Développé

Escrito por Rachel Hemmin | Revisado por Lelen

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  Devia fazer uns bons 15 minutos que estávamos naquela sala esperando para que a aula começasse, mas nada do professor chegar. Algumas meninas tentavam se aquecer, se alongavam ou só conversavam.
  — Boa noite, meninas. — A porta se fechou tão rápido quanto se abriu, nos fazendo despertar. — Desculpem-me pelo atraso. Eu sou , serei o professor substituto de vocês pelos próximos dias, Daniel já deve ter comentado com vocês sobre isso. — Ele falou apressado. Olhei pela sala, ninguém teve coragem para falar algo.
  Já estávamos acostumadas com a dinâmica do professor Ward, era sempre pouca conversa e mais ensaio, poucas vezes durante a aula ele parava para explicar ou dizer algo.
  — Pela carinha de vocês, creio que não. — Torceu o nariz.
   caminhou para perto de uma mesa alta e tirou o celular de dentro da mochila antes de largá-la no chão. era um homem alto, seus cabelos bagunçados e a barba por fazer lhe davam um ar jovial e descontraído, sua camiseta preta salientava os músculos de seus braços e a calça de moletom não marcava além do necessário.
  — Bom, Daniel teve que se ausentar para resolver alguns detalhes de seu casamento, e não deve voltar antes da lua de mel. — Sorriu radiante. Virou-se conectando o aparelho em suas mãos na caixa de som. — Então ele me pediu para vir. — Ligou uma música calma. — Alguma pergunta antes de começarmos?
  — Com licença — alguém levantou a mão, não consegui identificar de imediato, mas era uma das garotas loiras do fundo da sala —, eu tenho. E acho que compartilho a mesma dúvida com todas aqui.
  — Claro — virou a cabeça para a garota abrindo um sorriso, lhe incentivando a continuar —, pode perguntar.
  — Bom — suas bochechas coraram —, o senhor tem namorada? Se não, qual o seu número? — Ela mordeu o lábio.
  — Qual o seu nome? — perguntou colocando a mão na cintura, observando todas as garotas segurarem o riso.
  — Mollie.
  — Mollie, não, não tenho namorada. — Ela fez menção de dizer algo, mas ele continuou. — E não irei passar meu número, vocês todas são mulheres bonitas, mas não estamos aqui para flertar. — Um coro de suspiros e lamúrias pode ser ouvido por um breve momento. — Alguma pergunta que não seja sobre minha vida pessoal, ou podemos começar o aquecimento? — aguardou alguns segundos e, não obtendo resposta, começou a passar os exercícios.

***

  — A sequência é bem simples. — ele tinha uma mão na barra e o outro braço mantinha aberto na segunda posição. — Developpé devant — levou a perna a frente —, segura oito tempos, ponta, fecha. Developpé en l'air — agora sua perna estava na lateral —, oito tempos, ponta, fecha atrás. Developpé derriere, fecha atrás, repete ao lado fechando a frente e finaliza. — afastou-se da barra, colocou uma música suave para tocar. — Simples, não? — Um coro de "sim" ecoou pelo lugar. — Façam com calma e subam a perna o máximo que conseguirem e segurem firme.
   iniciou a contagem, caminhando tranquilamente, passando algumas correções, nos auxiliando quando necessário. Ele parou ao meu lado, meu corpo ficou ainda mais rígido pela sua presença, meus olhos marejaram o suficiente para transparecer a dor que sentia na perna.
  — Cresce o tronco e relaxa os ombros — parou em minha frente, colocando uma mão em minha cintura e a outra em meu tornozelo, um choque percorreu por todo meu corpo quando seus olhos se cruzaram com os meus. Seu toque era firme, mas ao mesmo tempo macio —, encaixa o quadril. — Assim fiz e elevou mais minha perna. — Viu como a perna sobe mais?
  — S-sim! — sussurrei.
  — Ótimo! Agora segure. — afastou-se e sorriu satisfeito ao me ver tentar manter a perna onde deixara.
  — Professor! — Mollie gritou lá do fundo. — Acho que também preciso de ajuda! — Sua voz saiu mais esganiçada que o normal. Claramente não precisava de ajuda e claramente apenas queria chamar a sua atenção.

***

  — Não temos aula hoje, senhorita . — manteve a cabeça baixa, o rosto iluminado pelo brilho do celular em suas mãos. Os últimos alunos foram deixando a sala.
  — Pode me chamar só de . — Coloquei minha bolsa no chão junto com meu casaco. — Todo sábado eu faço reposição com o professor Ward.
  — Algum motivo para não ter feito a aula ontem?
  — Apenas trabalho. — Dei de ombros.
   levantou seu olhar para mim, parecia estar tentando forçar-se a lembrar de algo. Passou alguns segundos me encarando, fazendo minhas bochechas começarem a queimar.
  — Tudo bem — Abriu um largo sorriso —, pode ir se aquecendo enquanto coloco uma música, hoje vamos focar no fortalecimento, vai ser uma aula um pouco mais pesada.
  Virei-me de frente para a barra e comecei alguns exercícios que os professores costumavam passar. colocou uma música bem lenta para tocar, desligou um dos ventiladores e foi até a janela, a abrindo e deixando a brisa da noite entrar.
  Os minutos foram passando e, por eu ser a única aluna na escola, estava sempre à minha volta, me dando orientações e ajudando em correções. Parecia que suas mãos sempre buscavam algum motivo para tocar meu corpo, fosse em meus braços, cintura ou pernas.
  Meu corpo já estava extremamente dolorido quando ele me mandou virar de frente para o espelho e colocar uma das pernas em cima da barra, assim o fiz e mais uma vez ele estava próximo demais.
  — Mantenha o pé bem esticado e o pé virado para fora — ele ajeitou meu pé em cima da barra —, braços esticados em quinta posição, alonga bem a coluna.
  Suas mãos pousaram sobre minhas costelas, bem abaixo de meus seios, sua respiração batia em meu pescoço me causando arrepios. Fazer aulas com alongamento sempre me causavam uma sensação diferente, me deixavam estranhamente excitada, mas com , essa sensação aumentava, quase deixando meu corpo febril.
  — Tente manter o quadril encaixado. — Ele desceu as mãos lentamente para minha lombar, a pressionando. — Isso, tente se manter assim. — Soou satisfeito quando ajeitei meu quadril. — Agora desce ao máximo no plié, e depois suba na meia ponta, quatro vezes de cada.
  Assenti sentindo meus braços e ombros doerem e a inquietação entre minhas pernas aumentar. Desci meu corpo dobrando o joelho, contei alguns segundos e estiquei a perna, subindo na meia ponta. Repeti mais três vezes com me observando pelo espelho, sem nunca se afastar ou tirar as mãos dos meus quadris.
  — Você tá bem?
  — Sim, professor. — Tentei não demonstrar tanta dor.
  — Ótimo. — Ele se afastou um pouco. — Outro lado agora.
  Levantei a perna com um pouco de dificuldade e a coloquei no chão sentindo-a fraquejar brevemente. Subi a perna esquerda com um pouco de dificuldade, se aproximou, pegando em meu joelho e me ajudando a apoiá-la na barra. Ele me ajeitou novamente sobre a barra, demorando com sua mão um pouco mais no interior da minha coxa.
  Iniciei o plié, descendo o quanto conseguia, os braços no alto deveriam me ajudar a manter o equilíbrio, mas o cansaço não estava ajudando. Fiquei mais tempo que o necessário naquela posição, sentindo minha perna dobrada enfraquecer e vacilar. As mãos de meu professor rodearam minha cintura, me puxando para cima, enquanto subia, pude sentir algo firme roçando em minhas costas e meu coração acelerou mais ainda.
  — Pode segurar na barra. — Assim o fiz, meus braços relaxaram aliviados, meu peito subia e descia desesperado puxando ar. — Respira fundo e sobe na meia ponta. — Fechei os olhos e senti meu tórax doer ao inspirar, soltei pesadamente abrindo os olhos o mirando pelo espelho. — Não se preocupe, eu estou aqui e vou te ajudar.
  Era um exercício simples e rápido, mas meu corpo já fatigado fazia parecer que estávamos ali há uma eternidade. Apenas balancei a cabeça afirmando, ele retribuiu com um sorriso maroto enquanto mordia o lábio inferior, voltei para a sequência, sem nunca tirar os meus olhos dos dele.
  — Mantenha o quadril no lugar. — Ordenou em meu ouvido, suas mãos pesaram no alto de minha bunda a empurrando para frente. Um gemido quase inaudível saiu de meus lábios e agora ele tinha uma expressão maliciosa. — Daniel não te ensinou a ter disciplina? Se você empinar essa bunda mais uma vez — deu um leve beliscão em minha nádega direita —, vou ter que te punir.
  — Como? Assim? — Fiz uma voz sonsa e empinei o máximo que consegui me esfregando em sua ereção.
   jogou a cabeça para trás murmurando algo, provavelmente algum palavrão, ele então grudou seu corpo no meu, e pude sentir a pele das minhas costas queimarem com o seu calor. Ele me abraçou pela cintura e enfiou o rosto em meu pescoço, me causando arrepios pelo corpo todo.
  — Tive vontade de fazer isso desde o primeiro dia. — Falou em meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha em seguida.
  Apoiei meu corpo no dele, encostando minha cabeça em seu ombro. Meu professor mordiscava e dava algumas lambidas em meu pescoço, me deixando ainda mais excitada e incentivando a rebolar ainda mais em seu pau. Uma de suas mãos subiu pelo meu estômago em direção a um dos meus mamilos eriçados, brincando com ele por cima do collant.
  Criei forças para tentar tirar a perna que ainda estava em cima da barra, mas me impediu, a colocando de volta e beliscou novamente minha nádega, me fazendo soltar uma reclamação com os lábios entre os dentes.
  — Não mandei tirar a perna aí de cima. — Sua voz era autoritária de um jeito que nunca o vi usar durante as aulas. — Se Daniel não te ensina a ser disciplinada — passou o nariz pela curva de meu pescoço, respirando pesado por ali —, eu ensino.
  Sem aviso prévio, guiou meu tronco para o lado da perna elevada, fazendo-me segurar meu próprio pé, enquanto o outro braço usei para não perder o equilíbrio.
  — Você apenas vai sair daí se eu permitir. — Ele sussurrou em meu ouvido, apenas ergui a cabeça concordando. — Eu não ouvi.
  — Sim, senhor.
  — Ótimo. — Sorriu malicioso.
  Eu sentia meus músculos se alongarem e a dor deixava tudo mais excitante e delicioso. desamarrou as cordinhas da minha saia de transpassar e a jogou de lado, passou a alisar e apertar minha bunda, dando um tapa em minha bunda a cada vez que eu movia o quadril.
  — Espero que não se importe. — Colocou a mão entre meu corpo e a barra, a pousando em minha intimidade. As três camadas de roupas limitavam o contato com a região.
  — Com o quê? — Levantei o tronco, apenas para ser empurrada para baixo novamente.
  — Com esse pequeno rasgo em sua meia.
  Antes que eu pudesse dizer algo, ele a rasgou sem cerimônias, desde a metade da coxa, onde ela já apresentava sinais de uso, até a barra do collant, que ele puxou para o lado para que pudesse terminar seu serviço. brincou um pouco com minha calcinha antes de também colocá-la para o lado.
  Sua mão direita subiu pelo meu corpo agarrando um de meus seios, enquanto a outra ia direto ao meu clitóris, seus dedos ficaram ali alguns segundos antes de seguirem para a minha entrada. Meu corpo estremeceu e soltei um gemido mais alto, sentindo minha nádega arder com mais um tapa quando me movi em direção a sua mão.
  — Mal comecei e você já está encharcada. — Seus dedos passeavam entre a entrada de minha vagina e meu clitóris.
  — Não tem como não ficar excitada com suas aulas, professor. — Falei com certa dificuldade e minha voz saiu mais rouca que o desejado.
   se ajoelhou atrás de mim, trilhando beijos de minha coxa até os grandes lábios, afastou um dos lados lambendo toda a extensão antes de me colocar inteira em sua boca. Abafei um gemido alto contra minha perna enquanto minhas mãos tentavam agarrar qualquer coisa que estivesse ao alcance, sua língua fazia movimentos circulares massageando meu clitóris e suas mãos tentavam me manter no lugar.
  Levantei meu tronco apoiando as mãos no espelho, formando algumas marcas ali. largou o pequeno nervo, passou a me penetrar com sua língua e alternar entre lambidas e sugadas. Senti um de seus dedos me penetrando e logo em seguida outro, seus movimentos iniciaram lentamente e foram acelerando aos poucos. Espasmos começaram a surgir do meu ventre e espalharam por todo meu corpo, minha vagina ganhara vida e se contraía por conta própria, eu estava perto de gozar e percebeu.
  Seus dedos saíram de dentro de mim e riu com meu gemido de desaprovação. Ele se levantou e deixou uma mordida no meio das minhas costas, passou um dos braços por debaixo do meu joelho que estava na barra e, com a mão disponível, abaixou a calça de moletom junto com a cueca boxer, seu pau estava duro feito uma rocha cutucando minha lombar. alinhou seu quadril com o meu, colocou sua mão livre sobre a minha e a guiou para o seu pau, ele gemeu baixinho em meu ouvido quando comecei a fazer movimentos de vai e vem. Deu mais algumas chupadas em meu pescoço, subiu pelo meu queixo e me beijou desajeitado, ele sugava e mordia meus lábios e então voltava com sua língua para dentro de minha boca.
  O masturbei por mais um pouco de tempo, encaixei seu membro em minha entrada e, apesar de ser maior do que eu estava acostumada, deslizou sem grandes dificuldades. colocou a mão por dentro da fenda posterior de meu collant, subindo para um dos meus seios, apertando meu mamilo rígido e subindo para minha garganta, enquanto começava a mover seu quadril. Seu pênis saía quase por completo antes de voltar com força, me causando ondas de prazer.
  Agarrei em seus cabelos os puxando com força, seus gemidos roucos se misturavam com os meus, sua respiração ficava mais descompassada a cada estocada. Meu professor fez mais pressão em meu pescoço, seus lábios saíram do meu ouvido passando pelo maxilar, indo em direção a nuca e então mordendo meu ombro.
  Seus movimentos pararam bruscamente e pude sentir meu corpo reclamar, meu orgasmo estava próximo. saiu de dentro de mim e soltou minha perna com cuidado, perguntando se estava tudo bem, assenti e vi um sorriso malicioso se formando em seus lábios. Em um rápido movimento, me inclinou contra a barra me deixando nas pontas dos pés, rasgou mais um pouco a minha meia calça expondo minha nádega esquerda e prendeu meus pulsos no espelho.
  Seu pau voltou a me rasgar com força e repetidas vezes acariciou a banda da minha bunda, que parava aos poucos de formigar, para depois estapeá-la, me pedindo pra rebolar. Espasmos foram surgindo aos poucos da minha intimidade e se espalhando por todo meu corpo, aumentando cada vez mais e não consegui conter um grito quando cheguei ao meu ápice. soltou minhas mãos e apertou minha cintura gozando logo em seguida.
  Seus braços rodearam minha cintura e me puxaram para mais perto, o suor escorria em nossas peles enquanto as respirações se normalizarem. Depois de poucos minutos, me virou de frente para ele, me beijando com suavidade e toda calma do mundo. Seus lábios eram macios e seu gosto delicioso, não sei dizer ao certo quanto tempo ficamos ali.
  — Já está meio tarde. — Ele cortou o beijo, me dando apenas alguns selinhos. — Posso te levar para casa, se quiser.
  — Hm. Tá bom — respondi encostando nossas testas —, acho que não tem problema.
  — Vou só fechar a escola primeiro. — Sorriu me soltando e ajeitando a calça.
  Me arrumei enquanto meu professor fechava todas as janelas e portas necessárias, o caminho até minha casa foi rápido e tranquilo, quando percebi já estávamos em frente ao prédio em que eu morava.
  — Me desculpe por ter rasgado sua meia. — Seus dedos alisavam o interior de minha coxa, começando a me deixar animada. — Acho que te devo uma nova.
  — Se todas as suas aulas forem assim, pode rasgar quantas quiser. — Mordi o lábio inferior não conseguindo conter um sorriso. — Até a próxima aula, professor ?
  — Infelizmente hoje foi nossa última aula. Quem sabe não nos vemos pela escola. — grudou nossos lábios, começando um beijo calmo que logo foi ficando intenso.
  Soltei-me dele aos poucos, me despedindo mais uma vez, contornou o carro abrindo a porta para mim. Eu já estava pronta para abrir a porta do prédio e entrar, pelo vidro o vi parado ao lado da porta do motorista, respirei fundo sentindo algo crescer no meio de minhas pernas.
  Larguei a porta e voltei em direção ao meu professor o agarrando pela gola da camisa, grudando nossos lábios mais uma vez e o puxando em direção ao prédio.



Comentários da autora


  Bom dia, boa tarde, boa noite!!
  Essa fic é uma spin off de The Swan Curse e levemente baseada em fatos reais
  Espero que gostem!!!!