Delicious Christmas

Escrito por Lary F. | Revisado por MariGrape

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  Já faziam doze horas que eu estava brigada com . Nós brigamos no dia do aniversário dele e o motivo era o mais idiota possível: estava irritado com a aproximação do natal e me disse para nem pensar em dar presente para ele. Idiota ao máximo!
  Ele é um verdadeiro Grinch! Eu realmente odeio estar perto dele desde o Dia de Ação De Graças. Parece que desde aquele dia, o Grinch tomou o corpo do meu lindinho!
  Mas eu tinha uma idéia para fazer mudar de opinião sobre o natal, assim como eu mudara de opinião sobre o Halloween.
  Coloquei um vestido justo de alças largas vermelho, totalmente sensual e combinei ele com sapatos de salto alto e vermelho. Sensual e em estilo natalino. Peguei minha mochila e coloquei o presente que eu já havia comprado para e a receita do bolo de frutas da mamãe, o qual eu esperava que saísse igual o dela. Para o bem do estomago de .E um velho CD de canções natalinas.
  Cheguei na casa de e coloquei o Cd no stereo, já deixando o controle perto de mim para eu colocar para tocar assim que ele chegasse, pus meu avental de arvorezinhas de natal e comecei a preparar o tão famoso Bolo De Frutas.
  Era véspera de Natal, e para provar que era um cover do Grinch, estava na gravadora trabalhando, o que facilitava a execução do meu plano, que era fazer uma ceia e deixar aquela casa num lar que pelo menos tentava celebrar o natal. Tentei procurar uma arvore no porão, ou pelo menos um enfeite perdido, mas não achei nada. era um idiota. E eu amava esse idiota.
  O bolo estava quase pronto quando ouvi o barulho do carro eu já liguei o stereo. Prendi a respiração enquanto escutava a porta da frente sendo aberta. Os passos de ecoaram no hall de entrada e eu fiquei com um certo receio. e eu estávamos brigados e eu tinha tido a brilhante idéia de enfiar o natal goela abaixo. Ele iria brigar comigo!
  - - É você? - perguntou chegando na cozinha no exato momento em que eu tirava o bolo do forno e estava com a bunda meio pro alto e o vestido justo e meio curto subiu consideravelmente. - Uau! - ele assobiou e eu sorri constrangida.
  - Oi.
  - Gostei do bolo, do vestido e dos sapatos. Mas a música não.
  Andei até com calma e enrolei meus braços em torno do seu pescoço. Ele sorriu e ergueu a sombrancelha meio em duvida, mas assim que eu sorri, ele repetiu o ato e me deu um beijo suave e carinhoso. Eu não conseguiria viver mais sem aqueles beijos, ele me deixara completamente viciada, e esse vicio era um daqueles que podemos fazer várias sessões de reabilitação e a gente não se recupera.
  - Eu vim tirar o seu trauma natalino. - eu sorri e ele ergueu a sombrancelha do jeito que eu achava sexy. - Se você tirou o meu trauma com o Halloween, eu vou tirar o seu com o Natal. - me aproximei do seu ouvido e falei bem baixinho - E do jeito que você adora.
  - Cuidado, fadinha. Eu tenho mais de vinte anos de trauma, você vai ter muito trabalho a fazer.
  Nós rimos e ele me pegou no colo e me levou para a sala me jogando no sofá com carinho e se deitou por cima de mim. Eu adorava quando saiamos do convencional, quando não ficávamos só na cama de casal (que por sinal era King Size e era superdeliciosa). Ele mordeu meu ombro e fiquei sem ar imediatamente. Puxei o colarinho da camisa dele e o beijei com mais ímpeto. riu durante o beijo e apertou minha cintura com mais firmeza e eu não segurei o gemido. Em três meses eu já devia ter me acostumado com o jeito gostoso dele, mas a cada vez que eu estava naqueles momentos com , era como se fosse a primeira vez que eu via aquele peito sensual que gritava para ser tocado.
  Puxei a camisa dele para cima de uma vez e ele me ajudou a tirá-la enquanto eu me ajeitava no sofá para abrir o zíper do lado do vestido, mas ele segurou minha mão me fazendo encarar seus olhos azuis que até reluziam de tanto que brilhavam.
  - O tratamento é meu, quero que as coisas sejam do meu jeito essa noite. - ele disse e eu retirei a mão devagar do fecho do vestido deixando a dele no lugar. Os lábios de foram para o meu pescoço e deram uma sugada leve enquanto os seus dedos brincavam com meu zíper para me tirar do sério. E com certeza naquele momento eu estava saindo do sério.
  Ele mordeu meu pescoço e sorriu quando eu me arrepiei e apertei mais meus braços em volta dele, abaixou os lábios lentamente até chegar a curva do meu ombro e finalmente deslizou meu zíper fazendo minha pele ficar exposta. E sinceramente, eu era uma tremenda louca por estar com um vestido tão curto em um dia tão frio como aquele. Mas valia a pena ver delirar só de me ver com aquelas roupas sensuais. Aonde o zíper se abria, os dedos de se instalavam para dar apertões leves ou passar os dedos suavemente apenas para não deixar aquele local sem toque.
  - ! Eu...- eu tentei dizer algo, mas me beijou me deixando sem palavras. O zíper foi totalmente aberto e enquanto seus lábios brincavam com os meus dando mordidinhas e puxadinhas excitantes, suas mãos abaixavam as alças do vestido que foi puxado para baixo quando eu menos esperei.
  Fiquei apenas de conjunto vermelho e os saltos vermelhos, e quando viu a combinação deu um gemido meio febril. Eu gostava de tirar ele do controle, e sabia muito bem como aproveitar esses momentos.
  Empurrei ele levemente para trás e troquei de lugar com ele, passando as mãos suavemente pelo seu peito e escorregando ela para a barriga, onde brinquei com seu umbigo e o vi respirar fundo e se mexer inquieto. Abaixei a cabeça e beijei seu pescoço, brincando de dar beijinhos em cada local até chegar ao cós da sua calça, essa mesma calça que estava apertada na frente, onde o amiguinho de já mostrava que queria brincar. E eu brincaria com ele, coitadinho.
  Abri o botão da sua calça e depois abaixei o zíper com a mesma velocidade que ele abaixara o meu: quase nenhuma. Ele puxou meus cabelos e eu abaixei sua cueca branca, vendo o brinquedinho dele pronto para a ação.
  - Por favor, dá pra parar de provocar... Eu não vou agüentar por muito tempo. - ele gemeu mais alto ainda e eu quis brincar mais. Peguei em seu membro e deslizei minha mão bem lentamente, ouvindo as arfadas de , aumentei o ritmo com que minhas mãos o acariciavam e ouvi os arfados aumentarem de volume. Eu parei de tocá-lo com as mãos e fui deslizando minha boca para mais perto, mas me segurou e me puxou para perto dele e olhou em meus olhos.
  - Falei para parar de provocar, fadinha! Mas você é uma menina má. - eu dei o meu sorriso mais angelical, mas ele apenas mudou nossas posições enquanto tirava meu sutiã com agilidade. - Agora vai ter que pagar o preço.
  Eu sorri mas o sorriso morreu na minha boca quando os lábios de tocaram meus seios, dando lambidas leves e que levavam uma trilha de fogo pelo meu sangue. Eu dei um grito sem poder conter a onda de excitação que passou por mim e ele resolveu aumentar o fluxo de loucura e passou a chupar e morder bem de leve enquanto eu segurava seus cabelos sem conseguir ter um só pensamento coerente.
  A boca de decidiu ir se aventurar mais para baixo e senti o calor da sua respiração no meu umbigo, ele estava perto o suficiente para me fazer prender a respiração. Abaixando minha calcinha com uma delicadeza impar, sorriu para mim e depois passou seus dedos pela minha intimidade com suavidade, mas eu não conseguia mais sentir nada, eu estava anestesiada.
  - ... - eu chamei e ele ergueu os olhos para mim. - Eu quero você agora! Por favor agora, ! - ele sorriu e ergueu seu rosto até o meu, estávamos suados, mas ainda tinha muito mais.
  - Agora? - eu fiz que sim com a cabeça e ele me penetrou na hora, me deixando sem ar e me fazendo gritar alto.
  Por mais dois minutos eu nem ao menos consegui pensar, só acompanhei os movimentos dele que me segurava com firmeza e arfava a cada investida.
  Cansados, ele caiu em cima de mim e me colocou por cima dele para não me deixar prensada. Eu apoiei minha cabeça em seu ombro e senti seus braços protetores ao meu redor, me fazendo um cafuné. Eu estava tão cansada que dormi.
  - . - eu escutei a voz de me chamando ao longe. Abri os olhos e o vi com um pacote nas mãos. - Vem ver os seus presentes.
   parecia empolgado e eu fiquei surpresa, afinal ele era o Grinch! Ele sorriu e me estendeu um robe dele, depois que eu o vesti ele me pegou pela mão e me levou para fora. Estava um frio de congelar ossos e eu estava quase nua, mesmo assim o acompanhei para a varanda e sorri instantaneamente quando vi o presente.
   tinha armado uma enorme arvore de natal no jardim e ainda tinha a enfeitado. Tudo bem que os enfeites estavam meio tortos e que a estrela estava um galho abaixo, mas valeu a iniciativa. Pulei nos braços dele e o beijei com vontade.
  - Você é um fofo, . Eu te amo.
  - Espera. Esse é só um dos seus presentes. - ele sorriu e me puxou correndo para dentro da casa mais uma vez. Fomos para o quarto dele e vi em cima da cama uma caixa de tamanho médio. O olhei interrogativamente e ele afirmou com a cabeça que o presente era para mim. Abri e vi uma caixinha de joalheria. Meus olhos encheram de lágrimas, e assim que vi o conteúdo, as lágrimas vieram com mais força.
  - Gostou? Achei que seria perfeito já que nunca te dei uma prova de que somos realmente namorados.
  Eu coloquei o anel no dedo e sorri contente entre lágrimas. Entreguei o meu presente para ele de dentro da mochila e o vi pular de alegria quando ele abriu o pacote. Era um presente simples, apenas uma camiseta do The Who, nada demais.
  Ele me abraçou e sussurrou "eu te amo", eu ri e fingi que não tinha escutado enquanto olhava sem parar para o minha aliança.
  - Não ta escutando é, fadinha surda? - ele riu e parou na minha frente fazendo "eu te amo" em linguagem de sinais, me deixando ainda mais apaixonada.
  Ele me beijou com força e descemos para comer o bolo de frutas, eu esperava que tivesse traumas com outros feriados também.
  - você tem traumas com Pascoa? - eu perguntei enquanto descíamos as escadas para a cozinha.
  - Se você for se vestir de coelhinha e tirar meu trauma tão gostoso quanto hoje, eu tenho sim! - eu ri e me abracei mais a ele.
  Esperando até o próximo feriado.

FIM



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