Baby Please Come Home

Escrito por Beezus | Revisado por Beezus

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Parte do Amigo Secreto 2 - Equipe 2014

  - Anda, Harry, para de ser fraco, eu to com pressa. – Gritou da porta.
  - Já disse... que... to indo. – Disse eu entre pausas devido ao grande esforço e cansaço. – Isso aqui tá pesado, sabia? – Terminei pondo a mala no chão. – Você bem que podia ajudar, já que a mala é sua.
  - Eu bem que poderia. – Disse ela. – Mas eu tenho um namorado lindo que faz isso pra mim! – Me deu um beijo na bochecha.
  - Olha, eu bem que podia não trazer essa mala pra você. Quem sabe assim você não fosse viajar.
  - Não começa com isso, Harry. Você sabe que eu preciso, é o meu emprego.
  - Já disse que você não precisa trabalhar. – Íamos voltar aquela velha discussão.
  - Não vou viver às suas custas. Enquanto eu ainda me aguentar em pé, irei trabalhar e ganhar meu dinheiro com meu próprio esforço. E além disso, você sabe muito bem que eu amo o que eu faço.

  Há algum tempo atrás, quando eu pedi em casamento e propus que começássemos à morar juntos, também hesitei na possibilidade dela parar de trabalhar. é Geóloga, adora a Terra e tudo que ela é composta, por isso está sempre viajando. O escritório barra laboratório que ela está trabalhando agora, está focado no trabalho com as placas tectônicas. Resumindo, o chão não pode tremer. Literalmente, se há qualquer tremorzinho fora do “comum”, e sua equipe viajam até o local para analisar os danos.

  Eu odeio esse emprego, porque em um momento eu e estamos felizes deitados na cama, falando sobre nossos planos do casamento; e em outro, estou eu carregando a mala extra pesada dela. Por isso como sei que existe muita tragédia no mundo, e por causa do aquecimento global e mais um monte de coisa, eu rezo por um mundo de paz.

  - Estudar o chão? Ah, por favor, , isso chega a ser trabalho? – Enfatizei a ironia. – Quer estudar o chão? Vai ali na rua, asfalto também é chão, né?
  - Chega, Harry! Eu não vou voltar nesse assunto com você. – Ela já gritava. – Você sempre acha que o que eu faço não tem valor. Harry, você não entende, eu posso salvar vidas...
  - , você não é médica e muito menos salva-vidas, por favor, ver a Terra tremer não chega a salvar vidas.
  - Se Londres passar por um terremoto eu vou saber antes de todo mundo. Se eu descobrir à causa do tremor e a origem, podemos criar um contra sismo e alterar as formulas, talvez impedir...
  - Blá, blá, blá. Não entendo a sua linguagem de nerd. – Ela odeia quando eu chamava de nerd. – , já conversamos sobre isso. Quando nos casarmos, você vai largar o seu emprego e se instabilizar em Londres. Ainda permito que você viaje, por enquanto, porque te amo. – Terminei sorrindo brandamente abrindo os braços para um abraço; que me foi negado.
  - Me ama? ME AMA? - Ela gritou. – Não, Harry. Não conversamos sobre isso, você conversou sobre isso. É sempre você. Você... você... – gagueja quando está nervosa. Mau sinal. – Você sempre quer mandar em tudo, é sempre você que dita às regras, e eu... eu... Eu sempre ouço calada, sempre fico calada ouvindo o que você tem a dizer, porque EU te amo. Eu, Harry! Eu tenho consideração pelo que você fala. E eu respeito a sua opinião, ou pelo menos respeitava. Tudo tem um limite, Harry, o meu se esgotou.
  - Ah, para de drama, .
  - Não é drama, Harry! – Gritou. – Essa sou eu! Eu defendendo o que eu acredito, defendendo o meu trabalho.
  - Ah tudo bem, . Você quer ouvir desculpas? Tudo bem, me desculpe. Quer ouvir que seu trabalho é tão importante como todos os outros? Tudo bem, ele é! Agora vamos para com isso, está bem?
  - Não, Harry, chega!
  - ... – Tentei dizer, mas fui interrompido.
  - Eu cansei. Já to cansada. É sempre a mesma coisa. – Ela suspirou. – Às vezes eu não durmo à noite. Não durmo pensando que a qualquer momento aconteça alguma coisa, ou como você gosta de dizer o chão tremer, eu precise viajar e quando voltar, não encontrar você mais aqui.
  - ...
  - Eu não me sinto segura vivendo com alguém que não acredita em mim. Essa casa não é minha, Harry, é sua. Eu não tenho mais um lar, eu não tenho mais ninguém, como vou saber pra onde voltar?
  - Pra mim! Você pode voltar pra mim. , você sempre vai poder voltar pra mim! – Não suporto vê-la assim, eu a amo. E ver ela triste é como ter um pedaço de mim arrancado.
  - Um pra sempre com viagens? – Ela riu sem gosto. – Você não suportaria viver assim. Harry, você é fraco! – Abri a boca para responder, porém ela levantou a mão à frente como um sinal de espera. – Eu sempre suportei suas viagens, porque eu sei que é o seu trabalho, é o que você ama fazer. Mas quando era eu... Harry, você não suportava! Você sempre disse que nosso amor era forte, mas tava errado. Ele é fraco, e não vai durar pra sempre.
  - Você não sabe. Não tem como você saber... Para de falar essas coisas...
  - Eu sei. Sei porque vejo, sei porque encaro a realidade, Harry. E é melhor você começar a encarar também, vai ser mais fácil assim. – Ela pegou a mala. – Conseguimos manter um relacionamento por tanto tempo, mas não vamos conseguir viver casados se discordamos sempre do mesmo assunto. – Eu chorava, e mesmo sendo forte, estava se segurando para não chorar também. – Bem, eu... Já tenho a mala feita, é melhor eu ir.
  - , você não vai pra lugar nenhum. Nós não terminamos essa conversa...
  - Sim, terminamos, Harry!
  - Não, não terminamos. E você ainda tem muitas coisas aqui. Tem os vestidos que eu comprei pra você, também tem suas joias, e outras coisas.
  - Eu não preciso de muito pra viver. – Na verdade, nunca gostou da maioria dos presentes que eu dei à ela. – Eu te amei, Harry! Amei você. E é melhor a gente não se falar mais, vai demorar um tempo pra eu me recuperar.

  Com essas palavras o meu amor foi embora.

Chile, Setembro de 2014

  - Tudo bem, eu quero equipes de campo analisando a crosta marítima próxima do tremor, e a outra equipe vai me trazer os resultados do radar. Vamos, vamos, gente! Eu vou querer isso em menos de uma hora!
  - Você deveria dormir, sabe. – Michelly, minha melhor cientista e amiga disse.
  - Eu deveria trabalhar. E arrumar funcionários mais competentes também!
  - Você sabe que não é a chefe, né?
  - Mas estou no comando. Então qualquer um aqui trabalha pra mim! - gritei novamente para que me ouvissem.
  - Se eu trabalhasse pra você eu te matava... Ou me matava...
  - Você já trabalha pra mim... Tem registro de cidadãos feridos?
  - Onze feridos e um homem morto. Mas você não prefere me contar sobre o Harry?
  - Quero a cópia do óbito e registros médicos.
  - Não respondeu minha pergunta.
  - Michelly, registro, agora!

Londres, Setembro de 2014

  - Harry, você perdeu a entrada da música. Tá tudo bem? – estávamos na casa de Tom, tentando ensaiar as músicas que ele o Danny tinham composto.
  - Harry?
  - Quê?
  - Você tá totalmente por fora do ensaio. Tem certeza que tá tudo bem, dude? – Tom me perguntou.
  - Ah, é, claro!
  - Soube que a foi viajar de novo... – disse Dougie.
  - E com soube, você quer dizer que o Tom te contou. – Tom desviou o olhar do meu acusador. - Olha, por que vocês não vão procurar o que fazer, heim?
  - Ow, calma ai, cara! Só estamos preocupados com você. E pra sua informação, já estamos fazendo alguma coisa. Estamos tentando ensaiar, mas parece que você está com a cabeça em outro lugar. – interveio Tom
  - Ou em outra pessoa. – resmungou Dougie.
  - Cala a boca. – Danny jogou uma almofada nele.

Chile, Outubro de 2014

  - Doutora , você e sua equipe tem feito um ótimo trabalho em nossa cidade. Mas... algumas pessoas... andaram perguntando...
  - O que é que seja, prefeito, pode me dizer!
  - Todo seu... equipamento. Nas ruas, em escolas. A população anda amedrontada. Eles temem um novo terremoto. Diga-me doutora, há alguma coisa que podemos fazer?
  - Não vemos hipóteses de um novo tremor, prefeito. Ainda estamos tentando descobrir as causas do anterior. Os equipamentos em lugares inconvenientes da cidade, é para nos ajudar a descobrir porque tais áreas não foram afetadas. Se descobrirmos a causa, podemos evitar que se repita. Ou então, pelo menos, prevenir a população. Eu prometo!

Londres, Outubro de 2014

  - 1... 2... ele vem te pegar. – Dougie, vestido de Freddy Krueger, começou cantando a música de “A Hora do Pesadelo”.
  - 3... 4... tranque a porta. – Danny, que estava vestido de Eminem, entrou na onda.
  - 5... 6... pegue o crucifixo. – Tom, criativo como sempre, estava fantasiado de Woody.
  - Ah, qual é, Harry. Era a sua parte! – se queixou Dougie.
  - Não estou com humor pra brincar, Dougie.
  - Mas você adora essa música. Você adora esse filme. Você adora o Halloween! CADÊ A FANTASIA QUE EU TE DEI?
  - Deixa ele, Dougie. O Harry está morto.
  - Mas vocês não sabem a fantasia inusitada que eu dei pra ele. Vocês não iam acreditar, é a cara dele. A CARA DELE!
  - Deixa eu adivinhar. Harry Potter? – ponto para Danny Jones.
  - Eu odeio vocês.
  - Esquece isso, Poynter. – Tom ria da cara emburrada do Dougie.
  - Não, não, não! Me recuso a acreditar que Harry Mark Christopher Judd se transformou nesse homem morto.
  - Eu não morri, só não estou muito... alegre! – ouvi Danny abafar um riso.
  - Sabe o que a gente devia fazer? Festa! – disse Dougie
  - Isso. – Danny fez um “punho fechado”, estilo comemoração Jones.
  - Mulheres! – cantarolou Tom.
  - Bebida! - a vez do Danny
  - E sabe o que é melhor? Sem preocupações.
  - Hakuna Matata
  - Cala a boca, Fletcher!
  - Eu não quero ir.
  - Ah, qual é, Judd? Você precisa sair um pouco, por isso todo mundo anda dizendo que você está morto. Não faz mais nada, não sai, não ri, não conversa mais com a gente. Me deixa te levar pra um bar, te embebedar e esquecer os problemas...
  - EU NÃO QUERO IR, DOUGIE! Será que você ainda não entendeu?
  - Tá! Quer saber de uma coisa? Deveria ligar pra ela! – gritou Poynter.
  - Como é?
  - ! Ah, vamos. Vai dizer que nenhum dos dois pensou em dizer isso. – ele se referia a Danny e Tom. – Deveria ligar pra ela. Já que você está tão infeliz.
  - Olha aqui, Poynter. Você não tem o direito...
  - Você é um imbecil. Ela te amava e você menosprezou isso. Agora fica se remoendo, pensando no que deveria ter feito. Mas eu te digo o que você deve fazer agora: Liga pra ela! Diz que sente muito, que se arrepende de ter feito, sei lá qual estupidez você fez, e diz que a ama, acima de tudo. Amores vão e vem, Judd, mas eles sempre voltam. E quer saber de mais uma coisa? Harry Potter. Era uma ótima fantasia!

Chile, Novembro de 2014

  - UM BRINDE A DOUTORA !
  - Saúde!
  - E agora, quais são os seus planos, nova soberana da geologia! – disse-me Michelly, com seu décimo copo na mão.
  - Geralmente, depois do serviço, eu volto pra casa.
  - Então o que te impede?
  - Eu não tenho mais pra onde voltar.
  - Então você é tipo uma sem teto?
  - Você tá bêbada! – me levantei, me preparando para sair dali.
  - Não, não, não. Espera! – ela ria me seguindo. – Eu só tava brincando, vai. Conversa comigo. Pode conversar comigo, porque eu sou sua amiga, sou tipo, sua melhor amiga. Você pode me contar qualquer coisa, mesmo que não queira. – dessa vez eu ri.
  - Acho que Harry e eu terminamos. E eu não quero voltar pra casa dele como se tudo estivesse bem outra vez.
  - Pera. Você acha que vocês terminaram?
  - É que nós não conversamos muito bem. Mas quando sai de casa parecia que havíamos terminado.
  - Uau! Sua vida amorosa é mais fudida que a minha. – rimos. – E eu me achava uma perdida por estar apaixonada pelo cara dos barcos. – Michelly tem uma certe tendência a falar palavrões sob o efeito de álcool.
  - O quê? - disse eu de boca aberta. Você está apaixonada pelo Eric?
  - Eu não diria assim apaixonada, apaixonada. Mas é... Eu gosto tipo, pra caramba dele. Não. É mentira, EU AMO ELE!
  - Você tá muito bêbada.
  - Não, não, não. Segue o conselho de uma pessoa fudida no amor. – ela colocava o dedo na minha cara tentando falar serio. – Você tem que contar pra ele que ama ele.
  - Tá. – eu somente ria, não queria contrariar minha amiga alcoolizada.
  - Não, é sério. Tem que dizer que ama ele. E que sente muito por amar ele, mas não pode deixar de amar ele. Porque sem amor não somos nada.
  - Tudo bem, poeta. Então por que você não diz ao Eric que ama ele?
  - Tá ai. Essa é uma boa ideia. Eu vou fazer isso. ERIC DOS BARCOS, EU TE AMO. EU TE AMO TIPO, FUDIDAMENTE! NÃO, PERDIDAMENTE!
  - ELA TÁ BÊBADA! – eu gritei para que ele ouvisse. – Vamos pra casa, Michelly.
  - Não, não, eu preciso dizer pra ele que o amo. Antes que seja tarde, eu preciso dizer...
  - Tudo bem, tudo bem. Ainda vai ter tempo de dizer... Ainda vai ter tempo...

Chile, Dezembro de 2014

  - Ai meu Deus, por favor, me diz que não é outro terremoto.
  - Não, não é outro terremoto. – disse Eric brincalhão. Depois daquela noite no bar, ele e Michelly agora estão ficando.
  - É só o Natal mesmo. Todo mundo indo viajar. Aí, me diz. Por que as pessoas viajam no Natal?
  - Pra visitar suas famílias, outras tiram férias em família... essas coisas...
  - Aí, eu odeio o Natal. – resmungou ela.
  - Eu amo o Natal! Todo o ano Harry e eu íamos...
  - Quem é Harry?
  - O namo... ex-namorado da . Não fala dele. – cochichou Michelly.
  - Olha, eu to bem do seu lado. Dá pra ouvir o que você diz, e você não sabe cochichar.
  - Mas ai, o que você e seu ex faziam no Natal?
  - Eric? Não disse pra você não falar dele?
  - Não, tá... Tá tudo bem...
  - Ah, então você pode falar dele? Porque eu também tava afim de ouvir a história. Só que, como sua melhor amiga eu tinha que seguir o código das amigas de “nunca falar do ex”! – eu ri.
  - Harry e eu costumávamos andar de barco no Natal. Ele dizia que, não tinha lugar melhor do que o meio do nada. Então todo dia 24 ele alugava um barco e descíamos o rio Tâmisa.
  - Isso é tão romântico...
  - ERIC! Pelo amor de Deus, ela terminou com o cara, não pode ficar dizendo que o que eles faziam era romântico.

Londres, Dezembro 2014

  - Feliz Véspera de Natal!
  - Ninguém deseja “véspera de Natal”, Dougie.
  - Ah mas, deveriam desejar... Soube que você ficou doente.
  - E com soube, você quer dizer que o Tom te contou. – eu ri, tossindo um pouco.
  - Te trouxe canja.
  - Por que é tipo uma regra levar canja pra alguém que ficou doente?
  - Não é uma regra, tá mais pra tradição!
  - Tradição! – eu ri ironicamente. – Ela e eu tínhamos uma tradição...
  - Ela? Ah, Oh!... !
  - Dia 24 de Dezembro. Véspera de Natal.
  - Hoje é véspera de Natal... Sabe o lado bom das tradições? Pode sempre criar uma nova.

Aeroporto de Londres, 2 horas antes do Natal

  - Um feliz, feliz Natal, Michelly e Eric! Um beijo, amo vocês, amo vocês demais!
  - Ai credo, quanta melação. Você não quer ir pra minha casa? – disse-me minha melhor amiga.
  - Não posso, tenho que ir pra um lugar!
  - Aonde você vai? – ela teve que gritar, pois eu já atravessava o aeroporto correndo.
  - MICHELLY, EU TE AMO! – deu gritei abrindo os braços e rindo.
  - EU NÃO TE AMO NÃO, SUA LOUCA! – ela também ria.
  - AS PESSOAS DEVEM DIZER AS OUTRAS O QUANTO AS AMAM, ANTES QUE SEJA TARDE. – ela automaticamente se lembrou do que havia me dito bêbada no bar.
  - EU TAMBÉM TE AMO. AGORA VAI LÁ DIZER PRA ELE O QUANTO VOCÊ AMA ELE! – riamos loucamente, e era por isso que eu a amava. Michelly era espontânea, não tinha medo de nada. Eu queria ser igual a ela, e nesse momento, eu decidi ser. - Sua maluca!

Porto do Velho Tâmisa, 50 minutos antes do Natal

  - Algumas pessoas são apegadas a velhas tradições. – Me assustei com uma voz atrás de mim. Aquela voz.
  - Pelo jeito não sou só eu... Atchim!
  - Saúde! Você tá gripado? – assenti.
  - , eu... – ela me interrompeu.
  - Shii... Espera! Eu não largo tudo por um simples tremor de terra. Eu largo tudo pelo que eu acredito. Largo tudo pelo que eu quero. Assim como eu largaria tudo por quem eu amo.
  - ...
  - Espera! Eu... Eu to tentando, Harry. – ela começou a gaguejar. Mal sinal. – Nós... Nós vínhamos aqui todos os anos, isso era como o símbolo do nosso amor. Eu acho que não teria mais isso se não fosse com você, não teria sentido sem você. Porque essa coisa que nós criamos... criamos juntos. O nosso lugar especial, a nossa data especial, essa era a nossa tradição.
  - ...
  - Você tá me confundindo! – ela começou a chorar. – Você quer que eu pare de viajar? Tudo bem! Vou ficar em casa, vou procurar um emprego mais próximo, algo que não exija tanto. Eu só preciso... só preciso ter isso.
  - !
  - O QUE É?
  - Eu te amo. Te amo aqui, te amo no Chile, na Índia, na Austrália, no Equador, no Brasil, não importa! Vou continuar te amando não importa onde você esteja. Eu acho que isso que faz com que o nosso amor seja tão forte, porque ele é forte. O nosso amor resiste. – fui até ela para lhe secar algumas lágrimas. – Eu nunca te pediria para largar seu emprego. Quer dizer, nunca te pedirei mais! – ela riu um pouco. – Nunca te impediria de viajar e te trancaria em casa. Sabe aquele velho ditado “deixe ir, se voltar é seu”? – ela assentiu. – Eu não gosto dele! A verdade é que eu tinha... tenho medo de te perder. Pro seu emprego, pra outra pessoa...
  - Eu sempre vou voltar pra você...
  - Agora eu sei disso... Eu te amo!
  - Eu te amo!

FIM!



Comentários da autora


UUUUUUUH FEEELIIZZZ NATAL! GENTEEEE, NATAL É A MINHA ÉPOCA FAVORITA DO ANO. Tudo é tão vermelho e verde, e as pessoas são tão amigáveis. Acho que é o espírito natalino (ou as folgas no servicço HSUAHSUAHS)
But, essa fanfic é especial e dedicada a minha amiga secreta Angel! Assim como eu beta do site, meu amorzinho, amo ela e ela sabe (ou acho que sabe).
Ange, então... Foi complicado começar essa fanfic. Eu tinha algumas rabiscos aqui e a melhorzinha foi BPCH, então, eu espero de todo o coração que você tenha gostado, pois eu terminei essa história só pra você! Feliz Natal, um prospero Ano Novo, e que você consiga tudo o que deseja. Beijos! Xx

PS: Eu sou minha própria Beta, então qualquer erro nessa fiction é meu, Beezus. Informe no e-mail e não na caixa de comentários.