Dementia

Escrito por Luana Almeida | Revisado por Lelen

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Dementia, you're driving me crazy
This is driving me crazy
Dementia, dementia

Every light in the night flicker in and out
Every bone in my back shivered up and down
Keep the pace just in case all the magic dies
Cos this is driving me crazy

  Senti meus olhos ardidos por conta da luz branca que os penetrava, pisquei algumas vezes, mas continuavam ardidos e minha vista ainda estava embaçada. Minhas mãos repousavam ao lado de meu corpo, presas fortemente. Tentei levantar ao menos a cabeça, mas ela doía e pesava mais que o normal. Decidi por ficar como estava antes. Em seguida, flashes passavam em minha cabeça, imagens desconexas. Uma garota ao meu lado, sorrindo como um anjo — eu não sei bem se eles existem, mas se existem, com certeza, ela é um deles — e em seguida só lembro de uma forte luz branca me atingir. Escutei uma porta abrir e depois minhas mãos estavam soltas. Levantei rapidamente e uma moça vestida de branco sorriu singelamente. Não poderia ser...
  — Quem é você? — ela se aproximou de minha maca.
  — Eu sou sua médica. — mas como? Ela era igual a menina que estava comigo nos flashes em minha cabeça! Não poderia ser ela ali!
  — COMO? Você estava comigo ontem! No acidente! — seu cenho se franziu em confusão e depois ela suspirou. Suas mãos seguraram uma das minhas.
  — O senhor sofreu um acidente de carro.
  — E você estava comigo! — eu a interrompi. Ela apertou minha mão na sua e uma expressão penosa tomou conta de seu belo rosto.
  — Isso não foi ontem, foi há oito meses, eu não estava com o senhor. Você estava sozinho. — tenho certeza de que minha expressão era confusa, pois ela tentou explicar-me melhor. — pelo que estudamos do acidente, o senhor vinha em alta velocidade e seu carro colidiu com um caminhão, onde o seu carro capotou e o senhor sofreu um AVC, isto fez gerar um coágulo que impediu a passagem de sangue no seu cérebro. — era informação demais para mim em um dia só, olhei confuso para a médica e em seguida para um sofá que tinha ao lado da maca. Eu queria sair daquele lugar. — eu vou precisar ir agora, ainda tenho outros pacientes, mas pedirei para a enfermeira vir cuidá-lo, certo?! — um sorriso tomou conta de seus lábios e ela deu-me as costas.

  Pude ver seus seios fartos descerem e subirem em movimentos calmos, seus mamilos rosados estavam rígidos e, com o toque de meus dedos, notei que estavam sensíveis. Sua barriga alva acompanhava os movimentos de seus seios, minha boca encontrava-se em seu ventre, distribuindo beijos calmos por lá. Seus lábios vermelhos e finos deixavam gemidos escaparem sem sua permissão. Meus dedos foram dedilhando sua virilha desnuda e caminharam até chegar a sua intimidade úmida, deixei um sorriso escapar de meus lábios e massageei seu clitóris com a língua, de forma leve, vendo seu corpo arquear. As mãos dela seguravam os lençóis da cama e ela os puxava com força. Sua intimidade quente e molhada pedia para ser tocada. Satisfazendo os desejos da minha pequena, penetrei dois dedos com cuidado, vendo-a prender a carne de seus lábios entre seus dentes. A minha vontade de tê-la era imensa, mas eu não poderia ser apressado, não com ela. Com a língua suguei seu ponto de excitação máxima, não deixando de penetrá-la.
  — Mais... forte. — a menina falava com dificuldade, ofegando por conta de minhas carícias.
  Ao sentir que ela já não aguentava mais a minha tortura, levantei-me, ficando por cima de seu corpo magro e delicado, abri mais suas pernas e encaixei-me entre elas, posicionei meu membro em sua entrada e olhei em seus olhos, ela sorriu de forma carinhosa e impulsionou seu quadril contra o meu. Eu sentia o quão quente e úmida ela realmente estava. Ela pulsava e eu também. Ela era macia. Ela pegava fogo. Minhas mãos repousaram em seus mamilos enrijecidos e ela soltou um leve gemido ao sentir que eu os havia beliscado. Aproximei meu rosto do seu e sussurrei que não iria aguentar por muito tempo. Sua expressão que antes era calma, agora era de puro prazer, ela se contorcia abaixo de mim e eu não demorei a sentir minhas pernas amolecerem e minha barriga contrair-se.

  — Senhor ? — uma ruiva com olhos extremamente verdes apareceu em meu quarto.
  — Sou eu. — ela trazia uma bandeja com um prato de sopa e um copo com suco.
  — Sua comida. — a ruiva depositou a bandeja em uma mesa que vinha até minha maca e encarei o prato de sopa a minha frente com uma expressão desgosta. Sempre soube que comida de hospital era horrível. — Vamos lá, não é tão ruim assim. — ela sorriu inocentemente.
  — Espero que não seja mesmo. — peguei a colher que jazia ao lado do prato, pegando um pouco da sopa e levando a minha boca.
  — Bom, já que o senhor está comendo, irei me retirar, tem alguém aí fora querendo vê-lo. Lhe lancei um olhar curioso, mas ela não explicou-se, apenas saiu e vi que uma morena de longos cabelos cacheados adentrava meu quarto. Seus olhos estavam vermelhos e um pouco inchados.
  — ? — a morena aproximou-se de minha maca e eu empurrei levemente a mesa que tinha a sopa, que eu já havia terminado. — sou eu, Melody.
  — Melody? — eu olhei-a dos pés a cabeça, ela era bonita. Vi uma aliança em sua mão esquerda. Ela era casada. — desculpe, eu não lembro de você. Deve ter se confundido...
  — , sou eu, sua esposa Melody. — olhei minha mão esquerda rapidamente e uma aliança estava em meu dedo anelar. Assustei-me com isto e Melody se pôs ao meu lado, segurando minha mão.
  — Melody, olhe, veja só, eu não sei quem é você. Eu não sei se você é realmente a minha esposa. Eu não sei nem se você é uma projeção da minha cabeça... — a morena franziu o cenho e vi seus olhos marejarem. Ela apertou minha mão e aproximou seu rosto do meu, me beijando nos lábios levemente. Segurei-a pelos ombros e a empurrei levemente. — Você costuma beijar estranhos assim mesmo? Seu marido não irá gostar disto.
  — Você é o meu marido, ! — neguei com a cabeça e vi, por cima de seus ombros, que a minha médica se encontrava no recinto.
  — Senhora , é preferível que se retire. Deixe-me a sós com ele. — ela dizia tudo aquilo numa calma expressiva em sua voz. A mulher assentiu com a cabeça e saiu. A médica postou-se ao meu lado e tirou o estetoscópio de sua bolsa.
  — Qual o seu nome, doutora? — falei, enquanto ela escutava calmamente os batimentos de meu coração com o estetoscópio.
  — . — a mesma pronunciou séria e, em seguida, guardou o estetoscópio em sua bolsa. , a médica, verificou minha pressão. — O senhor está ótimo!

Every voice in my head shouted yes and no
Every freight train of thought, thought to stop and go
Keep the pace just in case all the magic dies
Cos this is driving me crazy

Big surprise, I'm a ghost keeping out of sight
Rub your eyes, you're a star in the summer night
This is love, this is war, it's insanity
Dementia, you're driving me crazy

  Adentrei uma casa branca com vários móveis espalhados pela sala, Melody vinha logo atrás de mim. Meus olhos passearam por todo o cômodo, chegando até a porta da cozinha. Abri a mesma e vi uma pequena menina sorrindo para mim, ela estava sentada no chão, levantou-se e veio correndo em minha direção.
  — Papai! — seus pequenos bracinhos passaram por minha perna e eu a levantei, colocando-a nos braços, olhei seus traços infantis, tentei buscar algo em minha memória, mas eu não conseguia lembrar de nada.
  — Ela se chama Lily. — a voz doce e calma de Melody preencheu meus ouvidos e eu virei-me para olhá-la.
  — Papai! Por que viajou por tanto tempo? Eu senti sua falta! Você nem veio ao meu aniversário de quatro aninhos! — a pequenina fez um quatro com seus dedos e me abraçou pelo pescoço. Vi os olhos de Melody marejarem, imaginei como estaria sendo difícil. Um marido com demência vascular, uma filha de quatro anos e ele ao menos se lembra delas. Suspirei ao vê-la assim e me aproximei, passando um dos braços por seus ombros. Tentando reconfortá-la. Ela encostou sua cabeça na curva de meu pescoço e derramou-se em lágrimas. Partia-me o coração ver uma mulher chorando.
  — Me desculpem, queridas. — beijei a testa de cada uma e fechei meus olhos. Como eu queria lembrar de tudo novamente...
  — Lily, vamos brincar um pouco? O papai precisa tomar um banho e descansar. — Melody enxugou as lágrimas e pegou a pequena Lily em seu colo, a menininha segurou meu rosto com as mãos pequenininhas e beijou minha bochecha. Eu sorri e Melody saiu da cozinha com ela em seu colo.

  O sorriso inocente permanecia nos lábios dela. Como conseguia ser tão linda? Meus lábios se curvaram em um sorriso e eu beijei os seus, calorosamente. estava sobre meu colo, uma perna de cada lado do meu corpo. Seus dedos embrenhavam-se em meus cabelos curtos. A mão livre — não tão livre assim — segurava meu membro rígido, macio, quente e pulsante, movimentando-o de forma veloz e forte para cima e para baixo, massageando algumas vezes a glande do mesmo com o seu polegar. Prendi seu lábio inferior entre meus dentes e apertei sua cintura um pouco mais forte do que deveria, soltou um gemido de dor. Abocanhei um de seus mamilos rosados e rígidos e alternei entre chupá-los, lambê-los e mordê-los. Uma onda de calor tomou conta de meu corpo ao sentir que eu não aguentaria mais as torturas da moça que estava em meu colo, ela parecia ter percebido e em seguida desceu dele, ficando entre minhas pernas. Havia diminuído a velocidade de seus carinhos em meu sexo, mas o mesmo pareceu ficar ainda mais rígido — se isso for possível — ao sentir a carne macia de sua boca encostando no mesmo. tomou todo o meu membro com sua boca e eu senti que tinha ido ao céu. Não demorei a sentir um jato sair de meu sexo e ir de encontro à boca dela.

  — , você deveria comer um pouco, querido. — Mel beijou minha testa enquanto preparava um suco. Lily estava em meu colo, eu beijei o topo de sua cabeça e a pequena exibiu seu sorriso com poucos dentes. Peguei um pedaço de pão que estava num prato a minha frente. Parti ao meio e coloquei bacon. Mordi e o engoli, peguei o copo que Melody havia colocado o suco de laranja e o bebi. Olhei rapidamente para a janela e vi uma moça parecida com passando na calçada. Era mesmo ela? Ou uma projeção da minha mente traidora?
  — Melody, veja só, é a ! — apontei sorridente para a janela e Melody olhou rapidamente, sua expressão tornou-se confusa.
  — ? A sua médica? Amor, não é ela.
  — Mas eu vi! — minha esposa aproximou-se de mim e suspirou pesadamente. Vi em seus olhos o quão triste ela se encontrava.
  — Você está tendo alucinações, . Pelo que fiquei sabendo, mudou-se para a Califórnia, conseguiu um mestrado por lá. — minha expressão foi de profunda tristeza e Mel, provavelmente, percebeu. Lily remexeu-se no meu colo.
  — Papai, vamos brincar? — ela sorria inocentemente e eu assenti com a cabeça. Mel foi para a pia da cozinha, levando os pratos e os copos. Saí de lá junto a minha filha e seguimos até seu quarto, sentamos no tapete e ela pegou seus bloquinhos de montar. Tive um pouco de dificuldade ao montar alguns e rapidamente minha pequena filha riu de mim e colocou no lugar certo, ou que ela julgava ser o certo.

Dementia, you're driving me crazy
This is driving me crazy

Every tear in my eyes dripped and wouldn't drop
Every disk in my spine shook and couldn't stop
Keep the pace just in case all the magic dies
Cos this is driving me crazy

Every hand let me go that I tried to hold
Every warm-hearted love left me freezing cold
Keep the pace just in case all the magic dies
Cos this is driving me crazy

  Melody postou suas mãos sobre meus ombros, agora, nus e beijou a curva de meu pescoço. Arrepiei-me ao sentir os seus lábios delicados e vi que a mesma reprimiu uma risada lasciva. Seus beijos se tornaram em chupões e eu me virei para vê-la melhor. Estava com uma camisola de seda um pouco transparente, pude ver claramente suas curvas extremamente convidativas. Mel, por cima de mim, pressionou seu quadril contra o meu, seus lábios curvaram-se num sorriso malicioso e eu abaixei as alças de sua camisola com calma, vendo o tecido descer por seu corpo, parando em sua cintura. Admirei seus seios, delineando a curva deles com um dos dedos, logo após, coloquei-os em minha boca, sugando aquela parte tão sensível, vendo-a tremer em meus braços. Caminhei com meus dedos até sua virilha e a mesma já se encontrava sem calcinha. Terminei de puxar sua camisola e deixei-a completamente nua a minha frente, Melody voltou a ficar por cima de mim e ao olhar em seu rosto delicado, vi . Balancei minha cabeça um pouco mas só conseguia ver . Ela sorriu para mim e movimentou-se sobre meu membro ainda coberto pela boxer, que já começava a incomodar. Direcionei meus olhos para o lado, procurando a camisinha e voltei a olhar aquele corpo que eu tanto possuía em meus sonhos. Mas já não era que estava ali e sim Melody. Suspirei pesadamente e rasguei o pacote da camisinha. Mel abaixou minha boxer e segurou meu membro em sua mão delicada, colocando a camisinha com calma, distribuindo beijos por toda sua extensão. Minha esposa voltou a ficar por cima de mim, posicionando meu membro em sua entrada, penetrando-a calmamente, gemeu logo de início e em seguida movimentou-se sobre ele. Seus seios tomavam conta de minha visão, balançando de forma calma. Melody encostou levemente seus seios em meu peito e seu mamilo extremamente rígido em contato com minha pele, fez-me ficar arrepiado. Vi que a morena que estava em meu colo, já suava e massageava seu clitóris, estimulando-se, notei que ela já estava perto de seu ápice e retirei seu dedo que a estimulava, colocando o meu. Seu corpo desabou sobre o meu logo depois enquanto eu tinha espasmos. Melody estava quente, mas não era tão quente quanto . pegava fogo.

Through the skies, you're in love at the speed of light
So realize this chaos in the air tonight
This is love, this is war, this is pure insanity

Dementia, you're driving me crazy
This is driving me crazy
Oh, Dementia, you're driving me crazy

Cos this is driving me crazy
Dementia, you're driving me crazy

FIM



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