Ele é tão confuso

Escrito por | Revisado por Francielle

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  Olho no relógio do celular, leio 00:12.
  Estou inquieta, não consigo dormir. Culpa do meu pai! Tudo começou hoje, 13:10, quando eu voltava do colégio.

  Flashback on:
  Era o último dia de aula, meu pai, como sempre, me levava para casa (Pois ele era meu professor).
  Diferente dos outros dias ele estava sorridente, e isso me assustava.
  - Sabe quem reprovou? - pergunta ele.
  - Reprovou em que? - pergunto realmente confusa.
  - Quem repetiu de ano!
  - Da minha classe?
  - É.
  - Quem? - pergunto realmente curiosa.
  - O João, o Vitor e o . - ele reponde rindo.
  Fico sem reação. Como assim o reprovou? Não pode ser... Que merda!
  - O que foi? - pergunta meu pai.
  - Nada não...
  Flashback off:

  E agora eu estou aqui, irritada, com sono, cansada e preocupada com o .
  Acho que vou mandar uma mensagem para ele.
  Eu: Oi, . O professor me contou o que houve. Estou muito triste por você. Tomara que nós possamos continuar sendo colegas. Só me responde como você está, por favor. Abraços.
  Ele demora a me responder. Eu ainda estou tensa.
  Esperar é tão difícil... Resolvo ligar para a minha melhor amiga, .
  - Alô? - diz ela com uma voz sonolenta.
  - Oi . - digo com voz de sono.
  - ? - pergunta ela. - O que houve amiga?
  - O-O... O repetiu de ano! - digo chorando. - Não acredito! Agora que eu morro mesmo! Tadinho! E ele não responde!
  - Ai ... Não fica assim... Amanhã cedinho eu vou ai para nós conversarmos, tá?
  - Tudo bem... Então até amanhã.
  Desligo o celular e "tento dormir", porque no momento, até tirar uma soneca seria uma proeza.
  Fecho os olhos e sinto o celular vibrar. É ele! Ele me respondeu:
  : Oi. Eu estou bem. Obrigado por perguntar.
  O quê?! Só isso? Vou agora mesmo fazer outra pergunta! Preciso ter a certeza de que ele está bem.
  Eu: Vou ter saudades das nossas conversas.
  Mais um tempo infinito de espera. Será que ele me odeia e está de saco cheio comigo?
  : E quem disse que nós vamos parar de nos falar? Você está no meu coração e me faz muita falta.
  Meus olhos se enchem de lágrimas. Ele é tão fofo... Eu gosto tanto dele, principalmente quando ele é lindinho assim.
  Eu: :3 Sério?
  : É. Nós somos amigos, não somos?
  Maldita friendzone!
  E o pior é que somos mesmo apenas amigos, e daqueles que nem se falam direito. Isso me dói o coração...
  Eu: É... Somos.
  : 😃
  Não vou nem falar mais nada. Somos amigos e eu não sei o que dizer.
  É melhor eu "tentar" dormir.
  O despertador toca e alguém abre a porta.
  - ?
  Pessoa se senta na minha cama e pergunta:
  - Como você está se sentindo?
  Já sei quem é! É a . Me sento na cama e tento não chorar. Pego meu celular e peço para ela ler a conversa.
  - Você não devia ter puxado conversa. - diz me devolvendo o celular.
  - Eu sei. Mas eu precisava saber como ele estava. - respondo triste.
   se levanta e para mudar de assunto diz:
  - Trouxe sorvete e filmes românticos. Que horas começamos a festinha?
  - Depois de eu lavar meu rosto. Já já começamos.
  Vou até o banheiro e lavo meu rosto. Queria tanto que a tristeza saísse junto com a água!
  - Amiga! Alguém te mandou uma mensagem! - grita .
  Saio correndo do banheiro e tomo o celular da minha Best.
  - Lê em voz alta. - pede ela.
  : Andei pensando... Você quer sair para comer um lanche amanhã?
  Leio em voz alta e não consigo esconder a alegria. Ele estava mesmo me chamando pra sair? AAAAH!
  - O sorvete e o filme ainda estão de pé? - pergunta .
  - Quando que eu dispensaria A culpa é das estrelas e sorvete juntos no mesmo dia?
  - Nunca?
  - Acertou!
  Nós duas rimos e começamos a pular feito duas retardadas.
  Pego meu celular e respondo:
  Eu: Claro! É só me falar o horário que eu topo.

...

  Ontem a tarde me disse que sairíamos na hora do almoço e que ele iria me encontrar na praça perto do colégio.
  Por isso eu já tomei banho e estou me arrumando.
  Coloquei um top cropped branco, uma saia xadrez azul, amarrei um cardigã vermelho na cintura e coloquei coturnos pretos.
  Fiz o make básico de sempre: Delineador, batom vinho, e uma sombra clarinha.
  Faço um meio rabo e me olho no espelho. Estou pronta! Dou gritinhos de alegria e começo a rir de mim mesma. Eu estava tão feliz de poder sair com o ...
  É hora de eu sair.
  Digo para os meus pais que eu ia ir ao shopping com a e sai de casa.
  Demoro pouco tempo para chegar no local combinado e quando chego vejo todo bem vestido me esperando.
  Ele usava uma bermuda jeans, uma blusa salmão, uma camiseta xadrez azul por cima da blusa e um tênis preto.
  Ai... Esse menino é tão lindo...
  Me aproximo e cumprimento ele com um simples "Oi". Assim vamos andando até o Burger King mais próximo.
  Depois de entrarmos na lanchonete nos sentamos e fazemos o pedido. Agora era só conversar.
  - Imagino que você pensa que vamos falar de mim, não é?
  - E é. Não é? - pergunto confusa.
  - Não. Na verdade eu te chamei aqui para te pedir um favor. - diz corado.
  - Qual?
  - Você me ajuda a conquistar a ?
  Eu fico calada e imóvel. Como assim... Conquistar a ? Ele gosta da minha melhor amiga? Não pode ser...
  - Ajuda ou não? - insiste ele.
  - E-Eu... - eu tento responder, mas não consigo.
  Me levanto e saio correndo. Não podia ser verdade. Isso é um pesadelo não é?
  Estou indo em direção a casa da minha querida amiga. A culpa não é dela. Ela precisa saber de tudo isso.
  Bato na porta desesperada. Não sei o que fazer, eu só choro.
  Quem abre a porta é a mãe da , ela não me pergunta nada, só diz que a estava no quarto.
  Subo as escadas com pressa, preciso de um ombro amigo.
  Entro no quarto dela e me jogo na cama, sem nem ver se ela estava lá. Olho ao redor e percebo que estava sentada perto de sua escrivaninha.
  Ela se levanta e me pergunta:
  - O que houve, amiga?
  - Ele gosta de você! O me pediu ajuda para te conquistar! Você não pode gostar dele! Me ajuda !
  Quando ela ia responder meu celular toca, é ele. Estava com tanta raiva que jogo meu celular contra a parede. Agora eu chorava sete vezes mais.
  - Amiga... Calma... Eu não gosto dele... Vem aqui... Me dá um abraço.
  Me levanto e abraço minha amiga, vejo os pedacinhos do meu celular no chão e imagino o que ele iria falar. Choro alto. Não sei o que fazer.

  ...

  Já se passaram duas semanas desde o ocorrido. me pediu para eu aproveitar as férias e tentar esquecer o .
  Eu estou bem melhor, penso bem menos nele e ando saindo bastante. Minha vida retomou os eixos, estou tão feliz...
  Espera, tem alguém batendo na porta de casa.
  Meus pais saíram faz pouco tempo, então quem abre a porta sou eu.
  Me surpreendo quando vejo um cansado e choroso na minha frente.
  - , me deixa entrar, eu preciso falar com você. - diz entre soluços.
  - Acho melhor não...
  - Por favor... - ele pede com aquele olhar profundo e conquistador de sempre.
  - Tudo bem... Mas ter de ser rápido! - digo decidida.
   entra e se senta do sofá. Eu me sento um pouco distante, mas no mesmo sofá.
  - O que foi? - pergunto seca.
  - É que depois que você saiu correndo naquele dia... Eu parei para pensar... - começa a dizer bem devagar. - Você sempre se importou comigo, sempre me ajudou e eu não consigo ficar longe de você! - ele diz tudo de uma vez. - Eu acho que eu... Eu acho que eu te amo.
  Fico imóvel, ele disse mesmo que me ama?
  Ele está se aproximando de mim, seu rosto está próximo do meu... Ele abre a boca e pergunta:
  - E você? Também me ama?
  Eu acabo com a distância presente entre nos e colo os lábios dele nos meus. Ele pede passagem para a língua e eu não nego. No começo o beijo é calmo e lento, mas conforme o tempo vai passando ele vai se tornando selvagem e cheio de desejo.
   se afasta e diz:
  - Acho que isso foi um sim.
  Dou risada e colo nossos lábios novamente.
  Sinto sua mão em minha cintura... Me arrepio toda com esse toque.
  Ele retira minha blusa rosa e joga em um lugar qualquer da sala, ainda me beijando ele passa suas mãos por minhas curvas e desce o beijo até minha barriga. Quando ele a beija solto um pequeno gemido.
   retira meu sutiã e eu fico vermelha.
  - Não precisa ficar com vergonha... - ele diz meigo.
  Eu faço que sim com a cabeça e ele começa a sugar meu seio esquerdo e a massagear o direito.
  A essa altura já estávamos deitados no sofá, eu embaixo e em cima.
  Retiro a camisa azul de devagar e solto um suspiro ao vê-lo sem camisa. Ele era perfeito.
  Passo a mão por sua barriga enquanto ele retira meu shorts jeans.
  Ele beija meu corpo inteiro e volta para a minha boca, meus dedos estão perdidos nos seus cabelos e nos nos mexemos loucamente no sofá, o que nos faz cair no tapete da sala.
  Eu dou risada e ele também.
  Com a ajuda de retiro sua calça, noto um volume por debaixo de sua cueca.
   afasta minha calcinha e começa a massagear meu clitóris, solto pequenos gemidos de prazer. Agora e a vez da língua do invadir minha vagina. Puxo seus cabelos com força.
  Retiro a cueca dele e coloco minhas mãos em seu pênis, começo com movimentos lentos, mas aos poucos vou aumentando a velocidade.
   começa a gemer locamente.
  Logo eu paro e ele solta um gemido em reprovação. Ele retira minha calcinha e pega um pacotinho no bolso da calça jogada no chão.
  Ele abre o pacote e coloca a camisinha eu seu membro.
  - Está pronta? - pergunta carinhoso.
  - Acho que sim.
  Ele sorri, coloca o membro dele em minha entrada e vai me penetrando de vagar.
  No começo doi um pouco, mas com o tempo vou me acostumando e começo a gemer alto.
  Ele dá estocadas fortes e rápidas, eu arranho as costas dele com força enquanto nos beijamos.
  Logo chegamos juntos ao orgasmo.
  - Isso foi tão bom... - digo sorrindo.
  - E te amo.
  - Eu também te amo.

FIM



Comentários da autora

  Essa é a minha primeira fic restrita, então espero que me perdoem pela falta de detalhes. Essa fic é baseada em fatos reais (Menos a parte restrita e o eu te amo) 😢 Mas vamos esquecer os meus problemas, né?
  Bjs! Obrigada por ler a fic! Comente, please...