.
- Lembra de quando éramos melhores amigos, ?
- Lembro! Você era tão fofinho... - E ela riu, ele refletiu a ação da menina.
- Eu era um pirralho, tá. E naquela época, se alguém não era como eu, só podia ser rebelde, ok? - ele falou divertido.
- Ok, ok! É bom ter meu melhor amigo de volta... Que tal nos rotular assim?
- Humm... Pode ser. - ele disse e deu um beijo na testa da garota. Os dois adormeceram ali, quietinhos. Apenas sentindo um ao outro.
O sol, ainda preguiçoso, aos poucos foi correndo pelo quarto, descobrindo a silhueta dele ainda na cama e a dela já em pé, vestida para uma viagem, com a mala na mão. Ela não podia ficar lá. Ela tinha que fugir de qualquer maneira de . Juntando seus lábios aos do menino, com um selinho selando a despedida. Ela girou a chave e saiu, mas não estava pronta para enfrentar o mundo.
acordou. Mas preferia ter ficado dormindo. Não estava pronto para encarar o mundo sozinho. seria sua companheira, seu porto seguro. E agora ela havia ido, sem ao menos se despedir. Ao mesmo tempo em que refletia, já estava longe com um desconhecido. Ela, desesperada, procurou ajuda e durante um de seus conflitos internos, apareceu para ajudá-la. Ele morava em Londres e era gerente daquele hotelzinho barato. Ela aceitou a carona. Se arrependimento matasse, ela já estaria morta, mas não por ter fugido de casa, mas por ter fugido de .
- Um ano depois -
- Um ano! Exatamente um ano... Um ano que eu não a vejo! , como você faz falta, garota! Por que você sumiu, assim, dess... - alguém o interrompeu.
- , o que você está falando, meu amor? - Espiando de canto de olho, observou a dona da voz. Ela estava deitada completamente nua ao seu lado. Aos poucos acordou do seu momento melancólico. Ela era Kimberly, a garota que ele fingia amar... Era tão difícil mascarar um coração, às vezes maquiagem não serve para deixar tudo mais bonito. Para tentar esquecer ... Ah, ele havia tentado de quase tudo. Mas não dava. As marcas da garota eram muito intensas para se apagar, muito profundas para se curar.
- Nada, Kim... Nadinha! - selou os lábios dela e se levantou da cama. Ele sentia raiva de si mesmo. Havia se apaixonado por . Havia se apaixonado com ela longe de seus braços. A menina havia sumido no mundo. Eram apenas crianças na época em que fugiram de casa, mas olha só, agora tinham aprendido a jogar de acordo com as regras do mundo. Ele sentia falta de tocá-la mesmo sem nunca tê-lo feito. Ele sentia, mas nunca nada foi concreto. Era como estar prestes a se afogar, mesmo podendo sair era bem melhor que alguém o salvasse. Se arriscasse só para poder dizer "Fica comigo, nem que seja por apenas um segundo. Eu quero sua vida...".
Ele tinha tentado preencher tudo com amores falsos e expectativas erradas. Enquanto observava Londres pela varanda, Kimberly o abraçava por trás. tinha uma vida dos sonhos. Com a sorte grande, conseguiu vender o carro de Logan e com o dinheiro, investir numa casa noturna. Olha só... Deu certo!
Do outro lado de Londres, sorria. Mas o sorriso era de pura amargura. Como ela queria ter sido madura o suficiente para encarar o que sentia por ! Era apenas uma noite, UMA NOITE nunca vai mudar nada, era o que pensava a garota. Mas fugir fora a pior escolha. , ah, era um traste. Um filho da puta. Sim, ele a maltratava. Vivia uma vida suja. havia emagrecido. Morava num "castelo dos horrores" como dizia suas companheiras de dor. Resumindo a história: Ela havia sido obrigada a se prostituir. Por um ano exato ela tentava sair daquilo. Tentava trilhar seu próprio caminho. Mas não, não tinha forças para lutar. Por um segundo, ou por várias horas, queria morrer. Já havia tentado, mas olha... O Sr. Destino era tão bonzinho que decidiu dizer: FIQUE JULIE, VOCÊ MERECE ESSA VIDA MISERÁVEL! Os pais de ... Bem, nem ela nem eles sabiam do paradeiro dos outros.
- Prontas? - perguntou entrando no quarto. As três meninas mais jovens, Sarah, Katheriny e . Tiraram os olhos do espelho daquele quarto imundo e olharam. Não para , mas para o que ele carregava. Uma arma. Uma garrafa de vodca. Bêbado. Mesmo querendo morrer, as meninas tinham medo da morte. Os corpos frágeis estavam cobertos apenas com uma espécie de collant de renda preto, uma meia calça da mesma cor e saltos agulha vermelhos e provocantes. As três, alimentadas pelo medo, desceram as escadas e entraram no carro. Cada uma em um lugar diferente. Cada uma com um destino diferente. Se a culpa fosse do destino, talvez eu ficasse calada.
estava descendo do carro. Orgulhosamente encarando sua boate. Um sorrisinho escapou de seus lábios. Era lá que ele fugia do mundo, por ter criado o seu próprio. Entrou. O lugar já estava aberto. Várias pessoas dançando, luzes por todo o ambiente. O bar já lotado de bebidas. Sorrateiramente, trocou de lugar com o DJ. É, mais um passatempo. Algo chamou atenção do rapaz, uma bela garota acabara de chegar. Os cabelos longos, loiros... Um sobretudo que ela terminava de amarrar... Vermelho, da cor dos sapatos. Ela parecia desconfiada. A menina chamou muita atenção. Olhares masculinos choviam nela. Então ela sentou na única cadeira vazia do balcão do bar. soltou uma risadinha. Ela parecia querer dormir. sem nenhuma dúvida, caminhou até ela.
prestava atenção no lugar. Era a primeira vez que a levava lá. Ela estava cansada demais para tentar fugir mais uma vez, ela estava machucada demais para entrar numa guerra. Apoiou os braços no balcão do bar. Ela havia recebido vários olhares masculinos assim que entrou no lugar. Cantadas, foram muitas. Mas a única coisa que ela queria era dormir. Para sempre. Nunca mais acordar. De repente, uma mão tocou seu ombro. Institivamente, subiu o olhar para o dono daquela mão. O sorriso, os olhos, o cabelo. Deus, como ela poderia se esquecer?! Um sorriso escapou dos lábios de .
- O-oi! - ele murmurou ainda sorrindo. A garota que havia tanto chamado-lhe atenção, estava sorrindo para ele?
- !! - ela apenas gritou. E pulou - literalmente - no pescoço do garoto.
(Música - Love Somebody; Maroon 5)
'I know your inside, you're feeling so hollow
And it's a hard pill for you to swallow
But if I fall for you, i'll never recover
If I fall for you, i'll never be the same'
- Desculpa - ele falou retribuindo o abraço, ainda assustado - mas... Te conheço?
- Erm... Desculpa! ! Lembra?! - ele arregalou os olhos e... Deus! Como aquilo poderia ser sua ? Os cabelos mais rebeldes, compridos e mal - cuidados. Roupas vulgares, maquiagem extremamente forte...
- ?! - ele fez uma careta mas depois sorriu - JULIE!!! - ele a pegou no colo e girou - a num abraço.
'I really wanna love somebody
I really wanna dance the night away
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way
I really wanna touch somebody
I think about you every single day
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way'
Os dois entraram numa conversa no meio da boate. Assim, sem 'oi' ou 'como vai' mas com apenas 'senti sua falta' e 'por que's', muitos deles! contou sua história, sua feridas. Desenhou suas cicatrizes. Já , omitiu partes vergonhosas de sua vida. Mesmo assim estavam lá. Os dois juntos, como na última vez, há um ano atrás.
'You're such a hard act for me to follow
Love me today don't leave me tomorrow, yeah
But if I fall for you, i'll never recover
If I fall for you, i'll never be the same'
- Dança comigo, pirralha? - ele perguntou timidamente.
- Claro, inútil. - Ele queria sentí-la. Ela queria o mesmo. Os dois queriam viver o outro, e assim construírem uma nova vida. Uma música perfeita para a ocasião tocava na boate. Eles sentiam o coração um do outro batendo, num ritmo desconhecido. Eles haviam chegado na metade do caminho... Sentiam tudo, mas não realizavam nada.
'I really wanna love somebody
I really wanna dance the night away
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way'
Eles conseguiam se completar. Apenas isso. Um era o combustível para o amor do outro.
'I really wanna touch somebody
I think about you every single day
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way
Oh, oh, oh, oh
I don't know where to start, i'm just a little lost
I wanna feel like we never gonna ever stop
I don't know what to do, i'm right in front of you
Asking you to stay, you should stay, stay with me tonight, yeah
I really wanna love somebody
I really wanna dance the night away
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way'
Eles queriam amor. Mas além de sentir, queria tocar. Queriam a forma concreta do amor. Um queria o outro.
'I really wanna touch somebody
I think about you every single day
I know we're only half way there
But you can take me all the way, you can take me all the way
Oh, oh, oh, oh
You can take me all the way, you can take me all the way'
E como uma droga que os consumia, o amor os queimou. Agora não tinha volta. Não tinha Kimberly, nem . No outro dia, tinha certeza que estava viciada em amar , ele não tinha dúvidas sobre sentir o mesmo por ela. Então, quando ela abriu os olhos, naquela cama tão estranha, mas com um cheiro tão conhecido, se espantou ao encontrar lençóis vazios. Mas em cima de um deles, um bilhete preencheu seu coração:
"Talvez, eu nem tenha chegado na metade do tabuleiro. Eu talvez nem tenha jogado, ou ao menos lido as regras. Eu segui os mandamentos do destino, ele fez meu coração de peão. Ele jogou as cartas, e eu fui refém disso. Mas olha só... Ele não conseguiu colocar um fim no jogo, sem antes cruzar ou combinar os números dos nossos dados. Agora eu te toco, te sinto, te tenho minha... Ah , como eu te amo. Amei a distância entre nós, mas amei ainda mais te tocar. Não se assuste com os lençóis vazios, talvez sejam apenas os dados descombinados outra vez. Talvez seja um sinal de que eu tenha me levantado, mas tenha certeza que não seguirei sem você!
Te amo!
Você já sabe quem é..."
- Pois é! Tenho minhas estrelas, mas não sei formar constelações! Mas mesmo assim, eu te amo... .
Calmamente, se levantou e vestiu a blusa de que estava jogada em algum canto do quarto. Saiu e encontrou a casa vazia. Se não fosse pela sombra dele na varanda ela poderia jurar que estava sozinha de novo. Mas se aproximou. Viu as costas nuas do rapaz e entrelaçou seus braços na cintura dele. Ele estremeceu ao sentir o toque gelado das mãos dela. Não falaram nada, nem se mexeram. Apenas sentiram. se virou e viu os olhos de cravados nos seus. Depois de um beijo roubado, diz:
- Também te amo...
E depois disso, só o nosso jogador principal sabe se eles encontrarão os lençóis vazios mais uma vez. Mas naquele momento, o amor deles era infinito.
FIM (da primeira rodada)
Oie! Primeira fic... Era para a segunda temporada do projeto Song Fics, só que eu adoeci e perdi o prazo. Eu sei que a história está diabética de tãooo açucarada, mas é a essência. Não posso tirar. Obrigada por ter lido. Espero de todo meu humilde coraçãozinho que vocês tenham gostado. Empty Sheets pode ter ficado enrolada, melosa, chata, mas mesmo assim até que gostei dela. Não tenho o que falar mas agradeço se vocês comentarem. Amo vocês. Beijos e até a próxima (se houver uma).
Manu
xx