A Garota Que Eu Amo
Escrito por Klarice S. | Revisado por Luh
Eu tenho quase a certeza de que em minhas outras vidas, eu fui alguém importante. Alguém ativo e ágil, pois nessa em que estou destinada a viver, não pareço ser ninguém que fique na historia, posso até – permitir-me dizer – que não serei ninguém importante, pois me encaixo nos rótulos de adolescentes que se dão mal do futuro.
Eu não sou, e nem nunca fui uma boa pessoa. Não que eu seja aquela destruidora de corações, e que eu esculache as pessoas, muito ao contrario, eu tenho um bom coração. Mas não me deixo demonstrar. Não por vergonha, ou coisas desse tipo. Só não quero que, as pessoas com quem convivo, não estraguem em mim, a única coisa que ainda me resta de bom.
Sabe aquela frase que sua mãe e/ou outras pessoas lhe dizem: “Você se define a partir de quem você convive”? Eles realmente não mentem está é a mais pura verdade. Se você anda com pessoas más, você em algum dia e/ou de qualquer forma, vai acabar fazendo maldades. É a vida, então olhe bem para o seu lado e pergunte-se se está satisfeita com as atitudes de seu colega, pois quando você menos esperar, estará copiando-o.
Sei que esse papo é muito melo dramático e você deve ter discordado com todas as minhas palavras acima, mas eu entendo bem do que falo, pois tenho experiências das quais não me orgulho nem um pouco. E, a culpa é toda minha. Quando me deparei em um dia, deitada em minha cama e pensando. Percebi que, todas as situações da vida têm duas escolhas. Mas a definições das quais devemos escolher, vem das situações em que mais estamos acostumados a ver.
E eu percebi, naquela noite, que teria que mudar. Ou, de fato, minha vida daqui alguns anos seria como atendente no Mc Donald’s, e, eu não estava preparada para atender meus antigos colegas de classe, nas quais meus amigos zombam. Seria de uma forma, muito arrasador. Eles provavelmente virariam advogados, gerentes ou teriam suas próprias empresas, e quem seria zombada pelos atos das pessoas com que convivo seria eu mesma.
Claro, que, por exemplo, eu já cheguei a falar mal uma, duas, três garotas e quando saio na rua com minhas amigas, zoamos as roupas bregas dos outros, mas isso é normal, é extinto e algumas pessoas não entendem.
Se você até agora, achou isso muito dramático é por que ainda não me viu por perto do garoto em que eu suspiro derrotada. Eu poderia falar, acho que devo, de quando o vi pela primeira vez. Foi algo de filme, estamos acostumados, mas eu ri, quando percebi que estava vivendo, de uma forma estranha, um filme de Hollywood.
Eu estava na ultima carteira da sala de aula, minha amiga, Britney, sentava-se ao meu lado, o professor já explicava sua matéria chata e todos, exceto por mim e Britney, prestavam atenção. E foi quando ele entrou; nem todos olharam para ele, pois não era o estilo de cara musculoso ou popular como eu. era o tipo de cara inteligente e que sábia que daqui alguns anos, tudo o que viveu no ensino médio, não faria qualquer diferença. Quem dera, eu permitisse-me pensar assim.
Eu fiquei vidrada em seus olhos castanhos e seus cabelos escuros, mas para descontrair o meu olhar apaixonante que lancei a , olhei para Britney. A garota de cabelos pretos e de sorriso magnífico sorria debochada.
Eu tinha arqueado uma sobrancelha, em pergunta do que ela tinha achado do novato, ela manuseou a cabeça e negou. E percebi, que todas as minhas chances de tentar chegar até , com meus amigos por perto, estavam falhas. Não o conhecia fora do colégio, e, estava perdida, como falaria com ele?
No fim, acabei por ser uma tremenda covarde, eu não havia falado com , nem uma vez, e já tinha passado um ano desde que ele tinha chegado. Nós já tínhamos trocados olhares, muitos, e eu passava as aulas observando-o fazer desenhos incríveis sobre coisas banais. E nas minhas horas vazias, eu o seguia até a biblioteca, parecia adorar, ele vivia nela, na minoria das vezes pegava um livro, na maioria desenhava. E eu adorava pegar um livro e coloca-lo em frente ao meu rosto, e observa-lo em suas horas de distrações.
Bom, agora, eu fazia isso. pintava alguma coisa, e eu fingia ler, Percy Jackson, na qual eu adorava os filmes, porém nunca sequer tinha lido o primeiro. Era frustrante e eu até tentava concentrar-me em Percy, mas era impossível, estava mais do que irresistível hoje. Bom, ele sempre fora.
Quando endireitou-se no banco e levantou-se, fiquei em pose fatal, prestando atenção no que ele ia fazer. Por fim, ele olhou o celular e o sinal tocou. Atrapalhado, juntou tudo as presas; caderno de desenhos, lápis e os livros. Mas, fiquei mesmo entretida, quando ele olhou para trás e seu olhar foi direto a mim. Sorri em resposta, mas ele não demonstrou reação, então saiu da biblioteca dando um ultimo sorriso para a dona Jenn, responsável pelos livros.
Deixei o exemplar de Percy guardado onde tinha o pego. Olhei para onde esteve, minutos atrás, e embaixo da mesa, enxerguei um pequeno lápis verde caído e bem escondido atrás do pé esquerdo da mesa. Agachei-me com dificuldade devido ao salto e peguei-o.
Agora, tinha um belo e estranho motivo para falar com o garoto. Será que finalmente o destino estava trabalhando a meu favor?
Jenn olhava-me estranha quando passei por ela, ela não gostava de mim, era óbvio, pessoas como ela, não gostavam de nós os populares. Mas por tudo que podia fazer a ela, eu sorri. E parece que foi a melhor coisa que fiz, pois ela sorriu de volta e eu me senti bem. Acabei que, sai radiante da biblioteca, sorri para todos que passavam. Senti-me, em uma creche, e os alunos a minha volta eram as criancinhas e eu estava adorando agrada-los.
Entrei na sala esperando encontrar , sentado em seu lugar de sempre e conversando com alguns amigos, mas não foi isso que encontrei. Nem mesmo o encontrei. Guardei o lápis dentro de minha bolsa e sentei-me ao lado de Britney que me olhava interrogativa.
— Onde esteve? — indagou ela, Britney cutucou as unhas olhando para mim. — Achei que tivéssemos combinado de chegar cedo.
— Me desculpe, eu realmente me esqueci — falei, Britney bufou e deu de ombros. O sinal tocou, o professor entrou e em seguida veio . Como um ano atrás, que, em um olhar me apaixonei.
(...)
Acabei que no final da aula, disse a Britney que tinha que conversar com Matt, meu ex, já que ela queria me arrastar para sua casa. Ela ficou frustrada e disse algo como “precisamos ser mais unidas”, e eu ri internamente. Entretanto ela deixou-me ir.
Claro que eu ia à procura de . Eu nunca tinha ficado depois da aula, e não sabia se também ficava, mas esperava que sim. Entrei na biblioteca avoada. não estava nas mesas, estava entre as prateleiras ajeitando alguns livros. Peguei Percy Jackson na estante ao meu lado, na qual tinha deixado-o e fingi lê-lo.
Vi dizer algo com Jenn e achei que o mesmo ia embora, porém ele riu alto e voltou ao que fazia antes, relaxei, respirei fundo e pensei no que diria a ele. “E ai gato, você esqueceu seu lápis hoje jogado, topa uma saidinha?”, não colaria né?
Acabei, que por ironia do destino, olhando para ele. Ele olhou para mim também e sentou-se na mesma mesa de hoje de manha. Eu me levantei e fiz um tipo de expressão muito falsa como; “Nem te vi ai, mas vou te contar um babado”. E caminhei até ele, com o livro em mãos.
Quando parei a sua frente, ele parou o que fazia e me observou.
— Desenhos, han? — falei e me arrependi. Quem eu achava que era para perguntar sobre seus desenhos? Os desenhos estavam todos soltos e espalhados pela mesa, um mais lindo que o outro.
— Percy Jackson, han? — ele respondeu, eu ri e sentei-me na sua frente.
Que merda eu estava fazendo?
— Tenho algo para lhe entregar — disse, ele olhou-me surpreso.
Remexi em minha bolsa e procurei pelo lápis de cor verde, encontrei-o e entreguei-o. sorriu e o pegou.
— Obrigado, realmente estive procurando por ele, era o único que faltava — ele agradeceu.
— Você sempre se preocupa tanto com seus lápis de cor? — perguntei arqueando as sobrancelhas.
— Não é preocupação, era ele que faltava para finalizar o olho que eu estava pintando, e nem, em mil anos eu acharia um tom igual a este — respondeu e eu ri. — Não é engraçado.
— É sim, você diz como se esse lápis fosse o amor de sua vida — falei sincera. riu.
— É uma paixão com o desenho, não o lápis — disse ele, por fim.
— Pois é. O amor é imprevisível. — falei com duplas intenções, sorriu e quase morri. Que sorriso mais lindo é esse? — Tenho que ir.
Não, não tenho. Mas não vou demonstrar que estou caidinha de amores por você.
— Tudo bem — respondeu. — Talvez, algum dia possa mostra-la o desenho. Acho que gostará.
Assenti feliz, meu coração, até agora estava descontrolado. Poderia a qualquer momento ter um treco e cair no chão. Se apaixonar é uma droga, ainda mais quando esse amor é platônico.
— Adoraria ver o resultado. — falei sincera.
(...)
Acabamos, por fim, indo à uma festa. Eu não queria, mas se não fosse Britney não pararia de me atormentar a semana inteira, como já aconteceu uma vez. E querer paz, era tudo que eu pedia por enquanto.
Eu usava um short jeans claro, uma blusa regata solta e preta. Um salto preto com detalhes prateados, quais combinavam com minhas joias. No rosto, não usei nada, pela primeira vez. Já Britney, usou quilos de exageros no rosto e um vestido decotado, um decote “V” e um salto mais alto de que o Cristo Redentor. Realmente soube do por que me igualarem tanto a ela, andávamos juntas.
Matt nos buscou, fui obrigada a ligar para ele. Britney estava achando, que nós estávamos juntos, eu ri da quão ingênua ela pôde ser por acreditar em minhas mentiras. Quando chegamos à festa, eu até fiquei animada. Britney desceu e levou com ela todos os olhares maliciosos.
A festa era típica e já estava cansada. Via tudo de novo. Casais fazendo pornografia em público, pessoas vomitando, assanhadas, música alta, lixo, bebidas alcoólicas, e caso você nunca tenha ido a uma festa como essa, nunca vá com uma roupa muito curta, você está em uma festa e corre o serio risco de ser estuprada. Os homens estão alterados e não respondem por eles mesmos. Mas sejamos severos, mais vale uma saída ao shopping com as primas/amigas, do que uma festa dessas. Não são necessárias essas coisas ruins da vida para a felicidade. E se alguém te disse que é necessário, e alguma vez você acreditou, tire isso imediatamente de sua mente, pois essa pessoa é mais do que infeliz.
Pessoas infelizes gostam de ver outras infelizes. Elas sentem prazer, eu já senti.
Acabou que, depois de alguns minutos naquela festa, Matt já estava total alterado e estava dando em cima de mim. Eu não estava gostando, mas estaria se tivesse enchido a cara como ele. Mas o pior de tudo, foi que, passei a festa inteira pensando, o que será que faria se viesse a essa festa? Ele não faz o tipo festeiro.
Quando me levantei do bar e fui para a pista de dança, acabei levando um banho de alguma bebida azul com um cheiro horrível de álcool. Eu fiquei nervosa e com muita raiva, eu poderia acabar com a raça daquela garota que tinha derrubado tudo aquilo em mim. Claro, se ela não fosse Britney.
— Você viu o que você fez? — perguntei gritando.
— Isso foi por você não me contar com quem está ficando, Matt contou-me que não foi falar com ele ontem depois da escola — ela respondeu e fiquei pasma.
— Nem tudo é da sua conta — retruquei e dei as costas para ela.
Eu não sábia se Britney viria atrás de mim, ou quantas pessoas tinham visto aquilo. Mas só sei que foi ridículo. Britney tinha o incrível poder de ser ridícula.
Sai da casa, mesmo que fosse quase impossível. Estava muito lotada. Eu ia saindo e mais pessoas iam empurrando-me para voltar. Era frustrante, isso tudo estava frustrante.
Quando dei por mim que nunca sairia dali daquele jeito, retirei meus saltos e corri para longe. Eu não sei para onde estava indo, não sábia nem como tinha chego. Mas só queria ver-me longe dali.
Depois de me localizar, percebi que estava muito longe de casa. Teria que pegar, pelo menos dois ônibus. E se você está achando que tenho dinheiro em minha bolsa, eu lhe digo, nem minha bolsa eu trouxe.
Acabei por sentar em um banco num parque abandonado. E o parque, fez-me lembrar da época em que nem tudo tinha duplo sentido, eu era inocente. Parece que quanto mais crescemos, mais sabemos, e quantos mais nós sabemos, mais somos infelizes. Você já parou para pensar?
— Ficar uma hora dessas na rua, sozinha e indefesa do jeito que você tá, não parece ser a melhor das escolhas.
Olhei para trás e vi sorrindo, ele segurava uma sacola e trajava uma calça moletom preta e uma blusa azul.
— Assustar os outros não é legal — disse sorrindo. — E você também está sozinho à uma hora dessas na rua.
— Mas eu não sou uma garota — ele retrucou.
— Isso é, por acaso, machismo?
— Não, só que você não parece o tipo de garota que atacaria qualquer um na rua, eu atacaria. — falou desajeitado. Dei espaço para que ele senta-se ao meu lado. Assim o fez. — Você está fedendo.
— Obrigada, isso ajuda muito na minha autoestima — respondo rindo. ri comigo.
— O que faz aqui perdida? — ele indagou confuso.
— Britney — respondi, ele assentiu.
— Me deixa adivinhar; você estava em uma festa, levou um banho de álcool, está fedendo, perdida e sem dinheiro?!
Encarei-o perplexa e gargalhei alto. Em seguida assenti.
— Minha vez — falei, antes que ele pudesse me contestar. — Você estava por ai, comprando algo, ai viu uma garota em um parque, achou que era uma mendiga e resolveu ajudar?
— Menos a parte da mendiga — ele respondeu e nós rimos. — Aceita uma carona?
— Com certeza — respondi — Mas moro um pouco longe.
— Neste caso, me obrigarei a te emprestar uma blusa. Você vai acabar deixando meu carro fedendo, sem resentimentos, mas meu carro é meu carro.
— Têm outras maneiras de levar uma garota a seu quarto, sábia? — perguntei gargalhando.
E essa gargalhada ecoou em minha mente a noite inteira, enquanto tentava, falhamente, dormir. Eu desejava com todas as minhas forças que fosse alguém ruim, mas, ele surpreende-me e é bom. Isso não ajuda em nada, só faz-me apaixonar por ele, cada vez mais...
(...)
Passaram-se exatamente três semanas, e por mais incrível que seja eu e estávamos cada vez mais próximos. E eu estava gostando, nem tanto, pois meu coração faltava sair pela boca toda vez que o via. Eu ainda estava brigada com Britney e resolvi deixar as coisas assim, e ela também, pareceu não se importar. Nós duas saímos ganhando.
Agora, eu ia para a casa de . Nós dois caminhávamos juntos, lado a lado. Tinha virado rotina, tínhamos acabado de assistir a um filme no cinema. Posso dizer que o filme foi incrível e que cai em lagrimas?
— Sabe o desenho dos olhos verdes? Finalmente o terminei. — disse ele
— Quero vê-lo então — falei animada.
Chegamos a sua casa, disse oi para a mãe de e nós subimos para seu quarto, eu sentei na cama e fiquei observando-o pegar o desenho. Enquanto o observava reparei que a bunda de era engraçada, ele não tinha muita. Isso me fez rir.
— Não sei se você vai gostar, mas aqui está. — ele estendeu o desenho e depois recuou. — Do que você estava rindo?
— Nada — respondi, e acabei por gargalhar mais ainda.
— Diz, ou nunca poderá vê-lo — disse , referindo-se ao desenho.
— Tudo bem, eu estava rindo de sua bunda. É engraçada — confessei e fez careta.
— Garotas têm mesmo essa mania de olhar para bunda dos garotos? — indagou e eu assenti. Nós rimos, deu-me o desenho. E fiquei muito surpresa, por ver-me ali. O desenho retratava-me com olhos verdes, o começo tinha a cor real de meus olhos. Mas no final, ele ficava verde.
— Ahm, . O que eu faço aqui? — perguntei confusa.
— Caso queira saber, esse é o modelo de garota perfeita, e os olhos verdes, são em consideração ao lápis que me entregou. Acho que pode ser o símbolo de nossa amizade — ele disse sorrindo sem graça, estava um fofo.
— ? Querido, aqui estão algumas caixas para você guardar suas cois... — a mãe de entrou no quarto com algumas caixas em mão. olhou-a desesperado/chateado.
pegou as caixas sorrindo em resposta, ele deixou-as de lado.
— Tudo bem mãe — falou, sua mãe saiu do quarto.
— Vai se mudar? — perguntei assustada e com medo?
Medo? Dê que? Só por que iria contar para que era apaixonada por ele, e que, ele iria se mudar?
(...)
Um mês depois de ir embora, para morar com seu pai. Tudo tinha ficado chato para mim, sabe? Eu estava me sentido, muito sozinha. Eu ainda trocava SMS com , ou falava algumas vezes com ele pelo celular. Mas não era nada comparado com vê-lo, aquele lindo sorriso que ele esboçava, era só dele. Também era estranho não vê-lo na carteira que era acostumado a sentar, na qual passei a sentar do seu lado. Tudo tinha mudado.
Eu encontrava-me deitada na cama, lendo algum tipo de revista de fofoca para me distrair. Droga de destino, que fez ele se aproximar de mim e ir ao mesmo tempo embora.
Duas batidas na porta do meu quarto, para seguida ela ser aberta. Minha mãe apareceu com uma pasta preta em mãos.
— A mãe daquele garoto lá, mandou eu lhe entregar isso — ela falou, antes de jogar a pasta em mim.
Sorri e ela fechou a porta de novo. Peguei a pasta e olhei seu título “The Girl That I Love”, abri-a. Continham vários desenhos, e todos possuíam a mesma face. A minha. Sabe filme de terror, naquelas casas de espelho que você fica perdida e só vê a si mesmo? Senti-me assim, só que foi lindo. E não assustador. Eu estava ali, sorrindo em todos. De formas diferente, com o corpo diferente, com cor dos olhos diferentes. Mas, sempre era minha face.
Então, amava-me?
Eu larguei tudo em cima da cama e corri e peguei meu celular em cima da cômoda. Mesmo correndo o risco de acabar de vez com nossa amizade, eu liguei para ele. Tremendo, nervosa e prestes a ter um colapso.
— Alô? — ele indagou com uma voz cansada, do outro lado da linha.
— ? ¬— perguntei — Você me ama?
— O que? , você está bêbada?
— Não , eu só quero saber se você me ama, por que, se é a distância que separa a gente, eu não me preocupo em largar tudo e ir até você — respondi, poderia até imaginar surpreso. Não é sempre que estamos ouvindo alguém confessar-se.
— Então vem — ele sussurrou. — Estarei te esperando.
Fim.
Eu não sei se vocês que leram até o fim gostaram, mas eu adorei escrever. Escrevi tão rápido que assim que recebi minha palavra surpresa, a ideia formou-se toda em minha mente e escrevi a história. Fui dormir bem tarde, mas terminei e fiquei contente com o resultado. Espero que todos vocês que leram, tenham gostado assim como eu. Não fiquei "nossa essa será a melhor de todas", mas estou bem com isso. Estava disposta a dar mais detalhes sobre tudo, e principalmente sobre o final. Mas são somente permitidos oito páginas no word, e quando terminei tinham dez. Sim, tive que apagar muitas partes. Mas é isso, espero que tenham gostado!