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Arco 2 - A Vilã da Casa Bellerose

Escrita porLiv
Revisada por Lelen

– The Villainess Of The House Bellerose –


Capítulo 12

Tempo estimado de leitura: 36 minutos

O canto dos pássaros anunciava a chegada de mais um mês, trazendo as ondas de calor características da região norte juntamente das brisas que tentavam refrescar os pobres mortais. Menos de 24 horas após a competição e o movimento do castelo voltou a sua normalidade, com os seus empregados em suas funções desde cedo; suspirei pesadamente ao olhar pela janela do closet — que se localizava em um espaçoso quarto no primeiro andar do recinto —, com o desejo de estar caminhando pelos jardins e aproveitar a sombra das árvores. Minha cabeça doía um pouco, o falatório incomodava e não consegui esconder a feição de descontentamento ao escutar pela milésima vez a voz do estilista pessoal da duquesa. Não é como se a culpa da minha ressaca fosse dele, afinal, por conta da bebedeira com Killian e Ethan na noite anterior, esqueci completamente que eu e a duquesa tínhamos horário marcado com o homem e, para melhorar, ele é tão pontual que chegou ao castelo às sete em ponto. O lado bom de me distrair com a sua falta de paciência é que eu ignorava o fato do quase beijo entre eu e Lian que surgia na minha mente de cinco em cinco minutos. Senti as bochechas esquentarem e respirei fundo, tentando esquecer o fatídico acontecimento e lembrei do envelope que Lion entregou, contendo informações tanto sobre o futuro sequestro como da organização — o marquês não foi citado em um todo, apenas o que já sabíamos em relação aos meus irmãos.
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  — Senhorita, estou finalizando os últimos detalhes, contudo, preciso que colabore, sim?
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  — Peço desculpas, Sir Hyde. Agradeço pela paciência e por fazer esse vestido rapidamente. — Sorri sem graça.
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  — A única coisa que preciso é que esses quadris não se mexam com tanta frequência, senhorita. — Ele abanou a mão, dispensando as desculpas e agradecimentos. — Sei que vivemos em uma hierarquia, entretanto, não fui batizado com um nome tão bonito para ser chamado de “Sir” — comentou com as mãos na cintura.
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  Viviene tentou conter a sua risada, já esperando essa fala do homem e olhou para mim, observando os ajustes do vestido. Alfonso Hyde é conhecido por todo o reino como o estilista favorito da família Bellerose e por sua lealdade com os seus clientes: boatos que ele já até negou trabalhar com a rainha! O homem está na casa dos trinta e a sua marca registrada é o seu longo cabelo em um tom de pêssego, além de confeccionar peças ímpares, o que as tornam raras. O costureiro possui uma loja em cada região, entregando um esplêndido trabalho em todas as suas coleções das estações, fazendo com que filas quilométricas se formem em seus estabelecimentos.
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  Como estilista particular, Hyde só atendia a duquesa; a amizade deles é de longa data e frequentaram juntos a academia, prometendo apoiar um ao outro quando a maioridade chegasse. Viviene não mediu esforços para investir em seu amigo, já que a família de Alfonso sempre foi contra a sua profissão e viraram as costas para ele. Sem o seu título de nobreza, o estilista se tornou uma pessoa comum, mas que fez o seu nome ser tão conhecido por conta de seu talento como costureiro, sendo procurado em todos os lugares. A sua popularidade cresceu ao Viviene usar o seu primeiro vestido em um dos eventos da alta nobreza, e em alguns meses, sua loja foi aberta.
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  A duquesa me informou que como eu começaria a ir para os eventos, ela solicitaria a Alfonso que fizesse as minhas roupas; eu recusei, óbvio. Todavia, não é como se ela tivesse me dado realmente uma escolha desde o início. Hyde tirou todas as medidas para os futuros vestidos, contudo, o que eu vestia no momento é o qual usarei a noite, na minha primeira aparição pública. No final do mês passado, folheei as cartas que Anna havia enviado com a sua, vendo que eu tinha sido convidada para vários aniversários e festas de chá por pessoas que não recordo de ter conversado antes. Com o título de futura marquesa e sendo filha da soldada da ordem, as jovens eram induzidas por seus parentes a enviarem o convite, com intenção de formarem uma amizade entre suas filhas e eu, para que pudessem estar perto de mamãe. Não é como se eu ligasse para os seus propósitos, se eles complementam os meus, não ligaria de comparecer aos seus eventos, já que, quanto mais gente ao meu favor, melhor.
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  — Alfonso, querido! É impressionante o modo que me surpreende com cada vestido, estou muito orgulhosa do meu investimento! — A duquesa bateu palmas animadamente, abraçando o amigo em seguida.
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  — Receber elogios da minha cliente favorita é música para os meus ouvidos. — Ele fingiu limpar uma lágrima. — Bem, a modelo também ajudou… Do seu jeito.
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  — Ei! — Tentei retrucar, mas desisti. — Uma pergunta: como é possível ter feito esse vestido em um dia?
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  — Na verdade, há cerca de um mês, Viviene me procurou e pediu que eu fizesse algumas roupas de acordo com as medidas que me deu, então apenas perguntei as ocasiões e comecei a elaborar. Finalmente conheci a sortuda modelo que vestirá as minhas peças!
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  — Certeza que está tudo bem em usá-las? Alfonso não é conhecido por ser exclusivo da duquesa?
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  — Sim e sim, senhorita. — Hyde pôs as mãos nos meus ombros. — Foi um pedido especial da minha querida amiga, e acredito que eu possa abrir uma exceção para a futura marquesa, certo? — O encarei surpresa. — Como eu sei? Simples: a senhorita é a cópia de sua mãe. Só não entendo como as pessoas não fazem essa ligação.
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  Ainda estava boquiaberta com a sua fala, nunca parei e pensei em ser parecida com mamãe, nem mesmo quando o marquês dizia que eu não era a sua filha. Analisei o meu reflexo no espelho e suas características, tentando puxar nas memórias imagens de nós duas juntas — falhando no final. Viviene penteou o meu cabelo amorosamente em forma de conforto, se juntando a Alfonso para reverem outras informações enquanto eu me trocava.
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*

  Caminhei lentamente para o campo, massageando as têmporas e rezando para que a dor de cabeça me deixasse. Rin aconselhou que eu tomasse um remédio e assim o fiz, mas não havia passado tempo o suficiente para o efeito. Adentrei o lugar e todos os olhares caíram em mim, mostrando que mais uma vez eu seria o centro das atenções; avistei os meus colegas acenando para mim e andei até eles, iniciando os alongamentos em conjunto.
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  Ash aparentava estar mais entusiasmado do que o normal depois da competição, resultando em um treino pesado para uma simples segunda–feira ensolarada. Contrário do que eu pensava, o tempo passou rápido e finalmente a ressaca foi embora, me permitindo ressurgir das cinzas como uma fênix. Hoje a aula foi mais curta, e os meus colegas comentaram que podia ser por conta dos novos materiais que precisavam ser vistoriados pelos treinadores, então decidimos almoçar no refeitório.
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  Sentar e jogar conversa fora durante a refeição me faz sentir como se realmente fossemos amigos, e eu gostava disso. Nosso singelo grupo é composto por três donzelas e dois rapazes: Olive, Olívia, eu, Frederick e Mark, respectivamente. Desde o meu primeiro dia, eles eram as pessoas que estavam debaixo da sombra por ter tido a mesma ideia que eu, o que me deu uma ótima impressão sobre suas personalidades, óbvio. Nas aulas seguintes, acabávamos nos juntando e treinando em grupo, resultando no início da nossa amizade, que é baseada em fofocas. Basicamente, se existisse um jornal apenas de acontecimentos de dentro do castelo, esses quatro seriam a equipe jornalística por sua incrível habilidade em espionagem. Felizmente, como grande conhecedora da vida alheia que sou, não demorei para me enturmar nos últimos rumores, coletando dados interessantes sobre Molly Price e seus amigos.
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  — Parece que além de suspensa, Molly pode acabar perdendo sua vaga no exército — Fred comentou de boca cheia, fazendo com que Olive o repreendesse e o resto de nós ríssemos da situação. — Está bem, está bem! Mastiguei tudo, feliz?
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  — É o mínimo, Frederick. — Ele lhe mostrou a língua. — Continuando, descobrimos que ela não só recebeu um sermão de Ash, mas da duquesa também. Nossas fontes disseram que Price saiu com os olhos marejados e o seu irmão repassou os sermões no caminho para o dormitório.
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  — Bom, que pena, certo? — Olívia deu de ombros, saboreando o seu pedaço de frango. — Sinceramente, nunca gostei dela e de seu grupinho, sempre de nariz em pé só por terem um título. E daí que eles possuem um título? Eu tenho mais força que todos juntos e não saio por aí praticando maldades com outros por causa disso.
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  — Concordo com a Liv — beberiquei o suco de uva —, desde quando vieram me “desafiar”, já percebi o tipo dessa gente. Não tenho paciência e, se me recordo bem, eles têm um contato meio diferenciado com um “instrutor”, não é?
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  — Connor? — Mark sussurrou. — Esse aí é o que mais tem contato com os alunos, Arabella. Na verdade, ele se diz instrutor quando na verdade é apenas um estudante que viaja de região em região para aprender novas técnicas e se aproveita do status que recebe.
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  — Suas Graças não fazem nada por saberem que ele mesmo se queimará brevemente, por isso o deixam viver nesse mundo da ilusão. Soubemos também que o seu visto está por um fio por conta de todas as reclamações que recebeu. — Olívia apontou o garfo para Mark. — E você não deveria estar chamando nossa querida amiga de senhorita?
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  — Perdoe–me, senhorita Arabella Fiore. — Mark fez uma breve reverência.
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  — Pelos deuses, parem com a formalidade, por favor!
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  Joguei as mãos para o alto, como se estivesse me rendendo; contei a eles sobre a minha verdadeira identidade ao sentarmos na mesa, causando uma pequena comoção de rostos surpresos e cochichos compreensíveis. Optei que soubessem por mim a verdade, a fim de continuar a estabelecer a nossa amizade, ainda mais com as minhas futuras aparições nos eventos da nobreza. Não pedi que mantenham essa informação em segredo, entretanto, sei que eles não falarão nada se não forem perguntados previamente. Com uma piadinha aqui e ali, prosseguimos com nosso almoço e nos despedirmos no pátio. Antes que eu adentrasse o grande hall do castelo, senti um braço envolver o meu ombro:
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  — A minha aluna favorita é o assunto número 1 na turma avançada! Que orgulho do meu pupilo! — Ethan estava sorridente.
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  — Sou a sua única aluna, LeBlanc. — Rolei os olhos brincando. — Treino acabou cedo?
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  — Sim, e por falar nisso, a senhorita teria míseros minutos para conceder ao seu querido professor?
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  — Preciso ser entregue até as duas e meia, tenho que me arrumar para o aniversário da Lady Marcelle Monsour e, se eu me atrasar, Rin não pegará leve com você.
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  — Juntamos o útil ao agradável! Te mostrarei as cartas e enquanto a senhorita lê, falarei um pouco sobre o que sei sobre a família Monsour. Vamos? — Ele estendeu seu braço e eu aceitei, indo para o seu dormitório. Assim como eu, Ethan tem o seu próprio quarto, sendo em uma parte mais afastada do castelo e facilitando as minhas visitas sem ter rumores circulando por aí.
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  — Bem–vinda ao meu humilde quarto!
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  Ethan estava sendo irônico com a palavra "humilde": seus aposentos são tão completos quanto o meu e de meus irmãos, mas consegue ser um pouco maior. Sentei em uma das poltronas e o vi se ajeitar ao meu lado, com três caixas pequenas em suas mãos.
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  — Essa é dos pedidos de encontros e casamentos; a com um laço vermelho é a sua e a do laço dourado é do admirador secreto. — Apontou para cada uma em ordem.
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  — Você guardou as minhas cartas?
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  — Sim? Não comentei que só duas pessoas me interessaram no meio de todos esses convites? — Quase engasguei com sua resposta direta e senti as bochechas corarem, em sinal de uma pequena vergonha.
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  — Touché — falei enquanto pegava a caixa.
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  — Começarei sobre os Monsour: família pequena, apenas uma herdeira; o barão e a baronesa se casaram por meio de um casamento arranjado e se apaixonaram conforme o passar dos anos. Eles são extremamente inteligentes e festeiros, então não se assuste ao vê-los se divertindo mais do que os meros jovens presentes na festa. Lady Marcelle possui seu grupo de amigas próximas e é simpática, tendo várias amizades em cada canto do reino. Uma dica é: se conseguir acompanhar o seu ritmo, há chances de ela querer se aproximar de você futuramente. Ela não é difícil de lidar, diferente das amigas, mas creio que Arabella lidará muito bem com esse detalhe, sim?
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  — Alguém fez o dever de casa. — O olhei com um sorriso atrevido. — Obrigada pelas informações, Eth. Agora, gostaria que me falasse sobre o conteúdo das cartas — pausei. — São várias e eu não quero invadir a privacidade de vocês dois.
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  — Não há problema algum nisso, Bell — Ethan me chamou pelo apelido que criou para mim, mas sinto como se estivesse chamando uma ovelha. — Eu decidi te mostrar, certo? No entanto, posso resumir alguns pontos que talvez nos ajudem com mais precisão. Hum… aqui, se olharmos o endereço, vemos que a maioria vem dessa pensão.
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  — A que você já foi?
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  — Sim, mas tem outras que variam. — Ele as folheou. — As cartas sempre eram enviadas de alguma pensão, o que me faz pensar que essa pessoa é da região oeste.
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  — É uma possibilidade, contudo, se as cartas vinham semanalmente e você as enviava para o último endereço delas, quer dizer que pelo menos de sexta a domingo essa pessoa se hospedava nessas pensões, então ela pode ser uma viajante ou uma soldada em missão.
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  — Oh — o vi surpreso —, não havia cogitado essa possibilidade.
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  — Sem problemas, LeBlanc. — Peguei duas cartas que chamaram a minha atenção, analisando mais a fundo. — Percebi que na maioria, e principalmente nesses, há citações de machucados e estudo de magia?
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  — O admirador nunca falou com precisão o que fazia da vida, me deixando a mercê das suposições. — Ele suspirou e encostou o corpo no sofá. — Por sempre comentar que se machucava, imaginei que podia ser um cavalheiro, contudo, ele sempre mencionava que não passava muito tempo machucado, o que me fez pensar que era uma alquimista e/ou feiticeira. Talvez seja tudo isso em uma única pessoa.
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  — Realmente… Inclusive, isso me faz lembrar de uma dúvida que tenho: seus pais treinam uma parte do exército, certo? — Assentiu. — Por que você não treina com eles?
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  — Ah, acho que nunca comentei. Meus pais são feiticeiros e eles treinam os feiticeiros de cura para os campos de batalha. Todo final de semestre os seus alunos se juntam com os da duquesa para treinarem durante uma semana e se acostumarem a trabalhar em grupo. Como eu não nasci com magia, optei por ficar sob os cuidados dos Bellerose.
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  Eu tinha esquecido desse detalhe: nesse mundo, a magia não é passada de geração para geração seguidamente. Então, mesmo o Ethan sendo filho de dois feiticeiros, não quer dizer que ele teria magia. Outro exemplo é Killian, já que seus pais e avós não tinham poderes mágicos e ele nasceu com — é um fator meio que aleatório.
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  — Bom, acho que podemos dar uma olhada nas outras pensões e procurar por essas inicialmente — todas as cartas estavam assinadas por C.M —, além de olharmos os registros. Afinal, como vocês começaram a escrever se vocês não conhecem a verdadeira identidade um do outro? — Guardei as cartas e suspirei, tentando decifrar o mistério do nome dessa pessoa.
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  — A pedido dos meus pais fui verificar alguns acontecimentos na fronteira, e depois de muito cansaço, eu bebi um pouco mais do que devia e escrevi uma carta. Não lembro muito bem do conteúdo, mas eu sei que estava desabafando sobre a minha vida e acabei deixando-a em algum lugar da pensão. Uma semana se passou e eu tive uma inesperada resposta. — Eth coçou a nuca. — Loucura, não é?
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  — Se essa pessoa fosse um assassino, sim, seria… — Me diverti com a sua expressão amedrontada. — Contudo, o seu admirador se expôs até demais nas cartas que li, se fosse alguém querendo brincar com os seus sentimentos, não se daria a um trabalho desses.
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  — Obrigado, Bell. Por tudo. — LeBlanc segurou a minha mão e depositou um beijo nela.
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  — Amigos são para isso, certo? — Sorri animadamente.
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  — Melhores amigos! — Ethan parecia estar contente ao me consertar sobre a nossa amizade. — Acho que alguém tem que se preparar para a festa. Vem, vou te acompanhar até o hall.
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  Lady Marcelle é a filha única do Barão Ricardo Monsour, sendo conhecida por suas festas de aniversário extravagantes e regadas a todos os tipos de bebidas que o reino oferecia. Seu pai, um homem sério, fazia todas as vontades de sua filha, e não abria mão de entrar na competição de quem bebe mais junto com ela; por não ter irmãos, Marcelle sempre gostou de reunir o seu grupo fixo de amigas para fofocarem ou terem uma tarde de chá, tendo as reuniões variando de casa para casa.
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  Não é novidade que a família Monsour possui alguns imóveis espalhados por outras regiões de Bellary, servindo como lugares para se passar férias ou apenas um final de semana.
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  O seu convite direcionado para mim não foi uma surpresa, tampouco acidental: mesmo sem me conhecerem pessoalmente, os nobres têm o conhecimento que a marquesa e o marquês possuem três filhos, e um deles sou eu. Os diversos convites que recebi todos esses anos eram por puro interesse dos integrantes da nobreza em estabelecerem uma conexão com a minha mãe e a sua fama, então optei por me aproximar de quem poderia me favorecer futuramente.
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  Em seu último contato, Giovanna enviou para mim as cartas que chegavam na casa Fiore, e ao escolher os eventos que eu participaria, as respondi prontamente confirmando a minha presença. Ao todo, decidi responder somente 3 convites, já que há outros eventos em que comparecerei como acompanhante da duquesa, e também não quero me sobrecarregar por conta dos meus afazeres como soldada e irmã mais velha.
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  O cocheiro anunciou que havíamos chegado, e Felippa abriu a porta da carruagem, estendendo sua mão para me ajudar na descida. Quando conversávamos sobre as festas, Viviene deixou claro que por eu ser uma nobre, precisaria de um cavalheiro para me acompanhar. Depois de avaliarmos o perfil de alguns, Felippa foi a que mais chamou a atenção e logo aceitou o cargo, dizendo que seria uma honra.
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  Caminhamos até a entrada, adentrando o glamouroso espaço que é a mansão Monsour, devidamente decorada em rosa e dourado com diversos balões pendurados pelo hall. Um homem nos deu as boas-vindas, guardando o meu casaco assim que o entreguei, e outro veio em nossa direção, solicitando que o seguíssemos para o local onde a festa estava sendo dada.
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  Se eu falasse que não estava surpresa com o evento, seria mentira.
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  Mesmo já sabendo o que esperar por conta da fama dos Monsour, fiquei boquiaberta com o espaço; há duas grandes fontes de chocolate, mesas fartas de diferentes pratos de salgados e doces e bebidas para todos os lados. O salão é na parte de fora e rodeado por um jardim bem cuidado, mas é coberto, o que dá uma certa privacidade e protege caso o tempo decidisse mudar. A maioria das pessoas se embebedavam sem pensar muito no amanhã, enquanto várias dançavam com as garrafas nas mãos e poucas se encontravam sentadas conversando. O homem que nos guiou parou em uma das mesas, anunciando a minha presença para a aniversariante:
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  — Apresento-vos a senhorita Arabella Fiore. — O guia foi dispensado após falar.
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  — Agradeço imensamente pelo convite, Lady Marcelle. Desejo-lhe feliz aniversário! — Sorri cordialmente, sendo correspondida pela jovem.
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  — Senhorita Arabella, seja bem-vinda a mansão Monsour! Estou feliz em vê-la e agradecida pela senhorita comparecer. — Ela me reverenciou. — Sente-se conosco.
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  Analisei os rostos conhecidos e cumprimentei todas as garotas, me acomodando ao lado da aniversariante. Minha presença não as incomodou, visto que mantiveram a sua conversa assim que se apresentaram. Beberiquei o vinho que me foi servido ao ser questionada por Lady Louise Lee:
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  — Senhorita Arabella, já se recuperou do seu resfriado?
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  — Verdade! Ficamos sabendo que a senhorita estava tão resfriada que estaria indisposta a comparecer a qualquer evento… — Por mais que a malícia fosse mínima na fala de Lady Paola Geththx, sua real intenção era metestar.
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  — Muito obrigada pela preocupação, senhoritas. — Abri o meu leque e me abanei levemente. — Não há como uma descendente direta da ordem ficar tanto tempo doente, correto? O marquês apenas não queria estragar as surpresas do meu futuro.
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  Ter citado as minhas raízes as fizeram ficar em silêncio, sem saber o que responder. Reparei no riso abafado de Lady Marcelle que passou despercebido pelas demais, e trocamos olhares como cúmplices.
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  — Se me permite — a anfitriã virou para mim —, quais são as surpresas, senhorita Arabella?
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  — Oh! — Escondi parte do meu rosto com o leque, observando todas as meninas. — Será que eu deveria revelar o meu segredinho?
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  — Sim! — Exceto por Monsour, as meninas responderam prontamente, cheias de curiosidade.
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  — Hum... acho que tudo bem, já que somos amigas, certo?
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  Sorri amigavelmente, depositando minhas mãos em cima das outras que estavam ao meu lado, sendo um ato inesperado por elas. Não foi necessário conversarem entre si para chegarem a um consenso: que eu as beneficiaria bastante portanto que estabelecêssemos um grau de amizade. Elas se entreolharam e corresponderam ao meu gesto, fixando sua total atenção em mim, aguardando a minha fala:
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  — Ainda não é de conhecimento público, mas… Agora faço parte do exército do norte!
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  — Senhorita Arabella, parabéns! — Marcelle bateu palma, animada com a notícia.
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  — Isso é incrível. — Paola limpou os lábios. — Talvez a senhorita esbarre com o meu noivo... E se esbarrar, por favor, dê um tapa nele por mim.
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  — Ora, ora. — Soltei um riso com o seu pedido. — Problemas no paraíso?
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  — Ele não a visitou nas duas últimas semanas, senhorita. — Louise afagou o braço da amiga. — Inadmissível esse comportamento dele!
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  — Concordo. — Assenti com os seus cochichos. — Contudo, os últimos treinos foram intensos e há alguns cavalheiros prestes a serem promovidos. Sir Nicholas é um deles.
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  — Como sabe quem é ele? — Paola questionou confusa.
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  — O rapaz me pediu que lhe entregasse essa carta. — Tirei o envelope da minha bolsa. — Eu iria perguntar a Lady Marcelle, mas acabamos nos reunindo por conta do destino, não?
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  Sir Nicholas veio me procurar depois de eu ter me despedido de Ethan, dizendo que ouviu comentários sobre eu comparecer à festa em que sua noiva estaria e solicitou que eu fosse a intermediária. Como algumas horas se passaram desde que o meu nome começou a ser falado pelo castelo, as pessoas que nem olhavam para mim vieram me cumprimentar, e agiam como se gostassem de mim. Todavia, o pedido do soldado foi sincero e decidi bancar a pombo correio, sabendo que ele ficaria me devendo um favor — assim como sua noiva.
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  — Muito obrigada, senhorita Arabella. — A feição de Paola estava diferente, um tanto emocionada. — Escreverei a resposta assim que chegar em casa.
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  — Não há necessidade de agradecer, Lady Paola. Fico feliz que o desentendimento foi resolvido, mas, caso ainda precise dar um tapa nele, é só me avisar.
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  Em meio de risadas e mais fofocas, duas horas se passaram desde que cheguei a festa e tudo estava correndo bem. A ansiedade ainda estava comigo, entretanto, fui chamada pelas meninas para dançarmos e bebermos mais, me distraindo das minhas aflições. Algumas vezes eu encontrava o barão Ricardo rodopiando com uma garrafa na mão, acompanhado de sua esposa e amigos, igualmente bêbados. Lady Marcelle não ficou para trás, depois de seis copos de cerveja se retirou e correu para o banheiro com as meninas, que não se encontravam tão bem. As ajudei a ficarem sóbrias e as levei para suas carruagens, explicando a situação para as suas empregadas. Rin e Felippa se encarregaram das que faltavam, enquanto Lady Marcelle estava apoiada no meu ombro, me guiando para os seus aposentos. Sua babá nos achou na metade do caminho, me agradecendo por trazê-la em segurança e eu me despedi, recebendo beijos no ar da aniversariante.
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  — Bom, agora preciso encontrar o meu caminho para dar o fora daqui. Esses saltos estão me matando…
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  Por mais que a mansão não se compare ao castelo do duque, o local é desconhecido por mim, e há diversos corredores que parecem dar no mesmo fim. Aproveitei para observar o espaço, me perdendo nos quadros dos antecessores do barão e da baronesa por alguns minutos, até que uma voz surgiu no final do corredor.
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  — A senhorita está perdida?
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  — Talvez? — Procurei o dono da voz. — Quem gostaria de saber?
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  — Prazer, sou Ryle Tartosa, senhorita Arabella Fiore.
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  O olhei minuciosamente fazer sua reverência, tentando lembrar de onde o conhecia; seu cabelo loiro estava penteado perfeitamente para trás, e seus olhos azuis cintilavam com o contraste da luz. Ele se aproximou calmamente, com um sorriso largo e beijou a minha mão, me guiando seguidamente para fora do corredor.
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  — Agradeço pela companhia. — Sorri gentilmente.
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  — Eu que devo lhe agradecer, senhorita. Estava esperando a oportunidade para cumprimentá-la, mas nunca conseguia achar o momento certo. — O vi coçar a nuca, desconcertado.
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  — Oh! — Abri o leque, suspeitando ainda mais de sua aparição. — Algum motivo em especial?
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  — Trocamos cartas no início da estação e faz um tempo que elas pararam… — O encarei confusa. — A senhorita deve ter se sentindo tão solitária sem as minhas correspondências, certo?
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  — Como? — Tentei compreender o seu raciocínio, contudo, que merda esse garoto está falando?
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  — Com o aumento do trabalho, não pude mais corresponde-la, então imagino o quão triste os seus dias se passaram sem poder conversar comigo. — Ryle se expressava como se estivesse em um monólogo teatral; o centro das atenções com o seu ego inflado. — Não temas mais, senhorita! Estou aqui para lhe fazer companhia em todos os momentos a partir de hoje!
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  Pisquei os olhos algumas vezes para ter certeza de que isso não é uma alucinação ou uma peça de mau gosto. O rapaz estava orgulhoso de agir como se eu precisasse de um príncipe encantado, prestes a me salvar me salvar do terrível vilão. Por mais que eu nunca tenha namorado em ambas vidas, na passada eu saí com algumas pessoas, e várias tinham esse exato perfil: complexo de superioridade com egocentrismo no máximo, achando que tudo girava ao seu redor e que seu dinheiro me faria super interessada em manter um relacionamento. Enquanto ocupado com o seu teatro, relembrei uma fraca memória da história original que nem sequer a autora deu tanta importância, o que quase passou despercebida por mim. Antes de tirar conclusões, precisava confirmar com o garoto em questão:
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  — Ryle Tartosa? — o chamei fingindo interesse. — Seus pais estão tendo um bom retorno com a loja de brinquedos?
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  — A senhorita lembrou! — Bingo!
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  Não dei importância para o restante da sua resposta, pois só de observar a sua animação o meu estômago revirou — assim como os meus olhos. Ryle Tartosa e sua família tem uma das lojas mais famosas do reino, especializadas em brinquedos para crianças e pelúcias com um preço acessível para os demais moradores. É claro que um indivíduo que tem o seu trabalho pensado em crianças com baixa renda causaria um certo interesse em Arabella, já que, anteriormente, o seu dinheiro era extremamente escasso.
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  Em um dos trabalhos que o marquês a mandou efetuar, havia sobrado umas moedas e ela gastou nessa loja, por ter certeza que conseguiria comprar dois novos ursinhos para os seus irmãos. Tipo aquelas promoções de leve dois pelo preço de um, Ryle Tartosa veio como um brinde ao surgir na frente dela, encantado por sua beleza e simpatia. Não perdeu tempo em se apresentar e prometeu entrar em contato, tendo Bella recebido sua carta dois dias depois desse primeiro encontro. Arabella, feliz por ter alguém diferente para conversar, nunca enxergou o rapaz como interesse romântico, mas possuía esperanças que se tivesse que se casar, talvez ele seria uma boa opção — afinal, seu repertório de pretendentes era que nem a sua carteira: vazia. Por outro lado, Ryle se apaixonou por ela e sonhava com os dois namorando e noivando, como em uma bela história de amor.
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  Eles trocaram cartas e mais cartas, até o momento que Tartosa não obteve mais respostas. De início, continuou a enviar, contudo, logo desistiu ao descobrir os inúmeros rumores que rondavam a Arabella Fiore, a pintando como vilã. Para alguém com um bom perfil e reputação a zelar, o tão carinhoso e amoroso Ryle decidiu dar as costas para sua amada, e quando seus amigos acharam as cartas que trocava com a garota, Tartosa disse em alto e bom som que nunca gostou dela, e que era Arabella Fiore quem corria atrás de si, visto que “sou tão incrível, como alguém não gostaria de conversar comigo?”. A partir disso, o herdeiro da loja de brinquedos começou a adicionar mais boatos aos que já circulavam, demonstrando ser o que sua personalidade exalava: um merda. Sorri assustadoramente por trás do leque, sentindo o gosto amargo saindo para dar espaço ao delicioso sabor da vingança.
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  “Pobre, Ryle”, pensei. Será que ele ainda não tinha ouvido as últimas notícias? A mulher que ele irá jurar que está apaixonado é a vilã que ele mais temerá ter por perto.
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  — Senhorita. — Felippa pôs a mão no meu ombro. — A carruagem está pronta.
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  — Oh. — Olhei para Tartosa com os olhos semicerrados. — Ryle, preciso ir.
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  — Nos veremos novamente, senhorita? — ele gritou conforme eu me afastava.
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  — Por que não? — respondi curtamente, revirando os olhos assim que lhe dei as costas.
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  Comentei com Rin e minha cavaleira sobre a ocorrência, evitando falar sobre a vida passada — mas as deixando a par de que eu não gostava desse cara. Não acredito que Ryle será o tipo de pessoa que vá ter alguma redenção, entretanto, permitirei que o rapaz tente se aproximar e mostrar a sua verdadeira face. Encostei a cabeça na janela, satisfeita com a festa no geral; a atmosfera foi bem agradável, todos se divertiram e eu senti como se fosse uma noite de folga depois de semanas intensas de trabalho. Independente do cansaço, estou animada para conversar com Lian e falar sobre a forma que o barão e a baronesa se divertem, e talvez eu devesse sugerir uma noite de bebedeira para nós dois também. O avistei assim que a carruagem parou, com seu cabelo solto e sua roupa usual, pronto para me receber. Ele me ajudou a descer e ouvimos as minhas acompanhantes se despedirem, nos deixando a sós.
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  — Estou em casa, Lian. — Sorri animadamente, tirando os saltos.
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  — Bem-vinda de volta, Bella. — Killian beijou a minha testa e apertou as minhas bochechas. — Quer que eu te carregue para dentro?
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  — Seria uma honra, Bellerose. — O reverenciei e caímos na gargalhada. — Tenho tanto para te contar! Acredita que fiz amizades?
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  — Ou aliados? — Deitei a cabeça no meu ombro, ponderando.
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  — Os dois. Lady Marcelle é a cópia dos pais, os quais amam beber e dançar a noite toda; Lady Paola abaixou a guarda quando entreguei a carta de seu noivo, e Lady Louise é a mais inocente do grupo. Conversei com outras pessoas, dancei, bebi bastante cerveja… Ah! Não posso esquecer do empecilho — falei rapidamente, quase me atropelando com as palavras. — O castelo estar vazio assim é estranho!
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  — Bella, respire um pouco, sim? — Bellerose me pôs sentada na minha cama com cuidado.
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  O encarei curiosa ao vê-lo pegar uma bacia e encher com água, procurando umas toalhas em seguida. Percebendo que eu ia lhe perguntar, ele pediu para que eu tomasse banho e depois o encontrasse. Terminei o banho um pouco depois, saindo do banheiro com a camisola por baixo de um roupão e me deparei com um Killian de roupão vermelho, com uma abertura que dava para ver o seu peitoral. O rapaz colocou o livro de lado e se levantou, me conduzindo a sentar no sofá e ele se acomodou na poltrona em frente, juntamente dos objetos de antes.
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  — Imagino o quão cansada deva estar, Bella. Pensei em preparar essa massagem para os pés para ajudar a aliviar a dor, tudo bem? — Meu rosto esquentou bem rápido e eu sorri, concordando com a sua ideia. — Devo dizer que estou feliz que você tenha se divertido e que tenha encontrado amizades. Mas, devemos nos preocupar com esse empecilho?
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  — Talvez. — Bocejei sonolenta, fechando os olhos. — Nós trocamos algumas cartas no passado; aparentemente, ele sente algo por mim e eu não podia ligar menos.
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  — Algum problema com o rapaz?
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  — Nenhum, só não gosto dele. — Abracei o travesseiro e encostei meu rosto, sentindo a sua maciez. — Entretanto, é provável que ele cause problemas, visto a sua personalidade…
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  — E qual é o seu nome?
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  — Ryle. Ryle Tartosa.
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  N/A: ATENÇÃO!!!!
  — Antes de comentarmos o capítulo, um aviso: A Vilã Da Casa Bellerose terá uma mudança na classificação etária. A partir desse capítulo, a classificação passará a ser +18 e não +16 (como era quando comecei a postar); isso se deve a futuras situações que acontecerão no desenrolar dos capítulos, e achei mais apropriado fazer essa mudança. Espero que continuem lendo <3
  — Agora, vamos aos comentários:
  E começamos mais um mês, yaaaay \o/
  Vocês piscaram e a Bella finalmente foi segundar (quem é que faz festa em uma segunda se não a galera rica que não precisa se preocupar em ir trabalhar no próximo dia, né?), acredito que ela tenha gostado mais do que ela mesma imagina. O que acharam do Alfonso e das novas amigas da nossa protagonista? Será que são amigas de verdade?

“Ethan e Bella, os melhores detetives de Bellary.
Tem um admirador secreto e acha que está sendo enganado?
Não caia no catfish e venha nos contratar! Entregaremos o resultado em três dias.
Para contratar, favor mandar uma carta para o castelo Bellerose.
Responderemos o mais breve possível”

  Se essa dupla tivesse um negócio, esse seria o conteúdo do panfleto HAHAHA Inclusive, vocês acham que o admirador secreto do Eth pode estar enganando ele? Teorias?
  Ryle Tartosa mal apareceu e já estou sem paciência para ele KKKKKKK (Lelen, essa vai para você, que sempre quis que aparecesse um ex interesse romântico HAHAHA <3)
  Próximo capítulo teremos uma NOVIDADE!!! Não vou dar spoiler, mas estou animada, viu? Acho que vocês vão gostar hihihi
  ENTÃO: nesse lindíssimo mês de outubro, a sua querida escritora (eu) faz aniversário \o/ gostaria de saber se vocês querem saber de alguma curiosidade específica sobre a história e as personagens, uma att dupla, coisas assim. Não é muito, mas pensei nisso para ser um presente meu para vocês!
  Até a próxima atualização <3

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