Delicious Halloween

Escrito por Lary F. | Revisado por MariGrape

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  Eu odeio Halloweens, e a culpa disso é total e exclusiva do meu irmão caçula. Já que eu tenho que acompanhá-lo quando ele vai pedir doces.
  Poxa, será que minha mãe não entende que ele já tem dez anos e pode fazer isso sozinho? Eu tenho 18 anos, não pega bem pra mim me vestir de Sininho (com direito a asas brilhantes) para acompanhar aquela mala.
  - Por favor, mãe! - implorei mais uma vez, mas já sabia que ela nem estava me escutando.
  - Tchau, . - ela se despediu do meu irmão com um beijo. - Espero que consiga muitos doces e assuste toda a vizinhança.
  Vestido de Batman ele conseguiria essa façanha, com certeza!
  - Quanto a você, , cuide bem do seu irmão. - resmunguei alguma coisa e saí atrás do meu irmão vendo pela minha sombra as minhas ridículas asinhas brilhantes balançarem. Aquilo era idiota demais. E aquela seria uma longa noite. Percebi isso depois do terceiro quarteirão, quando já começava a odiar aquela sapatilha dourada maldita. Aonde estava meu querido e confortável All Star? E aquela merda do meu irmão devia ter pilhas duracell embutidas, só podia!
  - Já não deu não, ?
  - Sua mole! - ele virou me xingando enquanto eu fingia mancar. correu para uma enorme casa azul e tocou sua campainha. - Eu tenho um bom pressentimento com essa casa. - Ele levantou o queixo e abriu a sacolinha. - Doce ou travessura?
  Travessura! Foi a primeira coisa que me passou pela cabeça quando eu vi aquele gato abrindo a porta. Mãe, deixa eu fazer travessuras com esse cara?
  Pelo amor de Deus, como aquela criatura perfeitamente esculpida morava no mesmo bairro que eu e eu nunca havia reparado? Meu irmão tinha toda a razão, eu era mole!
  - Aqui está. - meu irmão esticou a sacolinha e o cara colocou várias barras de alcassuz. Meu doce favorito. - E você?
  O cara me olhou de cima a baixo com um sorriso safado que me deixou louca.
  - Acompanhante. - ergui as duas mãos me defendendo.
  - Algo me diz que você quer uma dessas. - ele sacudia a barra avermelhada e meus olhos seguiam seus movimentos. - Toma.
  Eu andei até ele e estiquei a mão para o doce. Mas ele o escondeu atrás de suas costas.
  - Você não fez a típica pergunta.
  - Doces ou travessura? - eu bufei irritada.
  - Travessura. - ele riu e eu dei um sorriso cheio de malicia. Qual é?! Eu não consegui evitar. Foi totalmente espontâneo, nem tive chance de tirar o pensamento da cabeça. - E essa mesmo que você está pensando.
  - O doce primeiro.
  Com outro daqueles sorrisos safados, ele colocou o doce na minha mão e a beijou. Nem preciso dizer que todos os meus pelos ficaram em pé em uma velocidade recorde, não é?
  - À meia noite, a porta estará aberta e eu estarei esperando pela minha travessura. - ele sussurrou olhando fixamente em meus olhos. - Te espero, fadinha.
  Outras crianças chegaram correndo com suas sacolinhas ansiosas para serem cheias e meu irmão puxou minha mão me tirando de lá.
  - Viu?! Não foi tão ruim me acompanhar. Você até ganhou um alcassuz.
  - É. - concordei distraída enquanto olhava no relógio. Nove horas. Ainda tinha três horas pela frente. E elas demorariam a passar.
  Às nove e meia, já tínhamos andado o bairro inteiro e finalmente se cansou e voltamos para casa. Ele já entrou gritando mamãe e mostrando a sacola abarrotada de doce.
  - E a ganhou um alcassuz do dono da casa azul na terceira rua.
  - O ? - Valeu, mãe. Agora eu sabia o nome do gato que me paquerou. - Ele é um bom rapaz.
  Fiquei com dó de dizer a ela que esse "bom rapaz" logo estaria fazendo coisas nada boas com a filhinha dela.
  Dez, dez e meia, onze! Essa porcaria de relógio estava com algum problema? Eu não agüentava mais trocar de canal e de posição naquele maldito sofá. A ansiedade estava me estrangulando. Só consegui pensar naqueles braços fortes e naquela sobrancelha sensual. Olhei no relógio e vi que já eram onze e meia.
  Bati na porta do quarto da minha mãe e avisei que já iria dormir. Ela assentiu e eu me tranquei no quarto abrindo a janela, e graças à macieira bem perto da casa, eu fazia aquilo sem suar.
  Às dez pra meia noite, eu me joguei pela janela e me grudei na árvore descendo com habilidade, graças as minhas outras fugidas. (Pelo mesmo motivo que eu estava fugindo agora, mas não pense que eu sou uma menina promiscua). Quase perdi uma asa no percurso, mas consegui chegar em terra firme sã e alada.
  Percorri os três quarteirões com calma, não que eu não quisesse correr, mas achei melhor ir bem devagar já que teria a noite toda para aproveitar do maravi-gato do . Respirei fundo quando parei na imensa porta de madeira da casa azul. Não iria desistir agora, mas minha mente fervilhava em dúvidas. Eu nem, ao menos, conhecia o cara e já estava lá pronta para fazer ?travessuras? com ele.
  Não que eu fosse uma boa menina, mas agora não queria pensar muito. Minhas asas brilharam e eu abri a porta e não vi ninguém na sala parcialmente escura. Apenas algumas velas em forma de abóbora iluminavam a sala dando um ar mais sensual ainda ao local. E a cereja da cena era o gato que vinha descendo as escadas enquanto eu as subia lentamente.
  WTF! Como um cara podia ser tão gato assim?! Muito bem, ! Você poderia ser estrangulada e assassinada nesse momento. Mas quem disse que eu ligava? O que eu mais queria no momento era ter aquele cara pra mim.
  - Eu sabia que você viria. - ele disse continuando sua descida.
  - Eu estou te devendo sua travessura. - continuei minha subida e nos encontramos no meio da escada. Ele colocou as mãos nos meus braços e eu me arrepiei. O que já acontecia só dele me olhar. - Eu acho que você deve querer saber o meu nome.
  - Achou errado. - ele me puxou pra mais perto e senti seus lábios mais perto, alucinantemente mais perto. - Eu já sei quem você é .
  Eu ia sorrir, ou pelo menos dizer alguma coisa, mas ele me beijou antes que eu conseguisse ao menos pensar. E sinceramente, foi melhor já que com ele me segurando daquele jeito eu não conseguiria falar nada muito coerente. Quanto ao beijo, foi o melhor da minha vida. Ultra, mega, blaster quente forte e o mais excitante de todos.
  - A sua travessura começa agora. - eu disse enquanto colocava minhas palmas em seu peito sob sua camiseta. O seu calor irradiava nas minhas mãos e eu fechei os olhos enquanto ele colava seus lábios nos meus. Ali estava um cara que sabia enlouquecer uma mulher só com um beijo. Parabéns para ele, colega!
  As mãos de foram até minha cintura apertando devagar. Afastei os lábios suspirando. Ele levantou minha perna até seu quadril e acariciou minha coxa com carinho. Com uma mão ele segurava minha coxa e com a outra ele apertava minha cintura e subia e descia essa mão delicadamente até fazê-la tocar meu seio.
  Acho que essa era a hora em que eu tenho que parar para respirar, mas eu não conseguia nem ao menos pensar em parar. Joguei meus braços em seu pescoço, beijando ele com força.
  - Er... Eu acho meio complicado fazer isso em uma escada. - ele riu enquanto eu me joguei em seu colo com as duas pernas em sua cintura. Ok, eu estava parecendo um bicho preguiça com asas pendurado no . - Espero que goste de camas King Size.
  - São minhas preferidas. - Ele subiu as escadas comigo e abriu uma porta depois do corredor.
  O quarto era grande e estarei mentindo se eu disser que reparei em algo além da cama. Ele me soltou e eu parei em sua frente olhando para a cama enorme com lençóis verdes. Eu iria aproveitar e muito aquela cama.
  - Sabia que suas asas são sexy?! - ele disse em meu ouvido enquanto a sua mão tateava minhas costas procurando o fecho das asas. Que logo caíram no chão parando de brilhar. Mas suas mãos não pararam de se movimentar em minhas costas, já que agora o que elas procuravam era o fecho do meu vestido. Quando ele achou, deslizou o zíper bem devagar, para me provocar e me tirar do sério. O meu controle já estava esparso e para completar, ele beijava os meus lábios e lambia o meu pescoço mordendo de vez em quando.
  Tirei sua camisa rapidamente e acho que após ver minha pressa, resolveu ir mais rápido também Afastou as alcinhas finas do meu vestido e eu mesma acabei de tirá-lo. Parei um pouco para admirá-lo e fiquei surpresa por nunca ter reparado naquele espécime belissimamente desenhado do sexo masculino morando na minha vizinhança.
  Um calor muito intenso começou a subir e me joguei na cama de uma vez. Eu estava pegando fogo! Puxei-o pelo cós da calça para mais perto e ele se encostou a mim ainda de pé. Abri o seu zíper com agilidade e puxei sua calça para o chão revelando sua boxer branca com um belo volume destacado.
  Tudo bem, ele estava lindo com aquela boxer branca, mas ficaria muito melhor sem ela. E comprovei esse fato quando a abaixei também. Meu Deus! Aquele devia ter orgulho do seu brinquedinho! Eu encarei o amiguinho dele e sorri com malicia, assim como . Toquei seu membro sentindo-o reagir sob meu toque. A sua rigidez me assanhou. E que rigidez, colega! Ele acariciava meus cabelos e eu deslizava as mãos para cima e para baixo rapidamente sobre o membro, vendo arfar e suspirar.
  O gemido dele foi alto quando o toquei com a boca e sorri contente. Tinha alguém perdendo o controle! Se com minha boca ele estava quase sucumbindo, imagine quando as coisas começassem a ficar mais quentes. E elas ficariam!
  - Ah! ! Desse jeito eu não vou agüentar! - ele gemeu e deu um uivo que arrepiou até o ultimo pelo do meu corpo.
  - Foi você quem pediu travessura, querido. - respondi beijando seu voluminho e dando umas lambidas que o deixavam perigosamente mais alerta.
  - Está na hora de você aproveitar o Halloween, fadinha!
   inclinou meu corpo me fazendo deitar na cama e se deitando sobre mim. Algo bem importante que tenho que acrescentar é que ele parece ter uma habilidade sobrenatural com fechos, já que consegue
  Abri-los em menos de dois segundos e a prova disso é o meu sutiã que foi lançado pelo quarto.
  Reconheço que senti um pouco de vergonha na hora, mas quando suas mãos passaram a acariciar e massagear meus seios, eu nem sabia mais o meu nome.
  Respirava fundo sentindo os dedos dele percorrendo meus seios de cima a baixo e brincando com os mamilos, de repente seus dedos foram substituídos por seus lábios que trocavam meus seios com uma fome ameaçadora.
  Meu coração estava disparado e eu agarrava os lençóis com força. Como o fogo do inferno conseguiu passar par ao meu corpo daquela forma? E aquilo não era nem o começo, já que suas mãos foram para a minha calcinha, eu queria terminar com aquilo rápido, então mexi as pernas para ajudá-lo a tirar a minha ultima peça, mas segurou minhas pernas com as suas me deixando imobilizada.
  - Quero isso bem devagar, minha fada. - eu bufei e ele beijou minha barriga rindo. - Prometo que vai ser bom.
  Graças a Deus ele tinha cara de quem cumpria o que prometia. Respirei fundo sentindo seus dedos avançando para minha intimidade.
  - Oh! ! - gemi quase gritando enquanto os dedos dele passeavam por mim. Pela rapidez daqueles dedos ele tocava violão ou qualquer outro instrumento, o que não tinha a menor importância no momento, já que a única coisa que ele tocava no momento era eu e muito bem, obrigada.
  - Agora, por favor, ! Por favor, agora!
   sorriu e beijou meu umbigo, antes que sua boca alcançasse suas mãos eu puxei seus cabelos fazendo-o me encarar.
  - Agora ! - gritei entre os dentes e puxando seu cabelo com força. Acho que ele percebeu que eu não estava de brincadeira e colou seu corpo suado no meu.
   esticou a mão para a mesinha ao lado da cama e pegou uma camisinha que colocou apressado e veio para cima de mim.
  Grudei minhas unhas nas suas costas enquanto ele deslizava suavemente para dentro de mim, fazendo movimentos irritantemente vagarosos enquanto eu arranhava suas costas e gemi quase desmaiando de tanto prazer.
  - Era pra isso ser bem devagar. - ele disse no meu ouvido entre uma arfada e outra. - Mas quero ver o seu ritmo.
  Ele trocou nossas posições me deixando por cima com as duas mãos apoiadas em seu peito. Comecei mantendo o ritmo que ele já tinha proposto. Fechei os olhos acompanhando o ritmo que me fazia gritar. Rápido, intenso e quente.
  O suor escorria e ele estava quase atingindo o orgasmo, assim como eu. Ele apertou minha cintura quando percebeu que eu não agüentaria mais e me fez ir de encontro ao seu membro uma ultima vez.
  - Uau! - ele disse suspirando enquanto eu me jogava na cama sem força pra mais nada. - Eu sabia que esse Halloween seria o melhor de todos. - Nunca mais vou reclamar por acompanhar meu irmão.
  - Por falar em ... - ele disse se virando na cama até alcançar meu corpo novamente. - Estou devendo quatro barras de chocolate pra ele.
  - Por quê? - perguntei intrigada enquanto recebia beijinhos por todo o rosto.
  - Foi o preço que ele cobrou para convencer sua mãe a te mandar acompanhá-lo.
  Eu ri sem acreditar e parou olhando nos meus olhos.
  - Mas agora, eu não precisarei pagar mais nada. Vou ter você só pra mim agora, isso é... Se você quiser, claro e ...
  - A cama faz parte do contrato? - perguntei abrindo os braços me espreguiçando. riu e fez que sim com a cabeça. - Por mim, tudo bem e cuidado com meu irmão. Ele é mercenário.
   riu e passou as mãos na minha cintura separando-as e descendo uma para minha intimidade e subindo a outra para os meus seios.
  - Essa noite será apenas a primeira, fadinha!
  E eu aproveitaria, pensando agora nas muitas outras que viriam.

FIM



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