Baby, Be Mine Tonight

Escrito por Cherry | Revisado por Naty

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  Depois de uma longa e cansativa semana de trabalhos e provas, eu merecia um descanso. Porém, pra uma jovem de 22 anos como eu, curtir a noite londrina é o melhor jeito de relaxar e esquecer os problemas dessa vidinha.

...

  Sentei-me em um banco do bar do meu pub preferido da cidade, e pedi uma caipirinha pra começar a noite.
  - Se quiser mais alguma coisa, é só chamar.- o barman disse, piscando em seguida.
  Sorri em resposta.
  Eu captei o duplo sentido em suas palavras, mas dei de ombros, apesar dele ser bem gostoso, eu não estava a fim de pegar ninguém essa noite, eu só queria mesmo beber e ouvir o bom e velho rock n’roll. Fiquei ali sentada, solitária, observando o local, presa em meus pensamentos.
  A decoração do pub era rústica, as paredes eram cheias de quadros e fotografias antigas de pin ups, artistas e bandas. O que eu mais amo nesse lugar é que o rock predomina, o rock reina. Nas prateleiras do bar, vinhos, whiskys e as melhores cervejas do mundo, incluindo a brasileira e a irlandesa que são minhas preferidas. Eu manjo de bebidas, apesar de só beber casualmente. Continuei observando o ambiente e as pessoas, como elas se divertiam, dançavam ao som de Elvis, como se os anos 50 estivessem de volta.
  Parei meu olhar em um garoto do outro lado do pub. Sozinho, assim como eu ,só observando. Ele era bem gato e tinha estilo. Lembrou-me Mick Jagger mais novo e mais bonito, ele faz exatamente meu tipo. Fiquei hipnotizada com a beleza do moço que cruzou o olhar e me fez ficar sem graça, tentei disfarçar, olhei pro teto como se algo me chamasse atenção ali.
  Arrisquei-me a olhar novamente e a perdição em pessoa ainda me encarava e quando eu o olhei ele sorriu e mexeu no cabelo. Eu apenas revirei os olhos e me virei de frente pro bar. Ele é uma gracinha, mas vou fazer a difícil. Bebi o resto da minha caipirinha, e fiquei olhando pro nada, com a mente presa na imagem do cara bonito, seus olhos, seu físico, seu cabelo... Até ser interrompida.
  - Gata, você não é relógio, mas é da hora. – olhei pra onde vinha àquela voz rouca bem próxima de mim, e era ele! ELE VEIO FALAR COMIGO, MDS!
  - Essa foi a pior cantada que eu já ouvi. - disse não contendo a risada.
  - Eu sei que foi bem idiota, mas você riu. – ele disse sorrindo, ele tinha covinhas. <3
  - Por isso mesmo, eu ri com o nível de idiotice e não porque gostei.
  - Ok, ok. Prazer, . - ele disse estendendo a mão e sorrindo, esse cara é tão feliz!
  - O prazer é todo meu. – apertei sua mão e sorri maliciosa, nem me importei em falar meu nome, não era necessário - Eu acho que te conheço de algum lugar...
  - De onde? – Ele perguntou curioso.
  - Dos meus sonhos.
  Ele gargalhou.
  - Cantada não parece ser do seu feitio.
  - Nem do seu.
  - É que eu não sou de falar, eu sou de fazer. – ele falou sério e me beijou com toda à vontade, ganância, desejo. Um beijo longo, ele chupava minha língua e eu dei uma mordidinha em seu lábio. Só paramos quando o ar se fez necessário.
  - Eu sei que é muito rápido, mas vamos pra um lugar mais reservado? - ele perguntou, receoso.
  - Pra sua casa ou pra minha?
  - Gosto assim. Olha, meu flat é bem perto daqui...
  - Então vamos. - eu o interrompi e ele me puxou pela mão. Olhei pra trás e senti dó da cara de decepção do barman delicinha, não foi dessa vez.
  Como ele morava perto, chegamos em poucos minutos. No caminho ele passava as mãos enormes pelas minhas coxas, e eu ficava quieta só pensando... Agora a pouco, eu não tinha planos pra companhia essa noite e o destino colocou no meu caminho esse Deus grego que agora estava me levando pra casa dele. Assim que ele estacionou, já foi me beijando com urgência.
  - Calma ai, garotão. – eu disse ofegante.
  - A noite vai ser longa. Espero que agüente. - ele disse saindo do carro, abriu a porta do passageiro, como um cavaleiro.
  - Isso é um desafio? – perguntei, entrando em seu joguinho.
  - Mas é claro.
  - Então veremos...
  - Você vai implorar por mais... – ele disse assim que abriu a porta do seu apartamento.
  - Você fala de mais. – Ele me calou com um beijo tão intenso quanto o primeiro.
  Fechei rapidamente a porta e ele me prensou contra mesma, distribuindo beijos e chupadas pelo pescoço. Estávamos tão próximos que eu podia sentir sua ereção. Eu sei que é errado, se entregar na primeira noite, mas é só um sexo casual, eu quero e ele também então tudo certo, eu já perdera a sanidade mesmo. Nos minutos seguintes, eu já estava por cima dele, em sua cama, o beijando por todo o corpo, tirando suas roupas, uma por uma. Quando cheguei na parte principal, ele me virou na cama com toda a maestria e fez o mesmo que eu, tirou toda minha roupa e me deixou só de calcinha. Ele distribuía beijos desde meus lábios, até meus seios, onde deu uma atenção mais especial. Ele beijava, lambia e mordia, sempre olhando em meus olhos, eu me perdia naquela imensidão .
  Ele fez um esforço pra pegar a camisinha que se encontrava debaixo do travesseiro, eu tirei de sua mão e abri a embalagem metálica. Fiz ele se deitar novamente, tirei sua boxer e coloquei a camisinha com a boca em seu membro, já duro, dei umas lambidinhas de leve, mas nem deu pra provocá-lo muito, já que ele me puxou pra cima e me beijou, tirou minha ultima peça e me fez sentar em seu membro. Colocou as duas mãos na minha cintura e me ajudou nos movimentos, que eram frenéticos. Ele movia seu quadril pra cima, fazendo nossas intimidades se chocarem e me causar uma sensação maravilhosa. Continuamos naquele ritmo enlouquecedor, o som da cama rangendo se misturava com nossos gemidos, e eu estava quase chegando ao meu máximo, mas ele estava a fim de prolongar os orgasmos, trocou a posição, ficando por cima de mim, apoiou as mãos na cabeceira e... Eita, agora sim eu senti do que ele era capaz, senti sua força, sua masculinidade, senti meus dedos do pé se curvarem, senti um misto de sensações, acho que fui à lua e voltei. E como se nos pertencêssemos, chegamos ao máximo juntos, e ele me abraçou forte, como se não fosse apenas um sexo casual.
  - Foi incrível! – eu disse assim que ele voltou do banheiro pra se livrar da camisinha.
  - E você aguentou como uma boa menina. - ele disse, me fazendo rir.
  Ficamos curtindo o momento pós–sexo, sem dizer nada, olhando pro teto. Naquela hora, me deu uma vontade louca de comer uma pizza.
  - Eu quero pizza...
  - Achei que você ia querer mais do meu corpo e você me vem pedir pizza? - ele disse rindo.
  - Eu sei que sou louca, mas é sério, deu vontade.
  - Ok, eu vou pedir, e enquanto não chega, que tal um segundo round?

FIM



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