Após à meia noite.

Escrito por Carolina | Revisado por Carol

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Capítulo. 01

   POV's

  - Bom dia aniversariante - , meu namorado beijou minha testa.
  - Bom dia amor - sorri me espreguiçando.
  - Olha só, fiz um café bem gostoso da manhã, vamos? - ele me puxou pela mão.
  - Claro - fomos para a porta - Mas espera! Você não sabe cozinhar, ! - ele deu um sorrisinho de canto.
  - Bem... Tive uma ajudinha da padaria, mas eu que arrumei a mesa - mostrou a língua.
  - Bom, vamos ver então? - desci as escadas me deparando com uma mesa forrada de pães, bolachas, bolos, e outras coisas.
  - O que achou? - me abraçou por trás.
  - Linda , literalmente - lhe dei um selinho.
  - Então vamos nos sentar madame - gargalhei.
  O tempo passou um pouco rápido, tudo estava maravilhoso, porém vi incomodado com algo, olhava para o relógio o tempo inteiro, e cada vez fazia uma cara mais feia que a outra.
  - , o que aconteceu? Faz cada cara feia - o encarei sorrindo.
  - É que aconteceu alguns imprevistos - sabia - Eu vou ter que fazer dois shows hoje com a banda fora da cidade - ele encarou suas mãos.
  - Tudo bem - sorri fraco - Volta que horas?
  - A noite - levantou-se de sua cadeira vindo em minha direção.
  - Logo hoje - encarei o chão, é eu estava um pouco magoada.
  - Prometo que quando eu chegar passo todo o tempo com você, e amanhã o dia com você, que tal? - ele sorriu de orelha a orelha me abraçando.
  - Pode ser - sorri também.
  - Agora tenho que ir - levantei-me da cadeira indo para o sofá - Mas antes tenho que dar um presente na minha namorada perfeita - ele pegou em minha cintura e me deu um beijo, o beijo como sempre foi perfeito, como se fosse a primeira vez, doce, carinhoso. era delicado - na maioria das vezes -, em outros momentos sabia mais do que tudo, ser um pouco selvagem.
  - Você não perde sua mania de me beijar quando não estou preparada né? - entrelacei minhas mãos em seu pescoço.
  - Mas mesmo assim, é perfeito - me deu mais um beijo e nos separamos.
  - , vou me trocar. Espera - corri para o quarto e coloquei uma roupa, logo depois descendo ( a roupa é por sua conta, é seu estilo c: ) - Vamos? Vou dar um volta pela cidade - ele me encarou, senti tristeza em seus olhos.
  - Não queria te deixar, você sabe - o interrompi.
  - Eu sei . Quando comecei a te namorar, eu saberia que isso aconteceria alguma hora. Não se preocupa, amanhã a gente passa o dia inteiro juntos, como se fosse amanhã meu aniversário, pode ser? - já estávamos fora do hotel.
  - Então vai ser o melhor aniversário de todos.
  - Pode ter certeza - suspirei - Então, você vai se atrasar - ele se aproximou.
  - Eu te amo tá? Feliz aniversário amor - me selou.
  - Eu também te amo - sorri.
  - Tchau, até mais tarde - ele foi para o lado contrário, o lado da garagem, arrumei meu casaco indo em direção ao parque.
  "@1Dismylife , @ : Feliz aniversário querida, tudo de bom, beijos!!"
  ", @1Dismylife : Obrigado amor, beijokas :D "
  "@Melissa, @ : Feliz aniversário :D"
  "@Luanye , @ : ebaaaa aniver :DDD "
  "@ : Agradeço a todos que me desejaram feliz aniversário, muito obrigado pelo carinho, beijos :D"
  Guardei meu celular no bolso do casaco, encarei algumas crianças que jogavam bola, alguém sentou-se ao meu lado, mas não preocupei-me muito.
  - Feliz Aniversário, - encarei a moça, como saberia meu nome?
  - Obrigado. Mas como sabe meu nome? - sorri sem graça.
  - Pessoas como eu sabem quem você é - entendeu a mão - Sou Hayley.
  - Sou , mas me chamam de , como você me chamou - sorri apertando a mão dela.
  - Topa? - me encarou.
  - O que? - perguntei.
  - Voltar, digamos, quase 21 anos atrás - a encarei espantada, era louca?
  - O que? Me perdoe, mas é louca? - gargalhei com a situação.
  - Não - ela sorriu.
  - Como não? Voltar 21 anos atrás? Primeiro nem a conheço direito, depois vem com esse papo, não gostei não - uma senhora passou por nós e me olhou feio.
  - Só você consegue me ver, ela não - gargalhei mais uma vez.
  - Realmente você não é normal - levantei-me do banco indo em direção a qualquer café.
  - Não sou mesmo.
  - O que? Como? Você estava lá, e agora, mas que merda, quem é você? - perguntei assustada.
  - Sua amiga de aniversário - ela piscou.
  - Amiga de aniversário? Não sonha - fui em direção ao café.
  - Posso te mostrar - ela estalou seus dedos e tudo começou a ficar preto, e então não vi mais nada.

  [...]

  Acordei com uma leve dor de cabeça. Isso, foi tudo um sonho. Encarei as paredes do cômodo, e não era o meu quarto.
  - Provei que sou sua amiga de aniversário? - levei um susto ao ver a mesma moça de algumas horas atrás, ou até dias.
  - Que dia é? - perguntei confusa.
  - Dia 14 de abril de 2010 - o que? 11 anos antes?
  - Eu realmente estou começando a ficar com medo disto tudo - sentei-me na cama novamente e vi a porta do quarto se abrindo.
  - Mas mãe, porque não me deixa ir na casa da ? - a menina de cabelos castanhos sentou em sua cama ferozmente.
  - Já disse que não e ponto - gritos vieram da sala.
  - Ela sou eu? - perguntei me levantando da cama.
  - Como não consegue reconhecer a si mesma? - Hayley chegou ao meu lado colocando sua mão sobre meu ombro.
  - Eu... como você fez isso? - perguntei a encarando.
  - Eu disse que eu não era normal - suspirou - Ela não consegue te ver, ninguém a não ser eu consegue te ver - encostei a mão em mim mesma só que menor, e passou reto.
  - Nossa. Isso tudo é um sonho, não é? - tentava me manter calma, mas na verdade eu estava com medo.
  - Não. Isso acontece somente com poucas pessoas, e você foi escolhida - Hayley sorriu sincera, fiz o mesmo.
  - MÃE - gritou - Onde o pai foi?
  - Saiu com o Paulo - gritou de volta.
   pegou o celular que estava em sua comoda digitando algo, que me lembro quase perfeitamente "Desculpa, não posso ir na sua casa hoje. Mas quer vir aqui? Beijos" , foi mais ou menos algo deste tipo. Algumas horas se passaram e eu estava no mesmo lugar - depois de ter dado uma volta pela casa -, - eu -, estava sentada na sala, na frente do computador mexendo num fc que a gente tinha, no tempo do Orkut, lembro-me perfeitamente que era lotado, todos eram amigos, não tinha nenhuma rivalidade, até fãs, acreditam?
  - Olha só o que ele falou - olhou para a tela do pc - Vou falar com alguém que fale comigo direito, tchau - as duas soltavam gargalhadas sem fim, cada parte eu estava lembrando como se fosse ontem, uma felicidade me invadia.
  - - encarei Hayley - Precisamos ir, antes da meia-noite precisamos está em casa, se não algo terrivel pode acontecer.
  - Ok - sorri - Vamos, foi bom isso - olhei mais uma vez o comodo e tudo ficou preto, desta vez eu não dormi.
  - Agora sabe em que anos estamos, certo? - concordei.
  - Dia 14 de abril de 2011, um dos anos mais legais que eu já tive - sorri ao ver duas garotas limpando a piscina com o som ligado numa altura que só Deus sabe. Estava nublado, e barulhos invadiam todo o local, não pelo som, e sim pelas trovoadas.
  - Você gosta de se lembrar disto, não é mesmo? - ela me abraçou de lado.
  - Sim - sorri - Mas me diga Hayley, por que tão nova aqui neste local? - perguntei.
  - Eu morri a um bom tempo, e então me enviaram para te relembrar dos bons momentos - sorri agradecida.
  - Sua louca - ria descontroladamente da menina que estava caída no chão, a piscina estava cheia de OMO.
  Demoramos mais algumas horas, realmente me sinto bem em lembrar disto.
  - Isso , conseguimos fazer 140 toques - , meu amigo falou batendo na bola de vôlei.
  - Porque somos demais - sorri ao ver a cara que fiz.
  - Topa ir de novo?
  - Topo - sorriu.
  - Nunca mais conseguimos passar de 60 - ri e pude ver que Hayley riu também.
  - Minha infância não foi tão boa quanto a sua - ela baixou sua cabeça - Eu não me divertia, sempre achava que todos não gostavam de mim, isso fazia com que eu ficasse em casa, vendo tv ou escutando música.
  - Hayley, eu também achava isso sabe? Mas depois vi que eu tinha amigos que gostavam de mim pelo o que eu era, me respeitam, e eram muito legais - ela sorriu.
  - Mais tarde falamos de mim, agora precisamos ir - não demorou muito e ficou preto.
  - 14 de abril e 2012, um ano cheio de emoções, e um ano cheio de chatisse - ri comigo mesma.
  - Mãe, você tá cantando em inglês? - perguntou. Dês de mais pequena sempre, SEMPRE , gostei de musicas estrangeiras, poderia ser qualquer cantor, poderia não gostar dele, mas se a música é boa, eu literalmente baixava, e até hoje faço isso. Lembro-me que a música era dos meninos ( One Direction ), não era muito fã deles na época, mas curtia as músicas e essas coisas, era What Makes You Beautiful, fui virar fã deles realmente quando comecei a falar com as meninas. Nessa época eu era Lovatic, e ainda sou, mas to meia que poser.
  - , sabe o que vai acontecer né? - perguntou Hayley.
  - Sim, vai chegar e vamos andar de roller - ri, lembrando dos tombos.
  - Precisamos ir, já é 23:00, temos apenas 1 hora - tudo ficou preto em menos de segundos.
  - 14 de abril de 2013, um dos anos mais esquesitos da minha vida.
  - Bora tirar foto, porque sem foto não tem nada de bom - falou pegando a câmera que se encontrava na estante - fazem pose.
  , e estavam ali presente. Nesta época eu era oficialmente Directioner, tiramos várias fotos, umas mais estranhas que as outras, todos foram dormir, menos nós 4, ficamos até tarde vendo tv, umas mexendo no pc, e outras vendo tv, tudo estava bagunçado, mas mesmo assim não deixava de ser um dia especial.
  - , precisamos ir, estamos sem tempo faltam mais 7 viagens - ela estalou o dedo e assim foi.
  Passou todos os anos, 2014 nunca imaginaria que ganharia de última hora ingressos para o show dos meninos, lembro-me que fiquei na Premium, uma coisa que eu nunca imaginaria que iria acontecer aconteceu, os meninos me chamaram ao palco, foi muita coisa de fanfics mais meio que viramos um pouco amigos, 2015 se arrastou, e a tão esperada festa de 15 também chegou, convidei os meninos, já estava ciente de que nenhum deles iria aparecer. E de ultima hora apareceram. Até dancei a valsa com o , vê se pode? 2016 eu e minhas amigas já estávamos muito próximas deles, nunca na vida imagináriamos que seria desse modo, como um conto de fanfics, e meio que foi. Mas não foi bem como dito em fanfics, passamos meu aniversário com eles. A algum tempo atrás eu sentia um amor imenso por , sim meu preferido, e não era qualquer amor, foi a cada dia ficando mais forte, era algo que eu considerava impossível, achava que era apenas amor platônico. Mas não era. 2017, fizeram uma festa surpresa para a minha pessoa, preciso comentar que até a Demi estava? Sim preciso, era realmente perfeito. 2018, tão esperados os 18 não? Me mudei para Londres no dia do meu aniversário, as meninas já moravam lá a cerca de um ano, e eu tinha ficado no Brasil. Assim que cheguei, umas horas depois, me pediu em namoro, e pude ver que ele sentia o mesmo por mim, me contou que uns meses depois dos meus 15 ele começou a sentir isto por mim, lembrando que ele havia 22 anos, era algo chocante. em 2018 ele tinha 25 anos. 2019, praia, comida de montão, e muita festa, e também aniversário de 1 ano de namoro com , perfeito não? Foi um dos melhores dias de toda minha vida, também estava presente com seu namorado, conhecem o Austin, Austin Mahone? Pois é, Zayn e Niall apresentaram para Justin, e Justin a apresentou para Austin, é meio complicado. 2020, 20 anos na cara, nem tudo estava perfeito, meus pais não iriam vir me visitar, nem nenhum membro de minha família, nem , pois estaria no Brasil cuidando de sua mãe, que acabou de fazer uma cirurgia. e os meninos estavam em turnê, e eu havia ficado com as meninas, nessa época as mesma estavam namorando com um dos meninos. e 2021, só o destino sabe o que vai acontecer.
  - - Hayley me olhou assustada - são 00:10, estamos muito atrasadas.
  -O que? O que pode acontecer? - comecei a tremer e vi tudo ficar preto novamente, e voltar para os dias da atualidade.
  - Talvez nada, ou talvez tudo - ela sorriu torto - Nunca ninguém passou do horário!
  - Você foi a única? Porra - murmurei.
  - Me desculpe .
  - Olha se não acontecer nada eu to de boa, e se acontecer, por favor nunca mais apareça na minha vida - sai em direção ao apartamento, bom ainda tenho a chave.
  - , se acontecer algo eu vou ter que te ajudar, se não serei punida e não iria fazer parte de outra vida - senti minha cabeça latejar.   - Então se você não fosse punida, você não iria me ajudar? Olha só, eu te conheço a 1 dia, ta me entendendo? 1 dia, e nesse 1 dia tudo pode mudar - não aguentei e senti minhas bochechas molhando.
  - Eu iria te ajudar - a interrompi.
  - Não, você não iria, deu para perceber! - olhei para o relógio que marcava 00:25 - Vou ir para casa, depois você aparece se quiser - virei-me bruscamente indo para o apartamento.

[...]

  Depois de alguns minutos cheguei ao apartamento, não parecia ter chegado ainda, a mesa estava arrumada e tinha um casaco jogado no sofá, olhei para o comodo e estava um pouco diferente "cade nossas fotos?" pensei. Sentei-me no sofá analisando tudo, até que vejo a porta se abrir e um todo descabelado entrar.
  - - fui ao seu encontro.
  - Ãn ... Oi - me encarou sério.
  - Que fedor, você não foi apenas fazer dois shows? - perguntei chegando perto dele.
  - Depois fui para um pub - me encarou fazendo careta - Como sabe?
  - , por acaso lembra de mim? - meus olhos começaram a arder novamente.
  - Você é a...

Capítulo. 02

   POV's

  - Você é a , minha namorada - coloquei a mão em meu peito.
  - , que alívio - corri para abraçá-lo.
  - Desculpa, eu to meio tonto ainda por conta da bebida, e desculpa não ter voltado mais cedo - me explicava calmamente enquanto jogava uma bolsa no sofá - Eu prometi voltar cedo, mas não voltei amor, desculpa - senti um cheiro forte de bebida, acredito realmente que ele passou da conta.
  - Tudo bem , o que importa é que você está aqui - ele sorriu de orelha a orelha, há algum tempo não o vejo sorrindo deste modo.
  - Não sei o que aconteceu - fez bico - Mas eu to afim de saber - sentou-se no sofá batendo no mesmo logo depois para eu me sentar.
  - Hmm, , onde você esteve hoje o dia inteiro? - perguntou mexendo nos meus cabelos.
  - Dando uma volta pela cidade - respondi séria, o que iria dizer para ele? " Ah , fui fazer uma vigem no tempo", isso seria loucura, não seria?
  - Tem certeza? O dia inteiro? - me tirou dos desvaneios.
  - Sim, a tarde fui assistir alguns filmes no cinema do shopping, coisas assim - sorri nervosa.
  - E por que não atendia minhas ligações? - imediatamente levei minha mão no bolço de minha calça pegando meu celular.
  - Estava no silencioso - coloquei no silencioso rapidamente logo depois o mostrando.
  Um imenso desespero me invadiu. não parecia ter acreditado, mas também não falou nada a respeito.
  - , olha só - virou-se para mim - Eu sei que você ficou magoada, mas não precisa não querer falar comigo - suspirou cansado.
  - , eu nunca iria parar de falar com você por esses motivos, e você sabe. Só ... só que meu celular estava no silencioso e por isso não te atendi - segurei sua mão.
  - Eu sei, eu apenas me preocupei. Queria ter passado seu aniversário com você, e também nosso aniversário de namoro e também prometi chegar bem cedo em casa - fechou seus olhos fortemente.
  - Mas não chegou, e nem eu cheguei - suspirei - Quer que eu faça um café, um chá, algo deste tipo? - levantei-me do sofá, podia ver o cansaço de em seus olhos, era bem provavel que deu seu máximo no show e ainda depois foi para uma festa com seus amigos.
  - Eu iria agradecer se você fizesse um café amor - sua expressão era muito manhosa, sorri indo em direção a cozinha.
  - Amanhã começa minha folga, oito dias, depois mais turnê, e é na América - gritou da sala.
  - Que bom - coloquei um pouco de água em uma xícara logo depois a colocando no micro-ondas, toda vida que eu olho para este saquinho de café eu tenho que de algum modo ler, talvez pelo tédio, ou por gostar de ler, não sei exatamente. Encarei minutos depois a pia que se encontrava cheia de louça, se lembra de mim, oque aconteceu com nossas fotos? De alguma forma isso não era normal, na verdade meu dia não está normal, minutos depois o micro-ondas apita me informando que a água estava quente, depois que a retirei, coloquei o pó dentro junto com o açucar e levei para , o mesmo se encontrava deitado mexendo no celular.
  - Cuidado que tá quente - o entreguei me sentando ao seu lado.
  - Obrigado.
  - , o que aconteceu com nossas fotos? - o encarei.
  - Eu não sei - franziu o cenho - Mas tinha fotos ali, não tinha?
  - Claro - passei as mãos pela minha calça, tentando esquenta-las.
  - , vamos subir? Estou com sono - bocejou, largando sua xícara.
  - Já tomou todo o café? - ele deu um sorriso tímido, logo depois negando - Toma , ai você não acorda com ressaca amanhã - ele concordou pegando a xícara novamente, passou-se alguns minutos, ficamos falando cosas aleatórias, até largar sua xícara me informando que acabou, subimos e fomos dormir.

[...]

  - , que tal irmos na casa dos meninos? - entrelacei nossas mãos.
  - Acho ótimo - arrumou seus óculos de sol.
  - , quem é essa garota com você? - perguntou alguns paparazzis nos cercando.
  - Minha namorada, vocês já conhecem - um cara tirava foto de nós dois como se fosse o maior segredo de todos os tempos.
  - É nova então? - outro perguntou, soltei a mão do passando com dificuldade pelos paparazzis, contei que tenho um certo pavor disto?
  - Vou dar um corridinha - em menos de segundos já estava longe do local e só via correndo atrás de mim.
  - Quem é você? - uma garota com mais ou menos 15 anos de idade me parou.
  - Namorada do - respondi recuperando o ar.
  - Nova? Qual seu nome? - de novo?
  - , eu sou a , o que está acontecendo com vocês? Não me conhecem? - ela negou.
  - Vamos - passou por mim correndo e me puxou.
  - Eu ainda descubro mais sobre você - a menina gritou e então comecei a correr ligeiramente.
  Depois de alguns minutos estávamos na porta da casa de , era bem provavel que todos estavam ali.
  - Fala cara - abriu a porta fazendo um toque com e me olhando estranho - Entrem.
  - Fala pessoal - sorriu.
  - Oi - todos retribuiram e me olharam estranho também.
  - Apresenta sua amiga - apontou para mim, como?
  - , sou eu a - sentei-me devagar no braço do sofá.
  - Desculpe-me, não me lembro de você - sorriu sinceramente.
  - Prazer , sou - chegou perto de mim dando dois beijinhos em meu rosto logo depois me abraçando.
  - Prazer.
  - É de onde ? Se me permite te chamar assim - perguntou abraçando de lado.
  - Brasil - sorri - olha só, estou um pouco apurada, vou ao banheiro, ok? - levantei-me encarando que provavelmente não estava entendendo nada.
  - É a segunda porta a direita - gritou para mim.
  Entrei no banheiro rapidamente, fechei a porta apoiando minhas mãos na pia do banheiro e encarando minha imagem a frente. Primeiro os paparazzis, depois as fãs e depois até meus amigos? Abaixei a tampa do sanitário me sentando na mesma.
  - Desculpe lhe incomodar - era Hayley - Mas preciso falar com você - ela estava sentada no chão do banheiro.
  - Por que eles não se lembram de mim? - mordi meu lábio inferior.
  - Bom - ela mexia nos seus dedos freneticamente - Só o se lembra de você - respondeu rápida, acho que fiquei alguns minutos com a boca aberta para raciocinar tudo.
  - O que? - abri meus olhos, os mesmos estavam pesados, eu não poderia chorar.
  - Só o se lembra de você - medo, angustia e tristeza era o que eu estava sentindo agora.
  - Por que? - engoli a saliva tentando não chorar.
  - Vocês tem um laço muito forte - me encarou com os olhos cheios d'água - Me desculpe , eu vou dar um jeito.
  - Mas eu também tenho laço forte com minha mãe, meu pai, e meus amigos - falei como se fosse óbvio.
  - Sim, mas a questão é que você vive com o , mora com ele, e fica cerca de 24 horas por dia, então é mais fácil ele se lembrar de você.
  - - ouvi uma voz no outro lado da porta - Você está bem? - Hayley me olhou.
  - Eu vou procurar alguma solução, volto logo - e então desapareceu.
  - Ah, estou bem . - abri a porta, estava com as duas mãos na porta trancando minha passagem.
  - Nananinanão, você vai me contar o que está acontecendo e é agora. Está muito estranha dês de hoje de madrugada - ele realmente estava preocupado, eu sentia isso.
  - Tem que ser em casa - chegou atrás de nos encarando estranho, já até me acostumei com os olhares deles.
  - Posso perguntar uma coisa para vocês? - já imaginaram uma pessoa fofa? Essa era a .
  - Claro - falamos junto.
  - Vocês são namorados ou algo do tipo? - sorriu sem mostrar os dentes.
  - Sim , a gente namora a três anos - ela gargalhou.
  - . Querido, é feio mentir - ele me encarou com cara de indignação.
  - , foi um prazer em te conhecer. Mas agora eu tenho que ir - beijei seu rosto indo em direção a porta da sala "foi um prazer em te conhecer", que besta isso!.
  - Foi um prazer também - sorriu.
  Dei um tchau para o pessoal me retirando do local. Após sair o vento se choca contra a minha cara me dando leves arrepios, pude sentir uma lágrima escorrer pela minha face, quem não sabe, acha que isso é uma tremenda de uma bobeira!
  - - parei de caminhar - Poderia fazer o favor de me esperar?
  - Desculpa - o abracei pela cintura.
  - Só me explica porquê... Por que disso? - passou uma mão que estava solta em seu cabelo.
  - , eu...
  - , eu estou confuso, muito por sinal, nossos amigos pareciam não te conhecer - ele me encarava sem nenhum momento tirar sua atenção de mim.
  - E não conhecem, não mais ... - encarei meus pés.   - Como assim?

  Narrador POV's

  - Hayley. Eu sabia que não era uma das melhores idéias mandar você fazer isso - Jenes falava alto com a menina.
  - Eu já pedi desculpas mil vezes, é dificil? - a menina gritou para o senhor mais velho que estava a sua frente.
  - Você literalmente é muito irresponsável! Estragou a vida da menina, quer mais o que?
  - Quero concertar tudo - ela falou tão baixo que se tivesse mais pessoas, não daria para escutar.
  - Ótimo! - chegou perto da garota - Acho bom mesmo ter tomado vergonha na cara.
  - O que eu posso fazer? - ela mantia o olhar fixo no chão.
  - Bom...

  [...]

   não entendia nada do que estava acontecendo, se perguntava o porque de tantas perguntas se eles já sabiam da resposta. sentia uma vontade de chorar, essa era a "tal" coisa terrível. Ao chegar em casa Carol se jogou no sofá colocando as duas mãos na frente de seus olhos, não via a garota mal desse jeito a muito tempo, algo tinha acontecido.
  - - sentou-se ao seu lado tirando a mão do rosto da menina - fala pra mim o que está acontecendo, não me respondeu o caminho inteiro!
  - Você não vai acreditar em mim - encarou as mãos grande do menino, eram tão brancas e as dela eram morenas.
  - Mas me conte - puxou todo o ar logo depois contando todo o ocorrido para .
  - Nossa - foi apenas isso oque ele falou. não sabia o que falar para a menina, literalmente, no começo achou que a garota poderia está louca, mas analisando um pouco os fatos, o que aconteceu há alguns minutos atrás, chegou a cloncusão de que a garota poderia está falando a verdade!
  - Sabia - pegou o controle para ligar a tv.
  - Isso é louco. Mas eu acredito - largou o aparelho de sua mão o encarando.
  - Acredita mesmo? - sorriu.
  - É ... É uma coisa louca, mas abro uma exceção - gargalhou, o jeito dele a encantava de certo modo que nem ela mesma sabia expressar.
  - Obrigada , obrigada por acreditar - ele a abraçou fortemente.
  - - ela ouviu alguém a chamar - Eu vou aparecer.
  - Ok - nem prestava atenção, respondeu por impulso.
  - QUEM É VOCÊ? - gritou ao ver Hayley em sua frente.
  - Sou Hayley - chegou perto dele.
  - , acredito em você tá? - respirava ofegante.
  - Calma - segurou a sua mão.
  - Eu não mordo - ela sorriu - , vim aqui só falar, achei uma solução.
  - Qual?
  - Você só precisa reconquistar a amizade de todos - levantou-se indo até a cozinha, o mesmo estava branco, precisava tomar um ar e assimilar de ver tudo oque acabará de acontecer. Pegou um copo d'água saindo um pouco de casa.
  - Tipo, morrer pra voltar a ser amiga de todo mundo, e depois tudo voltar ao normal? - Hayley sentou-se na mesinha a frente de .
  - Sim. Mas vale o sacrifício, acredite - sorriu.
  - Ok. Quantos dias? - perguntou um pouco despreocupada.
  - Apenas oito - Hayley podia sentir que a garota iria ficar desesperada, e estava certa.
  - OITO? - gritou - Como vou conseguir em oito dias? Todos os amigos, isso vai demorar séculos - ela mexia com as mãos rapidamente.
  - Não precisa ser exatamente todos, pode ser apenas alguns - se sentiu um pouco mais aliviada com a situação!
  - Como vou saber com quem eu já falei cara - levantou-se do sofá andando de um lado para o outro.
  - Ué, faz uma lista - apareceu na sala, sua cor havia voltado ao normal, se permitiu acreditar no que estava acontecendo, e decidiu voltar para a sala junto de sua amada!
  - Boa ideia - Hayley sorriu - Mas não se esqueça que tem apenas oito dias - caminhava até devagar, a mesma se sentia confusa "como vou fazer isto em apenas oito dias?" pensou. viu que sua folga foi por água abaixo, apenas oito dias para conseguir refazer tudo, e ele tinha apenas oito dias para descansar, no momento não pensava em nada a não ser resolver tudo, sim, ela havia esquecido sobre a folga de seu namorado.
  - Vou indo , é melhor começar agora, não tem muito tempo, oito dias passa rápido.
  - Eu sei, obrigado mesmo assim Hayley - Hayley estalou os dedos e desapareceu.
  - , se quiser ir dormir pode ir. Vou fazer a lista - encarou os olhos do menino.
  - Eu vou te ajudar , não vou te deixar - beijou o topo da testa da menina que sorriu com a atitude do garoto
   correu até a estante pegando um caderno grande e também algumas canetas, sentaram-se na mesa anotando todos os nomes que vinham a cabeça, não eram poucos, mas também não eram muitos. sabia que seria muito difícil reconquistar alguns, até porque foi difícil fazer amizade no começo, ela dizia a si mesma que não iria desistir tão cedo. apenas pensava em ajudar a amada, viu o quão a mesma ficou mal quando chegaram em casa mais cedo.
  - James - falou alto, ele estava deitado no sofá e a menina estava sentada na mesa.
  - Ana - gritou de volta.
  Foi assim até as duas da manhã, conseguiram escrever todos os nomes, três da manhã chegou! dormia com a cabeça na mesa, e com as folhas em sua cara no sofá. Hoje o dia, seria longo!

Capítulo. 03

  Narrador POV's

  6 dias restantes, 07:59 da manhã!

  Aos poucos o sol começava invadir o cômodo da casa, abriu os olhos devagar e vendo o quanto se sentia dolorida, talvez por ter dormido naquela posição noite anterior. Olhou para o relógio marcava 8:00 em ponto, foi até o sofá e encontrou com a boca espremida no braço do sofá com uma bola de baba ao lado.
Gargalhou.
  - - o mexeu - Acorda, temos que ir - cochichou no ouvido do garoto.
  - Já vou amor - deu um leve soco para frente, era sua mania de se espreguiçar.
  Alguns minutos se passaram e os dois estavam a caminho da casa de e , eram os mais fáceis - ao ponto de vista deles -, de fazerem amizade, pois se agradavam quase de todos.
  - Olá - deu dois beijinhos no rosto do garoto e fez o mesmo com .
  - Você é? - perguntou confusa.
  - , mas pode me chamar de - a garota sorriu, já havia gostado da menina.
  - Prazer , sou - apareceu na porta cumprimentando .
  - Prazer - apertou a mão do moço, e assim entraram na casa.
  Não ficaram muitos minutos, apenas o suficiente para dizer que havia conquistado os dois, ao saírem da casa, , pegou sua lista cheia de nomes.
  - Pronto, conseguimos - sorriu para riscando o nome " e " da lista.
  - Deixe-me ver - olhou para a lista - Vamos na casa do e da Vitória - e então foram.
  " e Vitória" ok!
  " e Austin" ok!
  "Justin e Gabrielly " ok!
  "Anne e Pedro" ok!
  "Victor e Maciel" ok!
  "Ana Margarida" ok!
  "Melissa" ok!
  "Emma" ok!
  "Beatriz" ok!
  "Jhenipher" ok!
  "Marcel" ok!
  "Harvel" ok!
  17 pessoas foi o total do dia de hoje, estavam um pouco mais aliviados. Faltavam muita gente ainda.
  - , estamos perto da casa de minha mãe e meu pai, vamos lá. - saberia que não era uma boa ideia, até porque quando ele a apresentou para eles a primeira vez, dona Karen não gostou muito!
  - Ela é uma das mais difíceis, mas vamos. - sorriu, logo depois entraram no carro de indo em direção a casa de sua mãe.
  - Filho, que surpresa. - Geoff abriu a porta e logo depois sorriu.
  - Oi pai. - sorriu de volta.
  - Quem é esta mocinha? - perguntou sorrindo para a garota.
  - , prazer. - estendeu a mão.
  - Prazer - a apertou "isso, pelo ou menos ele" festejou por dentro.
  - Oi filho. - dona Karen caminhou até o filho o abraçando com força.
  - Oi mãe. - sorriu quando a encarou.
  - Quem é ela? - sorriu para a garota.
  - , mas se quiser pode me chamar de - sorriu de volta.
  - Prazer. Parece que te conheço de algum lugar - "claro, você é minha sogra" pensou.
  - Entrem - deram passagem para os dois.
  Algumas horas se passaram, não foi tão difícil como imaginaram, restavam poucos dias, nesse momento eles só queria descansar, apenas isso. Em seis dias, começaria a turnê novamente, e voltaria depois de alguns meses. Ele se sentia um pouco triste, porque sabia que não aproveitaria nenhum segundo de suas pequenas férias.
  - Que tal uma pizza? - Ao entrar em casa o garoto se jogou no sofá encarando a garota.
  - Ah ta, pede ai - seus olhos eram fixos no celular, tinha a leve curiosidade de saber o que a garota estava a fazer.
  - ? - a mesma o encarou – O que está fazendo? - caminhou até a garota, a abraçando de lado.
  - Bem, estou tentando fazer alguns amigos virtuais, quer dizer, refazer eles novamente - não tirou sequer um minuto os olhos do aparelho.
  - A é? e quem são? - perguntou interessado, tentando chamar a atenção da garota para si, mas foi algo em vão, a menina quase nem piscava.
  - Umas meninas muito importantes na minha vida. - encarou o garoto sorrindo, o mesmo sorriu - Elas são tão importantes para mim, e não sabem. - a beijou, sentia necessidade de fazer aquilo no momento, a garota levou um tremendo susto, mais logo se entregou ao garoto.
  - Que susto . - ela tentava recuperar o ar.
  - Desculpa, senti necessidade amor, não parava de falar. - tirou o celular da mão da garota - A gente tem mais dias para isso , vamos curtir o momento, é noite, a maioria deve estar em seus sonos de beleza. - colocou o aparelho em cima da bancada puxando a garota para o sofá, a mesma estava rindo do garoto.
  - Eu sei , eu apenas ... Apenas tenho medo. - segurou as mãos do rapaz fortemente - Não que eu tenha algum certo pavor de ficar sozinha, mas todos sabem que é horrível não conversar com alguém, e imagina ninguém lembrar da sua existência? Daqui alguns dias você vai começar sua turnê, e eu vou ficar longe de você, e eu não quero isso, eu não quero ficar longe de você. - quase chorava, só em pensar na possibilidade disto acontecer.
  - Calma , você sabe que eu volto, e eu não quero, de modo algum, que você se sinta sozinha. - puxou a garota a fazendo sentar em seu colo, sentia verdade em suas palavras, nunca foi um garoto que mentiu para ela, se sentia extremamente confortável com ele, e ele com ela - Amor, eu vou pedir uma pizza, espera ai - se esticou até a mesinha para pegar seu celular logo digitando os números, encarou seus pés que ainda estavam com seu all star "E se não der certo?" " Eu poderia estar sonhado e acordar no outro dia e está tudo bem" pensava enquanto seu namorado falava alto ao telefone.
  - Vou ao banheiro. - falou sem som e o garoto apenas concordou, quem demorava para pedir uma pizza? Ela pensou - , onde você colocou o remédio para dor de cabeça? - ao sair do banheiro vê o garoto ainda ao telefone, suspirou indo em direção a cozinha sentiu o olhar de sobre ela.
  - Amor, amanhã eu não vou poder te ajudar - A garota largou o copo na pia o encarando.
  - O que aconteceu? - caminhou até a sala.
  - Amanhã temos uma reunião para decidir algumas coisas da banda e tirar as últimas medidas para o figurino. - sentaram no sofá ao mesmo tempo.
  - Figurino ? Não eram vocês que não usavam roupas diferentes umas das outras? - a garota perguntava rindo.
  - Ah sim, ainda somos. Mas são para cada cidade. - ajeitou-se no sofá - Olha que legal, essa turnê teve a brilhante ideia de fazer camisas de cada cidade que irmos, para usarmos no final do show, legal né? - os olhos do garoto brilhavam, não era de agora que percebia que quando falava de música, seus olhos brilhavam, ela apenas não tinha se tocado, que eles também brilhavam quando falavam dela, ou ele olhava para ela, ou quando falava com ela, mas de certa forma, ele adorava música.
  - Adorei, e quando terminar a turnê, quero pelo ou menos uma camisa sua. - fez bico e logo depois sorriu.
  - Vai ter todas, só para você dormir com elas e se deliciar com meu cheiro de suor. - fez cara de ternura.
  - Olha só, quero só fotos, está bom demais da conta. - Piscou com um olho.
  - Ué, uma vez você daria tudo para uma camisa suada minha!
  - , eu sou Directioner, não porca, obrigado de nada. - deitou-se no sofá encarando o teto, por longos minutos um silêncio se instalou no local, se arrependeu de ter falado daquela forma com , elas eram fãs, poderiam ser loucas, mais mesmo assim, ainda eram fãs - Não estou dizendo que essas fãs que pegam são porcas, até porque eu acho que não são, elas só querem uma lembrança do ídolo, eu faria o mesmo, mas não usaria não. - tirou seus tênis com seus próprios pés logo depois sentindo as mãos de na ponta dos dedos de seus pés os puxando.
  - Eu tinha entendido . - a menina tentava escapar do garoto, mas não conseguia.
  - Para , isso dói. - se arrependeu profundamente de ter dito aquilo para o garoto, foi só ai que sentiu seus dedos doerem mais ainda e os sentirem estalar, logo sentiu as mãos de em sua cintura causando uma cócegas insuportável - Paro com a palhaçada, dá pra para? - a menina ria freneticamente enquanto colocava as suas mãos na cara do garota.
  - Perai - ele levantou-se do sofá pegando sua carteira que estava na mesa indo em direção a porta, a pizza havia chego!

   POV's

   saiu de cima de mim e correu até a porta, deduzi que era a pizza, já que fazia longos minutos que ele havia pedido, sentei-me direito no sofá tentando recuperar o ar, quando encarei a porta novamente ele já não estava mais lá e a porta estava fechada, olhei para trás levando um susto pois sua posição era de ataque, é ele iria fazer cócegas novamente. Eu estava precisando rir um pouco, e sabia disso, nesses anos que estamos juntos, eu nunca precisei dizer o que eu estava sentindo para ele saber, assim como ele não precisava me dizer, de longe eu via e sentia que ele não estava legal.
  - , vamos comer. - encarei-o, o mesmo já estava longe sentando na mesa.
  - , cá entre nós, pra que mesa se tem sofá? - murmurei manhosa.
  - Vai sujar. - me encarou fazendo um bico.
  - , para de ser mulherzinha.
  - Sou caprichoso, não sou como minha namorada porca. - deu a língua indo para o sofá.

  [..]

  - Isso é um cu - falei olhando para o celular.
  - O que ? - parou de encarar a tv por alguns instantes.
  - Travo meu twitter - bufei o encarando, deitei minha cabeça para trás na tentativa de desviar minha atenção do celular, o motivo? Foi eu ter visto uma mensagem nenhum pouco agradável para mim no Twitter, infelizmente sou uma pessoa muito teimosa, alguns minutos depois encaro a tela do meu celular que estava nas mentions, anunciando 50 novas atualizações.
  @Laliitahda1D: Afinal, quem é você garota?
  @Whatmakeswow: Aposto que você é só mais uma das peguetes do !
  @Relbeldiada1D: Você corre feito uma galinha, querida!

  Tinha várias outras, mas não me permiti ler. Á alguns anos atrás aconteceu essa mesma coisa, e com o passar do tempo, amenizou, pararam de me enviar ódio. Apenas pelo fato de ninguém lembrar de mim, e parecer que eu entrei no mundo de repente e apareci com o , já me mandam isso. Eu nunca me permiti me machucar com qualquer coisa relacionada a isto, mas desta vez foi inevitável não sentir uma dor, uma angustia e se perguntar o porquê, o que eu fiz para essas pessoas? Larguei o celular em algum canto do sofá, encarando a tv.
  - O que houve? - perguntou tirando minha atenção da grande tv a minha frente.
  - Ué, nada - Não deu nem 10 segundos já estava com o meu celular em sua mão colocando a senha, era meio obvio que ele sabia da mesma, foi ai que eu me liguei que esqueci de sair do twitter!
  - Nada ? Você tem certeza? - me olhou com um olhar de reprovação - Eu não entendo porque essas meninas fazem isto, eu as amo do fundo do meu coração, mas porque disto?
  - , olha só, deixa quieto, vai passar, que nem daquela vez, machuca um pouco, mais passa, porque eu tenho você comigo, e é isso que importa. - sorri.
  - Ok, não vou fazer nada. - se aproximou de mim, me beijando!
  - Obrigada. - o abracei forte, ele tinha um cheiro gostoso.
  - , vamos dormir, amanhã temos várias coisas para fazer, não estou nenhum pouco afim de ver o Simon me enchendo o saco logo de manhã cedo. - pegou o controle desligando a tv, calcei meus chinelos indo em direção a escada.
  - Quero nem ver amanhã. - me joguei na cama escutando os passos de na escada.
  - Imagina eu. - fechou a porta - Quando Simon começa uma reunião demora umas duas horas para terminar, sabe aquelas pessoas que começam com um assunto e quando ve já está em outro? - concordei - É assim.
  - Então boa sorte para nós. - pulou na cama agarrando seu travesseiro, virei-me para o lado ao contrário encarando a porta do banheiro.
  - Você vai conseguir. - senti suas mãos em minha cintura.
  - Eu espero que sim. - sorri para o nada.
  - Boa noite. – depois de alguns minutos falou, dando um susto na garota que cochilava.   - Obrigada por me acordar – o garoto gargalhou. – Boa noite e dorme logo menino. – ela virou sua mão e deu um tapa de leve no garoto. - Ok ok – ela virou-se de bruços não demorando para dormir.

  [...]

  5 dias restantes, 9:41 da manhã!

  Narrador POV's

   corria nos corredores da gravadora, estava mais que atrasado, culpa do seu despertador idiota, sempre se lembrava de colocar dois de uma vez. Ao entrar na sala de Simon o encontra com uma expressão nada boa, estava com a mão em seu queixo encarando a porta, enquanto os outros garotos mexiam nos seus celulares.
  - Você sempre é o último a chegar, né Sr. Payne - Simon ajeitou-se em sua cadeira pegando sua caneta.
  - Desculpe, eu estava resolvendo algumas coisas. – sentava-se na cadeira ao lado dos outros garotos.
  - Do tipo sair com aquela garota? – ele o encarava bravamente – Já disse para parar com isso , estamos prestes a voltar para uma turnê, não pode ter escândalos.
  - Mas do que você está falando? Ela é minha namorada – levantou-se da cadeira olhando para os seus amigos indignado.
  - , todos sabem que você não dura em um relacionamento. – falou fazendo os outros garotos gargalharem.
  - Gente, eu já passei disso. – estava levemente irritado, quem eles eram para falar daquela forma? Ele era desta maneira a alguns anos atrás.
  - Para , sério. – gargalhava do garoto, o que havia de graça ali? Exatamente nada.

   POV’s

  Eu odiava o fato de todos tocarem no assunto do meu passado, eu era realmente muito mulherengo, mais foi na época em que terminei um relacionamento longo e quis aproveitar tudo que há de bom na vida, mas não sabia que hoje ele iriam usar isso contra mim.
  - Poderiam fazer o favor de olharem para frente e você, – apontou para o Simon – Continuar a merda da reunião.
  - Começar meu caro – Simon pegou um copo da água o bebericando, Simon e suas manias.
  - Bom ... – e foi por ai, nós dando nossas opiniões, a reunião durou umas duas horas, era sempre assim, além de Simon sempre terminar com outro assunto, ele começou a contar sobre as historinhas de suas namoradas não reveladas para o mundo, eu não fazia questão de escutar até ele tocar no assunto meu e de novamente, será que ele não iria parar?
  - Porque vocês não acreditam que ela é minha namorada? – perguntei bufando e encarando todos.
  - Porque você é o dude. – deu dois tapinhas em minhas costas.
  - E , se você estiver namorando com ela, terá que terminar. – Simon me encarou sério.
  - COMO EU VOU TERMINAR COM UMA PESSOA QUE EU NAMORO A UM GRANDE TEMPO? – praticamente gritei, o sangue subiu minha cabeça e minha vontade era de socar o rosto deles, , de onde vem essa raiva toda?
  - Calma colocou a mão sobre meu ombro – Ele não vai te obrigar, né Simon? – olhou para Simon que batia seus dedos freneticamente sobre a mesa.
  - Ok, temos coisas mais importantes – sorri – Mas, não quero nem saber se as fãs virem com ódio pra cima dela, ok?
  - Elas não vão – falei sorrindo e me levantando da cadeira – Vou indo, tchau.
  Abri a porta e sai da sala de Simon, andei pelos corredores sem preocupação alguma, ou com um pouco, era estranho o fato de ninguém se lembrar de , era estranho o fato de que parecia que estávamos vivendo que nem aqueles filmes de natal (autora on: escrevi lembrando da minha nova leitora, aquela fofa hauhsauh) , eu não sabia porque ela havia se metido nisso, não era de fazer essas coisas, de maneira alguma. Ela era um tanto quanto medrosa. Fui despertado á hora que sai na rua e senti vários pingos gelados caindo sobre mim, era desnecessário no dia de hoje chover. Peguei as chaves de meu carro e corri até ele, ao entrar logo pego meu celular ligando para .
  - Fale. – ela falou assim que atendeu.
  - Como está? Conseguiu recuperar a amizade de alguém? – perguntei ligado o carro.
  - Bem, eu acho. E você? A hora que eu acordei estava chovendo, então nem deu muito, vou ter que dar um jeito pela internet. – sentia uma pontada de angustia em sua voz. Era obvio que ela estava triste.
  - Eu vou te ajudar quando chegar em casa, primeiro vou passar numa padaria para comprar algo para comermos. – engatei a ré e o carro se moveu.
  - Não precisa , eu já comprei. Só passa numa Starbucks e compra uns cafés? Por favor? – eu já havia saído da empresa de Simon e agora estava indo em direção á uma Starbucks.
  - Ok, agora vou desligar porque já estou na estrada, já chego ai – escutei um ok dela e desliguei o telefone. Eu sabia que ela não estava bem, ela não admitia mais odiava de sentir sozinha, ela se acostumou com isso, mas não significa que ela tenha que viver assim pelo resto da vida, e eu não ia deixar isso acontecer. E quando eu saísse para alguma turnê? Ela ficaria sozinha? Não mesmo. Não demorou muito e eu já estava numa Starbucks comprando nossos cafés.

Capítulo 4

  Voltei para o carro as pressas, a cada minuto chovia mais forte, sorte que eu já estava perto de casa, assim não correria o risco de alguma árvore cair encima de meu carro. Ok, acham que eu fui um pouco dramático? Sim, até eu acho que fui, mas já aconteceu isso comigo uma vez, e sinceramente não quero que aconteça de novo. Larguei o carro na garagem e entrei para dentro de casa, a TV estava ligada, as luzes apagadas e as cortinas fechadas, o que era aquilo afinal? Carol nunca foi de se isolar, e eu muito menos gostava dessa isolação toda. Larguei os cafés e alguns muffins encima da mesa caminhando até as cortinas e as abrindo.
  - Fecha. – falou manhosa, porém, fingi não dar ouvidos e continuei abrindo e ligando as luzes.
  - Isso não presta, ok? Não adianta de nada querer se isolar. – olhei para ela bravo, caminhando até a mesa e pegando as coisas que eu tinha comprado.
  - Qual é , hoje tá chovendo, qual o problema de fechar as cortinas? – respondeu num tom mais alto que o meu.
  - Você sabe muito bem qual o problema. – sentei-me ao seu lado. – Quando você começa a querer se isolar, você fica triste e irritada, e você está assim agora. Não vai adiantar de nada. – passei as mãos pelos seus cabelos á aproximando de mim. Era tão bom tê-la perto de mim, ficamos longas semanas longe e quando temos folga o que mais queremos é passar o tempo do lado de quem amamos, e no caso eu passo com ela e com minha família. Olhei um pouco para a televisão e passava Branca de Neve e o Caçador. Por algum motivo, eu gostava daquele filme.
  - Eu tenho medo que nada volte a ser como era antes . – me encarou com os olhos cheios de lágrimas, oh como eu odiava vê-la desse jeito.
  - Mas vai voltar. – Abri a sacola onde estavam os muffins, peguei um dos cafés e lhe entreguei. – Agora vá comer para terminarmos com o que começamos. – ela concordou e pegou um dos muffins, tomou um gole de seu café e se concentrou na TV. Os minutos se passaram, e aos poucos a chuva ia sessando. Fazendo com que se animasse um pouco mais. Caminhei até nosso quarto onde lá estavam as folhas com os nomes, a maior parte estava riscada, bem provável que já havia conseguido falar. Nos sentamos no chão, ela com o notebook no colo e eu ao seu lado, apenas encarando a tela. Lembro-me de quando á conheci, suas amigas viviam me dizendo que ela era totalmente viciada, e hoje posso concordar com isso, não só por seus dedos não darem tanta pausa assim para escrever, mas porque antes disso, vivia cerca de vinte e quatro horas por dia, quando não estou aqui claro. Mas sem querer me gabar, quando estou, ela da toda atenção para mim, sem querer me gabar, ok? Hahaha. Um estrondo forte fez com que eu desse um pulo, encarei que ria descontroladamente de mim, logo outro estrondo apareceu e eu me dei conta de que era trovoadas.
  - Estava viajando ai e levou um susto. – concordei e ela gargalhou, voltando a atenção para o notebook.

  [...]

  - Ah legal, adoro quando falta energia. – bufei colocando fogo nas velas.
  - Ah, eu também. – falou levando algumas velas para a sala. Meu celular apitou anunciando uma mensagem, olhei e no visor estava escrito . Medroso.
  “Dude, foi só aqui que faltou luz? Xx
  “Não , aqui também falto. Ta cagadinho é? Xx
  Soltei um riso lembrando do dia em que e nós estavamos vendo um filme de terror, saiu dizendo que iria ao banheiro mais ao invés disso desligou os disjuntores. Só faltou assumir sua sexualidade oposta, pois o mesmo, gritava como uma garota. Resultou ele correndo atrás de nós.
  “Dude, eu tava vendo atividade paranormal, e me acontece isso. Xx
  “Não sei porque você não assume de uma vez seu lado feminino xx
  “Ah, muito engraçado. Mas agora vou acender uma velas aqui, até mais dude. Xx
  “Até gay <333 xx
  “Depois eu sou o gay ¬¬ xx
  “Vá acender as velas vai xx
  Larguei meu celular encima da mesa, andando até o sofá, onde lá estava deitada com os olhos fechados.
  - Com licença, com licença. – me deitei encima dela a fazendo levar um susto, sorri para a garota a minha frente depositando um selinho em seus lábios.
  - Eu to com sono. – passou as mãos pelos olhos abrindo a boca. Olhei para o chão e o papel já estava quase completo, bom começo.
  - Você já fez quase tudo, que beleza. – levantei-me de cima dela e a ouvi resmungar algo sem nexo.
  - Não. – virou-se de bruços, encarei a folha e virei o outro lado, encontrando mais um monte de pessoas. Aquilo me irritou profundamente, a poucos minutos atrás eu estava contente porque eu iria aproveitar meus outros dias restantes, mas e se ela não conseguisse seus amigos de volta? Era isso que me impedia, não que eu achava um obrigação, só que eu me estressei demais com essa turnê, eu amei cada minutos, ver os sorrisos das nossas fãs, os cartazes, ouvi-los cantando a nossa música, me deixa totalmente feliz. Só que, tem momento em que cansa e você só quer relaxar, e eu não estou fazendo isso muito bem. Encarei que dormia calmamente no sofá, larguei as folhas e a peguei no colo, ok, ela é um pouco pesada. E a levei para o quarto. A colocando na cama e me deitando ao seu lado. E por incrível que pareça, não demorei para dormir.

  4 dias restantes, 8:00 da manhã.

   POV's
  Minha vontade era de não levantar daquela cama quentinha. Olhei para o lado e o vi dormindo, parecia um anjo, literalmente. Porque eu fui atrás de uma garota que se dizia mágica do aniversário? poderia está muito bem agora aproveitando suas férias e não se preocupando com essa merda que eu fiz de ir atrás dela. Confesso que amei cada segundo que visitei meu passado, mas sinceramente eu preferia ter passado meu aniversário sentada naquele banco da praça, e ter as pessoas que eu amo lembrando de mim, do que ter ido relembrar o passado e perder quase todos, só me restando . Claro que eu me importava com esse fato de tê-lo comigo. Mas enfim, quanto mais rápido eu levantar dessa cama e conseguir meus amigos de volta, mais rápido o consegue aproveitar o restinho das férias dele. Levantei-me da cama, saindo do quarto e indo para a cozinha, tentando achar o que comer lá.
  - ?! - virei-me para trás vendo Hayley escorada no batente da porta.
  - Fale. - fechei a geladeira, a encarando.
  - Como está indo as coisas?. - arredei uma cadeira da mesa, me sentando.
  - Bem. - murmurei coçando minha cabeça. - Na verdade, não tão bem como eu queria!
  - Eu espero sinceramente que consiga.
  - E eu esperava sinceramente que o tivesse mais dias de folga. - mordi meu lábio inferior vendo-a encarar seus pés.   - A culpa foi toda minha, me desculpe. - eu não deveria, mais eu sabia que perdoaria, de qualquer jeito.
  - Tudo bem Hayley.
  - Talvez tenha sido por isso que eu morri. - a encarei interessada, a única vez que ela havia comentado foi no dia em que a conheci, e ainda não havia contado tudo. - E levei meu namorado junto.
  - Continue...
  - Estava eu, ele, e mais alguns amigos nossos acampando a beira de um lago que levava á uma cachoeira, um dia a gente decidiu ir tirar algumas fotos, e eu inventei de ir próximo daquela decida da cachoeira encima de umas pedras para tirar foto. Eles disseram para mim não ir, e bom, eu fui e meu namorado preocupado foi atrás, e em fração de segundos a correnteza nos levou e ao chegar lá em baixo já estavá-mos sem vida alguma. - a encarei espantada.
  - Eu sinto muito por isso.
  - Todos sentem . Mas não vamos falar disso, me deixa um pouco mal. - sorriu amarelo, sorri de volta vendo um corpo se aproximar da cozinha com a cara totalmente inchada.
  - Bom dia. - arrastou uma das cadeiras e sentou-se também.
  - Bom dia babe. - murmurei, e o vi sorrindo.
  - O que temos para comer? - perguntou entusiasmado e eu soltei um riso, não tinha nada de bom para comer. - Nada né? - concordei e vi seu entusiasmo indo por água abaixo.
  - Fiquem aqui que eu vou ir na padaria aqui perto. - eles concordaram e eu subi para me trocar.

  [...]

  - ! - Vi dois homens correndo em minha direção, e o que eu deveria ter feito? Sair correndo, mas não, fiquei parada ali, que nem uma songa.
  - Você e estão juntos? - o reporter me olhava sério, parecia ser raivoso a todo o momento.
  - Até ele já confirmou isso. - suspirei passando a mão pelos cabelos.
  - Ele não havia confirmado. - sorriu, mas mesmo assim parecia raivoso. - Obrigado por nos dar uma das melhores informações.
  - ESPERA! - gritei virando-me para trás mas eles já estavam longe o suficiente para não me escutar. E se não havia dito? Juro que me lembro de ter ouvido ele falar. Dei de ombros e continuei minha caminhada até minha casa. O tempo hoje estava mais ou menos, não parecia que iria chover, apenas que iria fazer o frio, como todos os outros dias. Era isso que eu adorava em Londres, o frio. Embora as vezes eu tenha vontade de sumir daqui por alguns tempos, já que estou aqui por alguns anos. Vi passar no outro lado da rua, com os fones no ouvido e segurando algumas sacolas, ela adorava ir em shoppings, só que não entendo a sisma de vir no shopping do lado de cá, já que tem um bem ao lado de sua casa. Mas não vamos questionar isso. Em pensar que ela provavelmente passaria lá em casa para irmos juntas, e hoje, ela nem me ver do outro lado da rua não vê. Apesar de eu ter conversado com ela uma vez depois do ocorrido. Cheguei em casa e vi deitado no sofá, mexendo em seu celular. Larguei os pães na mesa e fui fazer café. Não demorou muito para que a água esquentasse. Sentia suas mãos em minha cintura e um lábio molhado beijando meu rosto.
  - Demorou hein? - concordei sorrindo.
  - Hoje a padaria estava cheia. Acho que fui no pique do momento. - despejei á agua no coador e virei-me para ele.
  - Normalmente á essa hora ela fica cheia mesmo. - sorriu e eu concordei encarando aqueles olhos que sabiam muito bem me deixar sem graça muitas vezes. Eles tinham um brilho que eu nunca havia visto em outros olhos.
  - Hayley já foi? - despertei-me de meus pensamentos.
  - Sim, ela não ficou muito tempo não. - tirei o coador colocando o café na garrafa e levei até a mesa. (N/A: Decidi fazer do jeito mais simples sobre esse negócio de café, não sei porque, mas tudo bem kkk)
  - Ah bom. - concordei e me sentei já que trazia as canecas. O tempo passou voando, e já se passavam das duas da tarde. Haviamos conseguido refazer cinco casais e agora estavá-mos sentados em um banco de qualquer praça, que por sinal, estava totalmente fazia. Já estavá-mos ali á algum tempo, e o silêncio tomava conta do local, vez enquanto encarava que olhava para o céu, coberto por nuvens cinzas, ok, retiro o que eu disse sobre hoje não chover.
  - Vamos sair hoje á noite? - sumiu com o silêncio perguntando todo animado.
  - Ah . - fiz careta. - Não estou muito afim, tenho que fazer alguns amigos virtuias novamente e isso leva algum tempo. - o encarei, e sua expressão não estava nada boa.
  - Ah qual é ! Você sabe muito bem que amigos virtuias você faz rápido, talvez não tanto mais faz. - O tom da sua voz estava elevado, podia perceber que ele estava irritado.
  - ... - falei calmamente. - demora.
  - , por favor. Você tem tempo para fazer isso, e eu só to pedindo para ficar uma hora comigo em algum restaurante ou até mesmo em outro lugar, se divertindo. Custa isso?. - ele já falava alto, muito por sinal.
  - Custa. - falei no mesmo tom. - Custa sim, porque não é você que tem o risco de perder todos os seus amigos.
  - Você já completou quase toda a lista, e me lembro de Hayley ter dito que eram apenas alguns, não sua listinha toda. - a raiva subiu minha cabeça. Como ele podia ser assim? Como ele poderia não me enteder?
  - Como você não me entende? - perguntei secamente. - Pensa em mim um pouco.
  - Ah qual é . - levantou-se do banco, ficando de frente para mim. - Eu juro que eu tentei ficar no seu lugar, eu te ajudei o máximo que eu podia. Se eu não te entendesse eu estária aproveitando minhas férias bem longe daqui.
  - Ah, então é isso? É isso que você quer, então porque não vai de uma vez. - levantei-me também, sentindo uma chuva fina cair do céu.
  - É. - aproximou-se de mim. - Eu deveria mesmo. Eu te ajudei o máximo que eu pude, no começo eu pensei realmente que minhas pequenas férias tinham ido por água abaixo.
  - Agora vai me culpar? - á essa altura, eu já não pensava mais o que falava, assim como eu sei que ele também fazia. Quando eu me estourava, era dificil eu ficar quieta, eu revidava e isso era um dos meus maiores defeitos.
  - Talvez seja. Se não fosse ir atrás daquele Hayley. - passou as mãos pelos cabelos molhados, virando de costas para mim.   - Você não acha que está sendo um pouco egoísta?
  - NÃO. - gritou. Eu nunca havia visto tão revoltado desta maneira. E isso me irritava profundamente, e por que? Eu não sei.
  - Quer saber? - o virei para mim.
  - Eu vou embora, tchau. - falou seco e então começou a andar para fora do gramado, me deixando ali sozinha. Deixei que as lágrimas saíssem, e se misturassem com a chuva, que agora estava grossa. Olhei para frente e podia não avistar mais . Por uma simples coisa, se tornou uma discussão enorme. Eu odiava quando eu dava esses meus piripaques, e o problema é que eu sabia que estava errada, mas mesmo assim continuava. Eu odiava não está certa, e isso era errado, eu deveria ouvir as pessoas e ficar quieta na minha. Hoje mais cedo pensei ainda como isso era ruim, como estragou com as férias do , e agora brigamos exatamente por isso, por eu não ter saído com ele por algumas horas. Realmente , você merece o troféu da burrice.

Capítulo 05

   POV's
  Decidi sair dali, aquela chuva provavelmente iria acabar me deixando gripada, e agora eu não queria isso. Mas, para aonde eu iria? A gente brigou, certo? Mas não terminamos. Assim espero. Peguei meus cabelos os puxando para cima numa tentativa falha de enrolar ele. Levantei-me do banco e caminhei até em casa, chegando lá o local estava quieto, as luzes apagadas e só o barulho da chuva podia se escutar. Subi escada acima abrindo a porta do quarto tentando fazer o mínimo de barulho possível, já estava dormindo provavelmente caminhei até o guarda-roupas onde lá peguei uma muda de roupa e sai do quarto novamente, indo para o banheiro do quarto de óspedes onde lá eu iria dormir. Tomei um banho rápido sequei meus cabelos com a toalha e me joguei na cama, estava frio, e eu estava com mais frio do que o normal. Peguei meu celular vendo as horas, meia noite e dois, é mais três dias restantes, e agora você está com você e mais você. Virei-me para o lado e dormi.

  3 dias restantes, 10:57 da manhã.

  Eu escutava vozes no andar de baixo e risadas, só podiam ser os meninos, as vozes eram totalmente conhecidas. Ah como eu amo esses homens, lembro-me de quando conheci eles, o melhor dia da minha vida, sem dúvidas. Abri a porta do quarto descendo as escadas dando de cara com ) que dançava uma música na qual eu não lembro o nome. Encarei-os e dei o meu melhor sorriso, que foi retribuído.
  - E ai Carol, tudo bem? - levantou-se do sofá vindo me abraçar.
  - Sim, com você? Vocês na verdade. - soltei um riso.
  - Estamos bem. - falaram em uníssono e eu sorri. Encarei que estava sentado no sofá, com o olhar fixo no chão, mordi o lábio inferior, descendo o último degrau.
  - É... - pigarreou. - Você é brasileira, certo? - concordei.
  - Adoramos ir para lá. - sorriu andando em direção á cozinha.
  - Gosto de lá também. - sorri.
  - Sempre que íamos lá, era em época de inverno, mas mesmo assim não era igual o frio daqui. - ) murmurou mexendo no celular, logo depois tirando os olhos do mesmo e dando um sorriso para mim.
  - Pois é. Deveriam passar um tempo lá na alta temporada, levem roupas de verão, por favor. - sorri.
  - Já fomos uma vez em época de verão, e eu gostei pra ser sincero. - falou.
  - Que bom. - sorri. - Agora vou comer algo. - eles concordaram e eu fui em direção da cozinha. Uhules, se tá conseguindo .
  - Hey, Carol. - virei-me para frente. - Vou te chamar assim, porque sim.
  - Prefiro mesmo. - sentei-me em um dos bancos.
  - O que o tem? Digo, ele tá estranho. - mordi o lábio inferior, mexendo em um dos copos que tinha ali em cima.
  - Tivemos uma pequena discussão.
  - Ah, sinto muito.
  - É, eu também. - suspirei.
  - Érm... Vou voltar para a sala, tudo bem? Come ai e depois vai lá com a gente.
  - Ok. - sorri e ele se foi. Abri os armários e por fim achei alguns pães de ontem de manhã lá, abri a geladeira achando mortadela. Já disse que amo mortadela? Se não, eu amo, ok? Podem me dar mortadela de natal, aceito numa boa. Vou lhes contar uma coisa besta aos olhos de alguns e engraçado aos olhos de outros. Quando eu era menor, eu fui viajar para um lugar meio muito longe da minha cidade, e ficamos em um hotel onde só tinha café da manhã. Os pães salgados de lá, são minis pães, sabe? Então, como eu comia todos os dias pão salgado daqueles grandes, me fez falta. Sim, eu fiquei com saudade de comer pão com mortadela. Nem sei porque contei essa história, mais enfim, queria algo para descontrair, mas faça de conta que não leu isso. Tomei meu café e subi para o quarto, onde lá peguei meu notebook e o liguei e comecei a mexer nas minhas redes sociais, ah não creio nisso.
  "Já souberam que o gatinho da boyband One Direction, está namorando? Isso mesmo NAMORANDO, um bafo, não? Já estavam circulando rumores sobre o suposto casal, e hoje mais cedo, nossos homens conversaram com a garota que CONFIRMOU que os dois estão juntos. OMG, então agora é oficial, nenhum dos nossos boys estão solteiros. E ai, o que acham disso?"   Ri sozinha com essa pequena coluna, acho que é coluna. Juro que não entendo nada disso. O jeito que eles escreviam pareciam com o de revistas brasileiras, sinceramente. Rolei a bolinha do mouse descendo para os comentários.
  Mileena: Não tenho nada a declarar.
  Chloe: Não acho que o esteja com alguém e o namoro do tenho certeza que é falso.
  Christina: Acho bom, elas nunca fizeram nada para mim, então tudo na paz.
  Ruth: Foda-se a minha opinião, não é mesmo? Então vou ficar quieta, mas eu já tinha ouvido que ela estava com ele, até porque algumas amigas minhas já mandaram mentions desagradáveis para ela.
  E tinham várias outras que prefiro não comentar, só ressalto que não eram tão boas assim. Desliguei meu notebook pensando com quem eu falaria nesse momento, e então lembrei da minha mãe, era estranho saber que ela não fazia idéia de quem eu seja, e isso me deixava totalmente magoada. Se eu ligar com meu celular vai gastar pakas então vou ter que tornar a descer para pegar o telefone, ao chegar lá em baixo, vejo que os meninos não estão mais a não ser que via TV, passei por trás do sofá indo até o lado da porta e tirando o telefone da base e me sentando na mesa da cozinha, disquei os números tão conhecidos por mim e seja o que Deus quiser.
  - Alô? - sorri.
  - Oi mã..., como está?. - mordi o lábio inferior.
  - Bem, e você? Não querendo ser muito chata, mais quem é você? - é, ela realmente não lembrava da própria filha, legal a vida.
  - Eu sou... - pensa Carol. - Sou filha da Suzani uma antiga amiga sua da escola.
  - A Suza? Meu Deus, como ela está?
  - Bem.
  - Eu não sabia que ela tinha uma filha, como ela soube do meu número?
  - Ela não me disse, mas decidi ligar para fazer uma surpresa para ela. - que surpresa agora?. - Mas enfim, você tem alguma filha?
  - Não tenho filhos meu amor. - e aquilo acabou comigo de certa forma.
  - Oh, sério? Nunca pensou em ter?. - meus olhos se encheram de lágrimas.
  - Já sim, mais nunca tentamos. Qual seu nome?
  - , mas pode me chamar de Carol. - sorri para o nada.
  - Acho muito bonito esse nome, hein? Carol, eu preciso desligar ok? Vou terminar de arrumar a casa, manda beijo para a Suza.
  - Tudo bem, beijos. Até a próxima. - e a chamada terminou. Larguei o telefone colocando as duas mãos entre os cabelos e permitindo que as lágrimas saíssem. Era horrível saber que nem sua mãe se lembrava de você, sabe como isso é esquisito? Eu queria que nada disso tivesse acontecido, que droga, mas se Deus quiser vou conseguir terminar essa lista a tempo, e tudo voltará ao normal. Passei as mãos pelo rosto saindo da cadeira e me virando para ir para a sala, quando dou de cara com com a expressão preocupada.
  - Você tá bem?. - perguntou e eu o abracei, ah sim, aquele abraço me confortava. Comecei a chorar novamente, que chorona que eu sou, meu Jesus. Fiquei alguns minutos assim enquanto afagava meus cabelo e dizia que tudo iria ficar bem.
  - Me desculpa, tá? Por favor, eu deveria ter pensado em você, não só nessa lista, eu deveria ter te dado mais atenção, deveria ter escutado e ter pensado que você estava precisando de um descanso. Me desculpa , por favor, eu não tenho ninguém, não posso ficar sem você.
  - Olha só, se acalma, pelo amor, ta me dando um nervoso isso. - ele me sacudiu e eu ri. - E não se preocupa, beleza? Isso acontece, eu só estava irritado e cansado. - sorriu para mim e eu o abracei, lê-se pulei nele.
  - Obrigada. - beijei seu rosto várias vezes que nem um retardada.
  - Mas e ai, como foi o papo com sua mãe? Ela lembra de você.
  - Não , infelizmente, mas só falta alguns. - ele me encarou arqueando uma sombrancelha.
  - Tem o verso da folha todo ainda.
  - Tinha . Não se lembra que Hayley disse alguns? E eu fiz a maioria. - sorri.
  - Ufa. - gargalhamos.

   POV's
  Os dias passaram depressa, nem deu tempo de assimilar o que tinhamos feito. Graças a Deus a lista foi toda concretizada, e agora, faltava apenas um dia para que tudo possivelmente voltasse, eu estava deitado meio que sentado, sabe? No sofá, e por meio de minhas pernas, eu assistia TV enquanto a garota dormia calmamente. Acredito que não é só ela que está ansiosa e nervosa, eu também estou, e isso realmente me incomoda um pouco. Eu já devo ter comentado isso uma vez que, eu esperava que isso desse certo porque eu não iria querer deixá-la sozinha e sair para as turnês, apesar de ela sempre se virar longe de mim, ela tinha suas amigas, e caso não desse para voltar, ela não teria nada. Vi que não estava mais entre minhas pernas, agora estava sentada olhando para mim com cara de dúvida.
  - O que se tá pensando hein? - perguntou fazendo bico, e eu soltei um riso.
  - Nada de mais. - mordi o lábio inferior. - E essa cara hein?
  - Cara de ansiosa, certo? - concordei. - Isso não sai de mim.
  - Percebe-se. - ri.
  - Oi. - viramos para trás e vimos Hayley.
  - Hey. - falei sorrindo.
  - Só vim dizer boa sorte, e que se tudo der certo, finalmente vou cumprir minha missão.
  - Legal. - sorriu.
  - Obrigado Carol, sério. - aproximou-se de nós. - Eu abraçaria você se eu pudesse.
  - Queira abraçar também, sem ele eu não teria conseguido mais da metade. - sorriu, se remexendo no sofá.
  - Abraçaria vocês dois. - fez bico.
  - Também te abraçaria. - falei, passando as mãos pelos cabelos.
  - Ah, eu vim também dizer que se vocês conseguirem eu não volto mais, porque nos primeiros minutos, se tudo voltar ao normal, eu já saio daqui. Então, vim me despedir de vocês. - sorriu tristemente. - Apesar de não passar muito tempo com vocês, pude perceber que vocês são realmente gente boa.
  - Oh Hayley. - se levantou do sofá, indo em direção da garota. - Você também é gente boa, como você disse, a gente não passou muito tempo junto, mais dá pra perceber.
  - Obrigada. - levantei-me do sofá, indo até a cozinha, peguei um copo da água e voltei. - Agora, tchau e , foi um prazer. - E as poucos ela foi desaparecendo, deixando só um vácuo ali.
  - Eu juro que eu ainda acho isso estranho. - depois de longos minutos, murmurei olhando para o nada.
  -Bobo. - gargalhou se jogando no sofá novamente, larguei o copo da água me deitando encima dela. - Ui, que aproximação.
  - Para com isso. - gargalhei e a beijei, um beijo sem intenção alguma, eu podia sentir amor ali, assim como eu sempre sentia. Eu me sentia feliz ao lado dela, e não era para menos.
  - Hmm. - abri meus olhos, vendo-a com os olhos fechados ainda. - Acho que temos que dormir, to muito ansiosa, acho que passa mais rápido se formos dormir agora.
  - Concordo. - lhe dei um selinho, saindo de cima dela.
  - Obrigada . - ela me abraçou de lado, sussurrando em meu ouvido.
  - Não faz essa voz sexy, por favor. - implorei, me virando para ela, que ria.
  - Te seduzo só com a minha voz.
  - Ah, você não sabe como. - cerrei o cenho, ela gargalhou e subiu as escadas, logo a segui.

  [...]

  Acordamos com o celular de berrando, estavam ligando para ela e era a sua mãe. Me remexi na cama, murmurando algo que não lembro e ela se sentou apressadamente.
  - Alô? Oh meu Deus, você se lembra? Ah meu Deus mãe, obrigado. Sim acho que vou para ai no natal, ah pode deixar. - Me sentei na cama apressadamente e ela desligou o celular e jogou em qualquer canto, me encarou sorridente e eu sabia da resposta, até porque hoje não era mais aniversário dela, ou era.
  - Fala alguma coisa. - murmurei impaciente.
  - ELA LEMBRA DE MIM. - falou alto rindo, e depois me abraçou.
  - Não creio, sério isso? MEU DEUS. - seus olhos brilhavam.
  - Se ela lembra, provavelmente todos lembram. - fez cara de pensativa e eu pulei da cama, indo para o banheiro. Peguei minha escova de dente, colocando a pasta e colocando na boca.
  - Eu arro qui chim. - Fazia movimentos de vai e vem rapidamente, ela fez careta.
  - Que?
  - Pera. - voltei para o banheiro, lavando a boca. - Eu disse que acho que sim. - me joguei na cama, vendo-a deitar novamente.
  - Será que voltamos para o dia do meu aniversário?. - perguntou sorridente para mim, virei-me para o lado, vendo a data no celular.
  - Voltamos sim. - murmurei, e só me toquei depois. - Feliz aniversário meu amor, muitos anos de vida e nunca me deixe. - Falei animadamente, lhe beijando. Ela sorriu murmurando um obrigado. Ficamos alguns minutos nos encarando, apenas apreciando um ao outros confesso que adoro fazer isso. O brilho nos olhos dela voltaram, e eu não esperava mais para os ver de novo. Não era nada legal vê-la tão triste. Eu posso ter ficado tão mal assim, porque talvez eu tenha me colocado no lugar dela, mas fora tudo tão rápido, foi difícil para mim processar que estávamos falando com um espirito, uma morta. Digamos que eu não acreditava muito em magias ou coisas relacionadas a isso, mas depois do ocorrido, mudo de ideia. Encarei a mesma que me encarava atentamente. Sorri.
  - To muito lindo? - ela piscou várias vezes, e eu soltei uma gargalhada. Esses tempos estamos rindo pra caramba.
  - Você sempre foi lindo. - levou as mãos ao meu rosto, passando os dedos delicadamente pelo mesmo. - Mesmo que se não der certo, obrigado por ter me ajudado . Eu não iria conseguir sem você, você sabe como não sou meia bugada para falar com algumas pessoas.
  - Mas você conseguiu Carol. E não precisa agradecer, você é minha namorada, que tipo de namorado era eu se não te ajudasse?
  - ...
  - Acho que você nunca me contou como só eu lembrava de você. - mudei totalmente de assunto.
  - Acho que contei sim. - neguei. - Mas enfim, era porque eu tenho um laço muito forte com você, que eu vivo quase vinte e quatro horas com você e somos muito próximos.
  - Aha, sou demais. - levei minha mão livre pra cima.
  - Bobo. - Coloquei minha mão no rosto dela também acariciando o mesmo, sua pele era tão macia e não era tão branca quanto a nossa, e isso, eu adorava. Seus olhos me deixavam muitas vezes hipnotizado, muitas vezes quando olho para seus lábios tenho vontade de beijá-los toda hora, ela consegue ser sexy e fofa ao mesmo tempo, e eu queria saber como ela conseguia fazer isso. A vi se remexendo para o lado, pegando seu celular. Ela concordou com algo e depois desligou novamente.
  - Os meninos estão precisando de você e querem que eu vá junto. - fez careta e eu concordei, já até imagino o que eles vão fazer.
  - Vou me arrumar, faça isso também, fica bem cheirosa. - soltei uma piscadela e ela me deu uma pedala.
  - Vai se catar. - ri e ela foi então, se trocar.

  [...]

  Estávamos chegando ao estúdio, adentramos o local sem muita pressa, conversávamos coisas aleatórias. Ela estava feliz, e nada melhor do que aproveitar. Adentramos a sala, e ela estava completamente escura. Encostei minha mão na parede, achando o botãozinho e acendi a luz, logo oito seres pularam para cima cantando feliz aniversário para Carol, que no começo se assustou - assim como eu -, mas depois ficou toda sorridente.
  - Obrigado pessoal. - sorriu indo abraçar eles, e quem viu, foi uma coisa muito fofa, já que ela praticamente pulou em cima de todos e eles se juntaram ao redor dela.
  - Você merece, por mais que a gente não teve tempo de organizar uma festa surpresa. - murmurou , que á abraçou de lado.
  - Só tendo vocês aqui, já é um dos melhores presentes que eu possa ter ganhado. - todos murmuram um "awn" e eu sorri, indo ao encontro deles. Tinha um pequeno bolo no centro da mesa, alguns refris, doces e salgados. Sinceramente, eles me surpreenderam. Ficamos um tempo conversando.
  - Meninos, vocês não tem show hoje? - perguntou Carol.
  - Tínhamos, mas adiaram, não sabemos bem o motivo. - Murmurou tomando um gole do seu refri.
  - Simon só ligou e disse que não ia mais ter, e se tivesse mais informações iria ligar. - ) se jogou no pequeno sofá ali.
  - Ah. - terminou de engolir o bolo. - Ele mandou a gente dar feliz aniversário pra Carol. - cerrou o cenho.
  - O que foi estranho, já que ele não vai muito com a cara da Carol. - saiu do banheiro, abanando as mãos.
  - Pouco me importa. - deu de ombros. - Eu tenho vocês e minha família, não me importo se ele não vai com a minha cara. - tomei um gole do meu refri, analisando a face de todos no local, digamos que talvez eles não esperassem essa reação dela.
  - Bem que você faz. - murmurei.
  - Vocês são os melhores pessoal. Obrigado pela surpresa. - A garota ao meu lado mudou totalmente de assunto, fazendo todos sorrirem.
  - Foi simples... - ia continuar, IA, mas a interrompeu:
  - Você sabe que pra mim, foi especial . - soltou uma piscadela e então rimos. Ficamos mais algumas horas, ou conversando ou jogando algum jogo inútil. Era bom saber que as coisas tinham voltado ao normal, agradeço a Deus por isso. Ficávamos lembrando de algumas coisas que aconteciam nas nossas turnês, e elas quando foram no nosso show. Riamos de tudo, e isso realmente, estava fazendo bem não só para ela, mais para mim também.

Epílogo

  Alguns meses depois...

  24 de dezembro, 23:44 da noite.

  Narrador POV's
  Estavam todos no Brasil, esperando o natal que estava próximo, apenas mais alguns minutos e podiam gritar Feliz Natal a todos, já que era isso que alguns queriam fazer. Outros queriam apenas abraçar os familiares. , , e estavam na casa da tia da garota. e estavam na casa da avó da garota, em outra cidade. E Harry, , e estavam na casa das duas irmãs. Estavam todos no mesmo país, só em cidades ou casas diferentes. e vieram só para ficar com os amigos, mas voltariam no outro dia mesmo, para passar o resto com os familiares. e estavam sentados na parte da frente da casa dos tios, o furdunço lá dentro era grande, já que estava presente, e onde ele está sempre tem bagunça, os mais velhos rindo, alguns ainda comendo e falando alto. Já eram onze e cinquenta da noite, os minutos haviam passado rápido, e eles apenas viam algumas casas iluminadas.
  - Ali ó. - apontou para a direita, numa casa verde. - É a casa da minha outra tia. Digamos que eles não comemoram tanto assim o natal, apesar de gostarem bastante.
  - Ah você me contou sobre ela. - murmurou.
  - Pois é. - riu baixo. O garoto se aproximou mais da garota, á abraçando de lado. Beijou o topo da cabeça da mesma. - Eu amo o natal.
  - A maioria das pessoas amam.
  - Você não fica muito animado nessa época.
  - Não demonstro muito, mais amo. - a garota deitou a cabeça no ombro do garoto, que suspirou pesadamente.
  - Você tá bem?. - perguntou o encarando.
  - Eu to ótimo Carol. - sorriu para a garota, que lhe deu um selinho. - Só tá muito calor e não parece muito natal aqui.
  - Ah meu Deus. - gargalhou. - Para com bobiça menino, queria que no Brasil nevasse e que todos enfeitassem suas casas?
  - Eu achava que sim. - riu.
  - Tem algumas cidades que até enfeitam. - coçou a nuca. - Mas não é por isso que você tá assim. - mordeu a mão do rapaz.
  - Minha mãe me ligou desejando feliz natal um pouco mais cedo, e...
  - , a gente vai pra lá passar o ano novo com eles, não se preocupa, ela não ficou magoada não porque você veio para cá. Exemplo do meu tio ... - saiu do abraço do garoto, o encarando. - Ele passa os natais aqui e os anos novos lá na casa dos pais dele. E dá pra aproveitar. Uai.
  - Ok ok, você tá certa. - sorriu de orelha á orelha. - Você já passou tantos natais lá, porque não passar um aqui?
  -Tem razão. Agora tira essa cara de bunda da sua cara, e bota um sorriso porque falta uns dois minutos para meia noite. - levantou-se do piso, e o garoto fez o mesmo. - Não, pera. FELIZ NATAL . - gritou abraçando o garoto, e saiu correndo gritando no mesmo tom com o resto do pessoal. apenas encarava a garota rindo, que voltou correndo.
  - FELIZ NATAL CAROL. - o garoto abriu os braços, e a garota abraçou a cintura do mesmo. - Eu te amo, tá? - murmurou, a garoto olhou para cima, com um brilho nos olhos.
  - Eu também te amo, tá? - abaixou-se e lhe beijou. Talvez um dos melhores beijos que possam ter dado na vida. Era um beijo cheio de amor, as bocas se movimentavam em perfeita sincronia. Os dois tinham um pensamento em comum: Os lábios de ambos, os atraiam. Na verdade, havia várias coisas em comum, mais existe uma para cada ocasião e essa citada, é a melhor. Pararam o beijo por falta de ar. Ficamos longos minutos se encarando, e com um sorriso bobo nos lábios. Pareciam até que tinham se beijado pela primeira vez. É, pode ser a magia do natal. Ou do amor mesmo. então voltou para realidade, passando as mãos pelos bolsos do casaco - internos e externos -, encontrando ali o que queria. Ele estava estranho, não por sua família, mais sim pelo grande pedido que iria fazer naquela noite. Por medo da garota não aceitar, por medo de parecer um bobo falando com a garota, ou simplesmente errar futuramente. Mas ao ver os brilhos no olhos da garota, ao ouvir o eu te amo dele, ou ouvi-la dizer o mesmo para ele, e depois o beijo, ele não podia negar que ela era a mulher certa para ele.
  - Preciso fazer uma coisa. - se separou da garota, pegando em suas mãos. - A alguns anos atrás nos conhecemos, amigos primeiro e depois um paixão surgiu. Eu comecei a me sentir completo quando eu estava com você, e eu não podia ter dúvidas que o pedido de namoro era o melhor a se fazer. Você aceitou e confesso que fiquei literalmente muito feliz. Os anos se passaram, e você sempre comigo, me apoiando e levando tudo sempre na boa, se algo te magoava você tentava ao máximo não dar bola, e eu agradecia por isso. Quando eu me sentia mal com alguma coisa, você sempre estava ali para me ajudar, e cara, eu me sentia muito bem com isso, e ainda me sinto. Quando eu te vi triste daquele jeito, eu me senti totalmente destruído, apenas por te ver triste daquele modo, e eu já não tenho mais dúvidas de que você é o amor da minha vida, e se um dia eu te perder, eu não sei o que eu posso fazer. - ele tirou a caixinha do bolso, a abrindo, a garota já estava com lágrimas nos olhos. - Não sou um homem muito bom com palavras, mais saiba que meus sentimentos são muito maiores que elas. Você aceita ser casar comigo? Sei que pode parecer muito cedo, e...
  - Cala a boca , é claro que eu aceito. - Ele levantou-se e a beijou novamente, a garota já chorava. - Eu te amo . - Ele sorriu, colocando o anel no dedo da garota. Sorriram um para o outro e se abraçaram.
  - Eu também te amo. - beijou o topo da cabeça da garota.
  - Sabe no que eu tava pensando? - perguntou ela.
  - Em que?
  - Tudo o que aconteceu parece até aqueles contos de filmes de natal, poderia até se chamar Após à meia noite. - falou levando a mão para o ar.
  - Meio broxante.
  - Broxante nada, aposto que nunca teria uma ideia tão boa. - fez careta.
  - Não por isso, porque estragou com todo o clima. - tentou não rir.
  - Bobo. Mas Após à meia noite é legal, gostei, após à meia noite. - ficou murmurando várias vezes, fazendo o garoto rir.
  - Deu, já chega, já entendi. - ele riu.
  - Ok, ok. - levou as mãos ao céu, logo depois riu o beijando, novamente. Não existiam dúvidas de que os dois se amavam.

FIM



Comentários da autora


Obrigado á todos que leram :D