Batata Frita

Escrito por Dryelle | Revisado por Mariana

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Atividade Avaliativa de Redação

  Nome:
  Ano: 3º ano
  Tema: Narre algum fato que aconteceu em sua vida que você considera especial.
  Título: ?
  Porcaria! Como se já não bastasse eu ser PÉSSIMA em fazer redação e essa valer justamente 80% da nota do bimestre, eu ainda tenho que escrever sobre isso? O que é que eu vou fazer? Eu não tenho nenhum fato especial na minha vida… Será que é muito vergonhoso reprovar no 3º ano por causa de redação? Para, , você não vai reprovar. Quem sabe se você pensar um pouquinho não se recorde de algo? Com certeza você já viveu algum dia especial em sua vida, como… Como… Como a sua formatura do ABC. Isso, sua formatura. Com certeza foi um dia especial. Seus pais estavam lá, seus amigos também, tinha um bolo e... E... E eu não me lembro de mais nada… Como que eu vou escrever sobre isso se eu não me lembro? Porcaria!
  - ? – ouvi meu irmão berrar atrás de mim.
  - O QUE FOI? – berrei de volta.
  - Até que enfim que você ouviu, tô a meia hora aqui te cham…
  - Diz logo o que você quer. – o cortei irritada.
  - É que a mamãe está fazendo algumas comidas para a festinha de hoje à noite, então eu perguntei se eu podia comer algumas e ela disse: “Sim, mas dê um pouco para sua irmã”. Então, você quer? – perguntou estendendo o prato. – Tem coxinha, pastel e batata frita.
  - Eu quero batata frita… - falei pegando um pouco. Eu amo batata frita, me lembra algo espe… - É isso. Batata frita. – falei alto. – Tony, você é um gênio.
  - Eu já sabia. – falou se gabando.
  - Convencido… Saí logo daqui. – falei o expulsando, não tenho tempo a perder, tenho uma redação para fazer.

Atividade Avaliativa de Redação

  

Nome:
  Ano: 3º ano
  Tema: Narre algum fato que aconteceu em sua vida que você considera especial.
  Título: Batata frita
  Esse não é um bom título para uma redação. A professora não vai gostar… Mas quer saber? Ela que se dane, vai ser esse mesmo e pronto… Agora sim posso começar...
  - Saí do meio da rua, garota. – ouvi um motorista berrar enquanto eu atravessava a rua apressadamente.
  Eu estava a caminho da casa de uma das minhas melhores amigas, Gracie, para fazer um trabalho de biologia e, para variar, estava atrasada… Mas pensando bem, que culpa eu tenho se na hora que eu ia sair de casa resolveu passar um novo episódio da minha série favorita? Obviamente nenhuma e além do mais Gracie nem vai notar meu atraso, afinal eu não estou tão atrasada assim, só deveria ter chegado a casa dela há uns 40 min… Peraê… 40 MINUTOS? Ela vai me matar…
  Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular. Olhei no identificador de chamadas e para o meu azar quem estava me ligando era justamente Gracie. Fiquei com receio de atender, mas de qualquer jeito, se eu atendesse ou não, quando eu chegasse a casa dela levaria uma bronca mesmo, então resolvi adiantar logo a briga. Atendi a ligação sem nem mesmo deixa-la falar alô.
  - Antes que você me dê um sermão eu já estou avisando que só estou atrasada porque tive que levar a Lili para o veterinário. A coitadinha se engasgou com uma cenoura e é claro que eu não podia deixar de cuidar da minha coelhinha para fazer um trabalho. – inventei uma desculpa… Espera um pouco. Coelho come mesmo cenoura? Ah, tanto faz.
  - Jura que você não estava assistindo o novo episódio de Pretty Little Liars?
  - Era hoje? Eu nem me lembrava. – falei cinicamente.
  - Vou fingir que acredito, porque agora não tenho tempo para discutir.
  - Então quer dizer que você não está brava?
  - Não. Eu estou brava sim, mas eu não tenho tempo para discutir porque preciso que você me faça um favor.
  - O que você quer? – perguntei desanimada.
  - Eu quero que você me compre um pacote de batata frita.
  - E por que você mesma não pode comprar?
  - Porque você está mais perto do McDonald’s.
  - Não tô nada, o McDonald’s é uma rua antes da sua casa. – ouvi Gracie bufar do outro lado da linha.
  - Eu sei, mas é que eu tô com muita preguiça de ir e já que você está no caminho, não custava nada passar por lá e comprar para mim.
  - Gracie, eu já estou muito atrasada, sem falar que eu não estou indo pelo caminho que você está pensando. Pede para a Megan ir.
  - Megan não veio porque teve que ir para o oftalmologista.
  - Ah tá, mas e o Peter?
  - Ele não veio porque disse que estava muito cansado e ia ficar em casa dormindo.
  - Então por que eu estou indo para sua casa?
  - Para fazer o trabalho de biologia que é para amanhã, então para de reclamar e vá logo comprar minha batata frita.
  - Mas eu… Alô?... Gracie?... Não é possível que ela tenha desligado na minha cara. – falei checando meu celular e sim ela havia desligado na minha cara… Agora que eu não compro mais nada para ela mesmo… Mas peraê, se eu não comprar ela vai ficar me enchendo o resto da tarde por causa disso… é melhor eu comprar mesmo, outro dia eu castigo ela.
  Guardei meu celular no bolso e voltei a caminhar, só que mais rápido, depois de comprar as batatas fritas ainda tenho que fazer o trabalho sozinha com |Gracie porque a Megan foi para o médico e o Peter decidiu ficar em casa dormindo… Peraê… o Peter não vai porque está dormindo? Não acredito que eu e Gracie vamos ficar a tarde inteira fazendo trabalho enquanto aquele preguiçoso fica dormindo… Mas isso não vai ficar assim não, não mesmo. Retirei meu celular do meu bolso e procurei na agenda telefônica “iludido”, é assim que eu e as meninas chamamos ele.
  Demorou um pouco, mas finalmente ele atendeu:
  - Alô? – sua voz soava rouca, com certeza estava dormindo feito uma pedra.
  - ACORDA, PREGUIÇOSO. – gritei bem alto para desperta-lo de vez.
  - , po… - antes de ele terminar de falar desliguei na sua cara. Pronto, agora sim posso comprar o que a Gracie quer.
  Depois de uns vinte minutos finalmente cheguei ao McDonald’s, que, para o meu azar, estava lotado. Entrei e logo me dirigi à única fila que tinha para fazer pedidos, tinha umas oito pessoas na minha frente. Não demorou muito para chegar a minha vez, mas assim que a atendente perguntou o que eu queria o meu celular começou a tocar.
  - Me desculpe, eu preciso atender, será rápido. – falei para ela, me afastei um pouco e atendi o meu celular, péssima ideia, pois assim que falei alô um treco tocou do outro lado da linha tão alto que me fez afastar o celular do ouvido, com certeza era o Peter se vingando. – Peter. – gritei para ele, mas ele já havia desligado. – Idiota. – resmunguei voltando minha atenção para a atendente. – Me desculpa por isso, eu vou querer um pacote de batata frita.
  - Não vai não. – ouvi uma voz masculina soar ao meu lado. Virei meu rosto para encara-lo e percebi que ele havia tomado o meu lugar na fila. – Você saiu da fila, é minha vez de fazer um pedido.
  - Eu não sai da fila, eu me afastei um pouco para atender uma ligação.
  - Isso pra mim é sair da fila.
  - Não é não. – o encarei furiosa.
  - É sim. – ele falou no mesmo tom.
  - Vocês dois, por favor, não discutam, se não eu serei obrigada a expulsa-los daqui. – falou a atendente.
  - Me desculpa. – disse um pouco envergonhada. - Será que eu já posso fazer meu pedido?
  - Pode sim... Assim que chegar a sua vez de ser atendida. – falou o garoto, que continuava ao meu lado.
  - É a minha vez. – falei tentando manter a calma.
  - Não. É a minha vez.
  - Quer saber? Que tal se eu atender os dois ao mesmo tempo? – perguntou a moça já impaciente.
  - Pode ser. – falamos em coro e logo em seguida nos encaramos irritados.
  - Então o que vão querer?
  - Um pacote de batata frita grande. – falamos em coro novamente, a atendente nos olhou assustada e logo em seguida foi pegar nossos pedidos.
  Alguns minutos se passaram e enfim a atendente voltou com nossas batatas ou pelo menos uma delas.
  - Sinto muito, mas a batata frita está em falta e só sobrou este pacote, com qual dos dois irá ficar?
  - Comigo, é claro. Eu cheguei primeiro. – tomei a iniciativa pegando o pacote das mãos da mulher.
  - De jeito nenhum, o pacote fica comigo, você saiu da fila, então era a minha vez de ser atendido, o que significa que a batata é minha. – falou o garoto tomando as batatas da minha mão.
  - Solta as minhas batatas. – falei me aproximando dele.
  - Não, elas são minhas. – ele fez o mesmo me deixando mais irritada do que já estava. Como ele não queria me devolver por bem resolvi partir para outro método.
  - ME DEVOLVE ISSO JÁ – gritei tentando puxar o pacote das suas mãos.
  - NÃO DEVOLVO NÃO. – ele falava no mesmo tom e puxava o pacote com mais força.
  - EU CHEGUEI PRIMEIRO. – puxei de volta.
  - VOCÊ SAIU DA FILA. – gritou mais alto puxando o pacote com mais força o que fez com que eu o soltasse e as batatas saíssem voando pelo Mcdonalds.
  - OLHA O QUE VOCÊ FEZ, SEU IDIOTA. – gritei estressada e logo em seguida sai da lanchonete, ele me seguiu.
  - Ei, volta aqui, por que você está com tanta raiva?
  - Você ainda pergunta? – me virei para encará-lo.
  - Foram só umas batatas, não precisa desse estresse todo.
  - Não eram só umas batatas, eram as batatas da minha amiga e se eu chegar lá sem elas, ela vai ficar me enchendo o resto do dia ou até quem sabe a semana inteira.
  - Me desculpa, eu não sabia. – pelo tom de voz ele parecia está arrependido.
  - Agora é tarde. – falei voltando a andar.
  - Me perdoa, por favor, se você quiser eu te compro outro pacote, eu te compro um caminhão de batata frita inteiro se você quiser.
  - E com que dinheiro?
  - Com o meu, né?
  - Deixa de prometer coisa que não pode cumprir, você não gastaria seu dinheiro, que provavelmente não tem, para me comprar um caminhão de batata frita.
  - Você não sabe mesmo quem eu sou? – me virei para ele novamente.
  - E por que eu saberia? – perguntei, mas não o deixei responder. – Deixa pra lá, eu já estou muito atrasada. – falei voltando a andar. – Não me siga. – ordenei ao ouvir os passos dele atrás de mim, depois disso não ouvi mais nada.
  Cheguei à casa da Gracie uns 10 minutos depois. Como a porta estava aberta entrei sem bater e vi que a minha amiga já me aguardava na sala esperando pela sua batata frita.
  - Até que enfim, né ? – perguntou se aproximando. – Onde estão minhas batatas?
  - Espalhadas pelo Mcdonalds. – respondi jogando minha bolsa no sofá.
  - Você as derrubou?
  - Um idiota fez isso.
  - E por que você não pediu outras?
  - Porque não tinha, aquele era o ultimo pacote.
  - Então quer dizer que não tem batata frita?
  - Não, não tem. – gritei irritada.
  - O que está acontecendo aqui? – perguntou Megan saindo da cozinha... Ela não estava no médico?
  - Megan? O que você tá fazendo aqui?
  - Sai do oftalmologista mais cedo. – falou comendo um salgadinho que trazia em suas mãos. – Então, cadê as batatas fritas?
  - A derrubou elas. – respondeu Gracie com voz chorosa.
  - Eu não, foi um idiota que eu conheci que fez isso.
  - E como isso aconteceu? – perguntou Megan curiosa.
  - Eu estava na fila de pedidos e na hora que eu ia ser atendida meu celular começou a tocar, eu me afastei um pouco para atendê-lo e quando eu voltei um rapaz já havia tomado meu lugar, nós começamos a discutir e a atendente disse que atenderia nós dois ao mesmo tempo, então nós fizemos nossos pedidos, que por coincidência era a mesma coisa, só que só tinha um pacote de batata frita, então nós começamos a brigar por ela até que ele puxou o pacote com tanta força que eu o soltei e as batatas saíram voando pela lanchonete.
  - Então a culpa é sua. – falou Megan se sentando no sofá.
  - Não é não, foi o garoto que me fez derrubar as batatas.
   Se você tivesse voltado para o final da fila e esperado sua vez de ser atendida isso não teria acontecido.
  - Era a minha vez.
  - Não era não, você saiu da fila.
  - Que saber? Eu não vou discutir com você. – falei furiosa me sentando na cadeira ao lado do computador.
  - Oi gente. – ouvi a voz de Peter ecoar pela sala, pelo visto ele resolveu vim fazer o trabalho.
  - Nem bate na porta, já vai é entrando, né Peter? A casa não é sua não, seu mal educado. – falou Megan.
  - Olha quem fala. – respondeu para ela que se encontrava deitada, quero dizer, esparramada pelo sofá de Gracie comendo um pacote de salgadinho.
  - Vocês dois: nada de brigas. Eu já estou muito estressada porque a não trouxe minhas batatas fritas. – falou minha amiga ainda irritada.
  - Mas a culpa não é minha.
  - Não quero ouvir desculpas, .
  - Mas...
  - Mas nada... E você, Peter? O que faz aqui?
  - É verdade, você não disse que estava muito cansado porque teve que passar a noite inteira no hospital cuidando da sua vó que está doente e queria descansar um pouco hoje?
  - Ah, então é por isso que você estava dormindo. – falei um pouco arrependida pelo o que eu fiz.
  - Exatamente, mas eu decidi vim porque uma pessoa, que eu não vou dizer quem é, mas que o nome começa com e termina com , me acordou. – falou irritado se sentando no sofá. As meninas me encararam.
  - Qual é gente? Vejam pelo lado bom: pelo menos a vó dele está melhor.
  - Não está não, ela morreu. – falou um pouco triste, tô me sentindo mais culpada do que antes.
  - Mas você tava lá, então pelo menos ela morreu feliz. – falei tentando fazê-lo sorrir.
  - Isso não é brincadeira, .
  - Me desculpa… Eu sinto muito.
  - Você não acha melhor voltar para casa? – perguntou Gracie.
  - Não, eu tô bem, vamos logo fazer esse trabalho.
  - É verdade, vamos começar, mas antes uma pergunta. – falou a Megan.
  - O que você quer saber?
  - O cara com quem você brigou é gato?
  - Megan! Isso não é da sua conta.
  - Qual é, ? Eu quero saber.
  - Tudo bem... Ele era sim. – ela se animou. – Era alto, magro, com cabelos encaracolados e castanhos e também lindos olhos verdes, sem falar que ele tinha covinhas. – falei sonhadoramente, acho que eu tô pirando.
  - Nossa! Se ele fosse famoso eu diria que era o Harry Styles.
  - Quem é esse?
  - Como você não sabe quem ele é?
  - Não sabendo.
  - Ele é um dos integrantes da maior boyband do mundo, a One Direction. – hein?
  - Você tem alguma foto dele? Agora eu fiquei curiosa.
  - Aqui está. – falou me entregando o celular.
  - Ah não.
  - O que foi? Não me diga que é ele?
  - É ele sim.
  - Ai Meu Deus!
  - Ai Meu Deus digo eu.
  - Gente, tem alguém batendo na porta. – falouo Peter, mas ninguém ligou.
  - Cara, você brigou com o Harry Styles. – falou a Gracie.
  - Eu já sei disso tá.
  - Você é muito sortuda.
  - Não sou nada, amanhã com certeza eu vou aparecer em um monte de revista como a louca que brigou com o Harry Styles por causa de um pacote batata frita.
  - Ai Meu Deus! – falou Megan chocada. – Eu. Sou. Amiga. De. Uma. Celebridade. EU SOU AMIGA DE UMA CELEBRIDADE… Ai Meu Deus! Preciso contar pra escola inteira que minha melhora amiga é uma celebridade. – aí ela começou a gritar loucamente enquanto digitava em seu celular.
  - Megan, isso é sério. – tomei o celular dela. – A partir do momento que as fãs deles descobrirem elas vão cair matando em cima de mim.
  - Gente, tem alguém batendo na porta. – disse Peter novamente, mas como da ultima vez, ninguém se importou.
  - É verdade, e pode ser até que o Harry venha atrás de você… E você sabe o que isso siginifica? – Perguntou Gracie.
  - Sei, siginifica que eu vou ser processada. – falei assustada.
  - Gente, a porta. – disse o Peter pela terceira vez, mas ninguém deu a mínima novamente.
  - Não, significa que eu vou conhecer o Harry Styles. AAAAAAAAAAAAAAAAAH. – Megan falou e em seguida começou a gritar novamente.
  - Megan, pare de pensar em você mesma e vamos nos concentrar no mais importante. – falou Gracie.
  - Obrigada, Gracie, pelo menos você me entende.
  - Eu não estava falando de você, , e sim das minhas batatas fritas. Se o Harry vinher mesmo atrás de você isso siginifica que ele vai querer se desculpar trazendo um pacote enorme de batatas para mim.
  - Ahrg – bufei estressada me sentando no sofá. Que amigas que eu fui arrumar.
  - GRACIE, MEGAN E , TEM ALGUÉM BATENDO NA PORTA. – gritou Peter irritado.
  - Tá bom, mas não precisava gritar, seu grosso. – respondeu a Megan.
  - Eu não teria gritado se vocês tivessem ouvido pelo menos uma vez das várias que eu venho falando.
  - Olha aqui, Peter…
  - Eu não vou ficar aqui pra ver vocês brigarem. – falei me levantando e me dirigindo até a porta. Seja quem for que esteja do outro lado já está esperando há um tempão.
  Abri a porta sem nem olhar pelo olho mágico quem era.
  - Desculpa a dem… Você? – levei um susto ao ver o Harry parado em frente a mim.
  - Oi… Garota que eu não sei o nome. – falou meio envergonhado.
  - Meu nome é . Como você me encontrou?
  - Eu não sei se você percebeu, mas você deixou seu celular cair no Mc. Donald´s. – falou o tirando do bolso. – Com isso eu liguei para sua mãe, disse que o tinha encontrado e ela me disse onde você estava.
  - Obrigada. – falei pegando meu celular e logo em seguida o colocando em meu bolso. – Eu sou muito destraída.
  - Percebi, você não sabe nem mesmo quem eu sou.
  - O que disse?
  - Nada não.
  - Sei… Então você quer entrar? – perguntei para mudar de assunto.
  - Na verdade eu queria que você saísse.
  - Por quê? O qu… Ai Meu Deus! – falei assim que vi um caminhão, cheio de caixas de batatas fritas, parado em frente a casa.
  - Essa é só uma forma de me desculpar com sua amiga – falou, mas eu não respondi, ainda estava boquiaberta.
  - , por que voc… - Gracie se aproximou perguntando, mas parou assim que viu o caminhão. – Vocês estão vendo o mesmo que eu?
  - Sim, você não está louca, é um caminhão de batatas fritas mesmo. – senti os outros se aproximarem.
  - AAAAAAAAAAAAAAAAH. Meu sonho se realizou. – ela saiu correndo e gritando indo em direção ao caminhão, que os outros meninos da banda se encarregaram de abrir. Megan e Peter foram atrás.
  - Eu acho que ela te perdoou. – falei para o Harry.
  - Eu também, só falta você me perdoar.
  - Eu acho que isso não será tão fácil, Harry.
  - Você sabe quem eu sou?
  - Por que eu não saberia?
  - Porque você… Naquela hora você… Você é maluca. – falou confuso. – Mas então, você aceitar sair comigo? Como desculpas pelo o que eu fiz.
  - Não sei não.
  - Por quê? Eu sou legal. Talvez não, mas mesmo assim, por quê?
  - Porque isso não é o suficiente para eu perdoa-lo, você não sabe o que eu passei essa tarde. Você terá que pensar em algo muito melhor se quiser que eu te perdoe.
  - Então que tal isso? – falou e em seguida me beijou. Eu me assustei no início, mas deixei rolar.
  - Mais 10 desses e você pode se considerar perdoado. – falei assim que cessamos o beijo.
  - Nunca achei que pedir perdão fosse algo tão bom.
  - Nem eu que perdoar fosse melhor ainda. – falei e ele me beijou novamente.
  E foi assim que esse dia se tornou o mais incrível da minha vida. Tudo graças a um pacote de batata frita.

FIM



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