Deixe-me Ir

Escrita porRay Dias
Revisada por Lelen

Capítulo único

Tempo estimado de leitura: 37 minutos

  %Suk% estava parado na sala da casa dela, seus olhos aflitos por sua própria culpa. Aguardava uma resposta à pergunta que havia feito, e ainda não havia tido resposta.  
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Quatro meses atrás…

  — Você tem certeza do que vai fazer?
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  — %Suk%, eu não posso fugir com você!
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  — Eu não estou fugindo, Ailee! Pelo contrário, eu estou indo atrás da felicidade.
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  — Abandonar seu trabalho, seus amigos, sua família para cair no mundo pode ser a sua felicidade, mas a minha está bem aqui em Hong Kong! É loucura, %Suk%… Não posso ir com você.
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  %Suk% segurou a mão da namorada e suspirou dizendo:
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  — Pense bem antes de agir, meu amor. Se não for agora, tudo bem. Eu vou te esperar lá fora amanhã de madrugada.
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  — Eu não irei, %Suk%.
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  Ela chorava respondendo-o. Ainda segurava fortemente a mão dele. %Suk% estava irritado pela decisão de Ailee. Ele não conseguia acreditar que ela não se esforçaria nem um pouco para se colocar no lugar dele. Para ela só importava a sua vidinha perfeita? Ele tentou soltar-se da mão dela, mas a garota o segurava firme.
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  — Então, deixe-me ir…
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  — %Suk%, por favor… — Ela chorava suplicando-lhe por um aperto nas mãos.
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  — Um dia te encontro nessas suas voltas. Minha mente está confusa, Ailee. Solta minha mão, eu sei que você vai voltar para mim, por enquanto, só o tempo vai mostrar nossa direção.
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“Menina, me dá sua mão, pense bem antes de agir. Se não for agora, te espero lá fora, então deixe-me ir. Um dia te encontro nessas suas voltas. Minha mente é mó confusão. Solta a minha mão, que eu sei que cê volta, o tempo mostra nossa direção…”

Dias atuais…

  Ela estava pouca coisa diferente. Ele apostava que era apenas o corte de cabelo, mas havia algo no olhar também. O silêncio constrangedor entre os dois e o olhar frio e duro da mulher a encara-lo surpresa. %Suk% olhou em volta do cômodo e… Tudo estava igual.
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  — Eu não vou voltar para você, %Suk% — ela respondeu, chamando a atenção dele.
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  — Por que não?
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  — Acha que é simples assim? Você me deixa, some por quatro meses e de repente ressurge como se o tempo não houvesse passado?
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  — Eu precisava daquele momento. E fiz bem! Ailee, meu amor! Se você soubesse o quanto eu pude aprender comigo, e tudo o que eu passei…
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  — Eu não quero saber, %Suk%!
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  Ele se aproximou dela, a passos lentos, mas a mulher o impediu com uma frase impactante.
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  — Eu tenho outra pessoa, %Suk%.
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  — Mentira — ele disse após segundos de espanto.
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  — O que você pensou? Que eu ia esperar por alguém que me abandonou, pelo resto da minha vida?
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  — Eu te esperei.
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  — Você fugiu. E peço que saia da minha casa agora.
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“Se eu soubesse que era assim, eu nem vinha. Tô bebendo champanhe e catando latinha, mas tive que perder pra aprender a dar valor pra você. Entender seu amor, mas não quer ser mais minha. Me diz que não me quer por perto, mas, diz olhando nos meus olhos. Desculpe se eu não fui sincero, mas, a vida que eu levo: erros lógicos. ”

  Ela direcionou-se à porta e abriu. %Suk% estava de costas a ela, encarava o chão segurando as lágrimas. Saiu do apartamento tão rápido e sem olhar para trás que Ailee não teria tempo de voltar atrás em sua decisão se quisesse. Ele chorava por fim, a caminho de um bar. Não era tristeza apenas, era culpa, desespero, e também raiva. Ele havia voltado. Ele tinha que partir pra voltar melhor. Ela deveria tê-lo esperado.
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  O bar estava mais vazio que o habitual para o horário e pelo local. %Suk% não estava atento ao que acontecia ao seu redor. Mirou no balcão e sentou-se ali. Encarou o copo à sua frente que foi posto. E mal pôde escutar o barman lhe perguntando o que iria beber.
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Verso meu universo, peço que entenda meu mundo, mina. A gente briga por bobeiras demais, a gente pira, o tempo vira por bobeiras demais. O amor é bandeira de paz, mas se não der, vá em paz, meto o pé. ”

  Havia uma garota sentada ao seu lado que ele não notara ao sentar-se ao lado dela, e a menina o encarava curiosa. Bebia algo colorido, e olhava do barman para %Suk%. Ao perceber que ele não escutara, a garota fez sinal para o barman deixá-lo e ir servir outras pessoas. Minutos depois, ainda em silêncio, %Suk% olhou em volta. Avistou pessoas rindo, conversando, outras solitárias, alguns casais. Viu o barman enxugando copos e o chamou. Desta vez, sem maldade, fora o garçom que não lhe ouvira. %Suk% suspirou, lamentando como se estivesse sendo ignorado até pelo cara que devia lhe servir.
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  — Ele te perguntou três vezes o que queria beber — a mulher ao seu lado respondeu. — E embora você não tenha dito nada, ele não está ignorando você.
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  Ela o olhou e aí que %Suk% pôde notar que não estava dentro de si quando chegara ali. Ela assobiou para o garçom, e ele veio atendê-la em seguida.
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  — Outro Lagoa Azul, por favor, Chen.
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  — A única mulher coreana que conheço que não bebe soju em Hong Kong — %Suk% disse, despretensiosamente, como se pensasse alto e deixasse escapar.
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  Ela o olhou curiosa, e sorriu sem nada dizer-lhe.
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  — Ei, Chen, acho que agora o rapaz quer beber algo — ela falou para o barman que voltou sua atenção a %Suk%.
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  — Soju.
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  — Típico — ela respondeu.
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  — Como?
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  — Você não é muito de sair da rotina, não é? — ela perguntou.
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  %Suk% recordou-se do tempo antes de viajar. Quatro meses antes. Recordou-se da urgência em tomar aquela decisão: não era que estivesse fugindo, apenas precisava se sentir feliz.
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  Ele sorriu para a moça ao seu lado, como se concordasse com o que ela dissera. A garota acenou afirmativa e convencida. Ali passaram a noite bebendo, ali passaram a madrugada conversando, e quando se deram conta, já havia amanhecido e conheciam os motivos que os levaram a afogar as mágoas naquele bar.
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  — %JiYoon%, você precisa ir para o trabalho. — Chen acordava a menina escorada no balcão de maneira gentil. — E você, %Suk%, também acho que deveria ir… — Ele bateu na cabeça do homem acordando-o grosseiramente.
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  Chen já conhecia %JiYoon% há algum tempo e eram amigos, e naquela noite, pôde conhecer um pouco de %Suk% e ganhado certa intimidade.
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  — Chen… Eu não tenho que ir a lugar algum — murmurou %Suk%.
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  — Mas o bar precisa fechar para mais tarde estar limpo e preparado para novos clientes. Vá embora. Volte pela noite se quiser!
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  — Aigo… Eu sou um cliente novo, não deveria ser melhor tratado?
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  — Ele sempre faz isso com os melhores clientes… — murmurou %JiYoon% entre seus braços apoiados ao balcão. — Logo estará implorando para que você venha. Foi assim comigo.
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  — %JiYoon%, pare de resmungar e vá embora também!
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  — Eu vou. — Ela levantou-se lenta. — Mas só porque eu tenho que procurar emprego.
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  — Exatamente! Anda, anda! Saiam os dois!
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  Chen puxava-os pelas mãos em direção à saída. Ao chegarem na rua, o brilho do sol em seus olhos incomodou aos dois que imediatamente cobriram a face.
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  %JiYoon% pegou seus óculos escuros na bolsa e protegeu o olhar. %Suk% a observou em silêncio, e perguntou amigável:
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  — Quer companhia para ir embora?
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  — Você não tem mesmo o que fazer?
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  — É como eu disse ontem… Ou eu acho que disse… Voltei depois de uma longa mudança e não quero correr atrás de tudo tão rápido.
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  — É, você disse. Mas eu acho mesmo que deveria procurar sua família.
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  — Estarão de braços abertos. Como sempre…
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  — E isso é ruim?
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  — Não. Mas quem eu queria que estivesse…
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  — Ei… A vida é curta pra chorar pela ex.
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  %Suk% observou %JiYoon% sorrir-lhe ao falar aquilo, em seguida a garota acenou com sinal de paz e deu as costas indo embora. E ele a seguiu. Ela olhou para trás e não o impediu de se aproximar. Sorriram um para o outro e seguiram o caminho juntos.
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  Ao chegar na porta da casa dela, ele se despediu com um aperto de mãos. E enquanto a menina subia as escadas da casa, ela parou pensativa e olhou para trás. Ele ainda estava lá a olhando.
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  — Você não vai pedir meu número? — ela perguntou óbvia.
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  — Por que eu deveria?
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  — Porque eu sou uma garota legal demais, e você perderia a melhor amizade que poderia vir a ter.
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  %Suk% sorriu. Não tinha contado quantas vezes sorrira ao lado de %JiYoon% naquele curto tempo entre uma madrugada e uma manhã, mas havia sido frequente. Ele puxou o próprio celular e estendeu à menina.
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  — Só não fique muito tempo me perseguindo, porque eu enjoo fácil de pessoas chiclete — ela respondeu e deu as costas, entrando em sua casa.
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  %Suk% estava espantado pela ousadia, e, por que não dizer, grosseria. Mas sorriu. Mais uma vez. Dali ele partiu para a casa dos pais. Sentiu o cheiro do café quando abriu a porta da sala, e jogou sua mochila — extremamente suja — no chão atrás da porta. Seu pai caminhava em direção à cozinha, saindo da sala, quando passou por ele. Parou estático, não acreditou até correr para abraçá-lo. Sua mãe veio em seguida.
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  — Onde você esteve, %LeeJongSuk%! Como faz isso com sua mãe?
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  — Eu te avisei que estava voltando, mãe…
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  — Avisou ontem! Onde passou a noite?
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  — No bar.
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  — Vá tomar um banho, %Suk% — o pai disse o reprovando.
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  Ele voltou após o banho, decentemente apresentável. E tomou café em família. Contou aos pais como havia sido a experiência de viajar sem rumo. Falou das pessoas que conheceu, que o acolheram. Dos amigos que levara para a vida, naqueles quatro meses. De como havia se conhecido melhor, mas ainda havia algo errado. Era Ailee que não estava com ele. Então contou-lhes que voltou para ela, e foi rejeitado. Seguiu para o bar, e não tivera tempo de sofrer, porque conheceu uma garota bem confiante que o distraiu a noite toda. O pai sorriu, pensando besteiras. E a mãe bateu nos dois.
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  — Não foi nada disso! — ele respondeu massageando o topo da cabeça, onde a mão pesada da matriarca havia batido. — Nós conversamos só. Ela é divertida, e me ensinou coisas também… Eu estava ali pela rejeição de Ailee. Ela estava ali porque a tia faleceu, e era a única família dela.
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  — Céus… Coitadinha — a mãe disse.
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  — Não, mãe… Ela estava bebendo em comemoração. A tia gostava de beber com ela, e aquilo era um ritual fúnebre de despedida. Ela havia ficado com a casa da tia. Mas precisa se sustentar agora, já que não herdou muito dinheiro e dependia da tia para sobreviver. Deixei ela na porta de casa, e ela disse que procuraria emprego agora pela manhã.
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  — Parece ser uma mulher determinada — disse o pai.
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  — É, parece… Foi mais uma das pessoas que me ensinou algo valioso nesse retiro de quatro meses e uma noite.
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Três meses depois…

  Seu pai havia lhe dito que não precisaria tomar conta dos negócios da família se não quisesse. Mas %Suk% queria. E não significava que deixaria seu sonho para trás. Se matriculou novamente em uma faculdade, após tanto tempo, e embora não considerasse 28 uma idade para iniciar estudos, sabia que para uma segunda graduação era aceitável.
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  Estava na loja de ferramentas, atendendo um fornecedor e fora gravar o telefone dele em seu celular quando viu o nome escrito ali: “%JiYoon%”. O que será que a garota teria feito desde que se conheceram?
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  Mais tarde, de noite, ele andava pelo seu quarto pensando se deveria ou não fazer aquilo. Decidiu telefonar-lhe.
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  — Ailee?
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  Ao ouvir sua voz, a mulher desligou. E então, %Suk% decidiu que não ligaria novamente para ela. Nunca mais.
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  Pegou sua jaqueta, carteira e chaves e despediu-se dos pais, saindo. Chegou no bar, mais atento do que da última vez, e foi ao balcão, para o mesmo lugar de antes, e olhou contemplativo para o banco ao seu lado, imaginando a cena de %JiYoon% ali sorrindo e falando bastante. Recordou-se de como fora agradável aquela noite.
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  Procurou por Chen e não o viu. No lugar dele, estava uma garota. Ela saiu de onde estava com um caneco cheio de chope e direcionou-se ao outro lado do balcão, passando por ele. E não o viu, mas ele a reconheceu. Quando ela voltou e direcionou-se para baixo do balcão, bem à sua frente, %Suk% debruçou-se sobre ele. E pôde assim vê-la procurar um pacote.
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  — Quem deixaria você trabalhar num bar? E onde está o Chen?
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  Ela olhou para cima, com uma resposta na ponta da língua — por achar que seria outra cantada — quando viu o rosto sorridente de %Suk%. Puxou o pacote para cima e preparou os drinks “tropicais” com guarda-chuvinhas nas taças, enquanto encarava sorridente para %Suk%.
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  — Você não tem nada de chiclete, não é mesmo?
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  — Eu sou difícil.
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  — Uhum, claro! — Ela revirou os olhos. — Chen agora trabalha em dias alternados.
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  — Hum… Ele que arrumou o trabalho para você?
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  — Foi um golpe de sorte. O chefe dele decidiu contratar mais uma pessoa para ajudar, já que estava ficando pesado para ele sozinho. E aí ele me ligou, e eu aceitei. Andei o dia todo até ter bolhas nos pés e nada de encontrar trabalho. Não pensei duas vezes antes de aceitar.
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  — E está gostando?
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  — É bem diferente da vida que eu estava acostumada, então sim. Se me tira da rotina, eu gosto.
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  — Fico feliz por você.
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  — E o que vai querer beber?
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  — Soju.
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  — Típico.
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  Ela serviu e os dois riram.
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  — O que te trouxe aqui desta vez?
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  — A mesma coisa…
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  — Ei, eu já te disse… — Um cliente chamou %JiYoon%.
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  — Vai lá, eu queria mesmo conversar com você e te contar umas coisas, mas…
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  — Desculpe, %Suk%. Fica pra depois, tudo bem?
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  Ela saiu mais uma vez sem ouvir a resposta dele. Atendia aos outros clientes, enquanto %Suk% a observava trabalhar. Ele pensou na frase dita por ela: “eu já te disse…” e recordando-se do que ela dissera tempos antes, ele murmurou olhando o próprio copo:
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  — A vida é curta pra chorar pela ex…
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  Olhou o celular que não denunciava nenhum retorno de chamada de Ailee. Ela havia mesmo se decidido. %Suk% desligou o telefone, e virou-se de costas ao balcão observando o movimento do bar. Aquele dia estava cheio. E %JiYoon% andava de um lado para o outro, sorridente, simpática com a maioria dos clientes, e não hesitando em fazer gestos obscenos e agressivos aos homens que eram indelicados com ela. %Suk% observava a vitalidade daquela garota, e se sentia um idiota. Ele tinha família, estrutura, a chance de fazer uma segunda graduação, havia feito uma viagem de descobertas e ao retornar, teve sua vida de volta. %JiYoon% não tinha exatamente uma vida sofrida, até onde ele sabia, mas não a via desanimada, insatisfeita e nem reclamar de nada. Não viu isso quando a encontrou de luto pela tia. Não viu isso quando observava a menina — que nunca havia trabalhado — servindo mesas num bar agora. Ela realmente parecia ser muito determinada e positiva. E aquilo era outra lição que deveria aprender com ela. Será que ele teria algo a ensinar para %JiYoon%? Nem que fosse para agradecer por tudo que ela o ensinou, sem ao menos saber?
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  E de novo, não pensou em Ailee.
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“Tô vivo e quero viver, ensinar, e aprender. Menina, eu sigo com ou sem você, mas, tente entender: eu tentei. A vida é curta pra chorar pela ex, eu falei pra mim mesmo enquanto eu chorava outra vez…”

  Não poderia ficar até amanhecer daquela vez. Mas queria poder levar %JiYoon% para casa. Chamou-a ao notar que deveria partir, e pagou a ela as doses de soju, bebidas.
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  — Até logo, %Suk%. Se cuida — ela se despediu, sorrindo e saindo de perto dele.
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  %Suk% não pôde, mais uma vez, respondê-la ou apenas lhe sorrir. Ela já havia se afastado. Aquilo era algo que o deixava intrigado. Ele saiu do balcão e retornou para sua casa.
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  O dia correu como qualquer outro. Recebera um telefonema da faculdade avisando que as aulas começariam em uma semana. Havia motivos a comemorar! Telefonou para casa, e avisou sua mãe. Na hora do almoço, ele fechou a loja com o pai e os dois seguiram para casa.
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  — Daremos um jantar em comemoração!
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  — Não precisa tanto, mãe.
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  — Claro que precisa! É um novo passo importante na sua vida. Semana que vem você começará um novo sonho, filho. Não se preocupe, faremos algo simples.
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  — Concordo com sua mãe, %Suk%. Temos que comemorar.
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  — Chame seus amigos — a mãe finalizou a discussão.
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  Retornando à loja, no momento de mais calmaria, %Suk% telefonou para algumas pessoas — poucas — e avisou do jantar, desculpou-se por avisar tão em cima da hora. Pensou se deveria mandar uma mensagem para Ailee. E a voz de %JiYoon% surgiu em sua mente: “A vida é curta pra chorar pela ex…”. Desistiu, convicto. E ligou para %JiYoon%.
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  — Alô?
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  — %JiYoon%? É o %Suk%.
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  — Eu sabia que uma hora você telefonaria. — Ela sorriu e ele também.
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  — Teremos um jantar simples de comemoração em minha casa esta noite. Gostaria que você viesse.
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  — Uau, obrigada pela consideração, %Suk%. Eu irei com certeza. Mas o que estamos comemorando?
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  — Uma das coisas que eu queria te contar ontem… Recomeço os meus estudos semana que vem.
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  — Parabéns! Fico muito feliz por você! Eu irei sim, é só me passar o endereço.
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  — Te envio por mensagem a este número.
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  — Tudo bem.
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  — Chen. Você sabe se ele pode vir?
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  — Hoje ele trabalha, %Suk%, é meu dia de folga. Mas eu te passo o número dele por mensagem.
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  — Obrigado, %JiYoon%. Até à noite.
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  — Eu quem agradeço. Até à noite.
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  %Suk% estava animado. Queria ver %JiYoon% de novo, e só percebeu aquilo ao desligar a chamada. Imediatamente digitou o endereço da casa dos pais para ela, e telefonou para Chen, mas ele não iria por causa do trabalho.
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  A família de %Suk% estava feliz e animada, entretanto, %JiYoon% não havia surgido ainda. %Suk% não parou de olhar para a porta, e sua mãe queria servir o jantar. Já era a terceira vez que ele pedia que ela esperasse um pouco mais. E os pais dele notaram a apreensão do rapaz. Ele pegou o telefone e discou o número dela, e enquanto chamava, ouviu a campainha. Sua mãe atendeu, e ele observou que a menina que havia atendido o telefone era a mesma que estava encarando a mãe dele, de maneira simpática e desculpando-se pelo atraso.
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  %Suk% desligou o telefone, deixou o copo que segurava na mesinha de centro e foi até a porta.
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  — %JiYoon%!
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  — Ei, %Suk%.
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  Os dois sorriram, a menina entrava e a mãe dele observava-os.
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  — Desculpem-me o atraso, tive uns imprevistos.
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  — Imagine, querida, estávamos aguardando-a para servir o jantar — a mãe dele respondeu ao notar que era isso que ele tanto esperava. %Suk% sorriu sem graça.
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  — Nossa, me desculpem mesmo. Mas, por favor, não deixemos o pessoal com fome por mais tempo, sim?
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  As duas riram, e %Suk% as observou sem reação. %JiYoon% tocou no braço dele, como quem dissesse: “você não vai falar nada? ”, mas novamente deu as costas e seguiu a mãe dele, sem aguardar reação de %Suk%. Ele gostava daquela mania, mas sentia-se mal por ela estar sempre um passo à frente.
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  O jantar fora ótimo, poucos amigos surgiram, mas foram os essenciais. Todos adoraram %JiYoon%, inclusive seus pais. Em determinado momento, a garota disse que iria embora, e %Suk% pediu que ela esperasse todos irem, porque ele a levaria embora. Queria conversar com ela. E ela aceitou. Depois que todos saíram, ela despediu-se dos pais de %Suk% e os dois seguiram para a casa dela.
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  — Podemos dar um “oi” ao Chen, antes de eu te deixar em casa?
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  — Tudo bem.
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  Desceram no bar e cumprimentaram Chen. %Suk% não bebeu, mas %JiYoon% pediu um soju. Depois outro. E outro. Chen e %Suk% perceberam algo errado.
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  — %Ji%, o que está acontecendo? — Chen perguntou, mas fora chamado por alguns clientes.
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  — %JiYoon%, eu posso te ajudar em algo? — %Suk% perguntou percebendo uma tristeza distante no olhar dela.
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  Ela sorriu para ele, Chen voltou e ela sorriu para os dois. Virou outra dose de soju e encarou aos dois dizendo:
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  — Daichi se casou…
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  — O quê? — Chen perguntou assustado.
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  — Hoje pela manhã… Em Tóquio.
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  Chen serviu outra dose de soju a ela, a menina bebeu e Chen pediu que ela fosse para casa e não ficasse ali. %Suk% imediatamente, antes que ela falasse algo e tomasse a posição primeiro, pegou a bolsa dela pendurando-a no ombro, e puxou a mão dela.
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  — Eu a levo pra casa, Chen. Não se preocupe, eu cuido dela.
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  Chen acenou afirmativo para %Suk%, e %JiYoon% apenas o observava surpresa. O rapaz a guiava para fora do bar e abriu a porta do carro para ela entrar. No percurso para casa dela, eles conversaram sobre Daichi.
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  — A vida é curta pra chorar pelo ex — ele disse a ela, sorrindo.
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  A garota literalmente gargalhou ao ouvir aquilo.
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  — Você acredita no que eu digo, %Suk%?
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  Ela continuava rindo, mas %Suk% apenas sorriu tímido e respondeu:
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  — Eu aprendo muito com você. Hoje, por exemplo, eu aprendi que certas dores por mais que saibamos que não devemos vivê-las, algumas são necessárias.
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  %JiYoon% murmurou afirmativa, em concordância a ele. Sorriu e baixou a cabeça vendo uma lágrima muito fraca cair em seu colo. Há muito tempo ela não chorava. %Suk% não poderia vê-la chorar, então tentou mudar de assunto.
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  — E o pior é que eu nem sei se poderei retribuir te ensinando algo também.
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  — Com certeza há alguma coisa — ela respondeu sorrindo para ele.
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  Chegaram na porta da casa dela, e ela o convidou para conhecê-la. E %Suk% aceitou. Eles entraram, e a casa era quente e confortante. %JiYoon% nem parecia mais a mesma garota tristonha de momentos antes. Ela sorria dizendo a ele que ficasse à vontade.
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  — O jantar foi muito divertido, %Suk% — disse ela da cozinha, trazendo dois potes pequenos de pudim e colheres. Ele sentou-se no sofá e ela dirigiu-se ao telefone. A luz da secretária piscava. Ouviu os recados.
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  “%JiYoon%… Hoje é o dia do meu casamento… Eu nem sei se deveria te deixar este recado minutos antes de subir ao altar, mas... Eu queria que você estivesse lá, eu estou com as alianças que você queria nas mãos… É uma fraude, %Ji%… Era pra ser você. Eu ainda te amo, e eu ainda te quero, então eu torço para que não escute meu recado a tempo, pois você vai estar num avião vindo para cá e aparecerá na cerimônia impedindo que eu cometa o maior erro da minha vida… Eu te amo, %JiYoon%, para sempre. Me perdoe. Me salve. ”
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  O som do final do recado ecoou na sala silenciosa. %Suk% olhou para ela assustado. Ela respirou fundo e sorriu. Encarou %Suk%, e caminhou sentando ao lado dele. Recostou a cabeça no ombro dele, e abriu o seu pudim. Começou a comê-lo como se nada tivesse acontecido. %Suk% estava inerte, confuso e com pena de %JiYoon%. Na verdade, não sabia de quem sentir pena.
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  — Você não vai comer? — ela perguntou.
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  Em silêncio, ele abriu o potinho de pudim e o comeu também. Logo, os dois estavam recostados no sofá em silêncio. Quando %Suk% decidiu que falaria algo, perguntaria se ela estava bem e tentaria entender aquela situação, ele olhou para %JiYoon% e a mulher estava adormecida em seu ombro. Ele sorriu, pegou-a no colo e levou-a para o quarto. Demorou um pouco para achar o quarto dela com ela em seu colo, mas a mulher dormia tão pesadamente que não acordou e nem se moveu.
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  Ele sentou-se ao lado dela na cama, e aos poucos o sono foi chegando. Tirou os sapatos, e aconchegou-se na cama, sem deitar-se. Não queria que ela o interpretasse mal. A garota virou-se para ele e agarrou a mão dele, ainda dormindo. Então %Suk% decidiu descer mais pelo colchão e deitar ao lado dela. Observou-a dormindo até que seus próprios olhos se fechassem, e as suas mãos permaneceram entrelaçadas. %Suk% passou a noite ali.
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“Eu vou ficar, mas vou pela manhã. Sem me despedir vou antes do café, que é pra não te acordar, sei que não sou nenhum Don Juan. Sou todo errado, mas tô certo que você me quer…”

  Aqueles dias passaram rápidos, %Suk% não havia falado com %JiYoon% desde aquela noite. Havia ido embora antes dela acordar e deixado apenas um bilhete. A mulher não lhe telefonara. E embora ele não conseguisse esquecer as palavras do homem na secretária eletrônica, não conseguisse esquecer o rosto de %JiYoon%, e nem mesmo queria esquecê-la, %Suk% achou melhor esperar que ela entrasse em contato.
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  “Heey oppa! Feliz primeiro dia de aula! Xoxo
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  O celular dele apitou e ao ler a mensagem vinda de %JiYoon%, um sorriso alegre tomou conta do rosto dele. Ele estava entrando na faculdade, e digitando uma mensagem para ela.
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  “Oppa? Eu sou seu oppa? UOW!!!”
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  Aguardou ansioso a resposta.
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  “Não é?”
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  Ele sorriu com aquilo, e rapidamente digitou:
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  “Onde você está? Estou chegando na faculdade, mas quero muito te ver…”
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  Enviou a mensagem e sentiu uma brisa passar rápida ao seu lado, e um perfume conhecido invadir suas narinas. Parou de andar e olhou para trás, e surpreendeu-se pela mulher que ali estava fazendo a mesma coisa. Sorriram e se aproximaram.
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  — Você não contou que estudaria aqui… — ela disse o abraçando.
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  — E nem você.
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  — Ei! Eu sou veterana aqui, me respeite.
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  — Vamos falar de outra coisa. Eu sou seu oppa?
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  — Claro que é, você é mais velho que eu.
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  — Outch. Não, não sou. Temos a mesma idade.
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  — Quem disse?
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  — Eu estou dizendo.
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  — Então melhor apagar essa mensagem. Você não pode ser meu oppa. — Ela pegou o celular ameaçando apagar a mensagem, quando %Suk% segurou sua mão.
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  — Posso sim. Na verdade… Eu quero.
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  Os dois entreolharam-se e, constrangidos, sorriram.
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  — Então… — ele disse. — Você estava indo embora?
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  — Sim, meu turno é matutino. E eu tenho que trabalhar.
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  — Passo lá depois da aula.
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  — Você que sabe.
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  Ela sorriu e deu as costas, novamente sairia sem a resposta dele. Então %Suk% segurou-a pela mão e puxou-a para si. Ela o olhou assustada.
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  — Não. Você não vai ser a última a falar, ou fazer algo, dessa vez.
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  — Como?
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  E num ato rápido, %Suk% beijou os lábios de %JiYoon%. A mulher não lutou contra aquilo, pelo contrário, ela entregou-se ao momento. E por mais assustada que estivesse, ela deixou-se levar pelos braços dele a apertando num abraço forte.
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  Se encararam confusos e sorriram, e despediram-se cada um seguindo o seu caminho. %Suk% não deixava de sorrir nem um momento, e olhava atento para o relógio a cada minuto. Torcia pelo fim da aula, queria correr até o bar e aguardar ela sair do expediente para conversar e levá-la para casa.
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  Entretanto, ao chegar no bar aquela noite, Chen estava lá. Dissera que %JiYoon% pediu para substituí-la. %Suk% estranhou aquilo, mas foi até a casa dela. As luzes estavam apagadas. Telefonou e ela não atendia.
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  Dias se passaram e ele não conseguiu falar com ela. Duas semanas sendo evitado por %JiYoon%, %Suk% percebera que estava desesperando-se pela falta de contato e soube então, que estava apaixonado. Tão instantaneamente como miojo Nissin. Preocupava-se em ter feito tudo errado. E mais uma vez telefonou para %JiYoon%. Ela não atendeu, mas enviou uma mensagem:
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  “%Suk%… Eu não sei o que está acontecendo comigo, com nós. Eu adorei. É sério, mas existem algumas coisas inacabadas na minha vida. Eu não sou tão forte como você pensa. Há inquietudes no meu coração, e eu preciso resolver… Eu preciso me retirar… Sei que você vai entender. E eu não quero que você me espere, na verdade, nem tenho o direito de pedir isso… Droga, %Suk%… Eu juro que eu queria. Mas eu não posso ser metade pro seu inteiro...”
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  %Suk% recordou-se da noite que conheceu %JiYoon%. Lembrou cada momento. Lembrou da conversa que teve com ela:
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  “— Existiam algumas coisas inacabadas na minha vida. Inquietudes no meu coração que eu pude resolver me distanciando. Indo atrás de mim.
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  — Parece que foi a coisa mais sensata a se fazer então.
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  — Não sei se foi. Mas foi o melhor pra mim…”
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  Imediatamente ele pegou algumas roupas, e colocou em sua mochila tudo que precisaria. Despediu-se da mãe, que desejou a ele boa sorte.
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  Bateu na porta da casa de %JiYoon%, e tocou a campainha inúmeras vezes até que a garota surgisse assustada. Se jogou sobre ela a abraçando. Agora ele sabia o que Ailee sentiu quando de repente ele quis ir embora. E não cometeria o mesmo erro que ela em tê-lo deixado ir, na verdade, não deixaria que %JiYoon% fosse sozinha.
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  — %Suk%…? — ela sussurrou.
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  Ele entrou e jogou a mochila em qualquer canto, puxando-a para o sofá. Colocou a garota sentada e pôs-se a falar.
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  — Eu não quis assustar você. Ou entrar no meio de um monte de coisas, eu não quis te confundir. Eu não quero atropelar as coisas, mas, entenda… Eu quero estar com você. Eu entendo o que você diz. E eu acho que agora eu posso te ensinar alguma coisa, mesmo que seja só sobre o que você me ensinou…
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“Ei amor, sei que tá tão difícil eu falar de amor. Porque lá fora é tanto ódio e rancor, que eu preciso tanto te falar. Ei amor, eu tô contigo independente do caô, cê sabe que aonde você for eu vou, e já passou da hora da gente se encontrar…”

  — Eu só quero te levar, te levar pra onde quer que você queira estar. Eu quero ser a companhia que você precisa, eu quero muito mais do que te esperar voltar… Eu quero voltar junto com você.
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“Se amar, nega, cê sabe que contigo nada vai me abalar. A viagem é longa, então faça a mala, na vibe mais positiva, no pique mandala. Esse papo de que, se tu, não existisse eu te inventaria é tão clichê. Mas, cai tão bem quando se trata de você. Só vem comigo, cê não vai se arrepender…”

  — %Suk%…
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  — Não vai sozinha. Não me deixe sozinho…
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  %JiYoon% deixou lágrimas de alegria rolar pelo seu rosto. Ela levantou-se e colocou-se de frente a ele e o abraçou.
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  — Eu achei que a melhor coisa era evitar novas decepções. Eu achei que não merecia sentir isso de novo. E acho que não sou a melhor pessoa que você merece, %Suk%, porque eu não sei se posso te fazer feliz… Eu nunca faço.
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“Noites em claro, tentando não me envolver. Seja o que Deus quiser…”

  — Você, só você, me salvou. Você pode não ter salvado outros, pode não ter sido feliz antes, mas agora podemos. Eu preciso de você. Não quero me despedir, não quero obrigar você a ficar ou aceitar que eu vá contigo, mas, por favor… Eu quero estar contigo, ser seu e só. E não ter que justificar o tempo que sumi, ou fazer você justificar… Eu só quero ir pra onde quer que você vá… Deixe-me ir?
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“Não vou me despedir porque dói. Não vou brigar pra ficar. Quero estar contigo, ser seu e só. Sem ter que justificar o tempo em que eu sumi. Seja o que Deus quiser, deixe-me ir.”

  — Então… Seja o que Deus quiser.
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  Eles se beijaram e, num abraço forte, souberam que o mundo seria mais leve se estivessem juntos. E iriam para onde a vida decidisse os levar.
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fim.

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Lelen

Acho que eu precisaria de um pouco mais de explicação pro sumiço inicial do Suk pra saber se eu apoiaria a decisão da Ailee de não dar uma segunda chance pro moço HAHAHAH
Mas fico feliz que terminou tudo bem e os dois pps encontraram um no outro alguém que entende o que o outro tá passando!

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