A Story About A Girl and A Boy

Escrito por Briela | Revisado por Lelen

Tamanho da fonte: |


Heey se quiserem ler a fanfic ouvindo música eu recomendo essas
Fall - Justin Bieber | Kiss me again - All Time Low ft.We Are In The Crowd
Essas duas músicas tem um pouco a ver com a fanfic.

  ´s POV
  Fazia um mês que eu não via a , iríamos nos ver agora, Domingo, no festival de verão de Orlando. Faltava apenas 1 dia para ela chegar aqui. O meu coração estava a mil só de pensar em ter ela aqui do meu lado.  Não passava desta vez, eu iria contar para ela, tudo. Bem, talvez você queira saber como eu e “ ” viramos amigos, foi no festival de verão de 2011.

  Festival de verão de Orlando de 2012.
  - Eu estou muito animado para esse festival! - disse andando de um lado para outro.
  - Mas parece que uma outra pessoa não. - disse, olhando para mim. - O que houve, ?
  - Vai ser a primeira vez que ele vê a depois do término. É isso, não é? - perguntou.
  - Exatamente. Como que vai ser, será? - eu disse, havia ficado dias pensando em como seria ver ela de novo.
  - Sei lá, . - respondeu. - Fica tranquilo, vai ser normal. - Conversamos mais um pouco e fomos para o lugar onde seria o festival. Fizemos a passagem de som e fomos para o camarim. Fizemos o show, que era o último, e fomos para a festa que sempre acontece depois dos festivais, é apenas para os cantores. Havia uma garota nova por lá, devia ser uma novata no mundo da música, mas não parecia, todos a conheciam. Bem, por sorte não havia chegado ainda, mesmo que não participasse do festival, sempre era convidada.
  - , vamos lá dar um “oi” para a ? - disse do meu lado.
  - Quem é essa? - perguntei.
  - Aquela que está apertando a mão do prefeito. Ela é a mais nova cantora do Festival de Verão de Orlando. Parece que vai cantar todos os anos. - Eu olhei para a garota, sabia que nunca havia visto ela antes.
  - Ela é famosa? - olhei confuso para .
  - Ela já cantou com Justin Bieber, One Direction, Demi Lovato, Taylor Swift e Selena Gomez. Sei lá, eu acho que ela é um pouquinho famosa, sabe. - com a sua ironia.
  - Vamos lá. , e não vão com a gente? - perguntei.
  - Eles já cumprimentaram ela. Disseram que ela é um doce. - Ele respondeu. Então fomos em direção à garota, . Sim, ela era um “doce”. Ficamos um tempo conversando, até que desistiu de ficar perto de nós dois e foi se sentar com os meninos. Eu descobri que ela estava namorando o e que era nossa “fã”. Quando a festa acabou nós pegamos o número um do outro e continuamos a nos falar.

  Foi isso, faz pouco tempo, eu sei, mas sei lá, ela me deixa para cima quando eu estou triste. A é única. Ela sempre me entende, até quando estou errado. Ela me faz sentir bem e faz-me esquecer dos problemas.

  <em>Dia seguinte</em>
  - Filho, aonde vai tão cedo? - minha mãe me perguntava enquanto abria a porta.
  - Buscar a no aeroporto. - Respondi.
  - Não quer nem comer nada antes de ir? - ela perguntou preocupada.
  - Não se preocupe, eu pego um café no caminho. - Disse. Peguei um taxi e fui para o aeroporto. Cheguei lá e ainda faltava 1 minutos para o voo dela chegar, resolvi pegar algo para comer, como havia prometido a minha mãe. Nove minutos passados, eu não percebi o tempo passar. Uma voz anunciou que o voo 918 havia chegado, era o voo dela, meu coração disparou e eu pensei que não conseguiria levantar, que as minhas pernas não aguentariam o peso do meu corpo. Fui para o portão de desembarque esperar por ela, como será que ela estava? Será que estava diferente? Mesmo tendo visto ela mês passado, é meio louquinha, pode mudar a cor do cabelo ou o estilo de uma hora para outra, ela sempre faz isso, mas a sua personalidade sempre é a mesma, meio chata de vez em quando, mas forte e determinada, por isso está onde está no auge da sua fama.
  Fiquei olhando fixamente para a saída, não parava de sair gente, cadê ela? Sabe, parece que a pessoa que você espera é a última a aparecer no aeroporto. Mas assim que olhei para frente de novo, lá estava ela. A minha . Assim que me viu, sorriu largo. Eu senti tanta falta desse sorriso, eu senti tanta dela, das nossas conversas, das nossas tardes de videogame, de filmes e pipoca jogada fora, eu senti tanta falta da presença dela ao meu lado. E como eu havia imaginado, ela havia mudado a cor do cabelo, pelo menos foi apenas umas mechas rosa nas pontas. Assim que ela saiu me deu um abraço demorado, eu amei isso, eu senti falta também do abraço dela, é tão forte e gostoso.
  - Eu senti sua falta sabia?! - ela sussurrou no meu ouvido.
  - Eu senti muito a sua falta. - Falei no seu ouvido. - Você vai ficar por bastante tempo né? - perguntei.
  - Então, , eu ... - Nos afastei, ela estava com um olhar triste. Eu olhei fixamente para ela, eu queria que ela ficasse mais tempo comigo. Então do nada ela abriu um sorriso. - Eu estou brincando. Minha turnê acabou. Quer dizer, o último show vai ser aqui e então eu vou tirar umas férias, trabalhar no meu novo álbum, e eu acho que vou ficar um tempo aqui em Orlando, essa cidade me inspira. - Ela disse, eu sorri, seria tão bom ficar bastante tempo com . Eu também teria uma folga, a banda ia parar um pouco para descansar e precisávamos de músicas novas, uma folga sempre é boa para compor.
  - Você me assustou, sabia? Pensei que não poderia ficar com você. - Falei para ela lhe dando outro abraço.
  - Sua cara foi ótima, sabia? Pensei que ia chorar, iria ser engraçado, tipo muito. - Ela riu. Eu amava sua risada.
  - Vai rindo, vai, saiba que vai ter vingança. - Olhei maldoso para ela.
  - Ui, que medo, , você nunca faz suas vinganças, porque é um covarde. - Ela disse com um olhar desafiador.
  - Eu não vou responder às suas provocações, . - Disse à ela.
  - Ok, covarde. - Eu respirei fundo.
  - Não quer comer alguma coisa? - perguntei à ela.
  - SIM. - Ela disse quase gritando. - Eu estou faminta.
  - O que quer comer? - peguei a mão dela e a puxei até a praça de alimentação do aeroporto.
  - Nada muito pesado. Eu estou sete quilos acima do peso. - Ela disse indignada. ligava muito para o seu corpo, sempre precisava estar “perfeito”, mas nunca teve obsessão por isso, felizmente.
  - Nem notei.
  - Você nunca nota nada, . - Ela olhou séria para mim assim que fez o seu pedido em uma padaria do aeroporto.
  - Noto sim. Eu notei que fez umas mechas rosa na ponta do seu cabelo. - Falei.
  - NOSSA, isso é óbvio de se notar. - Dei de ombros. Assim que ela terminou nós fomos para fora pegar um taxi, havia várias fãs na porta do aeroporto, falamos com elas e fomos para o hotel que ia ficar.
  - Pronto, entregue. - Falei.
  - Sobe comigo. - Ela fez biquinho.
  - Só um pouco, você deve estar querendo descansar. - Falei, paguei o taxi e ela fez o check-in, subimos para o quarto dela.
  - Fica aqui, eu só vou tomar um banho rápido. - Ela disse olhando séria para mim e pegando suas coisas na mala.
  - OK. - Disse levantando os braços em gesto de rendição. Liguei a TV e fiquei vendo o que tava passando, passei em um canal que estava passando “Marley e Eu”, o filme favorito de . - Tá passando o seu filme. - Gritei para ela.
  - Serio? - ela perguntou do banheiro.
  - Não, não, tá passando a Fox comigo no Grammy. - Falei ironicamente para ela.
  - Tu tá namorando a Fox e não me contou? - ela disse indignada saindo do banheiro e pulando do meu lado na cama. - Agora faz silêncio para que eu assista o meu filme. - Ela falou colocando a mão na minha boca.
  - Ok, então eu vou embora. - Disse, assim que ela tirou a mão da minha boca, me levantando.
  - Não, fica, eu quero você aqui, junto comigo, eu senti muito a sua falta. - Ela disse puxando o meu braço.
  - Só mais um pouco. - Disse deitando ao seu lado, ela colocou a cabeça no meu peito e ficou quieta, comecei a fazer em seu cabelo, ela adorava isso. Quando eu toquei em seu cabelo ela sorriu.
  - Eu senti falta de você mexendo no meu cabelo, sabia? - ela falou levantando a cabeça para olhar para mim.
  - Por que a gente passou tanto tempo longe?
  - Também queria saber, por que não foi me visitar nenhuma vez? - ela perguntou.
  - E por que VOCÊ não veio me ver? - ela deu de ombros. O tempo passou e eu nem percebi, quando olhei no meu celular era quase 10:00 já, e tinha uma mensagem da minha mãe.
  - Vai vir para o almoço? Comeu alguma coisa?
  - Não sei, acho que vou almoçar com a , e sim eu comi. - respondi.
  - , eu vou almoçar com você, tá? – falei, porém, não obtive resposta. Olhei para , dormindo. Ela sempre fazia isso, falava para eu não ir embora, para eu ficar só mais um pouco, mas no final acabava dormindo em meu peito. Passei a mão no seu rosto, ela era tão linda. Olhei para a televisão, o filme havia acabado, estava começando a passar outro. Passei os canais, nada de interessante...


  - , ACORDA! VAMOS ALMOÇAR, ESTOU COM FOMEEEEEEE. - gritava pelo quarto.
  - AI, você quer me matar? - perguntei levantando da cama. Ela havia trocado de roupa. - Eu vou começar a gritar sempre que você estiver dormindo a partir de agora. - Eu disse indo até o banheiro para lavar o meu rosto. Ela veio atrás de mim.
  - Desculpa, é que você estava tão bonitinho dormindo, eu tinha que atrapalhar. - Ela riu, eu a acompanhei.
  - O que quer comer? - perguntei para ela, pegando a minha carteira e meu celular da mesinha que havia no quarto.
  - Massa, pode ser?
  - Sim. Tem um restaurante italiano aqui perto, a massa de lá é muito gostosa. - Falei.
  - Então é pra lá que a gente vai. - Pegamos o elevador e seguimos para o restaurante, não posso esquecer-me de comentar que tinha umas 20 fãs na frente do hotel. - Sua mãe deve estar querendo me matar por estar “roubando” o filhinho dela em pleno domingo. - Ela fez aspas em  roubando.
  - Eu avisei para ela que iria te buscar e que almoçaria com você. – Falei, estávamos no meio do almoço.
  - ... - foi interrompida pelo garçom.
  - Os senhores gostariam de beber algo?
  - Já pedimos, obrigado. - Respondi, ele se virou e foi atender outra mesa. - O que você estava falando mesmo, ?
  - Nada, bobeira. - Ela mordeu o lábio, estava nervosa.
  - , fala. - Olhei para ela fixamente.
  - Depois, vamos terminar o almoço.
  - É sobre o , né? Vocês voltaram? - meu coração já começou a se afetar, era dolorido falar sobre ele com ela.
  - Não. E não. – Ela olhou para baixo.
  - Não fica assim. Pensar nele só vai dificultar, sabia?! - havia acabado de terminar o namoro. Bem, fazia dois meses já, mas ela ainda estava sofrendo, eu acho.
  - Nem é isso, sabe, o sentimento já até acabou, o problema é que eu fico lembrando o que passamos, foi bom não tem como negar. - Ela falou tristonha.
  - Sei como é. - Respondi. - Porém não é hora de pensar nisso. É hora de aproveitar. É verão, babe. - Falei animando ela.
  - Você está certo. Verão, gatos, calor, praia, beijo na boca. - Olhei sério para ela. – OK, OK. Verão, amigos, praia e sair com os amigos. - Eu ri da atitude dela. – Ah, mas garanto que você está pensando em alguém para esse verão, não está?
  - Sim. - E essa pessoa era ela. Nós acabamos o almoço em silêncio.
  - Que tal darmos uma volta, conversarmos um pouco?! - ela disse assim que saímos do restaurante.
  - Ótima ideia, eu preciso falar uma coisa para você. - Respondi.
  - Eu também. - Ela disse. - Pode falar primeiro, eu acho que vou demorar. - Ela falou.
  - Eu vou demorar também, mas ok. - Entramos em uma rua deserta, acho que umas duas quadras dali havia uma praça. - Faz muito tempo que eu preciso te dizer isso, faz tempo que eu já sinto isso, mas não faz tanto tempo que eu percebi. Lembra quando a gente se conheceu? - ela sorriu.
  - Claro que lembro. Eu estava tão feliz naquele dia. - Ela respondeu.
  - Eu também. Eu não sabia quem você era, e nem se cantava ou não, não sabia nada sobre você, e você sabia meio que tudo sobre mim. Eu havia acabado de terminar um namoro e você começado um recentemente. Éramos meio o contrário um do outro, mas você me ajudou a esquecer de todos os problemas naquele dia, me fez contar tudo da minha vida para uma pessoa que eu mal conhecia, e foi a partir dali que eu vi que você era o que faltava na minha vida. Os meses foram passando e nos conhecíamos cada vez mais, nos víamos sempre que dava e quando não dava eu ficava com saudades. Nós começamos a ficar cada vez mais íntimo um do outro, conheci sua família e você a minha, começamos a fazer maratonas de filmes a noite e tardes de pipoca e chocolate, uma combinação que eu sempre achei doida, mas com você tudo fica bom. Faz só um ano que nos conhecemos, mas eu me sinto tão próximo de você. Eu me sinto tão bem quando estou com você. Você me faz esquecer tudo de chato que existe. - Nós chegamos a praça e nos sentamos em um banco.
  - , onde você quer chegar? - perguntou, ela havia ficado sorrindo o caminho inteiro, uma coisa que eu achei muito boa.
  - , eu te amo. - Eu falei. Ela fez uma expressão que eu não sei se foi de espanto ou de alegria, talvez seja espanto. - Eu não devia ter falado isso. Por favor, não me odeie, eu não quero que a nossa amizade acabe. Desculpa. - Eu atropelei as palavras, por que eu sou tão idiota?
  - ...
  - , fala o que você queria falar comigo.
  - Você me deixou sem o que falar. Você resumiu tudo o que eu queria te falar, falou do jeito mais lindo que podia existir, pelo menos para mim. - Ela colocou a mão no meu pescoço. - , eu te amo.
  - Como? - tava boa demais para que eu acredite de primeira.
  - Você é muito idiota. - Ela sorriu e me beijou. Era verdade, e o beijo dela era melhor do que eu imaginava não que eu ficasse horas pensando nela e como era seu beijo. Coloquei minhas mãos em sua cintura e a trouxe mais para perto de mim. Não havia sido tão difícil quanto imaginei falar para ela que eu a amo, foi até que fácil, tirando a parte em que eu quase morri para falar um simples “Eu te amo”.



Comentários da autora