Amor nas alturas
Escrito por Thaís M. | Revisado por Natashia Kitamura
- Vamos, ? – perguntou depois que estávamos prontas.
– Vamos! – Respondi colocando minha máscara.
Eu e estávamos indo ao baile de máscara que haveria na universidade, um dos bailes mais esperado do ano. Saímos pelo campus e fomos em direção do salão de festas.
– Jev? – chamou o namorado.
– Hey princesa, você está linda! - Jev disse beijando .
- Você também !
Eu tentei, quando se pensa em baile de máscaras, você pensa em se transformar em outra pessoa e ficar irreconhecível. Mas, com os meus 1,85 de altura fica difícil, principalmente com os saltos, fico com uns 2 metros e pouquinhos. Acho que já posso virar jogadora de basquete como todo mundo diz.
Sinceramente, desanimei, fui para bar e fiquei sentada lá, assim, ninguém iria perceber que uma girafa havia ido a um baile de máscaras. Fiquei no bar, afundando as mágoas, quando um ser ao meu lado puxa conversa:
– Sério que você vai ficar sentada aqui, quando tem um mega baile pra ser curtido?
– Incomodado?
Assim que falei, olhei para ele, e que homem.... Ele estava com uma máscara preta que só cobria o contorno dos seus olhos, o que o deixava extremamente sexy.
Acho que bebi demais.
– Namorado? – Ele perguntou enquanto bebia.
Quem dera! Eles nunca gostam de ter uma namorada mais alta que eles...
– Oi? Você é estranho, fala de mim, mas está aqui sentado também!
– Nossa desculpa, mas você é a única garota que está sozinha no bar, pensei que poderíamos conversar, e fazer como nos filmes, não revelar a identidade. E assim, amanhã vamos rodar a universidade inteira procurando um ao outro. Topa?
Comprovado, esse cara é mais que estranho, é louco!
– Essa é a cantada da noite?
– Pelo menos funcionou por dois anos! – Ele disse, me olhando maliciosamente. – E então, aceita?
Como diria minha mãe mesmo? Uma chance dessa só se tem quando está bêbada e solitária. Sim, eu adaptei a frase.
– Pode ser, o que temos a perder?
– Então, como posso te chamar?
Linda, sua, o que você quiser...
– Hum... Girafa!
– Ok. – ele disse olhando para mim com uma careta. – Bom, já que estamos escolhendo os animais, pode me chamar de , prazer!
“ ” disse, estendendo sua mão para mim. Apertei a sua mão, e que mão, senhor, que negócio era aquele.
– Já que era você que estava aqui sozinha, afogando as magoas, que tal começar desabafando?
Sim, estava muito bêbada, pois contei todo o meu problema a ele.
– Sinceramente, na minha opinião, você está ótima! – “” disse maliciosamente me olhando de cima abaixo, depois que eu havia terminado de contar tudo.
– É porque você não me viu em pé! – falei me levando.
“” apenas me olhou com desejo e se levantou, vindo ao meu encontro.
– Não me importa que seja alta! – ele disse sussurrando em meu ouvido, me fazendo arrepiar. – Deste que seja minha girafa!
E então me beijou, como se esperasse isso há muito tempo.
Sim, eu não o conhecia, mas meu velho apelido ficou ótimo em sua voz.