A Little Bit Closer

Escrito por Marie L. | Revisado por Mandyy

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   estava sozinha em casa, numa sexta-feira à noite. Seus pais haviam viajado para passar o fim de semana a sós e deixaram a garota com a casa só para ela. Não que fosse santa o suficiente para isso, mas sabia fazer as coisas sem ser pega.
   se sentou no sofá, com uma vasilha de pipoca em cima das pernas e colocou Grease no DVD. Lá pelas onze horas, ouviu batidas na porta. Exclamou um "Já vai!", apertou o botão de pausar no controle e colocou a vasilha de pipoca do outro lado do sofá. As batidas se tornaram mais fortes e mais frenéticas, fazendo-a apertar o passo.
  - Mas quem diabos... - Ela murmurou para si mesma e abriu a porta. - ?
  Parado do lado de fora da casa, lá estava ele. . Depois dos acontecimentos do último baile (quando roubou-o de sua acompanhante e os dois ficaram bêbados e transaram), os dois se tornaram até que bons amigos.
  - Oi. - Ele disse, soando meio perturbado.
  Os braços de estavam pendendo rígidos ao lado do corpo e suas mãos suadas não sossegavam ao baterem repetidamente contra as pernas do garoto.
  - Tá tudo bem com você? - perguntou, franzindo a testa.
  - Sim... - respondeu e sorriu de um jeito forçado. - Não. Posso entrar?
  - Claro. - respondeu e deu passagem para o garoto.
  Os dois seguiram em silêncio até a sala de estar, onde o DVD estava pausado no meio da performance de You're The One That I Want. A cena lembrou de quando ele interpretou Danny Zuko na produção colegial do musical, junto com Lily. Ah, Lily. Ela era o motivo de toda a inquietação do menino.
  - O que aconteceu? - perguntou, depois que os dois se sentaram no sofá onde ela estava antes.
   continuou balançando as pernas nervosamente.
  - . - o chamou, atraindo a atenção dele. - Vai me contar o que aconteceu?
  - Claro, é só que eu... - o garoto começou a gaguejar. - Eu...
  - Você...? - o incentivou.
   se arrumou no sofá, de modo a ficar mais próximo da amiga.
  - Eu beijei a Lily.
   arregalou os olhos.
  - Mas... Mas eu achei que ela estivesse namorando o Gabe...
  - E está. - completou, melancolicamente. - Eu sou um amigo horrível e...
  - Amigo horrível?! - perguntou, quase indignada. - Você fez o Dia dos Namorados dela o melhor que ela vai ter em toda a vida, em favor do seu melhor amigo e você é um "amigo horrível"?
  - Mas, eu beijei ela no corredor... - começou a tagarelar nervosamente e seus movimentos frenéticos na perna voltaram.
  - ... - tentou interrompê-lo.
  - E todo mundo poderia ter visto...
  - !
  - Eu sou um idiota, , eu...
  A garota não pensou duas vezes.
  Se atirou em cima do amigo, colando os lábios dos dois. Aproveitou para se apoiar em cima da perna, para fazê-lo parar de mexê-la além de parar de tagarelar. Não que fosse preciso. Assim que se deu conta do que estava acontecendo, ficou totalmente paralisado. Depois de alguns segundos de ação apenas por parte de , ela mesma quebrou o beijo, se afastando rapidamente.
  - Desculpe, eu...
  - Cala a boca.
   retomou o beijo e pousou uma das mãos na cintura dela e a outra emaranhou-se no meio de seus cabelos, trazendo-a para mais perto. Quando começou a aprofundar o beijo, se inclinou ainda mais sobre ele. O garoto se deitou por completo no sofá, derrubando a vasilha de pipoca e espalhando todo seu conteúdo pelo chão. soltou uma risada baixinha e se sentou em cima de , com as coxas uma em cada lado do corpo ele. Sem dizer uma palavra, ela mesma se inclinou novamente e beijou-o, dessa vez com mais vontade. retribuiu na mesma intensidade, quem sabe até mais.
  Quando uma das mãos de começou a fazer movimentos de sobe-e-desce em cima do peitoral do garoto, as mãos dele foram abaixando da cintura dela, seguindo a lateral do corpo em cima de si. Suas mãos rapidamente alcançaram o bumbum de , dando uma leve apertada sobre o mini-shorts que ela usava. Com o toque, a garota soltou um gemido baixo entre o beijo, encorajando-o a repetir a ação. Assim feito, levou as mãos até a barra da camiseta de , puxando-a para cima. Ele entendeu o recado e o fez, e logo depois tirou a camiseta da amiga também, revelando o sutiã preto de bolinhas vermelhas. mal teve tempo para rir ou ao menos sorrir, pois retomou o beijo com uma urgência que ele mesmo percebeu também ter assim que seus lábios se tocaram de novo. Como uma dança acelarada, as línguas se tocavam de uma forma que denotava toda a necessidade de se terem novamente que os dois sentiam desde o baile. Inclusive .
  Sem quebrar o beijo, virou os dois em cima do sofá em um movimento rápido, se encaixando entre as pernas de . A garota já havia começado a arranhar a nuca do amigo quando cercou sua cintura com as próprias pernas e puxou-o para mais perto de si. não tardou a levar sua boca até o pescoço de , deixando beijos por toda parte, nem a levar suas mãos até o par de seios da menina. Com as mãos, ele apertava por cima do sutiã, e, com a boca, ele dava mordidas. Ambas as coisas apenas faziam com que quisesse mais. Mais, mais, mais era tudo que ela conseguia pensar. E mais foi o que ele fez.
   abaixou uma de suas mãos, causando um gemido de reprovação que ele escolheu ignorar, e dirigiu-a até o mini-shorts de . Parou os beijinhos e mordidas no pescoço da garota para ajudá-la a tirá-los, mas logo depois voltou a total atenção de sua boca para o local que ligava pescoço e ombro. Isso durou um tempo até levar suas mãos, que até o momento apertavam a nuca e as costas de , para a bainha da calça do garoto. Ela aproveitou para passar a mão sobre a ereção dele, fazendo-o soltar um gemido alto abafado por seu pescoço e sorriu satisfeita. Depois, abriu o botão e abaixou o zíper da calça dele e, mais uma vez, rapidamente compreendeu o pedido silencioso de . Abaixou as calças, deixando-o apenas de boxers e uma de calcinha e sutiã abaixo de si. E é claro que ele não podia perder todas as opotunidades que uma de calcinha e sutiã ofereciam.
   desabotou o sutiã de , que já estava ofegante, e jogou-o em um ponto qualquer da sala de estar dos . Começou depositando pequenos beijos e ocasionais chupões em lugares estratégicos (onde os pais dela não poderiam ver) e desceu sua boca até o colo da menina. Em um dos peitos, usava todas as habilidades que tinha com a boca, o que não era pouca coisa. Beijava, dava mordidas, deixava alguns chupões sobre a pele macia e, principalmente, lambia o bico do seio de . No outro, ela usava da mão para massageá-la. não conseguia se conter e gemia cada vez mais alto, porém tomando cuidado para que os vizinhos não pudessem ouví-la. De vez em quando, arqueava suas costas em um movimento involuntário devido ao prazer proporcionado por .
  A fim de não deixar todos os movimentos por conta do amigo, levou uma das mãos para as boxers dele. Brincou um pouco com o elástico da peça para provocá-lo, e depois dirigiu a mão para a parte de dentro. Apenas com o toque da mão da amiga, arfou e fechou os olhos com força quando ela começou com movimentos lento de sobe-e-desce ao redor de seu membro. Conforme aumentava a intensidade dos movimentos gemia mais alto e sugava com ainda mais força o seio direito da garota, também fazendo-a gemer altamente.
  Quando não aguentou mais, tirou a calcinha de e procurou por sua carteira nos bolsos de sua calça jogada ao lado do sofá. Assim que achou, a abriu e tirou de lá um pacote de preservativo, fazendo sorrir um pouco.
  - Você sempre anda por aí com isso? - Ela perguntou, ainda com o sorrisinho.
  - Só quando eu sei que vou te ver. - respondeu, fazendo rir.
  O garoto mesmo quebrou a risada dela, lhe dando um selinho enquanto desenrolava a camisinha ao longo de seu próprio membro. Ao mesmo tempo que quebrou o beijo, penetrou-a de uma forma devagar. achou devagar até demais, mas , naquele momento, queria provocá-la por tudo o que fez no baile. gemeu, impulsionou o quadril para cima, se contorceu, pediu, porém insistia em manter os movimentos lentos. Mas foi quando puxou-o para mais perto, arranhou-o da nuca até as costas e começou a gemer mais alto e a dizer seu nome repetidas vezes que ele perdeu o controle.
  Os movimentos lentos e provocadores deram lugar a movimentos fortes e intensos. Os dois gemiam descontroladamente e mexiam seus corpos em sincronia. arqueou as costas, enquanto aproveitou para passar suas mãos por debaixo de seus ombros e segurá-los por cima, dando-o mais firmeza para manter o ritmo das estocadas. Os lábios do garoto voltaram direto ao pescoço dela, deixando lá mais alguns chupões por cima dos já feitos. havia afundado suas unhas em partes diferentes das costas do amigo e quebrado o contato visual entre os dois, com os olhos fechados com força. O únicos sons que se ouviam na sala eram da voz de transformada em gemidos frenéticos e da pele dos dois batendo de encontro. Todos os gemidos deixados pela boca de eram abafados pela pele do pescoço da amiga. Mais algum tempo e os dois já estavam com os corpos cobertos por uma finíssima camada de suor e praticamente gritando os nomes um do outro. sentiu seu corpo tensionar e relaxar, em uma sensação tão maravilhosamente indescritível que apenas poderia lhe dar. E sentiu um frio crescendo em seu estômago, seguido rapidamente pela sensação infinitamente satisfatória que um orgasmo com poderia lhe proporcionar.
  Os dois continuaram deitados em cima do sofá, tentando normalizar as devidas respirações enquanto passava a mão pelos cabelos de , quando a garota se pronunciou.
  - Eu não sou muito fã de ficar de abracinho, sabe? - Ela disse, de um jeito que dava a entender a real intenção da frase: "Pare com a viadagem, pelo amor de Deus".
   riu, fazendo-a soltar um leve sorriso também.
  - Foi mal. - Ele se levantou ainda rindo e balançou a cabeça.
  - O que foi? - perguntou se sentando.
   permaneceu um tempo quieto enquanto vestia suas boxers.
  - Nada. - Foi a resposta final.
  Os dois ficaram um tempo em silêncio, enquanto ele terminava de se vestir e terminava de fechar o sutiã, ainda de calcinha.
  - Olha, meus pais vão voltar daqui a pouco...
  - Tudo bem. - cortou a amiga antes que ela pudesse terminar a frase. - Te vejo depois.
  O que se seguiu foi totalmete inesperado. se inclinou e deu um selinho demorado em , que ficou paralisada, sem saber o que fazer. Também foi inesperado para ; Ele não planejava fazer aquilo. Foi por impulso e simplesmente fez. O garoto saiu da sala de estar e passou pela porta de entrada, fechando-a, e seguiu o caminho inteiro com um leve sorriso no rosto.

FIM



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