Another World

Escrito por Helen | Revisado por Lelen

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Capítulo 1

  Bato a porta do meu quarto e saio correndo pelas escadas, passo na cozinha e dou um beijo em minha mãe.
  - Não vai nem tomar café? – minha mãe pergunta.
  - Não mãe, obrigada, estou muito atrasada.
  Fecho a porta da sala e vou para escola. Minha mãe não é muito alta, tem cabelos compridos, olhos castanhos escuros e é muito bonita. Eu sou alta, cabelo castanho médio, olhos verdes e feliz.
  - Ei, ? – fala me tirando dos pensamentos profundos.
  - Ei, , como está? – pergunto.
  - Bem, mas você como sempre... Em seus pensamentos - fala debochando da minha cara.
  Dou um sorriso e vamos para nossa sala. como sempre senta na minha frente. Aula de Biologia e a professora não gosta de mim porque não fui buscar um giz pra ela. Tudo bem, nunca fui com a cara dela mesmo...

  Empolgada na minha lição levo um susto com a professora me chamando.
  - ?
  - Hã? – levanto a cabeça rapidamente encontrando os olhos dela.
  - Tem um garoto na porta te chamando.
  - Tá.
  Levanto confusa e vou em direção à porta, arrumo minha saia, passo a mão em meus cabelos e vou até a porta.
  - Feche-a quando sair – a professora fala.
  - Tudo bem.
  Fecho a porta e viro pra frente olhando para o chão, vejo aquele tênis bonito e familiar, olho pra cima e encontro aqueles olhos e aquela boca rosada. . Dou um abraço e ele roda comigo, ele me solta do abraço e olho pra ele ainda sorridente.
  - Não acredito que você voltou, mas como você conseguiu entrar aqui sem ser aluno?
  - Eu trabalho aqui agora, mas não sabia que você estudava nesse colégio. Quando peguei a pasta dos alunos que vi seu nome.
  Sorrio e puxo a manga de meu casaco enrolando minha mão.
  - ? – Ele me chama, levanto a cabeça e fico olhando para aqueles olhos de garoto solitário. – Você pensou naquilo que te propus?
  - ... Bem... Eu... É... – Enquanto ia falando ele ia dando passos na minha direção e eu ia me afastando até que minhas costas encontraram a parede.
  Ele encosta seu corpo no meu e encosta nossos narizes, eu suspiro e ouço a porta da outra sala abrir, dou um leve empurrão e olho quem é. faz o mesmo.
   estava saindo da sala, ele passa por nós e eu o sigo com os olhos, dá um leve sorriso de canto pra mim e eu encontro os olhos de me fuzilando.
  - Você ainda gosta dele, não é? – Pergunta apertando os lábios.
  - Não , eu só queria ver se eu ainda tenho chance, por favor.
  - Tudo bem – Ele fala forçadamente – Tenho que voltar ao trabalho.
  - É e eu para a aula.
  - É. Tchau – Nós dois falamos juntos e eu fico o olhando até ele descer as escadas.
  Abro a porta e vou para a minha mesa.
  - Quem era? – pergunta empolgada
  - Depois a gente conversa, por favor.

  Ela me entendia, virou para frente e eu abaixei minha cabeça nos meus cadernos. , aquele garoto alto, bonito, simpático, vaidoso, todas as meninas o queriam e ele me quer. , também alto, mais baixo que , bonito, as garotas o rodeiam e eu só o queria.
  Ele sabia que eu gostava dele, então na volta do nosso intervalo eu falaria tudo para ele, embora ele já soubesse, e veria se tenho alguma chance...
  Não demorou muito e o sinal do intervalo tocou; logo na curva da escada eu encontro que estava cheio de meninas a sua volta fazendo muitas perguntas. Encontro sentado na mesa do refeitório fazendo lição.
  - Oi – falo dando um beijo em seu rosto – Preciso da sua ajuda pra hoje.
  - Oi fala virando e sorrindo – Claro, o que foi dessa vez?
  - Vou falar tudo ao .
   arregala os olhos e leva seus olhos ao garoto.
  - Hoje? Quando?
  - Na volta do intervalo, por quê?
  - É... Nada – Ele fala e abre aquele sorriso enorme que eu tanto amo.
  Conversamos até o sinal bater, o ajudo a arrumar seu material e subo junto com ele, na verdade um pouco mais atrás por causa da multidão que estava na escada.
  Chego ao meu andar, e começam a me puxar de volta para a escada.
  - O que está acontecendo? – pergunto confusa.
  - você não quer vir depois? – pergunta.
  - Não, agora.
  Consigo me livrar das mãos dos dois e vou em direção à sala dele que não era muito longe da minha. Naquela multidão eu não o via, cheguei à porta de sua sala e vejo uma roda. Bato na porta e as pessoas que estavam de costas para a mesma viram dando espaço suficiente para eu ver beijando desesperadamente outra menina.
  Não tenho reação, meus olhos enchem de lágrimas e minha boca permanece fechada, minhas pernas ficam bambas e meu coração por um momento para de bater. Por que eu estava assim?
  - O que você quer? – Um menino fala quebrando meu gelo. Não consigo responder e uma lágrima escapa do meu olho esquerdo.
   põe as mãos em meu ombro e me vira guiando-me para nossa sala. Eu me livro de suas mãos e vou até .
  - Saiam da frente – falo para aquelas garotas que quase se jogavam em .
  Elas abrem espaço e me olham com cara de nojo.
  - – digo – Eu, você, hoje, parque, às 7 horas. Certo?
  Ele libera um sorriso discreto.
  - Certo.

  Viro e vou para minha sala. Sento em minha mesa com as mãos em meu rosto. falava sem parar alguma coisa que não entendia. Aquela manhã foi eterna, não acabava nunca. E bem nesse dia, meu professor preferido não foi. , ele era o professor mais novo e mais legal daquela escola.
  Finalmente o sinal bate, dou um beijo no rosto de e saio correndo. Vou direto para casa hoje. Subo e fico trancada no meu quarto até a noite. Quando em casa, a hora voa, logo me arrumo para me encontrar com . Não sabia o que ia acontecer, pois agi por impulso.
  - Mãe, estou saindo – digo já nos últimos degraus da escada.
  - Tudo bem filha, mas pra onde você vai, e com quem? – pergunta de costas para mim arrumando sua maleta de material.
  - Vou ao parque com meu amigo. O , a senhora conhece.
  - Ah, sim, claro. Tudo bem, mas não volte muito tarde, mas se for o caso, apenas me dá um toque.
  - Tudo bem mãe – me olho no espelho da sala e volto a olhar para minha mãe – Mãe, estou bem?
  Ela finalmente olha para mim.
  - Nossa filha, você está linda!
  Dou um sorriso e depois um beijo no topo de sua cabeça. Saio e fecho a porta com delicadeza. Olho-me e sigo o caminho para o parque.
  “Será que estou muito arrumada? Estou usando uma calça jeans preta justa, uma sapatilha preta social, uma blusa rosa com flores pequenas pretas de tecido bem leve, um Cardigan preto e uma toca preta com cabelo solto e a minha franja na frente. Minha maquiagem.”
  Meus pensamentos foram interrompidos pela grama que chegou aos meus pés.
  - Acho que cheguei – falo comigo mesma.
  Sento em um banco e olho em meu relógio. Estava cedo ainda.
  - ? – uma voz masculina me chama, eu viro.
  - ? – falo sorrindo.
  Olho para ele que estava vestindo uma blusa branca lisa com gola em V, um colete jeans claro, uma calça jeans clara e larga e uma touca cinza deixando apenas sua franja solta.
  Me levanto e dou um beijo em seu rosto, nos sentamos. Começamos a conversar, ele conta da sua viajem e eu conto do tempo que fiquei sem ele aqui. O assunto por fim acaba eu estava deitada em seu ombro e ele acariciava o meu.
  - ? – falo levantando minha cabeça e olhando para seus olhos lindos – Aquilo que você me propôs, ainda está de pé?
  Ele se desencosta de mim e ficamos de frente.
  - Sempre. Por quê?
  - Então. Eu aceito.
   deixa uma risada sair.
  - Isso é sério? – ele pergunta ainda sem acreditar.
  - Sim.
  Ele sorri e a gente vai se aproximando novamente, nossos narizes se encostam novamente e enfim nossos lábios se encontram. O lábio dele era quente, e ele beijava muito bem, embora fosse meu primeiro beijo. Ficamos por um longo tempo assim e nos afastamos.
  - Como se fala: “I Love you” em português? – me pergunta.
  - “Eu te amo” – Responde, e ele repete de forma engraçada.
  A gente cai na gargalhada e ele me beija outra vez.
  - ? Minha mãe te conhece, sua mãe me conhece, então, podemos ir um na casa do outro normalmente? – me pergunta.
  - Sim, e isso ajuda muita coisa porque a gente não precisa fazer aquela cerimônia toda de nos apresentar para os pais.
  - É verdade – fala e ri da situação.

Capítulo 2

  Meses se passam, eu e íamos um na casa do outro, só nossos pais e amigos sabiam do nosso namoro, mas na escola ninguém podia saber. Saímos da casa de e fomos tomar sorvete na sorveteria da esquina. Ele vai buscar e eu fico na porta esperando.
  - Ei, ? O que faz aqui? – me pergunta.
  Fico surpresa pois ele nunca falou comigo, quer dizer, só facialmente falando, mas verbalmente, nunca. Ele sabia meu nome?
  - Ei – falo forçando um sorriso – Estou esperando o meu... Amigo – falo. “Será que ele notou a pausa?” – penso.
  - Legal – Ele olha para dentro da sorveteria e não vê ninguém vindo – , pode conversar?
  Dessa vez fui eu quem olhou para a sorveteria e vejo pagando.
  - Claro, mas não hoje, nem agora – digo.
  Ele balança a cabeça na positivamente.
  - Tudo bem, na escola amanhã, então.
  - Claro!
  Ele entra e tromba com que estava vindo, ele regula da cabeça aos pés e continua andando.
  Conto a o que tinha acontecido enquanto íamos de volta à sua casa. Nosso sorvete acaba e a gente entra.
  - Mãe, voltamos. – fala, mas não tem resposta – Mãe? – nenhuma resposta – Nos abandonou – fala pra mim rindo – Venha, vamos para meu quarto.
  O sigo, nunca tinha ido para seu quarto antes, era a primeira vez em meses de namoro. Ele ascende a luz deixando os meus olhos verem o pequeno, simples e bonito quarto. Era branco com uma fita azul para dar um detalhe, o guarda roupa para as roupas e um menor para os sapatos, uma cômoda, um vídeo game, televisão, um banheiro e uma cama de casal.
  - Você acha que eu estou atrapalhando seus estudos? – quebra o silêncio me fazendo parar de olhar o quarto e olhar para ele.
  - Como assim? Claro que não.
  Sento-me na beira da cama.
  - Qual é ? Você vai ficar ai? – pergunta.
  Olho para ele que estava deitado com os braços atrás da cabeça e as pernas cruzadas.
  - Claro. E já não está bom?
  - Não.
   tira os braços de sua cabeça, descruza as pernas e me puxa para cima me fazendo deitar e ficar agarrada com ele. Ficamos com as testas encostadas, sentia que estava olhando para mim.
  - Você ainda não disse: "Eu te amo" pra mim – fala me deixando sem graça.
  Não o respondo, apenas fico brincando com seu colar.
  - Você ainda gosta do ? – ele falava me deixando desconfortável.
  - , agora eu não gostei – falo ficando deitada de frente agora fazendo cara feia.
  - Desculpa, desculpa, desculpa, não queria te magoar. Mas você não gostou, por quê? – fala ficando meio que em cima de mim.
  Roubo um beijo dele que se alongou, ele separa os nossos lábios e insiste com um: “Por quê?”
  - Porque , eu não gosto mais dele e por incrível que pareça, eu te amo!
  Ele dá um sorriso e começa a me beijar.

Capítulo 3

  - ? Está em casa? – Sua mãe grita no corredor.
  - Estou mãe, já vou, a só vai colocar a... Sandália – grita de volta do quarto.
  “Por que ele fez essa pausa? Por que eu ia colocar a sandália se eu deitei com ela? Ai meu Deus...” – penso.
  - ? – o chamo.
  - Ei, acordou – Ele me dá um beijo depois de um lindo sorriso.
  - Me diz que a gente não... – não consigo completar a frase.
  - Sim, a gente fez – fala sorrindo.
  Levanto-me da cama com tudo já colocando minhas coisas. me leva até o parque que fica perto da minha casa. Sigo meu caminho e encontro minha mãe.
  - Seu pai ligou essa manhã - Minha mãe fala fazendo uma pausa - Ele quer que você passe um mês lá com ele.
  Eu olho pra ela rapidamente e volto a olhar para frente.
  - Mas e o ? - é a unica coisa que consigo falar.
  - Eu contei que você está namorando, então ele quer conhecer o garoto. Tanto que mandou duas passagens.
  Chegamos em casa, eu abro a porta e entro em seguida da minha mãe.
  - Mas o trabalha - eu falo quase subindo as escadas.
  - Mas não é férias na escola? - ela fala da cosinha.
  - Tem razão. Amanhã é o último dia.
  Eu digo e vou para meu quarto.

  Já era noite e eu tinha aula no dia seguinte. Era o ultimo, despedida de todos. A noite passa que eu nem percebo. não ia trabalhar essa manhã. Vou pra escola andando e escutando música.
  Chego lá e vou direto ao auditório onde iria acontecer a palestra. Sinto uma mão no meu ombro direito, eu olho, era . Tiro meus fones e ele senta na cadeira ao lado.
  - Então , o que eu queria dizer é que... - ele limpa a garganta - Bom, você gosta de mim e eu gosto de você, acho que podíamos...
  Ele não completa a frase.
  - Correção , eu não gosto de você. Que bom que você gosta de mim, é bom saber isso.
  - Como assim não gosta de mim? Mas até... - O interrompo.
  - Mas até alguns meses atrás? E a dois anos passados? , sejamos realistas, você acha mesmo que eu ficaria mais tempo gostando de você?
  Ele vinha em minha direção fechando os olhos. Eu pus minha mão em seu peito fazendo-o abrir os olhos.
  - , eu tenho namorado.
  Depois que disse isso ele não falou mais, ficamos ali sentados vendo a palestra, eu só via mesmo pois estava escutando música. Assim que se encerrou aquele falatório todo chato, eu me levantei e estava indo embora quando segurou em meu braço.
  - Ei, me solte! - Eu disse.
  - Por que você está mentindo pra mim? - Falou com voz triste.
  - Eu não... - meu celular toca - Preciso atender.
  Ele me solta e eu atendo o celular.
  - Oi amor! Acabou agora. Tá bom. Na minha casa? Não, não, daqui a pouco eu chego. Okay. Também te amo.
  Desligo e viro para .
  - Meu namorado. Eu preciso ir embora, mas antes, eu queria dizer que nós podemos ser amigos tá bom?
  Dou um beijo no rosto dele e sigo meu caminho. Há quanto tempo eu esperei por isso?

  Vou até em casa com os meus pensamentos fundos no que tinha acontecido. Se eu não amasse o e não fosse fiel, eu não saberia o que teria acontecido.
  Chego em casa e vejo um taxi, mas já era o nosso? Entro e vejo se despedindo de minha mãe.
  - Já é o nosso? - pergunto para os dois.
  - Sim filha - ela me abraça forte - Vão com Deus, e aproveitem o quanto puderem, tá bom?
  Digo que sim com um sorriso e depois dou um beijo no topo de sua cabeça. Eu e vamos para o aeroporto. Nosso voo estava atrasado, eu estava com sono por ter acordado  cedo para ir à escola, encosto em seu ombro e ele canta uma música bem baixinho pra mim.
  - ? Sua voz é linda - digo sonolenta.
  Ele ri e volta a cantar. Acordo desorientada com dizendo que chamaram nosso voo, me levanto com a mala na mão e embarcamos. No avião nós dois dormimos e quando chegamos, eu que o acordei dessa vez. Descemos do avião e logo vi meu pai.
  O abracei e apresentei que não largava minha mão por nervosismo. Quando saímos do aeroporto vi que já estava de noite, eu e tinhamos dormido muito, não iamos ter sono. Entramos no carro de meu pai e seguimos para a mansão dele.
  - Bem vindo ao Brasil, - falei baixinho em seu ouvido fazendo ele abrir aquele sorriso que gosto tanto.
  Chegamos na imensa casa de meu pai. Fui falar com minha madrasta e a filha nojenta dela. fez o mesmo. Meu pai foi mostrar os quartos para nós.
  - Separados? - digo.
  - Pelo menos é um na frente do outro - Meu pai fala debochando da minha cara.
  "Não acredito que ele nos deixou em quartos separados" - Penso.
  - Tudo bem amor. Eu vou te proteger - fala dando um beijo em minha cabeça.
  Meu pai falava inglês, mas não fluente, minha madrasta e a filha dela não falavam nada, então eu tinha que ficar traduzindo pra elas, eu agradecia que meu pai entendia muitas coisas que falava, embora ele falasse parecendo que estava com preguiça.
  - Filha, nós vamos dormir, como vocês estão acostumados com o horário de lá ainda, acho que não vão dormir agora, não é? Mas fiquem em seus quartos para não ficarem sozinhos pela casa.
  - Tudo bem - disse.

  Traduzi para e cada um foi para seus quartos. Tomei banho e me troquei, me deitei na minha cama que era de casal e fiquei olhando para a luz do abajur até que sem perceber cai no sono. Acordei com um péssimo pesadelo que me fez acordar chorando.
  Peguei meu celular que estava na cômoda e mandei uma mesagem para que estava no outro quarto.
  Eu: "Te acordei?" Ele: "Não, o que foi?" Eu: "Vem para o meu quarto, preciso de você" Ele: "Seu pai não vai gostar" Eu: "Ele não vai saber" Ele: "Abra a porta, estou indo" Eu: "Okay".
  Abri a porta e vi já saindo do seu quarto de cueca como sempre, assim que ele entrou eu voltei a trancá-la. me beija.
  - Por que está com o rosto molhado? - ele pergunta confuso.
  - Tive um pesadelo e acordei chorando.
  A gente deita na cama. Eu fico brincando com sua barriga que era lisinha e perfeita e ele fica passando a mão em meus cabelos.
  - Já estou aqui para te proteger.
  Eu solto um sorriso involuntário e ele ri também. começa a cantar uma música lenta com aquela sua voz perfeita. Eu olho pra cima encontrando seus olhos perfeitos.
  - Você não vai me fazer dormir.
  Eu o beijo e depois olho pra ele. sorri e volta a me beijar, passa sua mão direira por cima de mim e depois seu corpo se encontra no meu, ele passa sua mão esquerda sobre minha coxa chegando na minha barriga e empurrando minha camisola para cima, não podia parar aquilo, o calor dos nossos corpos combinavam.
  Ele tirou minha camisola com delicadeza me deixando apenas de calcinha, ia beijando meu pescoço, depois minha barriga e voltou a minha boca. Ele tirou sua cueca e depois minha calcinha, eu sorri e balancei minha cabeça na negativa, ele sorriu e me beijou.
  Nossa respiração estava ofegante, nossos quadris se movimentavam juntos, eu podia sentir o calor de seu corpo aumentando. Sentia me penetrar e isso me fazia delirar, não sabia o que fazia, apenas passava minhas mãos pelas suas costas.
  - Quer que eu pare? - me pergunta ofegante.
  - Não, não, por favor - digo também ofegante.
   continua a me penetrar e nossos quadris iam no mesmo ritimo, não sabia que um casal era capaz de fazer tudo aquilo. Não sabia que ele era capaz de me fazer revirar os olhos em alguns movimentos.
  - Eu vou te levar para outro mundo – fala e respira ofegante – Em todos os sentidos.
  Eu começo a rir sem ar.
  Quando se deitou ao meu lado, pude ver que o sol estava saindo ainda meio envergonhado. Olhei para ao meu lado que respirava forte e estava rosado nas buchechas.
  - Eu te amo - disse a ele.
  - Eu te amo - ele repitiu pra mim.
  Nós demos as mãos e ficamos inconcientes.

  Acordei com meu celular tocando, olhei a janela e o sol estava forte, estava muito calor, eu suava, embora estivesse nua devido a noite anterior. Não atendi meu celular, apenas vi a chamada, era . Não retornei, virei para o outro lado da cama e vi ainda dormindo.
  Me levantei e vesti minha camisola para passar ao banheiro. Tomei meu banho e voltei para o quarto, encontrei sentado na cama com o cobertor entre as pernas e passando a mão no cabelo.
  - Que horas são? - ele me pergunta.
  - Meio-dia, amor.
  - Nossa, e está esse calor? - ele diz assustado.
  - Brasil e Verão - falo e rio.
  Termino de me trocar e olho para que estava sorrindo bobamente.
  - O que foi? - pergunto.
  - Noite passada foi a melhor...
  Eu apenas começo a rir me lembrando da cena de ontem.
  - A gente podia pular mais a cerca, não é? - ele fala.
  - , seu terrível. - falo e sento na cama na frente dele.
  Ele solta uma gargalhada gostosa.
  - Seu pai vai me matar se souber, não vai?
  - Ele não vai saber.
  - Guardando segredos do papai é? - fala me deitando na cama e me beijando.
  - Algumas coisas ele não precisa saber. Agora vai tomar banho que eu quero mostrar a praia pra você.

   vai tomar banho, fico deitada na cama olhando o teto, mordendo a boca e lembrando da noite passada. Definitivamente foi a melhor. me levava aos céus. Ele bate na porta me tirando dos pensamentos. Eu saio do quarto e nós vamos à praia.
  Nós fomos os alvos das atenções por estarmos falando inglês e foi mais ainda por ser lindo.
  - Por que as mulheres ficam de trages íntimos na frente de todo mundo? - pergunta tentando não olhar em respeito a mim que estava ali.
  - São biquínis, eu é que não gosto de usá-los.
  - E se usasse não ia ficar muito tempo com eles - fala me olhando maliciosamente.
  - , cadê aquele garoto santinho que eu conhecia?
  Eu falo rindo e ele ri mais ainda.
  - Acho que ficou naquela cama ontem.
  A gente continua andando ao encontro de meu pai que nos esperava numa lancha. O passeio foi ótimo, nossos cabelos voavam e isso era engraçado. Tiramos muitas fotos. Já estava anoitecendo e resolvo ficar sozinha com na praia, não tinha quase ninguém.
  Deitamos na areia e ficamos olhando as estrelas no céu e escutando as ondas quebrando. devagar pega minha mão.
  - Nunca me imaginei em outro país –  fala olhando pra mim.
  Viro meu rosto para ele sorrindo.
  - Nem eu. Sabia que era pra eu ter ficado aqui com meu pai? Minha mãe me levou sem a autorização dele.
  - Me lembra de agradecê-la quando voltarmos à Inglaterra – fala e volta a olhar às estrelas.
  Me sentia bem ao lado dele, ele me completava. Ele se levanta e me puxa para perto de uma madeira, tira um canivete de seu bolso.
  - Desde quando você sai armado? – Pergunto confusa olhando para aquele objeto em suas mãos.
   ri.
  - Pode cortar essa madeira? – Ele me pergunta.
  - Sim – Eu respondo.
   segurando minha mão, corta aquela madeira escrevendo and . Love Forever” e faz um coração em volta. Ele olha pra mim e eu deixo uma lágrima escapar de meus olhos.
  - Desculpa, não queria te fazer chorar – Ele fala me colocando em seu abraço forte.
  Ele me coloca encostada na madeira em que escreveu e me beija, eu então o empurro o deixando confuso e saio correndo, na areia eu não era tão boa em correr, mas usei toda minha força. tira sua camisa e seus pertences, joga na areia e sai correndo atrás de mim.
  A gente ria e corria como se não houvesse amanhã, ele consegue encostar na minha perna, eu me desequilibro e caiu na areia ainda rindo. Ele fica em cima de mim também rindo.
  - Queria fugir de mim é? – Ele fala rindo e respirando cansado como eu.
  - Nunca. Estou toda suja, vamos cair no mar? – Pergunto.
  Ele me beija e me levanta da areia. me põe nas suas costas e nós vamos para o mar, quando a água estava na cintura dele, ele me jogou na água, estava despreparada, fiquei sem ar lá embaixo, então demorei para subir.
  - Queria me matar? – disse dando um leve soco em seu peito, acho que não iria doer nem na minha mãe.
  - Descupa – fala pegando minha mão e me trazendo para perto dele – Vem aqui.
  Ele me puxa de vez me “colocando no colo”, eu prendo minhas pernas em sua cintura e começamos a nos beijar. Ele começou a passar a mão na minha coxa e apertar indo até meu short que era um pouco curto, senti ele abrir meu botão.
  - , não, nós fizemos isso noite passada. Nós estamos na praia, e se passa alguém e vê? – Digo olhando para ele.
  - Tudo bem, eu desisto. Vamos para casa? – Ele fala virando para a areia.
  - Sim.
  Saio de seu colo e fecho meu short, pegamos as coisas dele e vamos para casa. Tomamos nossos banhos e vamos assaltar a cozinha na madrugada. Foi uma coisa engraçada, a cada barulho que um fazia, os dois riam. Eu definitivamente estava com o garoto certo.
  Subimos para nossos quartos depois de comermos, quando ia entrar em meu quarto, me puxa pelo short do Baby Doll.
  - o que você está fazendo? – Falo já com meu corpo colado no dele.
  - Hoje você vai dormir comigo – fala fechando a porta.
   começou a beijar meu pescoço e me guiou até a cama, me deitou e ficou em cima de mim.
  - , estou ferrada se me casar com você, não é? – Falo fazendo o parar de me beijar.
  - Muito – Ele fala e ri.
   tira meu short em seguida do seu.
  - Outra vez? – pergunto.
  - Se não quiser, tudo bem, a gente para – fala deitando do meu lado na cama.
  Fico em cima dele.
  - Claro que eu quero, você acha que eu não desejei isso lá na praia quando abriu meu short?
   ri e me joga na cama ficando em cima de mim, eu tiro a blusa do meu baby doll enquando tirava sua cueca e minha calcinha. Ele me beijou, depois meu pescoço, depois meu seio, depois minha barriga, beijou minha virilha, depois minha coxa e eu o puxei para cima.
   me penetrava mais intenso dessa vez, mais forte, mais gostoso. Quando achava que não ia aguentar e ia acabar gritando eu o beijava. Ele ria quando tirava seus lábios do meu. Sabia que ele queria aquilo e eu mais do que nunca também.
  Ele deitou na cama sorrindo, eu então fiquei em cima dessa vez, nossos quadris se moviam no mesmo ritmo e eu pude ver o rosto de , o meu melhor amigo que agora era meu namorado, não podia desejar outra pessoa.

Capítulo 4

  Final do mês, resolvo levar a uma balada a noite. Estava na frente do espelho olhando minha roupa e entra no meu quarto.
  - O que foi ? Não está gostando do seu vestido? – Me pergunta me abraçando por trás.
  - Não, é que... – Viro de frente para ele – você notou que estou diferente?
  - Difetente como?
  - Ah, sei lá, mais cheia – faz uma cara engraçada de confusão – Assim, eu estou com o bumbum mais cheio e meus seios estão crescendo.
   começa a rir.
  - Não , impressão sua.
  Dou de ombros e nós vamos para a balada. Não era de fazer isso, mas queria mostrar pra ele de tudo aqui no Brasil. O que ele mais gostou foi da Pizza. Dançamos a noite inteira, um garoto pediu para dançar comigo, eu fui e sua parceira dançou com , na verdade ele só se balançava para um lado e para outro enquanto a menina rebolava na frente dele e falava alguma coisa em português que não fazia a mínima ideia do que era.
  Quando esse garoto me puxou pela cintura fazendo nossos corpos se encontrarem, me tirou dos braços dele, achei isso fofo, não estava mais aguentando dançar com aquele garoto e estava morrendo de ciúmes daquela garota rebolando na frente dele.
  Fomos para casa, era nosso penultimo dia, no nosso ultimo dia, que no caso era o dia seguinte, meu pai queria fazer um almoço e chamou os amigos dele para me conhecer, ele estava planejando me apresentar para um garoto, mas como eu já estava namorando, ele era apenas o filho do amigo dele.

Capítulo 5

  O almoço já estava começando e eu ainda estava me arrumando, não gostava de nenhuma roupa que vestia, estava sentado na minha cama rindo da minha neura de estar mais gorda. Ele dizia que eu estava perfeita, que não tinha mudado nada, mas eu ainda sim dizia que estava gorda, ou ao menos inchada.
  Desci de vestido mesmo. Fomos apresentados para um monte de gente, a mansão de meu pai estava realmente lotada. Conheci o garoto que meu pai disse que era para eu namorar e ele é bem... Desagradável, não sei se era porque estava acostumada com a beleza de meu namorado...
  A nojenta da enteada de meu pai ficava me chamando de gorda feia e meu namorado de gostoso, isso me irritava, só concordava com o elogiu a ele porque lembrava das noites e isso me fazia rir. Mas minha vontade mesmo era de arrancar aquele cabelo dela com californiana parecendo que passou uma régua.
  Coitada da minha madrasta, ela é tão gentil, linda, educada, e tem uma filha nojenta daquela, acho que mandava para adoção.

  Aquele povo só escutava música clássica, não que eu não gostasse, mas eu estava a fim de ouvir alguma coisa mais agitada. Fui ao meu quarto pegar meu celular e meu fone para ficar escutando com na sala. Não era antisocial, tinha um monte de gente lá.
  A noite cai, fizemos nossas malas e meu pai foi nos levar ao aeroporto, eu realmente queria ficar mais, só que também tem a vida dele na Inglaterra. Embarcamos, dormi o voo todo. que me acordou dizendo que tinhamos chegado. Nossas mães estavam nos esperando, deu para ver da janela.
  Quando descemos do avião, sentimos o frio de Londres.
  - Bem vinda a Londres, falou no meu ouvido.
  Não resistimos e começamos a rir. Eu estava enjoada. Inchada. Me despedi de que foi para casa com sua mãe e eu fui para a minha com minha mãe.
  - Filha, o que foi? Você está com uma cara de brava – Minha mãe falou enquanto dirigia o carro.
  - Nada não mãe, só estou me sentindo mais gorda – falei sorrindo.
  - Comeu pizza lá, não é? – minha mãe falou.
  - Comi, já estava com saudade.
  Rimos e fez-se um silêncio no carro até em casa. Quando chegamos fui direto para meu quarto, estava com uma coisa na cabeça e eu queria que ficasse para mim. Fui no meu calendário mestral.
  “Como eu tinha pensado, minha menstruação está atrasada” – penso – “Vou na farmácia comprar um teste”.
  Desço as escadas correndo, não falo nada para minha mãe, ela estava no quarto, devia estar dormindo. Chego e vou para meu quarto. Minha mãe ainda não tinha saído de seu quarto. Faço o teste.
  “Não, eu não posso estar... – vejo o resultado, dois palitinhos – grávida” – penso .
  - Eu estou grávida. O não pode saber disso – falo pra mim mesma.

Capítulo 6

  Estava evitando há 6 meses, pra tudo eu tinha uma desculpa, ele também trabalhava na escola, a gente mal se via, eu havia terminado com ele, sem dar motivo nenhum, combinamos de nos encontrar no parque e eu terminei com ele, virei as costas sem olhar para trás chorando e fui embora.
  Ele tentava ir me ver, mas eu pedia para minha mãe dizer que não estava, eu sabia que ele não iria ficar comigo se dissesse que estava grávida. Só minha mãe e a sabiam. Todas as noites, quando o bebê chutava, eu lembrava das nossas noites no Brasil, foram as melhores da minha vida.
  A diretora da minha antiga escola me ligou, tinha que pegar meu certificado, eu estava evitando sair, não queria que soubessem que a menina está grávida e o bebê não tem pai. Mas eu queria sentir o frio de Londres e ver as pessoas, coloquei uma roupa bem larga, mal dava para ver minha barriga, ela não crescia, embora eu já estivesse de 6 meses.
  Eu estava tão ansiosa para sair de casa que não tomei café, nem almocei. Fui até lá pegar meu certificado. Cheguei na escola e a diretora já me esperava, foi rápido, mas eu pedi permissão para ver a escola novamente. Ela me liberou, eu então vi o andar de baixo e subi.
  Estava andando no corredor, as lágrimas não se contentavam em ficar apenas nos meus olhos, elas queriam aparecer, quando olhei para frente, vi falando com meu professor preferido na porta de uma sala, era . Minha cabeça rodopiou, não sabia o que fazer, ainda tonta fui para a escada. Tudo ficou escuro e eu desmaiei caindo da escada.

Capítulo 7

  ’S POV ON
  Estava conversando com o professor sobre um aluno que estava matando aula, só queria ficar no pátio jogando bolinha de papel quando fui surpreendido por um barulho na escada. Vi um aluno correndo e pensei que fosse bagunça dele, então continuei falando com . Uma aluna veio correndo gritando meu nome, ela não falava coisa com coisa.
  - Calma, respira e fala devagar – disse a ela.
  - A , ex-aluna aqui da escola, caiu da escada, ela está sangrando muito, não entendi muito bem o porquê, mas mandaram te avisar, ela está sendo levada ao hospital do outro quarteirão.
  Perdi meu chão quando a garota disse isso, embora ela tivesse terminado comigo, eu ainda a amava, pensava nela em todo o meu tempo livre e quando chego em casa. Saio correndo e encontro a diretora da escola gritando por mim. Ela me libera e eu vou para o hospital ver .
  Chego no hospital correndo e pesso o número do quarto à recepcionista, ela me dá e eu ainda correndo vou até a sala. Bato na porta e entro respirando forte.
  - Sra. , licença – digo.
  - , claro, entre meu filho – Ela fala se levantando.
  - Como ela está? – pergunto chegando perto da maca.
  - Está bem, perdeu muito sangue, mas está tudo bem com... – ela faz uma pausa – Ela.
  Olho sem entender a pausa e me sento ao lado dela.
  - A senhora sabe o porquê da terminar comigo? – pergunto quebrando o silêncio.
  - Sei, mas não posso falar meu filho, ela pediu que eu prometesse – fala com cara de quem queria falar a verdade.
  O médico entra na sala e chama pela mãe dela. levanta e o médico passa tudo para ela.
  - E o meu filho? – fala e eu levanto indo em direção a maca, mas espere um pouco, o que ela disse?
   ’S POV OFF

Capítulo 8

  Abri os olhos e vi o médico falando com a minha mãe, soube que tinha perdido muito sangue, eu perdi meu filho? Não, isso não pode ter acontecido.
  - E o meu filho? – Foi a única coisa que consegui falar.
  Levei um susto quando vi se levantando do banco, não sabia que ele estava ali, se soubesse não teria feito essa pergunta.
  - Está muito bem minha jovem, forte como a mãe. Fizemos um ultrassom em você e o menino é muito bonito, espero que você já tenha escolhido o nome.
  O médico sai e eu olho para .
  - Você está gravida? – Ele pergunta confuso.
  - Sim – Respondo seco.
  - Filha, tá na hora de você colocar as cartas na mesa e contar tudo para ele – Minha mãe fala.
  - Do que vocês estão falando? Há quanto tempo está grávida? – pergunta.
  Me sento na maca e começo a contar para ele.
  - Quando terminei com você, já sabia que estava grávida, quando a gente voltou do Brasil, minha menstruação estava atrasada, muito, então desconfiei disso, quando cheguei em casa fui à farmácia e comprei um teste.
  - Por que não me contou, ? – fala com os olhos cheios de lágrimas.
  - Porque pensei que você não o aceitaria – Falei já chorando.
  - Nunca faria isso , lembra o que escrevi na madeira? – Ele disse e eu lembrei da cena.  - Mas como isso foi acontecer? – Ele fala.
  - , a gente transou quase o mês todo – Disse passando os olhos na minha mãe rapidamente assim como .
  Afundei meu rosto em seu peito, mas depois o tirei para olhar para ele.
  - Vai lá pra casa hoje? – perguntei.
  - , depois do que aconteceu, acho que sua mãe não vai me querer lá tão cedo.
  Minha mãe ri com o que disse.
  - Pode ser amanhã? – Ele fala depois de um tempinho.
  - Mas sem falta.

Capítulo 9

   no dia seguinte foi em minha casa, conversamos e ele disse que iria passar 3 meses na casa do amigo dele, , e depois voltava, perguntei se ele tava terminando comigo, e a resposta dele foi:"Terminando o que não começou?". Quando ele disse isso, fui forte e segurei meu choro, mas quando ele saiu por aquela porta, eu não me aguentei e comecei a chorar.
  Esses 3 meses foram tão ruins quanto os outros 6, sem o , nada fazia sentido. Chegou a hora, meu filho queria nascer, vou ao hospital chorando de dor, foi parto normal, eu gritava muito na sala de cirurgia, não sei como os médicos aguentaram meus gritos.
  Por fim escutei o choro do meu filho, era fruto do meu amor com , mas ele não estava lá para ver o seu filho por causa de uma burrada que cometi. Por que pensei que ele não aceitaria a criança?
  Fui para meu quarto, 702, e encontro balançando a perna de nervosismo.
  - ? – Ele fala assim que entro com a maca na sala.
  Sorrio para ele e estendo o braço mostrando o nosso filho para que ele possa vê-lo.
  - É lindo – fala chorando – Qual o nome?
  - Quero que você escolha – Disse em lágrimas.
  - Tem certeza? – Ele pergunta e eu respondo que sim com a cabeça. - fala.

Capítulo 10

   me pediu em casamento no hospital mesmo, passou 5 meses e nós nos casamos. Nossa lua de mel foi metade amamentando e outra metade com na cama.
  - , se você me engravidar outra vez, eu vou fazer você ficar com barrigão – disse depois que ele se deitou ao meu lado na cama.
  - Dessa vez não, mas você não pode negar que não gosta disso.
  Fico corada de vergonha do que ele diz e ele volta a ficar em cima de mim.
   volta a me penetrar e eu enlouqueço, confesso que esses 14 meses eu senti falta disso.
  - ? – Eu o chamo ofegante.
  - Que? – Ele fala também ofegante.
  Nossos quadris moviam-se juntos.
  - Eu te amo, para sempre – falo.
  - Eu te amo, para sempre e sempre – fala.

FIM



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