A Magazine Love
Escrito por Danii G. Rose | Revisado por Natashia Kitamura
Prólogo
“Acordar sozinho sem ela já era um grande incômodo, eu tinha me acostumado em acordar e vê-la ali com um coque frouxo, vestida na minha camiseta do The Who, sentada na cama, com o notebook em seu colo, já havia me acostumado com o cheiro forte do café que ficava no criado-mudo, sempre ao meu lado.
Sempre que me lembro do dia em que a conheci, rio sozinho foi cômico a minha cara ao ver que aquela bela mulher de um corpo ligeiramente pequeno era a editora-chefe da Vogue UK, a grande então rival da Harper’s Bazaar, revista cujo eu sou o editor-chefe.
Desde o dia em que a vi ir embora, minha vida vem tendo conturbações. Nunca me vi tão sozinho dentre todos esses anos, e o pior era que a culpa era toda minha, culpa da minha falta de reconhecimento, da minha ganância. Sinto-me sujo desde então, me sinto mal, sinto que está faltando uma parte de mim, a parte dela.
Pode parecer ridículo, mas só eu sei o quanto aquela garota me fez bem, e é por ela que eu estou sentado aqui, em frente a esse computador há exatamente quatro horas e quinze minutos, tentando fazer um texto coerente sobre o quanto eu a amo e o quanto eu preciso que ela volte para os meus braços.
Capítulo 1: “A Garota VOGUE”
05 de Março, 2010
Londres, Inglaterra
06h20 AM
Era um dia chuvoso na Inglaterra, a maioria das pessoas se encontravam correndo pela a Elizabeth Street, enquanto eu, caminhava com uma bolsa estilo carteiro com meu material de trabalho e um guarda-chuva preto, me protegendo das gotas fortes da chuva. Adentrei a Starbucks mais perto que havia, assim que adentrei o local quente e cheirando a café, fechei o guarda-chuva e o levei comigo até encontrar uma mesa.
Poderia se dizer que estava toda a população britânica naquela Starbucks de tão cheia que ela se encontrava, por sorte, eu consegui encontrar uma mesa desocupada, ou quase. Havia uma garota sentada na mesa, ela tinha os cabelos presos em um coque frouxo, usava um, casaco de estampa Pied-de-Poule aberto. A mesa estava ocupada por uma pequena pilha de papéis, e um portfólio fechado, com o nome grande e em letras delicadas escrito: VOGUE, ri da ironia internamente e me sentei à frente da estagiária.
A garota estava muito focada em seu trabalho que ao menos notou minha presença, até então um trovão ecoar pela capital britânica, fazendo com que ela tremesse, e então a estagiária daquela revista olhou para mim, exibindo as mais belas íris .
- Você está bem? – perguntei, e ela assentiu ainda me encarando como se eu fosse um fantasma.
- Acho que te conheço de algum lugar. – ela falou e eu dei de ombros sorrindo de canto, é claro que ela me conhecia, quem não me conhecia? O mais novo editor-chefe da Harper’s Bazaar; sim, parece ser estranho, um homem ser editor de uma revista de moda feminina, mas gosto de trabalhar com este assunto e gosto de trabalhar com as pessoas neste ramo. E só para esclarecer algumas dúvidas, eu sou 100% hétero.
- Já ouviu falar na Harper’s Bazaar? – A perguntei, e vi a garota em minha frente fazer uma cara nada agradável ao escutar o nome da revista que eu trabalho.
- Ah sim, você é o editor pé-no-saco, da Harper’s. – ela disse e eu arqueei as sobrancelhas.
- Pé-no-saco? – Perguntei ainda incrédulo.
- , não é? – Ela me perguntou e eu assenti.
- E você, quem é? Mais uma estagiária da Vogue? – perguntei, demonstrando minha total arrogância, fazendo-a rir irônica.
- Acho que você deve pesquisar mais sobre seus conceitos, . – Ela disse e guardou, suas coisas na enorme bolsa da Prada que pendia em outra cadeira ao seu lado, ela apenas deixou a câmera fotográfica fora e um óculos de lentes redondas marrom, logo colocando a câmera em volta de seu pescoço, e por fim colocando os óculos no rosto. - Até mais ver, Harper’s Boy. – Ela disse e saiu caminhando, quando a vi sair, vi a qual marca pertencia os óculos. VOGUE. Ri sozinho e logo constatei que eu tinha acabado de conhecer a pessoa mais instigante do planeta, e eu tinha gostado de conhecer esta pessoa.
TODAY
03h30 AM.
17 de setembro, 2014.
LONDON, ENGLAND.
Estava pela décima vez olhando para a tela recém-preenchida do computador, eu bebia mais um gole de chá enquanto lia aquelas cinco linhas da minha nova coluna, eu ainda não havia pensado em um título para ela, só sabia que seria para , com os olhos cravados a tela do computador, ri sozinho com a memória do dia em nos conhecemos, e ri mais ainda quando ela me chamou de pé-no-saco, Donnyvan era assim, nunca se importava com a opinião dos outros, sempre se mantinha fiel à sua tese de que todo mundo tem suas próprias opiniões e crenças, estas devem ser respeitadas, e ninguém poderá tentar mudá-las só porque discorda, sempre a admirei por não viver em bases de opiniões alheias.
Sorri ao me lembrar de sua postura diante aos problemas, ela sempre sorria, e dizia estar tudo bem, para que quando ela todos acreditarem e ela poder chorar sozinha no quarto, eu nunca a deixei sozinha, eu sempre soube como ela era.
Reli aquelas linhas e eu soube então o que era para escrever, meus dedos trabalhavam no automático, enquanto minha mente projetava as mais belas memórias de que um homem poderia ter.
Capítulo 2 - “Um problema peculiar”
17 de Abril, 2010
Londres, Inglaterra
17h20 PM
A vida de um editor-chefe não é fácil, independentemente se ele seja de um jornal, livro ou revista, nós temos que lidar, não só com o público como os próprios autores, somos revisadores de texto, trabalhamos com marketing e publicidade, e acima de tudo, somos sempre os responsáveis por todo o trabalho.
Ser o editor-chefe de uma revista com um público grande é uma tarefa difícil, pois sempre tenha em mente, você é o responsável, você é o representante da revista. Conforme o tempo trabalhando na diretoria da Harper’s Bazaar, eu aprendi uma coisa imutável: Quando se é um editor-chefe, você sempre precisa ser outra coisa em uma revista, por exemplo, a editora-chefe da Vogue, está não só trabalha com a edição da revista, ela é fotografa e colunista, no meu caso, eu sou Editor-Chefe e colunista sobre as adaptações no mundo.
Porém voltando ao assunto, como editores-chefes têm um compromisso não só com os leitores, assim como a revista em si, nestes compromissos, inclui a participação de reuniões, e de comitês, hoje necessariamente, eu irei participar de um comitê, na verdade é
Longos minutos se passaram, até ser anunciada a entrega do prêmio, todos que se encontravam andando pelo o vasto salão, enquanto comiam e bebiam seguiram até o centro, onde havia mesas reservadas, todas pareciam necessariamente cheias, isto me levou a concluir que deveria ter trazido Dave comigo, após minhas reclamações mentais, segui até a mesa mais vazia que havia no local, era uma mesa um tanto afastada das outras, no entanto dava para enxergar o palco, não era a melhor das vistas, mas ainda assim dava para enxergar, sentei-me e mais uma vez me senti estúpido por não ter trazido Dave comigo, enquanto estava imerso em meus pensamentos nada agradáveis não escutei uma voz familiar falar comigo, só fui perceber quem estava falando comigo, quando senti duas mãos repousarem em meus ombros e me sacudirem levemente.
- Você está no meu lugar. – disse ao me ver, olhei para ela com as sobrancelhas arqueadas.
- Oh, me desculpe, mas não vi seu nome gravado em nenhum lugar aqui. – a respondi e a vi rolar os olhos.
- Olha, eu realmente não quero brigar com você, , então me poupe do seu discurso de cinismo e chispa da minha mesa. – disse e mais uma vez eu arquei as sobrancelhas, com um sorriso maldoso nos meus lábios.
- Torno a repetir, Donnyvan, não há nenhum nome seu aqui, nem seu, nem da sua equipe. – Falei e me encarou, vendo que eu não sairia do meu lugar, ela deu de ombros e sentou-se ao meu lado.
- Tudo bem, será o maior prazer ver a sua cara patética quando o nome da minha revista for chamado. – disse e eu ri, ainda não acreditando em sua incredulidade.
- Ah Donnyvan, você não perde para esperar, quando eu estiver recebendo o meu prêmio, eu posso te citar no meu discurso, tudo bem? – Perguntei a ela, vendo a própria sorrir, tinha problema vindo, conclui.
- Então vamos fazer uma aposta. – ela anunciou e eu ergui minha sobrancelha, interessado no assunto. - Façamos um seguinte: Se a VOGUE ganhar o prêmio, você terá que colocar em uma de suas notas, o quão acha incrível o nosso trabalho, e que é o fã número um da revista. – ela disse e eu ri.
- Eu nunca vou fazer isto. – a disse e vi Donnyvan sorrir.
- Ganhe então. – ela disse e eu ri assentindo.
- Tudo bem, mas se eu ganhar, você terá que sair comigo, um jantar na minha casa, só nós dois. – disse e a escutei rir altamente, chamando a atenção das outras pessoas.
- Eu não vou fazer isto. – Ela disse e eu a olhei sorrindo.
- Ganhe então. – repetir suas palavras, e assentiu.
- Ok, preparado para perder, ? – Ela me perguntou e eu sorri da forma mais galanteadora possível.
- A pergunta não é esta; na verdade, é esta: Preparada para perder, Donnyvan? – A perguntei e a vi sorrir.
- Eu quero um texto de mínimas sete linhas, quero que você detalhe os motivos e que você cite o nome de cada um da minha equipe. – ela disse e eu sorri malicioso.
- A única coisa que eu vou querer, Donnyvan, será você de vestidinho preto com uma lingerie sexy por baixo, porque o resto eu já tenho na minha casa. – disse e a vi assentir incrédula.
- A ilusão é uma das coisas mais frequentes na vida de um ser humano, .
- Pois saiba, minha querida, que é por meio das ilusões, que nasceram as melhores histórias de livros. – disse e pisquei para ela, a vendo rolar os olhos enquanto bebericava seu champanhe, eu realmente queria ganhar aquilo, não saberia nem por onde começar a minha coluna, e bem, a ideia de ver em um vestidinho preto me agradou muito.
¹ Premiação criada pela a imaginação da autora.
Capítulo 3 - “Você é tudo que eu preciso”
TODAY
03h58 AM.
17 de setembro, 2014.
LONDON, ENGLAND.
Faltavam apenas dois minutos para ás quatro da manhã e eu já estava no meio do meu texto, sorri quando minha memória foi preenchida por momentos meu e dela, momentos nossos. Bebi mais um gole de chá e tornei a ler o que eu escrevi, sorri orgulhoso de mim, de longe àquele foi o melhor texto que eu escrevi, lembro-me que naquela noite, não havia sido uma de nossas revistas quem ganhou o prêmio, a Elle UK havia ganhado, isto resultou em ambas as partes ter que fazer a metade do combinado, foi um alívio da minha parte não ter escrito muita coisa sobre: ”O quão eu gosto da Vogue”, mas sinceramente, foi uma grande decepção não ver com um vestidinho preto.
Eu precisava terminar este texto até ás 06h00 da manhã, pois assim que chegasse na Harper’s teria que colocá-la no arquivo da revista, que estaria pronto às 15h00, e assim depois de garantir que uma boa quantidade de revistas estivesse prontas, poderia mandar começar a distribuí-las para os nossos assinantes, levando em conta que a nova edição da Harper’s Bazaar deveria estar à venda amanhã. Durante o tempo em que passei pensando em minhas obrigações, me lembrei da última vez em que falei com ela, foi o pior dia da minha vida, se eu antes, me considerava egoísta e ganancioso, agora eu tinha certeza, e o pior de tudo, foi ver o quanto eu estava errado.
Era um dia de verão aqui em Londres, eu havia acabado de passar em uma banca de jornal e comprei o novo editorial da Vogue, havia se tornado parte dos meus hábitos desde que eu comecei a namorar , folheando páginas por páginas, lendo cada matéria, percebi uma coisa em comum com a da minha revista, a grande diferença, era que eu ainda não havia publicado a matéria pois estava sob minha avaliação, com a raiva consumindo-me aos montes, paguei pela revista e caminhei nervoso até a central da Vogue, abri a porta da editora e rumei-me para a sala de , recebi vários “Você não pode entrar aí sem ser anunciado”, mas ignorei todos, a matéria necessariamente falava sobre as mais belas e sofisticadas paisagens da Europa e do mundo, trazia imagens comprovando os fatos e curiosidade de cada país, era a minha matéria, eu havia tido aquela ideia e ela simplesmente a roubou. Adentrei a sala de Donnyvan soltando fogo pelas ventas, a mulher a minha frente levantou-se da mesa assustada, então a partir dali, começamos nossa discussão, apontei na sua cara a matéria roubada, e ela jurou para mim que a matéria era original, ela confiava em sua colunista e sabia que a matéria era original e que jamais roubaria alguma ideia da Harper’s Bazaar, mas eu estava irredutível naquele dia, nada do que ela me falasse iria mudar minha opinião, com isto sai de sua sala, alegando que ela foi mesquinha comigo, sendo que na verdade, eu quem havia sido mesquinho com ela.
Naquela mesma noite, foi a minha sala, na Harper’s, ela estava com os olhos fundos, denunciando que havia chorado a tarde, ela também trazia duas pequenas pilhas de papéis grampeadas, a primeira eu reconheci sendo como a minha matéria, a segunda eu vi que era a de sua revista, olhei para ela com certa indiferença e peguei os papéis.
- Lê, e me diz se é cópia. – exigiu, peguei os papéis e li os dois, li necessariamente três vezes.
- Eu jamais roubaria uma ideia sua e colocaria como minha acima de tudo, , eu respeito as ideias dos outros, eu nunca pensei em fazer alguma coisa parecida com você, ou com qualquer um da sua equipe. – Ela disse e eu a olhei; senti nojo de mim, a repulsa era enorme, mas não tão grande quanto a mágoa que ela sentia de mim, no mesmo instante, tentei pedir desculpas para ela, a disse que a amo, e que me perdoa-se por aquilo, no entanto, apenas assentiu e limpou uma lágrima solitária que havia deixado cair, soprando um “Sinto muito, mas não podemos continuar”.
Desde aquele dia me sinto vazio, incapaz de amar, incapaz de viver sem ela, sentindo um aperto no peito sempre que a vejo sentada na mesa afastada da Starbucks focada demais em seu trabalho, para notar que eu estou ali, a observando enquanto tento com todas as forças lhe pedir desculpas e a dizer que a amo mais do que tudo na minha vida. É duro vê-la ali todas as manhãs sabendo que não terei seu abraço, seu beijo, sabendo que não poderei dizer que a amo, que não poderei olhar em seus olhos e ver aquele brilho que um dia fora meu, queria eu voltar no tempo e poder mudar aquilo, mas eu não posso, então finalizarei meu texto agora, dizendo que sinto sua falta e que tudo que eu quero é tê-la de volta.
Epílogo
TRÊS SEMANAS DEPOIS...
Passava-se das sete horas da noite e eu ainda não havia saído da editora, estava focado em terminar minha coluna, que ao menos percebi que o tempo havia passado. Depois da edição passada, várias pessoas, me perguntam como eu estou, se ela havia voltado, eu queria que sim, desde a minha publicação, não havia visto mais , tentei procurá-la na redação, mas me disseram que ela não estava, fui à casa dela e nada; todas as manhãs eu procurava por ela na Starbucks, mas apenas encontrava uma mesa vazia. Havia desistido desde então, se ela não queria mais nada, quem era eu para forçá-la? Havia me conformado com a perda do seu amor com a solidão. Preso em meus pensamentos, ao menos escutei alguém batendo na porta.
- Senhor, tem alguém querendo conversar com você. – Anunciou Judith, neguei com a cabeça.
- Não estou com paciência de falar com ninguém hoje, fale para voltar amanhã. – Disse um tanto ríspido para minha secretária.
- Disseram-me que era de extrema importância. – a ruiva tornou a falar.
- Diga que estou ocupado, Judith. Não vou receber ninguém na minha sala hoje. – disse e a garota assentiu contrariada, ela me pediu desculpas e retornou a sua sala, voltei meu olhar para o computador, porém, em poucos segundos as batidas retornaram, bufei irritado e me levantei da cadeira:
- Eu já não disse que... – minhas palavras pararam no meio da frase, eu estava vendo ela ali, na minha frente, vestida em um simples vestido azul marinho, com os cabelos presos em um coque frouxo e usando os óculos para descanso que eu tanto amava, carregava o editorial da Vogue e da Harper’s Bazaar nas mãos, e eu ainda tentava assimilar aquilo, achando que não era real.
- Lê. – ela pediu me entregando a sua revista, tomei o editorial em mãos ainda lhe encarando, tinha um sorriso tímido nos lábios e os olhos encaravam a revista passada da Harper’s. Abri a revista e folhei página por página, até chegar ao final da revista, em sua coluna, li o título e comecei a ler o texto.
- Me desculpa, eu estava com tanta raiva de você por causa daquela confusão, estava magoada com você, que ao menos vi o quão ruim essa separação me faria, nos faria, eu fiquei tão...
- Shh... – sussurrei e com isso uni meus lábios aos seus, aquele toque foi simples, mas foi o suficiente para eu querer mais, iniciamos um beijo calmo, onde nossas línguas se encontravam em uma perfeita sincronia, pude escutar o barulho da revista caindo ao chão e com isso eu sorri.
- Eu senti a sua falta. – disse acariciando o seu rosto com o polegar, sorriu e uniu nossos lábios.
- Não tanto quanto eu. – ela murmurou e com isso iniciei outro beijo, este não era simples, este carregava uma saudade mútua, carregava amor acumulado, e carregava uma promessa, da qual eu jamais iria quebrar.
Meu corpo inteiro a amava, eu não sobreviveria em um mundo sem essa mulher, eu jamais a deixaria de novo, eu não iria mais magoá-la, porque só eu sei quanto é difícil viver sem ela, o quão perdido eu fico sem ela.
Agora eu estava completo, agora eu tinha a certeza de que ela era mulher da minha vida, que ela é a mulher para ser minha melhor amiga, companheira de briga e amante, é ela a dona do meu coração, e diante aquele beijo, eu tive a certeza de que era eu, o dono do seu. Eu não poderia estar mais feliz, eu a tinha em meus braços, e jamais a deixaria ir, porque eu a amava muito, e porque eu sou nada sem ela.
FIM
Olá Olá nutelinhas, uma shortfic para vocês, eu sinceramente amei ela, foi um tema muito bem vindo para mim, e eu sinceramente amei ele, então é só isso hahaha (:
Comentem bastante porque me deixa muito feliz!
Xoxo