As Rainhas e Princesas de Aragão
Escrito por Daysys | Revisado por Lelen
Capítulo 1
Em meados da década de 1480 a 1490, as irmãs de Aragão, de Aragão, de Aragão e de Aragão viviam suas infâncias em um mundo repleto de sonhos e promessas. , a primogênita e futura noiva do rei Manuel I, destacava-se como a mais bela, divertida e alegre entre as irmãs. Com um brilho travesso nos olhos e um riso contagiante, ela espalhava uma energia vibrante que iluminava qualquer ambiente.
— Vamos brincar no jardim, irmãs! O sol está radiante e as flores estão pedindo para serem colhidas! — exclamou, instigando um entusiasmo que fazia com que todas a seguissem.
de Aragão, mais tímida, sentava-se um pouco à parte, mas não passava despercebida. Seu sarcasmo, afiado como uma lâmina, surpreendia até os mais próximos.
— Ah, claro, , porque correr pelo jardim é muito mais divertido do que ficar aqui, não é mesmo? — alfinetou ela, fazendo com que as irmãs soltassem risos nervosos, revelando uma perspicácia que muitos ignoravam.
, a inteligente do grupo, sempre tinha uma resposta pronta e curiosa.
— Mas e se encontrarmos alguma flor mágica que nos leve a lugares desconhecidos? Melhor do que apenas correr, não acham?
E com seu olhar perspicaz, ela instigava novas aventuras.
, a irmã mais reservada, observava tudo com um semblante sereno e olhos atentos, absorvendo cada detalhe do mundo ao seu redor.
— Às vezes, o mais interessante é o que não fazemos, mas o que observamos — ponderou ela, enquanto suas irmãs se lançavam em meio às risadas. As conversas fluíam como um riacho, carregadas de sonhos infantis e inocência.
Enquanto as irmãs desfrutavam de sua infância despreocupada sem perceber os desafios que o futuro reservava, alianças se formavam ao seu redor, mudando o curso da história. Anne de Bretagne unia-se em matrimônio a Charles da França, selando um pacto significativo entre reinos.
— A união deles pode trazer estabilidade à França — refletiu , com sua habitual curiosidade. — Seria interessante ver como isso impacta nosso futuro — acrescentou, enquanto suas irmãs a escutavam atentas.
No mesmo período, Elizabeth de York dava à luz seus primeiros filhos com Henry VII, dando início a uma nova era na história da Inglaterra.
— Ser mãe é um papel de grande responsabilidade — comentou , com um misto de admiração e receio. — Imagina o que elas devem sentir!
O destino de cada uma dessas mulheres estava interligado em uma teia de ambição e poder, embora as irmãs Aragão ainda não soubessem a profundidade dos desafios que enfrentariam.
— A vida é cheia de surpresas, não é mesmo? — ponderou com um sorriso sonhador. E assim, entre risadas e diálogos, essas jovens mulheres eram moldadas por seus sonhos e pela história que se desenrolava ao seu redor, sem saber que, em breve, suas vidas se entrelaçariam com os destinos que pareciam tão distantes.
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INGLATERRA, 1491
— ... Como ele se chamará — perguntou Henry VII à esposa Elizabeth de York.
— Ele se chamará Henrique.
— Tão bom nome quanto os de Arthur e Margaret.
— Sim — respondeu Elizabeth de York.
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— ... O que vocês acham que há além do que conhecemos? — perguntou de Aragão certa vez às irmãs.
— Acho que deve haver muita música, muito teatro e muita diversão nas cortes do palácios — disse de Aragão com um sorriso divertido.
— Talvez haja mesmo — concordou .
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— ... Será que contamos a elas o nosso plano de casa-las? — perguntou Isabel de Castela ao marido.
— Melhor não, deixa elas se divertirem por enquanto — disse Fernando de Aragão.
— Mãe, pai, a não para de implicar comigo! — disse João, o filho mais novo doente de Isabel de Castela e Fernando de Aragão.
As aventuras estavam apenas começando....
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— Meu filho acho que agora é rei — disse uma mulher para o filho, o rei Manuel de Portugal. — Acho bom casar-se com , a mais velha dentre os filhos de Isabel de Castela.
— É uma boa ideia — disse o jovem rei de Portugal, Manuel I. — Mas ela ainda é jovem!
Assim destinos começavam a ser tecidos....
Capitulo 2 — As Irmãs Aragão
de Aragão estava no pátio do reino conversando com as irmãs, e . O sol brilhava intensamente, iluminando as paredes de pedra do castelo e refletindo nas cores vibrantes dos vestidos das princesas.
— Olhem só essa obra de arte! — exclamou , gesticulando para um magnífico mural que retratava a história dos reis da Espanha. Sua voz era cheia de entusiasmo, cativando a atenção de suas irmãs. , por sua vez, não conseguia conter uma risada sarcástica.
— Se as pinturas falassem, certamente teríamos uma história mais interessante do que a que vivemos aqui — comentou enquanto dava uma volta ao redor do pátio.
, sentada em um dos bancos de madeira, estava imersa em um livro de magia. Seus olhos se moviam rapidamente pelas páginas, enquanto ela sussurrava feitiços que fazia questão de decorar.
— Vocês sabem que esse mural não será nada comparado ao que podemos criar com um pouco de magia, não é? — disse ela sem olhar para cima.
, divertida, respondeu:
— Ah, , e se alguma dessas magias der errado? Imagina o que o pai diria se transformássemos o castelo em um sapo gigante! — As irmãs riram juntas, mas logo interrompeu, com um olhar pensativo.
— Falando em sapos, temos que considerar o que está acontecendo na França. Ana de Bretanha parece estar numa encrenca com o rei Charles, e isso pode afetar todos nós.
Nesse momento, de Aragão, que se encontrava em uma sala reservada, estava concentrada em uma correspondência com seu futuro marido, Arthur da Inglaterra. O papel que tinha em mãos era uma mistura de esperança e ansiedade, já que o casamento tinha o potencial de unir dois reinos, mas também trazia consigo uma responsabilidade esmagadora.
— Como é possível que duas pessoas conhecidas apenas por cartas possam ter tanto poder sobre o futuro de tantas pessoas? — murmurou para si mesma enquanto seus dedos dançavam sobre as palavras que descreviam suas emoções. Ela sentia que o futuro estava em suas mãos, mas o peso dessa responsabilidade a deixava inquieta.
De volta ao pátio, havia notado um jovem servo que passava, trazendo consigo um ar de jovialidade que parecia quebrar a monotonia do dia.
— Bom dia! — ela exclamou, mirando no jovem com um sorriso travesso. — Como anda a vida de um servo no castelo? Ainda não se perdeu entre as paredes?
O servo, surpreso, parou e sorriu.
— Bom dia, Milady! A vida aqui é cheia de desafios, mas sempre tem suas recompensas. Como o sol brilha para quem trabalha duro, não é mesmo? — riu da resposta, admirando a coragem do jovem de brincar com uma princesa.
Enquanto isso, a tensão na França aumentava. Ana de Bretanha, com seu coração pesado pela falta de herdeiros, começou a fazer planos. Ela sabia que a pressão para produzir um sucessor era imensa e que cada dia que passava era uma nova oportunidade perdida.
— Charles, precisamos conversar — disse ela em um tom sério ao encontrar seu marido no salão principal. — O futuro do nosso reino depende de nós. O que podemos fazer?
Charles olhou para ela, seu olhar um misto de preocupação e frustração.
— Ana, eu entendo sua angústia, mas não posso controlar o que acontece dentro de você. Precisamos de uma solução, e rápido.
As histórias se entrelaçavam, formando uma tapeçaria complexa de intrigas, esperanças e desafios. O destino das princesas de Aragão e de Ana de Bretanha estava inevitavelmente ligado, e o desenrolar das tramas prometia reviravoltas emocionantes que mudariam o curso do destino de todos os reinos.
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— , precisamos conversar — disse a rainha de Castela. — Recentemente o rei de Portugal, Manuel I, tem insistido em pedir sua mão em casamento. Eu e seu pai acreditamos que uma união entre as famílias reais seria formidável.
— Mãe, a senhora sabe que não quero me casar tão cedo — disse em tom divertido, mas contido. — Eu quero viver aventuras! Quero explorar, ensinar. E principalmente, ser livre, além de querer me casar com alguém que eu ame
— O amor não importa, , o que importa é ter as próprias rédeas do destino através de alianças políticas e matrimonias, e você vai se casar com ele sim!
— Isso é injusto! — protestou de Aragão. — Eu mal perdi meu antigo marido e já tenho de me casar novamente.
— É o certo — disse a rainha de Castela.
— Vou pensar, está bem, mãe — respondeu .
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1496
— ... Mais um filho perdido, Bretaigne — reclamou Charles.
— Eu estou tentando gerar descendentes, meu marido, mas tem sido difícil! — exclamou ela.
— Ainda assim, outros reis já tiveram filhos e nós ainda não tivemos — disse Charles.
— Espere só um pouco e teremos — prometeu Ana de Bretanha.
Capitulo 3 — e Manuel
— ... É uma bela vista aqui! — disse de Aragão ao servo, que vira no dia anterior.
— Com certeza, milady — respondeu o servo. — A natureza é linda e cheia de encantos!
— Deve ser mesmo — concordou de Aragão.
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O sol da manhã filtrava-se pelas janelas do castelo de Castela, iluminando o salão principal onde de Aragão aguardava ansiosamente a chegada de Manuel I de Portugal. Com um vestido de brocado que refletia a luz dourada do dia, ela se sentia como uma rainha prestes a se encontrar com seu rei. Seu coração batia rápido, não apenas pela iminente união, mas pela expectativa de um futuro que prometia ser repleto de desafios e alegrias.
Enquanto isso, em um canto mais tranquilo do castelo, de Aragão e Filipe de Habsburgo conversavam em voz baixa, tentando compreender o que significaria para eles essa união que os ligava.
— Você já se perguntou como será o nosso futuro? — perguntou , com um brilho curioso nos olhos.
Filipe sorriu.
— Apenas se não fizermos planos, . O futuro é como um rio que flui; não podemos prever suas correntezas, mas podemos decidir como navegar. — riu da metáfora, e mesmo em meio a um casamento arranjado, um sentimento de camaradagem estava começando a se formar entre eles.
Na biblioteca de Castela, de Aragão e de Aragão exploravam os tomos antigos que adornavam as prateleiras, buscando aventuras em páginas empoeiradas.
— Olha, ! Este livro fala sobre os reinos de Camelot — disse , com os olhos brilhando de excitação.
, com um sorriso travesso, respondeu:
— E se encontrássemos um cavaleiro encantado? Poderíamos escapar juntas para viver uma grande aventura! — Ambas riram, compartilhando um momento de liberdade e sonhos, mesmo diante das obrigações que suas famílias impuseram.
Enquanto as conversas e diálogos ecoavam pelos corredores do castelo, se preparava para a sua nova vida ao lado de Manuel. Ela sonhava com a manhã em que apresentaria seu primeiro filho ao mundo. Sentindo um misto de ansiedade e felicidade, ela comentou com sua dama de companhia:
— O amor pode ser uma força poderosa, não é? Ele nos conecta com o futuro e nos dá coragem para enfrentar o inesperado. — A dama sorriu, compreendendo a profundidade das palavras da jovem.
— Sim, minha senhora. E é esse amor que irá moldar não apenas a sua vida, mas também a dos reinos que você irá governar.
Os destinos de , e estavam entrelaçados, cada uma trilhando seu caminho dentro das paredes do castelo, mas unidas por laços de sangue e por um futuro cheio de incertezas e promessas. E assim, naquele dia ensolarado, as sementes do amanhã eram plantadas, enquanto conversas, diálogos e cenas de suas vidas se desenrolavam sob a luz gentil do castelo de Castela.
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— ...Milady, o que a entristece? — perguntou o servo com quem havia falado.
— A vida — respondeu ela. — É tão difícil ser o que os outros esperam de você. Às vezes temos nosso próprio jeito de ser — disse ela.
— Eu compreendo, minha senhora — disse ele. — Mas acredite sempre em Deus, ele te trará soluções.
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— ... Você tem certeza que está esperando um filho? — perguntou Manuel a esposa de Aragão.
— Sim — respondeu ela. — Vamos ter o herdeiro do trono!
— Isso é uma notícia maravilhosa, ! — disse Manuel abraçando a esposa.
O casal se beijou, apreciando aquele momento.
Mas a alegria daquele momento não durou muito, pois morrera no parto de seu único filho, Miguel da Paz.
— Ela se foi — disse uma das parteiras para Manuel I.
O rei de Portugal não conseguia acreditar, sua esposa havia partido.
Capitulo 4 — As Rainhas e
FRANÇA, 1499
— ... Força, rainha! — disse uma das parteiras à rainha Ana de Bretaigne. — Força, está vindo, é uma menina.
— Uma menina! — disse o rei Louis da França, o novo rei da França e marido de Ana de Bretaigne, descontente.
— Vai se chamar ! — disse Ana de Bretaigne.
O bebê era em parte lindo, mas esguio. Mas tinha uma pele macia, como realmente de uma princesa!
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IMPERIO ROMANO GERMÂNICO
— ... Ainda bem que está grávida — disse o príncipe Filipe de Hasburgo à esposa, de Castela. — Vamos torcer para que dessa vez venha um menino! Já temos a Leonor!
— Nós teremos, Filipe, eu garanto!
A pequena bebê Leonor de apenas alguns meses balbuciava pequenas palavras.
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CASTELA, 1499
— Acho que sabe por que te chamamos aqui, minha filha — disse Isabel de Castela.
— Sim — respondeu . — Querem que eu me case com o rei Manuel I de Portugal — disse.
— Isso mesmo — respondeu o rei Fernando de Aragão e Castela.
— Eu não quero ficar com as sobras de Isabel — disse de forma amargurada. — Não quero me casar com o noivo que foi de minha irmã!
— Você não tem que querer — se descontrolou Fernando de Aragão. — Você precisa se casar com ele para garantir linhagem ao trono português e até mesmo castelhano, já que João, meu filho, e Miguel da Paz, filho de e Manuel I, morreram.
— Eu me caso, mas esse rei Manuel I vai ter que se dobrar às minhas vontades e fazer exatamente o que eu quiser — disse de Aragão em um tom firme.
— Então está decidido, você vai se casar com Manuel I de Portugal! — disse a rainha de Castela e Aragão à filha.
— Também vamos casar sua irmã com o jovem Arthur, príncipe da Inglaterra.
— já está preparada para esse casamento há décadas — disse .
— Sabemos. — A rainha de Castela riu.
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A rainha de Castela morreu e de Castela e Aragão, sua filha, assumiu o trono castelhano. Ela chegou de volta ao reino de Castela e Aragão com seu marido, Filipe de Hasburgo, e sua filha, a pequena Leonor. Sua barriga exibia oito meses de gestação, prestes a dar à luz seu segundo filho. começou a ser coroada rainha de Castela e Aragão tendo Filipe de Hasburgo como seu consorte. Os dois começaram a reinar em Castela e Aragão causando estremecimento no pai de , que queria o trono para si. Um mês se passou e enquanto era levada à corte do rei Manuel I de Portugal, deu à luz seu segundo filho com Filipe, o jovem Carlos. No dia seguinte, ela deu Carlos a uma de suas amas para que ela o amamentasse. de Aragão, enquanto isso, chegava à corte de Portugal, onde foi recebida por Manuel I. Manuel lhe fez uma mesura e ela fez outra mesura de volta.
— É uma honra conhecer a princesa de Castela! — disse Manuel I de Portugal.
Guess it's true, I'm not good at a one-night stand
But I still need love 'cause I'm just a man
These nights never seem to go to plan
I don't want you to leave, will you hold my hand?
— Também é bom conhece-lo, Vossa Majestade — disse .
Oh, won't you stay with me?
'Cause you're all I need
This ain't love, it's clear to see
But, darling, stay with me
— Venha, te apresentarei o reino de Portugal — disse Manuel I.
— Obrigada, Vossa Majestade! — agradeceu .
Why am I so emotional?
No, it's not a good look, gain some self-control
And deep down I know this never works
But you can lay with me so it doesn't hurt
— Venha! — disse o rei Manuel I de Portugal.
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— Anuncio diretamente de Castela, a princesa de Aragão — disse uma das damas de Castela.
Doeu meu coração
Te dar razão
Deixei de lado esse meu jeito complicado pra te dar
Minha melhor versão
Minha melhor versão
Doeu meu coração
Te dar razão
— Ela é linda — disse Arthur Tudor ao avistar a bela jovem de cabelos loiros chegando ao reino da Inglaterra.
Ele se aproximou e pegou em suas mãos.
— Venha, lhe apresentarei o castelo! Logo você conhecerá meus irmãos, Henrique e Margaret — disse Arthur.
o acompanhou admirada com o castelo, enquanto os reis da Inglaterra observavam tudo felizes com a união de Castela e Aragão.
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— ... Tudo é muito lindo aqui — disse de Aragão ao rei Manuel I de Portugal.
— Você é mais linda ainda! — disse ele.
ficou tímida, mas deu um leve sorriso.
— ... Então, como é em Castela? — perguntou Manuel I a , que começou a falar empolgadamente sobre a cultura de Castela. E Manuel falava a de Portugal. Os dois começaram a conversar e se divertir juntos, além de trocarem conversas sobre muitas coisas.
Enquanto isso, em Castela, Filipe e reinavam em Castela...
Capitulo 5 — A Infância de e de Austria
Não demorou muito para que engravidasse mais uma vez. O agora rei de Castela, Filipe, ficara contente. A esposa esperava seu terceiro filho, após Carlos, o que mostrava que ela era bem fértil. Em meio a isso, Filipe se divertia com as outras mulheres da corte. Isso deixou o pai de chateado com a falta de respeito de Filipe para com sua filha. Naqueles dias, Manuel I e de Aragão também tiveram relações, mas não conseguia engravidar. Enquanto isso, em Castela, começava a ganhar forma com sua barriga. Na Inglaterra, e Arthur se preparavam para se casar. E foi assim que, após alguns meses, entrou em trabalho de parto mais uma vez. Após árduas dores, deu à luz uma menina, de Áustria.
— É uma menina! — disse e Filipe sorriu ao ver a pequena filha.
— Ela nasceu forte e saudável — disse Filipe em tom de aprovação, admirando sua nova filha.
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PORTUGAL, 1501
— Então, nenhum resultado ainda? — perguntou Manuel a sua rainha, de Aragão.
— Eu acho que estou grávida — disse de Castela, agora rainha de Portugal.
— Verdade? — perguntou Manuel comemorando. — Então teremos um filho? — perguntou.
— Sim, espero que possa ser um menino para substituir Miguel da Paz que faleceu — disse de Aragão.
— Seja menino ou menina, o importante é que seja uma criança saudável — disse o rei de Portugal.
Com o passar de alguns meses, em 1502, morreu o príncipe Arthur e seu irmão Henrique, agora Henrique VIII era o futuro rei da Inglaterra. Passando a se chamar Henrique VIII. E teria que esperar para se casar com o irmão de seu antigo noivo para poder ser rainha da Inglaterra, visto que Henrique ainda era uma criança.
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Após alguns meses, com muita força, deu à luz um menino, João. João era parecido com Manuel I de Portugal, mas herdara a beleza da mãe.
— Um varão! — disse Manuel. — Você não sabe como me faz feliz, minha rainha! — disse.
— Espero que venham mais meninos — disse ao marido.
Em 1503, tanto de Castela quanto de Aragão de Portugal conceberam de seus respectivos maridos naquela época. contou a Filipe que esperava mais um filho e contou o mesmo a Manuel I. Cada um em sua província ficaram animados. Assim, , entre dores de parto, deu à luz Isabelle de Portugal. A criança parecia a cópia do pai, Manuel, e era linda. Já deu à luz um filho que era a cópia de Filipe, um menino chamado Fernando. Em dezembro de 1504, de Aragão deu à luz mais uma menina, Beatriz. Enquanto isso, revelou mais uma gravidez, desta vez em 1505, dando à luz para o marido Filipe em Castela, mais uma menina Marie de Hasburgo.
— Ótima notícia, ! — disse Filipe.
Em 1506, em Portugal, deu à luz mais um menino e desta vez o chamou de Louis. Em 1507, teve Ferdinand.
E morreu o rei de Hasburgo e consorte de de Castela, Filipe, e começou a ficar louca, sendo obrigada a ficar longe dos filhos na torre da cidade, em um local afastado tendo como companhia apenas a filha , enquanto os outros filhos eram criados por seu avô, o antes rei de Aragão e Castela e agora regente durante a menoridade de Carlos.
Em 1509, na Inglaterra, Henrique VIII, após a morte precoce de Arthur, foi coroado rei da Inglaterra... E anunciou:
— Vou me casar com a noiva de meu irmão e princesa de Castela, a bela de Aragão.
E uniu-se em matrimônio a ela.
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— Mamã — disse da Áustria, uma das filhas de e Filipe a uma de suas aias, ainda criança. — Por que existe as estrelas no céu? — perguntou, observando o céu. — Minha mãe poderia ser uma delas? — perguntou .
— Ela está longe, minha querida, mas ainda se preocupa com você — disse a aia.
Um dos irmãos de da Áustria a convidou para brincar, e ela foi brincar, aproveitando a infância.
Enquanto isso, Henrique VIII tinha seu primeiro dia de noite de núpcias com de Aragão. Os dois entraram no quarto começando a se beijar e consumar o casamento.
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A princesa da França, filha de Anne de Bretaigne e Louis, era uma criança animada e divertida que também possuía sua sabedoria. Em meio a isso, tramas começavam a ser tecidas...
Capitulo 6 — O Começo
1500
É aqui que a nossa história começa. Quando de Castela e Aragão e suas irmãs de Aragão e de Aragão se casaram com seus respectivos maridos. Quando , no ano de 1500, deu à luz o futuro herdeiro de Castela, Carlos V do Sacro Império Romano Germânico. É aqui que nossa história se inicia. via seu pequeno bebê, Carlos V, em seus braços. Enquanto observava da janela de Castela como tudo era bonito do lado de fora. Pensava se sua irmã e se sua irmã estavam bem.
— Ele é perfeito — disse ao marido, Filipe de Hasburgo.
Filipe acariciou os cabelos da esposa, lhe dando um beijo suave, mas cheio de intensidade, enquanto via segurar o pequeno Carlos nos braços e o dando a uma das amas.
— Já tivemos dois filhos, um menino e uma menina, espero que o próximo seja mais um filho homem — disse ao marido, que sorriu.
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de Aragão estava em sua carruagem enquanto esperava chegar a Inglaterra. Pensara em diversas coisas, como por exemplo, qual seria a reação de seu noivo quando chegasse no país. saiu de sua carruagem, sendo recebida pela avó de seu noivo, o príncipe Artur. Assim que chegara, o noivo e sua família a estava esperando.
— Bem-vinda a Inglaterra, princesa de Aragão! — disse o rei e fez uma mesura a ele.
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de Aragão estava em seu reino enquanto pensava em sua família, como era deixar sua família e agora viver na corte portuguesa. O pior é que ainda não havia gerado filho nenhum ao marido, Manuel I, que era tão afetuoso, mas afeto tem limite e ela sabia que se não desse filhos ao marido, o mesmo poderia descarta-la. Um dia ela orou aos céus “Por favor, me conceda um filho”.
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Filipe estava em seu quarto real com sua esposa de Aragão. O casal estava tentando ter mais um filho. Filipe começou a beijar a esposa, seus lábios nos dela. Suas línguas se entrelaçaram em um ritmo acelerado. Filipe deitou-se sobre e começou a beija-la. Conforme a beijava, deixara o beijo cair sobre o redor de seu corpo, deixando leves marcas, até que finalmente entrou a ela.
Enquanto isso, de Aragão se casava com o príncipe Artur.
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SETEMBRO DE 1500
— Estou esperando mais um filho! — disse a Filipe.
— Isso é bom — disse o marido em tom de aprovação.
Não demorou muito e em 1501, deu à luz uma menina, da Áustria. Nesse mesmo tempo, de Aragão começava a demonstrar seus primeiros sinais de gravidez a Manuel.
— Você está grávida? — perguntou Manuel I para a esposa, de Aragão.
— Sim, acho que estou esperando nosso primeiro filho — respondeu ela.
— Finalmente vamos ter um herdeiro! — disse Manuel para a esposa.
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— E a esta, que nome darás? — perguntou Filipe a .
— — disse .
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Enquanto isso, de Aragão estava se casando com Artur, príncipe de Gales, enquanto a rainha Elizabeth de York esperava mais um filho de Henry VII. Mas logo Artur morreria, passando o bastão para Henrique VIII.
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1503
de Aragão, com muita dor, dava à luz mais uma filha, le de Portugal. Naquela madrugada um som de chuva era ouvido...
Capitulo 7 — A Nova Geração
Às vezes é necessário que uma geração vá para que outras venham. Uma geração se vai e morre, para que outra nasça. E o destino começa a ser tecido desta forma.
Da ovelha a lã, da lã, o fio
Meu carretel não vai ficar vazio
No fio, a cor, na cor, o olhar
Já vai direto para o meu tear
Tosei, fiei, tingi, teci
Trançava os fios quando adormeci
No fim, até que ficou um primor
É uma túnica pro meu amor
Da ovelha a lã, da lã, o fio
Meu carretel não vai ficar vazio
No fio, a cor, na cor, o olhar
Já vai direto para o meu tear
Tosei, fiei, tingi, teci
Trançava os fios quando adormeci
No fim, até que ficou um primor
É uma túnica pro meu amor
Da ovelha a lã, da lã, o fio
Meu carretel não vai ficar vazio
No fio, a cor, na cor, o olhar
Já vai direto para o meu tear
Tosei, fiei, tingi, teci
Trançava os fios quando adormeci
No fim, até que ficou um primor
É uma túnica pro meu amor
Depois que Filipe morreu e ficou louca, ela foi encarcerada na torre de Londres. Enquanto isso, de Aragão tinha um casamento difícil com Henrique VIII, já que não conseguia gerar herdeiros. Ainda mais masculinos. Já continuava dando filhos para Manuel I de Portugal. E é nesse emaranhado de nós que três figuras proeminentes surgem: da Áustria, de Portugal e da França. E esta é a história delas...
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1514
— É com alegria que declaro o casamento entre a futura rainha da França, da França, com o futuro rei da França, Francisco de Angouleme. Assim são coroados rei e rainha da França.
Os noivos foram para os aposentos reais onde foram consumar o casamento. O noivo fechou a porta dos aposentos reais e viu a noiva deitada na cama. Deitou-se sobre ela e começou a beija-la. O beijo começava cheio de desejo, até que se tornava cada vez mais intenso. As bocas dançavam a um ritmo envolvente, juntamente ao selar de lábios. Francisco I da França começou a beijar com mais vontade, a tomando como sua esposa, enquanto as línguas se entrelaçaram uma na outra. E assim, ele começou a tirar sua roupa e a dela e começou a entrar a ela. No dia seguinte, notou que Francisco mal prestara atenção nela, como se tivesse se casado com ela por obrigação.
Até que deu à luz uma menina, Luisa. Depois teve Carlota. Luisa morreu após completar dois anos. E depois e Francisco tiveram outros filhos e filhas.
1516, INGLATERRA
— Uma menina — disse Henrique VIII, parecendo meio decepcionado. — Você teve uma menina!
— Eu tenho certeza que filhos homens seguirão essa menina — prometeu de Aragão, mesmo sem ter muita certeza disso.
— Seu nome vai ser Mary, Mary Tudor.
E assim, a pequena Mary começava a ser apresentada ao mundo.
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A pequena da Áustria andava timidamente pelos corredores do reino, atraindo olhares para si. Sua timidez era latente, mesmo em meio à corte real de Castela. Seu avô, Fernando de Aragão, era o regente de Castela. Ela estava prometida a Cristiano da Dinamarca, mas não queria esse casamento por achar que o noivo a desprezaria como outros já fizeram. Mas ali estava ela, estudando para um dia se tornar uma boa princesa. Seu irmão, Carlos, seria o futuro rei de Castela.
— Princesa, hoje vamos estudar sobre como uma princesa deve se portar — começou o instrutor.
E assim, o destino começava a ser tecido...