Back Into Your Arms
Escrito por Thaina Tripoli | Revisado por Luma
Dia 18 de dezembro de 2010, formatura dos alunos do terceiro ano do Arizona High School. E eu, John O?Callaghan, sou o orador. Nem preciso mencionar que o nervosismo está à flor da pele... Mas não é só por esse "cargo" importante, mas também porque hoje tomarei a atitude mais corajosa da minha vida: Me declararei para Kirch. Gata, líder de torcida, desejada por todos, irmã de um dos meus melhores amigos e meu amor desde o fundamental... Essa historia de ?loser? que ama a "pop" é clichê. Mas é real, é o que esta acontecendo comigo, eu amo Kirch! E hoje ela vai saber disso...
- Jooooohn, vamos logo! - berrou minha mãe da ponta da escada.
- Já to indo, Jenny! - berrei de volta, pegando todos os papéis que precisaria, dando uma última checada no meu hálito, acabei pegando uma bala só por precaução, e fui.
[...]
Final da formatura, daqui a pouco eu vou voltar ao microfone para fazer a despedida e dar inicio a festa de formatura. É a minha hora de declarar ao mundo o meu amor. (Mundo não, só para a escola. Mas, ok.)
- E agora, de volta com vocês, nosso orador, que vai ler um texto que a turma preparou para esse momento de despedida do último ano. - foi como o direto Finn terminou seu discurso. Palmas. Meu coração acelerado. Fim das palmas. Nervosismo. Comecei a ler o texto.
- Passamos juntos três longos anos, alguns mais do que isso, alguns menos. Mas nesses anos fomos muito felizes, amigos - falsidade - companheiros, respeitados, - dupla falsidade- [...] a verdade é que, nunca esqueceremos nossos momentos juntos, o ensino médio realmente marcou, todos esses momentos serão para sempre. Esse texto foi escrito, um pouco por cada formando. - palmas e mais palmas. Agora é a hora - gente, gostaria da atenção de vocês de novo, por favor. - ninguém se calou, mas mesmo assim, fechei os olhos, tomei coragem e falei - EU TE AMO, KIRCH! - SILÊNCIO. E continuei - sempre amei, sempre vou amar. Esse sentimento é inexplicável, talvez seja seu sorriso, seu olhar, sua beleza, sua alegria, sua simplicidade ou qualquer outra das suas milhões de qualidades... Sinceramente na sei, só sei que te amo e queria que você soubesse, antes que fosse tarde... - senti um alivio por ter ?descarregado? aquilo tudo. Todos estavam me aplaudindo. Abri os olhos e encontrei o olhar dela. Estava ao mesmo tempo surpresa e talvez, pouco convencida, mesmo assim não falei mais nada, só sai do palco e voltei pro meu lugar. O diretor deu a formatura por encerrada e todos os formandos foram pro barzinho mais próximo. Eu também, claro!
[...]
Já estava há uma hora no bar e nada de ver a . Resolvi ir procurar. Depois de algumas voltas, lá estava ela, linda como sempre. Respirei fundo e fui falar com ela.
-Ér... Oi , podemos conversar? - falei gaguejando.
-Hun... Vocês me dão licença, meninas? - ela se levantou e foi andando até um lugar mais calmo. Eu a segui. Assim que chegamos, ela logo falou:
- Olha John, aquela parada na formatura... Não sei que filme você andou vendo, mas na vida real não funciona assim...
- Assim como?
- Você se declara e vivemos felizes para sempre.
- Mas por que não?
- Primeiro você é o John, amiguinho do Pat, meu irmão, um excluído da sociedade. - as palavras dela foram como um soco no meu estômago.
- Achei que você não ligava para essas coisas, , se é assim... Você não é quem eu pensava que amava - falei com raiva, me levantando.
- Calma, John. - ela falou segurando meu braço - eu não sou assim, você sabe... Mas o motivo principal: nunca te vi com esses olhos, sabe? E pensando bem, você é até bonitinho, mas isso não é motivo para eu pegar alguém, você sabe como eu sou.
- Então me de uma chance.... - implorei praticamente.
- Bem... Então você tem ate o final da noite para me fazer te querer, ok?
[...]
A noite estava chegando ao fim e o plano já estava todo armado. Eu, com a ajuda dos garotos, arrumamos uma salinha que tinha reservada no bar, fazendo com que ela parecesse romântica e aconchegante. Pat foi chamar a irmã para mim e o Garrett já tinha ido pegar meu violão na minha casa. Só faltava ela chegar. Repassei o plano mentalmente, pela quinta vez: mostrar para ela minhas qualidades e meu amor, se não conseguisse nada, ia desistir de vez dela. Kennedy entrou correndo avisando que ela já estava chegando, Jared e Garrett que estavam me dando uma força, saíram e em menos de três minutos a porta abriu e lá estava ela.
- Mademoiselle, queira se sentar aqui. - puxei a cadeira e nós dois rimos. Ela se sentou e ficou me acompanhando com o olhar. Dois pontos! Cavalheirismo e senso de humor. - O jantar já será servido, mas antes...- ela me olhou com uma cara confusa. A mais fofa de todas. Sorri para ela e peguei meu violão. Me ajeitei em um ?palco? que fizemos na sala, que nada mais era que um banco e uma luz mais forte. - essa musica vai para , que queria um motivo para me dar uma chance. Bom, você deve me dar uma chance, pois eu em algumas horas já preparei um jantar, uma sala e escrevi uma musica para você, sou um super-homem! - ela riu.
- Seu argumento não é valido, O?Callaghan!
- Mas esse não era meu argumento, era apenas um fato. - ela riu de novo - bom , você deve me dar uma chance por isso... Porque te faço rir, pois faço de tudo pra te fazer feliz, porque farei você se sentir amada cada vez mais, por todos outros motivos que você possa imaginar... Mas, ei... Não dê sua resposta agora, me deixa cantar primeiro... Pode ser? ?ela assentiu. - Essa se chama into your arms e bem... É pra você! Espero que goste... - comecei a dedilhar meu violão e a cantar:
There was a new girl in town
She had it all figured out
Well I'll state something rash
She had the most amazing... smile
? ela me deu um enorme sorriso de aprovação... E então continuei.
I bet you didn't expect that
She made me change my ways
With eyes like sunsets, baby
And legs that went on for days
? estão ela se levantou e ficou na minha frente para acompanhar mais de perto o ?show?.
I'm falling in love
But it's falling apart
I need to find my way back to the start
When we were in love
Things were better than they are
Let me back into...
?olhei nos seus olhos-
Into your arms
Into your a...-
Fui impedido de terminar a frase, pois sua boca estava grudada na minha, dando inicio ao nosso primeiro beijo.
- Agora qualquer argumento seu é valido, John Cornelius O?Callaghan V? falou ela, olhando nos meus olhos.
- Como você sabe meu nome todo Kirch? - perguntei com curiosidade.
- Talvez porque eu sempre tive uma leve queda por você?
- Queda? - falei não acreditando.
- Tá. Ok. Precipício!
- Oi?
- É tão difícil acreditar?
- Não, é que... - gaguejei - Porque você não falou antes? Poupava muito tempo, você sabia? - falei alto, quase gritando.
- Calma, é só que... Tudo que vem fácil, vai fácil, não quero te perder, tive que dificultar as coisas.
- Ahhh Sweetheart, você - dei um selinho nela - nunca - selinho - vai ?selinho - me - selinho - perder - selinho - porque eu te amo - as palavras foram atropeladas pelo beijo apaixonado que ela me deu. Ficamos nos beijando um tempo, ate que o ar faltou e tivemos que nos separar.
- Bom, vamos comer né, meu amor? - ela falou, dando ênfases nas palavras finais...
- Claro, meu amor - dei as mesmas ênfases. E ali começou o primeiro de muitos jantares juntos...,/p>
Bom, primeira "fic" publicada, tenho muitas outras escritas, mas tenho vergonha/preguiça/etc de postar. Enfim, talvez um dia poste... espero que gostem. Beijos e beijos, não deixem de comentar, ok?
Thai.
Ps: sim, foi meio inspirada no filme ?Eu te amo, Beth Cooper!?