Another World 2

Escrito por Helen | Revisado por Natashia Kitamura

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Capítulo 1

  Nossa rotina voltou ao normal depois da lua de mel no Canadá, na verdade, não foi a nossa rotina normal, ficava com minha mãe enquanto eu trabalhava e fazia faculdade assim como .
  Passou alguns anos, eu terminei a faculdade e comecei a trabalhar na minha antiga escola onde trabalhava, só assim fará ficarmos juntos. estava com 4 anos e ainda não conhecia o avô.
  - Vamos nas férias de Julho para o Brasil? - Pergunto a na sala dos professores - Afinal, meu pai ainda não conhece o .
  - Claro! - fala empolgado.
  Sentia que nossos trabalhos e estudos estavam nos afastando, essa viagem nos ajudaria também.
  - Mas fale com seu pai logo, Julho é semana que vem - fala me tirando dos pensamentos e saindo da sala.
  Ligo para meu pai avisando que chegaríamos lá dia primeiro de Julho, ele fica empolgado com a notícia já que finalmente iria conhecer o neto. A semana passa voando e os planos fluem para a ida ao Brasil, expliquei para numa tarde que seu avô falava a minha língua, mas que não utilizávamos dentro de casa, então pedi que continuasse com o inglês.
  Vamos ao aeroporto depois de passar na casa das nossas mães, já dormia no meu colo enquanto segurava as malas.
  Chegamos ao destino desejado, Brasil. Meu pai nos busca e nos leva a sua mansão. Já era de noite, então nos hospedamos logo. escolhe ficar no quarto que ficara na nossa primeira ida ao Brasil, então, eu e dividimos o outro quarto.
  Estava no banheiro me olhando no espelho enquanto secava o rosto quando a porta abre delicadamente revelando , ele se encosta na pia me olhando.
  - O que foi? - pergunto já constrangida por ele estar me olhando daquele jeito.
  - Nada - ele sorri e abaixa a cabeça - Quanto tempo eu não parava para olhar você.
  Sorriu em resposta.
  - Nosso relacionamento não é o mesmo, sinto saudade da nossa primeira viagem para cá - digo soltando a toalha.
  - Não seja por isso.
   se desencosta da pia e me vira para ele segurando em minha cintura, começamos a nos beijar, o calor surge entre nós, ele me coloca sentada na pia e beija meu pescoço. Sabia que não ia aguentar, o afasto de mim e saio de cima da pia.
   fica olhando para minha cara confuso enquanto saia do banheiro e volto para o quarto. Passo no quarto de e ele já estava dormindo. estava atrás de mim, pego sua mão e vamos para nosso quarto. Tranco a porta.
  - Você não disse que nosso relacionamento não é o mesmo? Por que você parou o que estava acontecendo? - fala desentendido.
  - Eu só achei que o banheiro não era um lugar tão legal - digo já olhando para com o seu sorriso sedutor malicioso.
  Ele começa a me beijar e tira minha camisola, ele vai me guiando em direção a cama, pois estava andando de costas o beijando. Não percebo a cama e caio com tudo pra trás, ri e se posiciona em cima de mim.
  Ele volta a me beijar passando a mão na minha coxa até chegar em minha calcinha, ele vai puxando para baixo devagar assim como nosso beijo, o calor dentro de mim era intenso, não sabia o que causava em mim.
   me penetrava intensamente, há quanto tempo a gente não fazia isso? Parecia nossa primeira vez, eu mordia meu lábio junto com os nossos quadris que se movimentavam juntos e rapidamente. Não desejava dormir aquela noite, não queria que ficasse apenas na lembrança.


  A noite foi longa e perfeita, nossos corpos se encontravam suados e juntos na manhã fria do Brasil, mas parecia uma mudança de tempo para nós que estávamos acostumados com o frio da Inglaterra.
  Me levanto acordando e indo para o banho. Eu poderia ficar o dia inteiro na cama deitada com , mas eu tinha o para cuidar. e eu saímos do quarto e fomos ver , que ainda dormia. Fomos até a cozinha e encontramos Ingrid comendo panqueca de café da manhã.
  - Bom dia Ingrid - digo olhando para a panqueca em suas mãos - Tão cedo e já comendo panqueca?
  - Bom dia nada, você está aqui me atrapalhando - Ingrid fala ignorante.
  Pego o suco da geladeira e um copo no escorredor e os ponho no mármore em frente a ela.
  - Por que você é assim comigo? - pergunto quase sussurrando.
  - Porque eu não gosto de você - ela responde se aproximando do meu rosto.
  Ponho o suco no copo e dou um gole.
  - Há muita coisa sobre mim que você não sabe.
  - É, por exemplo, como você conseguiu ter um namorado gato desse jeito? - ela fala apontando pra escada.
  - Ai, cresce garota - falo já irritada.
   me abraça por trás da um gole no meu suco.
  - Estava conversando com seu pai - fala fazendo aspas com os dedos - Ele disse que quer passear com o enquanto nós olhamos a nossa casa.
  - Quê? Nossa casa? Não entendi - digo desentendida.
  - Eu vou comprar uma casa aqui no Brasil pra gente - conclui.
  Não respondo apenas o beijo de empolgação. Ingrid apenas resmunga alguma coisa que eu não entendo. Vamos atrás da nossa casa, queria uma casa simples, mas chamativa, não entendi, mas ele queria assim.
  Depois de andarmos muito até o anoitecer, encontramos a casa que queria, era grande, tinha dois quartos e dois banheiros, uma cozinha grande com a área de serviço atrás. Jardim na frente e atrás, era linda para ser aqui no Brasil, me surpreendi quando entramos ali, já vinha mobiliada, por isso foi mais cara, mas não se importava, ele queria aquela casa.
  Voltamos para casa e pula no colo de .
  - Desculpa pai, demoramos, não é? - Falo dando um beijo em seu rosto.
  - Imagina, chegamos agora também. está com sono, afinal, fomos em três shoppings, uma pizzaria e no parque - meu pai fala depois de um sorriso.
  - Pai, muito obrigada por ter ficado com ele - digo sorrindo para ele - Deu muito trabalho para entender o inglês?
  - Não, foi bem mais fácil.
  - Baby? - me chama - Vou levá-lo para o quarto.
  - Ta bom.
   sobe com para o quarto, ele já estava quase dormindo, talvez estivesse mesmo muito cansado. Converso um pouco com Marilda e meu pai na companhia da Ingrid que estava o tempo todo com cara feia pra mim. Me sinto incomodada e me retiro da sala indo para o quarto.
  - O que aquela menina tem contra mim? - pergunto pra mim mesma.
  Estava apenas de calcinha quando a porta do meu quarto abre, levo um susto e me ?escondo? na porta do guarda-roupa.
  - Ah, , é você, que susto - falo saindo de trás da porta do guarda-roupa.
  Ele ri e tranca a porta.
  - Desculpa, não sabia que estava se trocando.
  - Tudo bem. O pequeno está dormindo? - falo já com me abraçando por trás.
  - Ta sim, fiquei o vendo dormir um pouco, estava com saudade - fala fechando meu guarda-roupa.
  - Nossa, que pai fofo você é - digo e viro para ele - Mas agora me deixe por uma camisola.
  - Não.
  - Por quê?
  - Porque você vai dormir sem ela.
   me põe no colo e eu prendo as pernas em seu corpo, ele começa a me beijar, me joga na cama enquanto tira sua roupa.
  - ? - o chamo quando põe seu corpo no meu - Já pensou se você compra uma casa de um quarto? Como você ia sobreviver sem fazer isso à noite?
  - Foi por isso que estava procurando uma de dois quartos, mas se não tivesse a gente ia pra sala, sei lá.
  Começo a ri junto com e voltamos a nos beijar.

Capítulo 2

  Enfim mudamos para nossa casa, embora só íamos poder vim nas férias. Estava sol e calor, então resolvo levar à praia.
  Eu me encantava ao ver brincando com na areia, ou quando o abraçava quando corria da onda. Isso me emocionava, ele realmente era um bom pai.
  Estava sentada na cadeira embaixo do guarda-sol quando chegou com , ele se joga na areia e senta-se ao meu lado.
  - Que foi amor que está com essa cara? - me pergunta.
  - O que aquela garota queria? - Pergunto num tom não identificado.
  - Só perguntou se eu era daqui e se eu precisava de ajuda.
  - E ela falou em inglês?
  - Sim.
  - E o que você respondeu?
  - Que eu sou da Inglaterra e que não de precisava de ajuda porque já tinha vindo aqui.
  Apenas virei meu rosto para ver fazendo castelos de areia.
  - Esta com ciúme, ? - me pergunta num som sarcástico.
  - Claro, eu sou brasileira, ela também. Assim como você se apaixonou por mim, você pode muito bem se apaixonar por ela. E outra, ela fala inglês também e tem mais corpo que eu. É a famosa ?Curvas brasileiras?.
   começa a ri e da um beijo na minha bochecha.
  - Não quero saber se ela tem mais corpo que você ou não, eu te amo do mesmo jeito - fala sorrindo.
  - Assim espero - falo olhando ele.
   ri olhando para , depois torna a olhar para mim.
  - Vamos ter mais filhos? - fala me assustando.
  - Calma, o só tem 4 anos, e o próximo vai ser planejado.
  - Hum... Bom saber que iremos ter outro.
  Depois de um longo dia de praia, voltamos para casa, já dormia, puxou ao pai, só pensa em dormir... Eu estava na cozinha preparando alguma coisa para nós dois. me pega pela cintura e me põe na mesa.
  - ? E se a mesa quebrar? - Pergunto afastando seus lábios dos meus.
  - Eu não me importo pela mesa quebrada - fala já tirando nossas roupas.
  Não tenho direito de defesa, parecia mais forte, seus braços me prendiam na mesa, eu via seus músculos se contrair a cada movimento e ficava vendo a gota de seu suor escorrer por eles. Estava preocupada com a panela que havia deixado no fogão.
  - ? - o chamo respirando forte - A panela está no fogo.
  - Shhh - fala perto do meu ouvido.
  Dou de ombros e continuo a sentir seu corpo quente no meu. Dessa vez não durou muito tempo. Jantamos e vamos dormir.


  - Você não pode fazer isso, por favor, os solte - fala chorando e quase gritando - Me leve, mas os deixe, eu os amo, eles são minha vida.
   fala chorando e se jogando no chão com os braços na mão do bandido. Ele saca a arma e mira para os dois.
  - Nãããããããooooooo - grita com o forte som do gatilho.
  Ela acompanha a queda do corpo dos dois caindo no chão, seu cabelo agora estava nas mãos sujas do homem, ela tenta escapar deixando algumas mexas na mão do cara. Ela corre até o corpo de e que estavam estirados no chão rodeados por uma possa imensa de sangue.
  Ela os abraça ainda chorando e dizia repetidas vezes "Não", ver o corpo das duas pessoas que ela amava era a cena mais dolorosa da vida dela.


  - ? ? Acorda amor, ? - me chamava tentando me tirar do sono profundo.
  - Não, não, não... - Eu abro os olhos falando e chorando.
   me abraça.
  - Calma, eu estou aqui, só foi um sonho - dizia para me acalmar.
  Eu correspondo seu abraço, só que mais forte e afago meu rosto no peito de .
  - Eu te amo! Eu te amo! - Falo entre os soluços de meu choro desesperado.
  - O que houve meu amor? - me pergunta preocupado me puxando para mais perto.
  - Um sonho horrível - Eu falo e olho nos olhos preocupados de - Nunca me deixe.
  Eu levanto da cama e vou até o quarto de verificar se estava tudo bem. Eu volto para meu quarto e fico confortada nos braços quentes de .

Capítulo 3

  - , por favor, não foi culpa minha - fala tentando me segurar pelo braço enquanto eu jogava minhas roupas na mala.
  - Me deixa - falo secando minhas lágrimas.
  Pego minha mala e a mochila de e saiu porta fora deixando ajoelhado em lágrimas. Assim que a porta bate, solta as bolsas e me sento na calçada chorando mais do que já estava.
  - ? O que aconteceu? - fala sentando ao meu lado e colocando meu cabelo atrás da orelha.
  Não penso muito no que fazer, apenas o abraço e continuo chorando.
  - , me leva pra casa da minha mãe? - É a única coisa que consigo dizer.
   me ajuda com as bolsas, ele pega a minha e eu fico com a de . Chegamos rápido, pois morava perto da casa da minha mãe.
  - Tem certeza que não quer que eu entre? - me pergunta preocupado.
  - Não, está tudo bem, muito obrigada por me trazer até aqui.
  Agradeço mais uma vez e entro na casa da minha mãe. Assim que fecho a porta encontro os braços de que tinha acabado de chegar dos Estados Unidos, grávida.
  - ? O que aconteceu? - me pergunta preocupada.
  - O ... - Não consigo completar, era mais forte que eu.
   me leva até o sofá me fazendo sentar. Minha mãe vai até a cozinha e volta com um copo d?água.
  - Cadê o ? - Eu pergunto depois de tomar um pouco da água.
  - Dormindo - Minha mãe fala - Mas agora diga o que aconteceu.
  Fecho os olhos por um tempinho e os abo depois de respirar fundo.
  - Eu vi o beijar outra garota na rua - digo de uma vez.
  Minha mãe e se olham de boca aberta.
  A campainha toca tirando-as do transe. abre a porta e entra desesperado depois de analisar a barriga dela.
  - , por favor, me deixe explicar? - fala enquanto me ponho de pé.
  - Por que você ainda insiste? Não tem que explicar nada . Eu vi você a beijando - Falo me pondo porta a fora.


  Uma freada brusca surpreende a todos.

'S POV ON

  Acabei de entrar numa mini-banda com , , e por incrível que pareça, . Londres é uma cidade muito conhecida, estamos conhecidos depois da banda se apresentar em público. Onde andamos tem fãs atrás de nós. Não importa onde ou quando, sempre vai ter alguém pedindo um autógrafo ou uma foto.
  Estava a três casas de distância da minha quando uma fã me parou na rua para pedir um autógrafo e uma foto. Satisfaço seu desejo, mas fui surpreendido quando a garota colocou suas mãos na minha nuca e me beijou. Não tive reação, tentava sair de seus lábios, mas ela era mais forte.
  - ?
  Foi a voz que fez a menina me largar. Era . Quando a olhei já estava com seu rosto todo molhado por suas lágrimas e me olhava desesperada se balançando de um lado para o outro mordendo o lábio. Ela saiu correndo para nossa casa e eu saí atrás gritando por seu nome.
  - ? Espere - grito desesperado.
  Tropeçando no tapete consigo chegar às escadas cambaleando desorientado. Encontro no nosso quarto jogando suas roupas na mala.
  - , por favor, não foi culpa minha - falo tentando pegar seu braço enquanto ela fazia a mala de .
  Porta a fora ela me deixa, caiu sobre meus joelhos chorando sem saber o que fazer. sempre foi assim, e também já vinha me avisando sobre minhas fãs, para que eu ficasse mais esperto, só que eu não tive culpa em relação há esse beijo. Eu juro.
  Pego um casaco, as chaves do carro e saiu atrás dela. só estaria num lugar agora, a casa da minha sogra. Toco a campainha e a abre, mas espere, que barrigão. Entro desesperado, trocamos algumas palavras e ela sai correndo. Não chego a tempo... A freada do carro fez eu perder o chão.

'S POV OFF

  - ! - gritas ao ver sua amiga sendo "arremessada" para o outro lado do carro.
   arregala os olhos e abre a boca sem acreditar no que estava vendo e sem saber o que fazer. Ele sai do transe depois de Claudia falar para ele ficar com e enquanto ela ligava para a ambulância.

Capítulo 4

   estava sentado na poltrona branca da recepção do hospital. Ele balançava as pernas enquanto suas mãos estavam apoiadas em seu queixo. estava sentada com e estava com seu rosto afundado no peito de .
  - Familiares da paciente ? - O médico chega falando.
  - Somos nós - levanta para falar com o médico junto com os outros.
  - A está em coma - O médico faz uma pausa com a reação de todos - Ela bateu a cabeça com a queda e foi muito forte. Vocês podem ir vê-la, ela está no quarto 14.
   pega no colo com os olhos cheios de lágrima e segue , eles entram no quarto e veem deitada na cama rodeada de aparelhos. segura o rosto de com as duas mãos e olha nos olhos do pai.
  - Pai? A mamãe esta dormindo? - pergunta inocentemente.
  - Sim filho - força um sorriso.
  - E ela vai acordar agora?
   olha para que abaixa o olhar.
  - Não sei bebê - fala encostando sua testa na de .
  Nos primeiros dias foi angustiante, ela sempre dava sinais de que não iria resistir ou então seu estado ficava sempre ali estável, não mudava nada.


   chega no hospital com buquê de flores vermelhas, ele entra no quarto sorridente. Ele se aproxima da cama e da um beijo no topo da cabeça da garota.
  - ? - fala trancando a porta do quarto e voltando para perto da garota - Hoje faz cinco meses que você está aqui. E você melhorou mais, agora já consegue ficar sem os aparelhos, então eu vou fazer uma coisa para nós dois.
   tira suas roupas necessárias e sobe na cama de , ele levanta a camisola da garota que parecia de papel e começa a penetrá-la com intensidade e prazer, como se fosse a primeira vez deles. Ele esperava que ela respirasse forte e ofegante como as outras vezes e que arranhasse suas costas enquanto prendia cada vez mais suas pernas no corpo dele, mas mesmo sem tudo isso, ele queria mostrar que ainda a amava.
   ainda ofegante se aproxima do ouvido da garota.
  - Meu anjo, eu te amo! - fala num sussurro.
  Ele levanta e põe seus pertences.
  - Amor, tenho que ir, meus 15 minutos já estouraram - Ele dá um beijo na garota - Esse fica sendo o nosso segredo - Ele conclui.
  Após sair e a enfermeira entrar, mexe o dedinho da mão direita.

  QUINTA-FEIRA À NOITE
  O telefone da casa de toda.
  - Sim? - fala - É sério? - fala com os olhos arregalados - Estou indo agora.
   segue para o hospital e liga para .
  - Está ocupado? Quer dizer, não importa, larga tudo que você está fazendo e vai para o hospital - fala.
  - Não estou ocupado - fala levantando da cama que estava deitado com - O que aconteceu? A piorou? - fala quase num sussurro para não escutar.
  - Não. , ela acordou, ela acordou! - fala sorrindo toda feliz do outro lado do telefone.
   não responde, apenas desliga, coloca uma camisa, pega e vai para o hospital. Ao chegar, mostra o cartão de visita e segue para o quarto.
  "Toc, Toc, Toc"
  - ? - entra no quarto fazendo virar para olhá-lo.
  Ele sorri encantado, se aproxima da cama e coloca no chão que vai direto para o colo de , ele continua olhando fixamente para a garota que o olhava séria.
  - Não acredito que você acor... - é interrompido pela reação de .
  Ele tenta pegar sua mão enquanto fala e ela a afasta e olha para sua mãe.
  - Quem é ele? - pergunta para sua mãe.
  - Seu marido, filha - fala um pouco sem graça por - Você não lembra?
  - Não! - responde seca.
  Os olhos de se enchem de lágrima.
  - , eu... - tenta falar, mas se vira e ela para.
  - Não, tudo bem - fala andando para fora da sala.
  Após sair da sala e fechar a porta, desaba a chorar. Ele coloca seu braço direito na parede em contando sua testa enquanto chorava e lembrava do segredo deles que aconteceu mais cedo. Foi aquilo que a fez voltar e ela não se lembra dele.
  - Está tudo bem, senhor? - Uma enfermeira pergunta.
  - Sim, está sim - fala olhando para a enfermeira e secando suas lágrimas.
  Ela segue o corredor e ele volta ao quarto.
  - Como... - tenta falar - Como é seu nome? - Ela conclui.
  - ! - o garoto fala vendo brincar com .
   balança a cabeça na negativa.
  - Eu não sei quem ele é - fala para sua mãe.
   recebe essa frase, essa palavra, cada letra brutalmente, como espinhos furando seu corpo todo. Uma dor indescritível.
  - A lembra um pouco de , então, deixe-o aqui e depois eu levo ele pra minha casa, tem roupas dele lá - fala para .
  - Claro! - fala triste - Eu... Eu já vou indo.
   da um beijo em e segue para casa. O caminho parecia longo, eterno, sem fim. Aquela dor no peito não acabava nunca, o que ele queria era apenas chegar em casa e se jogar na cama, e foi o que ele fez.

Capítulo 5

   estava fazendo de tudo para sua filha lembrar de , ela gostava muito dele e estava vendo o sofrimento do garoto. fazia almoços, lanches, jantares, festas, chás da tarde... Mas só o chamava de amigo.
  A banda de , , , e já estava fazendo sucesso, se chamava "One Direction". geralmente viajava com eles, já estava com sete anos.
  - ? Vou realizar um jantar aqui em casa e quero vocês cinco aqui. E traga meu neto - fala empolgada.
  - Pode deixar, estamos guardando os instrumentos e já vamos - fala.
  Ele anuncia a todos e partem para a casa da . estava tentando conquistar já fazia três anos. e já tinham uma filha de três anos, .
  Os meninos chegam e os recebe com toda simpatia do mundo, ela os senta na mesa nessa sequência: , , , , , , , , e .
  - Nossa, , essa comida está maravilhosa. Posso comer mais? - fala.
  - Claro meu filho - fala empolgada.
  - Concordo com o , está maravilhosa - fala a degustando.
  - Obrigada - fala toda sorridente.
  Faz-se um silêncio na mesa, vai baixar o braço para pegar seu guardanapo e acaba trombando com que estava soltando seus talheres para fazer o mesmo.
  - Me desculpe - os dois falam juntos.
  O garfo da garota cai e os dois se abaixam para pegar. Suas mãos se encontram fazendo os dois se erguerem rápido e ficam se olhando. Todos a mesa param de comer e olham os dois que se olhavam profundamente e de boca aberta.
  - He... ? - fala quebrando o silêncio.
  - Shhh... Eu me lembrei - fala ainda encarando o garoto - , você e eu no Brasil - A garota conclui.
   contente libera um sorriso largo.
  - Sim, nossas noites de amor - fala pegando as mãos da garota.
   tira suas mãos da de colocando-as no rosto do garoto e o beijando.
  - Eu sabia! - sussurrou - Subindo as escadas, segunda porta a direita - conclui.
  E foi o que eles fizerem, se retiraram da mesa e foram para o antigo quarto de . Se beijando desesperadamente os dois entram no quarto e trancam a porta.
  - Como eu pude me esquecer de você? - Falo após tirar a blusa de .
  - Isso não importa mais - fala enquanto beija meu pescoço e me deitando na cama.
  Paramos de falar e fazemos o que fomos fazer ali realmente. Estava tão nervosa que parecia minha primeira vez, mas com , isso não era possível. deita ao meu lado depois dos nossos corpos se conectarem por um longo tempo sem trégua.
  - , a gente vai ficar aqui fazendo amor e vamos deixar o pessoal lá embaixo? - pergunto.
  - , eles sabem quanto tempo eu estava tentando te reconquistar. Você acha que eles vão se importar por nos ausentar um tempinho? - fala pegando minha mão.
  Como pude me esquecer de ? Era inaceitável, enquanto nossos corpos estavam conectados outra vez, eu ia lembrando das nossas madrugadas e amor, dias "quentes".
  Nos dias em que fiquei em coma, eu ouvia falando e tentava responder, mas era impossível, alguma coisa muito forte me impedia, eu não conseguia mexer nenhuma parte do meu corpo, desesperador...
  No dia em que foi no hospital e fez amor comigo, eu senti. Queria poder abrir os olhos e dizer que eu estava o sentindo, cada movimento que ele fazia era inesquecível, eu queria gravar aquilo. Queria beijá-lo enquanto me penetrava, mas não conseguia me mexer. Mas uma coisa não entendi. Por que me lembrava de e não de ?
   me domina outra vez, nossos quadris se movimentavam na mesma intensidade. Me levando para outro mundo no silêncio do quarto com apenas nossa respiração que não se encontrava em seu estado normal.
  - ? Você não para mais? - pergunto entre nossos beijos.
  - Não! Você sabe disso - fala e me beija - Nascemos disso, então eu vivo disso - conclui.

Capítulo 6

  O tempo passou como se tivéssemos dormido num sono profundo. Eu, , , , e estávamos no Brasil, eles ainda não conheciam. e estavam namorando. Desde pequenos reparávamos que os dois eram muito grudados, mas não íamos imaginar que ia virar namoro.
  - Estamos ficando velhos - comenta para nós.
  - Por que acha isso amor? - pergunta.
  - Olha para e - faz uma pausa e todos olhamos para os dois que estavam um pouco mais a frente de nós - De uma amizade de infância virou namoro.
  - Mas eu e o também , nós éramos amigos de infância. Acontece que eu não aceitava que gostava dele - digo.
  - E hoje vocês não saem da cama - fala fazendo , e ri.
  Eu fico corada de vergonha.
  Continuamos nossa caminha no calçadão até em casa. e ficam na área namorando ao céu estrelado. e ficaram na sala com e eu fui para o quarto tomar banho.
  "Toc, toc, toc" e a porta abre, olho pelo box embaçado do vapor e vejo . Ele se senta na pia e fica olhando pra parede.
  - ? Aconteceu alguma coisa? - pergunto preocupada.
  - Não. Só estava pensando na gente passeando - fala e vira a cabeça pra mim.
  Ele solta um sorriso de canto meio envergonhado.
  - , estou ficando com vergonha, para de me olhar assim - falo fechando o box.
  - Até parece que nunca te vi assim - fala ironicamente.
  Faz-se um longo silêncio, meu coração começa a disparar, não conseguia ver por causa do vapor e estava um silêncio muito longo no banheiro, apenas o barulho da água que escorria do meu corpo para o chão.
  O box se abre de vagar, aparece fazendo aquele olhar sexy que me seduzia, com a boca aberta e olhando baixo se aproxima de mim, me deixa contra a parede e ele fica embaixo do chuveiro.
  - , você ES... - coloca seu dedo indicador esquerdo nos meus lábios me fazendo ficar quieta.
  - Shhhh - ele faz.
  Ele fecha o chuveiro e coloca seu lábio superior no meu, ele começa a me beijar devagar e suavemente. Os movimentos de nossos lábios e nossas línguas que se moviam devagar me deixava excitada.
  O puxo pela blusa que estava encharcada e faço seu corpo se encostar no meu. escorrega suas mãos do azulejo e as coloca na minha cintura. Tiro sua blusa e ele olha pra mim com desejo.
  Ele me coloca no colo e saímos dali. me senta na pia e volta a me beijar, ele desce para meu pescoço depois vai para meus braços, beija minha barriga e eu subo o rosto dele. com sorrisinho malicioso tira o resto de usas roupas.
  E ali mesmo na pia de nosso banheiro fazemos amor. parecia mais empolgando, ele me abraçava forte e minhas unhas se encontravam nas costas dele. Parecia que tínhamos voltado na nossa primeira vez no Brasil.
  Nosso banheiro estava quente por causa do vapor e isso estava nos fazendo suar mais ainda. Nossos corpos se encontravam molhados. Interrompo .
  - Amor? Amor? - Vou o afastando de mim.
  - O que houve? O que eu fiz de errado? - me pergunta preocupado.
  - Você nada, mas a pia está me machucando - falo e rapidamente me dirá dali.
  - Então tenho uma ideia melhor.
   nos tira do banheiro e vamos para nossa cama continuar o que paramos.

Capítulo 7

  Só tinha e na sala, eles estavam se encarando cada um em um sofá, sem falar uma palavra se quer, sem piscar.
  - Ok, chega, você venceu - fala cruzando os braços e olhando para o quadro da sala que tinha abraçando por trás.
  - Isso! - comemora e vai para o sofá que se encontra - Posso ter um prêmio?
   se encosta em e começa a alisá-la com seu dedo indicador da mão esquerda.
  - Depende - fala e olha para o namorado.
  - Siga-me - fala se levantando e puxando pela mão.
  Os dois saem correndo escada a cima, típico dos dois fazerem isso. Eles entram no quarto e tranca a porta.
  - O que você está fazendo ? - fala confusa.
  - Shhh - puxa com tudo pela cintura fazendo seus corpos grudarem.
  - , não é o que eu estou pensando, é? - fala.
  - Acho que sim.
   tira suas roupas e ajuda que estava com um pé atrás sobre o prêmio do namorado. Da cadeira até a cama tinha uma peça de roupa jogada no chão. Os lençóis já estavam quase todos fora da cama.
   apertava o travesseiro que sobrara na cama a cada movimento de . Ela se entrega de corpo e alma para o namorado. Os dois continuam com seus corpos conectados e começam a conversar.
  - , nós não nos conhecemos desde a infância, mas nós somos amigos desde a nossa adolescência - fala.
  - É - fala e se deita ao lado de - Eu sempre gostei de você, mas você gostava do . Você não está comigo só por causa da banda, não é? - fala.
  - Claro que não - fala se apoiando no cotovelo esquerdo e ficando mais perto de - Se eu estivesse com você só por causa da banda, eu nunca me deitaria com você.
   roupa um beijo de .
  - A é a prova do nosso amor, não é? - pergunta com um sorriso bobo.
  - Claro! Foi o melhor presente que eu ganhei depois de você, ! - fala.
   deita na cama com as mãos no rosto.
  - Que foi ? Falei alguma coisa errada? - Ela pergunta apoiada no peito do namorado.
  Ele descobre o rosto.
  - Quer casar comigo? - pergunta mordendo o lábio superior.
  - Mas é claro seu bobo - fala se sentando de joelhos na cama.
  , todo feliz, deita na cama fazendo-a rir e os dois volta a fazer amor intensamente.

Capítulo 8

   e estavam vendo as estrelas na noite limpa de quinta-feira a noite. ficou o tempo todo deitada no ombro de conversando. Estava insegura.
  - , tem uma coisa que quero fazer, mas eu preciso de sua permissão, é claro! - fala mordendo o lábio.
   levanta sua cabeça do ombro do namorado e o encara.
  - E o que é ? - pergunta tirando uma mexa que caiu em seu rosto.
   fica sem jeito e nega com a cabeça voltando a olhar as estrelas.
  - Fala , eu quero saber - insiste.
  Ele volta a dizer "não" com a cabeça.
  - Então - fala e olha à cozinha onde não tinha mais ninguém - Venha comigo, quero te mostrar uma coisa.
   se levanta do chão e a segue. Eles sobem as escadas e entram no quarto. tranca a porta.
  - O que você está fazendo? - pergunta.
   o empurra com uma mão e ele cai sentado na cama. Ela fica na frente dele e começa a desamarrar o bolero.
  - , eu acho... - coloca sua mão na boca de .
  - Shhh - fala - Você não acha mais nada agora.
  Ela abre o zíper do vestido e o desce a deixando de lingerie. Ela começa a "engatinhar" na cama enquanto ia andando para trás. Ela tira a blusa dele e começa a beijar sua barria, ela desce e abre o botão de sua calça, o zíper e depois a desce.
  - Ai meu Deus! - fala entre dentes.
  Ele respirava rápido. Ele era virgem e ela também, não sabia como iria se comportar e como fazia isso. Ela joga a cueca dele para fora da cama e encosta seu corpo no dele até chegar ao seu ouvido. Ela da uma mordida de leve que faz ele se arrepiar.
  Ela fica de joelho na cama e tira seu sutiã lentamente o deixando excitado. mordia o lábio tentando se controlar. joga seu sutiã no chão e começa a subir em . Ela o beija lentamente e morde o lábio superior do garoto.
  Passando a mão nos braços fortes e quentes do garoto, ela pega sua mão e a coloca em um dos seus seios, depois faz ela deslizar para sua barriga. A garota tira sua mão e deixa ele alisá-la sozinho, ainda se beijando.
   vai da barriga para o quadril encontrando o fio fino da calcinha da namorada, ele puxa para baixo, ela a tira. sobre sua mão outra vez e puxa a coxa da namorada fazendo ela abrir um pouco a perna. Ele vira o jogo. Agora quem estava em cima era ele.
   cuidadosamente joga suas pernas para cima do namorado e começa a penetrá-la devagar. Sua namorada libera um pequeno "Ai" que o fez sorrir de canto. Ele volta a beijá-la enquanto a penetra. desce sua boca para o pescoço de .
  - Posso? - Ele pergunta quase num sussurro.
  - Quando você quiser - responde num pequeno gemido.
   olha nos olhos da namorada e começa a penetrá-la com força, intensidade, excitação, tesão, prazer... por ser iniciante as vezes dava algumas gemidas. não perdoava, queria aproveitar cada momento que estava vivendo.
  - , você vai contar que transamos para seus pais? - pergunta dando um tempo.
  - Não sei, estou com medo da reação deles, mas era e é uma coisa que queria muito - fala subindo em .
  - Era isso que ia pedir para você lá fora - fala.
   começa a mexer devagar torturando . Ela coloca suas mãos nos peitos do namorado.
  - Se você tivesse aberto o jogo logo, já teríamos feito faz tempo - fala.
   a joga na cama e começa a penetrá-la como antes. se apoia no cotovelo direto e puxa o rosto de para seu pescoço enquanto ele a penetrava. sentia muito prazer em estar fazendo aquilo e não se arrependia.

Capítulo 9

   e saem mais tarde de seus quartos, o café da manhã já estava na mesa acompanhado de , , e que contavam da noite anterior.
  - Bom dia meninos! - fala - Juntem-se a nós.
  Os dois puxam suas cadeiras e se sentam.
   ia cortando seu pão e prestando atenção na conversa de sua mãe e que falavam quase num sussurro. e ficavam um olhando para o outro e rindo.
  - Qual o assunto dessa manhã? - pergunta fazendo todos olharem para ele.
  - Nossa noite de ontem - responde.
  - É verdade, o calçadão estava incrível ontem - fala e da uma mordida em seu pão.
  - Na verdade não é bem essa parte - fala.
  - Depois que a gente chegou, nós quatro tivemos a mesma ideia, separadamente, claro! - fala.
  - Fizemos amor! - foi mais direta.
   da uma golada em sue suco nervoso.
  - Nós também - fala olhando para seu pão.
   deixa seu garfo escapar de sua mão fazendo-o cair em cima do pires e fazendo um barulho alto, com a mão ainda na altura da boca ele mexe apenas os olhos até e fica o encarando respirando fundo e forte.
  - O que você disse? - pergunta bem devagar e com um tom de voz mais forte.
   coloca sua mão no ombro do namorado já sabendo o que talvez iria acontecer. e olhavam para os dois de boca aberta sem saber o que fazer. olha para seu pai seguindo seus olhos que encaravam seu namorado.
  - Pai, eu que tive a ideia. só me correspondeu - fala e olha para .
  O garoto da uma leve escorregada na cadeira tentando se esconder de vergonha.
  - , calma. Eles são namorados e, não é qualquer pessoa. Eles cresceram juntos - fala.
  - Tem razão - fala abaixando os olhos e deixando mais aliviado - Mas é que é minha menininha, eu não me sinto a vontade sabendo que ela transou com um cara - fala olhando para .
  - Preferia que fosse outra garota? - se intromete na conversa.
  - Claro que não! - responde rapidamente assustado.
  - Então deixe os dois transarem a vontade. Não estão matando ninguém - completa.
  - Pelo contrário, estão satisfazendo seus desejos - fala.
  Todos ficam a vontade na mesa depois dessa conversa. O telefone de toca, ele ao tende e volta à mesa para dar a notícia.
  - Que foi amor? - pergunta.
  - está vindo para cá - fala.
  - Ele ainda está em Londres ou já está aqui no Brasil? - pergunta.
  - Aqui. Ele está chegando aqui em casa.
   encara o namorado por um tempo e depois sobe escada a cima correndo, todos apenas segue pelo olhar, pois sabiam o que estava acontecendo.
  Depois da formação da banda e o tempo que não se lembrava de , ou seja, três anos, estava conquistando , eles chegaram a namorar por um período curto e contou isso pra ela quando estavam na casa de após a transa deles.
   não aceitava porque havia magoado o namorado por ter visto ela beijar outro cara e disse que ela e transaram uma noite.
  Não demora muito tempo e a campainha toca, havia chegado. pediu para agir normalmente como se nada estivesse acontecendo. Todos o recebem calorosamente e começam a conversar. conta as boas novas de Londres e eles contam sobre o Brasil.


  Uma semana que estava na casa deles e e sempre discutiam por causa dele. estava sendo simpática e dava atenção para , mas achava que era atenção demais.
  Eles pediram pizza para jantar, estava sentada no sofá olhando seu tablet, estava em pé perto do sofá, e estavam deitados no outro, e estavam no chão. desce as escadas e ao passar pelo sofá da um empurrão em e acaba fazendo seu tablet cair.
  - Não é pra fazer isso nela - fala indo pra cima de .
   se levanta rapidamente do sofá e se põe na frente de olhando para .
  - Calma , ele estava brincando - fala.
  - É! - fala.
   provocava desde o dia em que e ele haviam transado.
  - Tudo bem - fala e sobe para o quarto.
  - ? ? - o chama.
  A porta do quarto bate e sobe correndo as escadas atrás do namorado. Ela entra no quarto e vê chorando com as mãos no rosto e sentado na poltrona do quarto.
  - ? Por que esta assim? - pergunta se ajoelhando para ver o rosto do namorado.
  - , você não entende. desde aquele dia em que vocês... - não queria imaginar a cena - transaram, ele me provoca, joga isso na minha cara.
   abaixa a cabe com raiva de ter defendido ele, queria que tivesse quebrado a cara de .
  - Você ainda gosta dele, não gosta? - fala - Desde os tempos de escola você é afim dele.
  - Corrigindo, era, não sou mais. , eu te amo! - fala.
   balança a cabeça na negativa. se levanta, nota o silêncio e olha para vê o que estava fazendo.
  - Você e eu? - pergunta.
  - Agora! - fala e se deita na cama.
   levanta da poltrona e tira suas roupas, deita em cima da garota e faz o que ele sabe fazer de melhor, amor. consegue levar para outro mundo.
  - ? - o chama fazendo o garoto parar um pouco - Você já reparou que esta cama está fazendo barulho, não é?
  - Sim, mas o que isso tem a ver? - pergunta.
  - O pessoal lá embaixo escuta - fala.
  - Isso significa que está escutando? - pergunta.
  - Sim! - confirma.
   volta a penetrá-la mais forte, sua cama rangia os pés fazendo com que as pessoas no piso de baixo escutasse. a beijava enquanto passava as mãos em seu cabelo.
  Todos lá em baixo olharam para cima ao ouvir o ranger da cama. , , e se olham e começam a ri. olha pra cima e depois para os outros que estavam na sala.
  - O que está acontecendo? Eles estão quebrando as coisas? - pergunta confuso.
  - Digamos que sim - fala e depois ri.
  - Como assim? - pergunta.
  - É a cama dos meus pais, isso significa que eles estão fazendo as pazes - conclui.
   olha novamente para o teto que continuava fazendo barulho e depois segue para a área.
   a beijava no pescoço, o seio, a barriga, a virilha e sobe a cabeça dele fazendo seus lábios se encontrarem.
  - , você não presta - fala rindo.
  - Mas bem que você gosta disso, não é? - pergunta.
  - E você ainda tem dúvida? Ainda bem que eu casei com você.
  - Hum, precisamos comemorar - fala e volta a penetrá-la.

Capítulo 10

  Eles voltam pra Londres, os meninos tinham que continuar a tocar. volta para o Brasil e abre uma loja de roupas baseada na moda de Londres.
  - Filha, parabéns meu amor. Vai fazer o que hoje? - falo para no telefone.
  - Obrigado mãe. Não sei ainda. Por quê? Quer fazer alguma coisa pra mim - fala rindo.
  - Não, fique com a sua namorada, você merece e é novo ainda - digo.
  - Esta com uma voz desanimada. Brigou com o pai? - me pergunta com voz baixa.
  - Não, não, estou meio ruim esses dias, talvez tenha sido a rápida mudança de climas, não é? - falo.
  - Pode ser. Vou ver a , beijo mãe.
  - Beijo.
  Desligo e fico jogada no sofá com os olhos fechados. Quando estava quase caindo no sono sinto os lábios quentes encostando nos meus, me levanto rápido e olho para a pessoa.
  - Que susto - digo com a mão no peito.
   ri e senta no sofá.
  - Tava esperando alguém além de mim? - fala me puxando para deitar em suas pernas.
  - Claro que não. É que eu estava quase dormindo - digo.
   fica passando seus dedos no meu cabelo em meio ao silêncio que estava na sala.
  - O que vamos fazer hoje? - pergunta.
  - Dormir - digo.
  - Não. Vamos sair, ou comer alguma coisa legal ou então fazer algo mais quente e interessante.
  Olho para após o termino de sua frase e ele esta com seu sorriso malicioso.
  - Não, estou doente - digo abraçando seus joelhos.
  - O que você tem amor? - fala com um tom preocupado.
  - Não sei ainda, acho que foi a mudança rápida do calor do Brasil para o frio de Londres.
   não responde. Ele se ajeita no sofá comigo, agora nós dois estávamos deitados com as testas encostadas.
  - Psiu? - me chama.
  - Que foi? - falo quase num sussurro.
  - Eu te amo! - fala.
  Libero um sorriso após meu coração escutar aquelas palavras saindo da boca daquele garoto. Arrumo minha cabeça e começamos a nos beijar devagar e com mordidinhas. Nossos beijos estralavam no silêncio da sala. alisava meu corpo conforme nossos beijos.


   e planejavam morar juntos, embora já tivessem uma filha grande e namorando eles ainda não moravam juntos, cada um em sua própria casa.
  - ? Promete pra mim que iremos conhecer o Japão? - fala enquanto olhava para seus animes preferidos.
   chaga por trás da garota que estava na mesa com sua luminária.
  - Por que o Japão? - pergunta confuso.
  - Porque eu gosto de animes e a maioria vem de lá.
  - Tudo bem, se a banda for tocar por lá eu prometo que te levo - fala.
   levanta da mesa toda empolgada e pula no colo do namorado e começa a beijá-lo.
  - Amor, eu já vou indo. Já está tarde - fala e desce de seu colo.
  - Dorme aqui ? Eu me sinto tão sozinha agora que a foi embora - fazia cara de triste.
  - Ta bom - fala e o beija outra vez - O que você não me pede chorando que eu faço sorrindo, hein?


  Depois daquela noite de beijos e mais beijos que eu e tivemos, ficamos um mês sem nos falar. Primeiro porque ele estava em turnê e segundo porque eu discuti com ele sem motivo. Não sabia o que eu tinha. Combinamos um almoço de volta para os meninos, todos lá em casa.
  Os cinco mais suas namoradas e filhos, e também estavam. estava na mesa com os outros, mas ficava olhando para trás tentando falar comigo. Eu estava com raiva dele, mas quando nossos olhares se encontravam eu me excitava e queria o corpo dele no meu.
  A campainha toca, vou atender.
  - ? - O homem do correio pergunta.
  - Sou eu! - respondo.
  - A senhora pode assinar aqui?
  - Claro!
  Assino e pego o envelope. Era meu exame, pensei estar com alguma doença ou vírus do Brasil e resolvi fazer um exame de sangue sem o saber. Eu andava muito mal. Estava ficando com febre, vomitava muito, não comia mais nada, só queria dormir e estava enjoando e desejando ao mesmo tempo.
  Eu estava há um mês e três dias sem sexo, como estava aguentando isso? Abro o exame e começo a ler.
  - Hum, não tenho nada - falo pra mim mesma - Espere, tem uma observação.
  'Observação: A paciente está grávida de dois meses e 7 dias'
  - Oi? - falo comigo mesma.
  Vou até a cozinha onde todos se encontravam comendo e rindo. Eu não falava mais com , nem cumprimentá-lo quando chegou eu não o cumprimentei. Viro para frente onde eles estavam.
  - Mãe? Aconteceu alguma coisa? Você está pálida - me pergunta.
  Após ter dito ?pálida? virou rapidamente para mim.
  - ? - o chamo.
  - Sim? - fala com uma voz esperançosa.
  - Eu estou grávida - digo de uma vez.
  - Urrul - grita e puxa as palmas.
  Todos a acompanham batendo palma para o acontecido.
  - Quê? Isso é sério? - pergunta.
  - Sim, sim.
   não fala mais nada, ele se aproxima me pegando no colo e me beijando.
  Ele começa a ri e deixa uma lágrima escapar.
  - Pai mais uma vez? - pergunta sorrindo feliz com a sua testa encostada na minha.
  - Pai mais uma vez! - confirmo rindo de felicidade também.
  - Quantos meses?
  - Dois e sete dias.
   passa a mão na minha barriga.
  - Eu te amo! - fala.
  - Eu te amo! - digo.

FIM



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