A Arte de Amar
Escrito por Raay Judd | Revisado por Elenzynha
Já era tarde quando sai de casa, sem rumo indo para o único lugar aonde ninguém iria àquela hora, ainda mais em um sábado. Virei à esquina e entrei na rua escura, indo em direção a academia de artes marciais, onde eu frequentava todos os dias de manhã, mais era por outro motivo que eu estava indo para lá hoje.
Empurrei a porta percebendo que Sensei, havia deixado a academia aberta novamente, era incrível como ele acreditava que ninguém teria a coragem de invadir aquele lugar. Ainda bem que ele acreditava nisso, se não fosse à academia eu não saberia mais para onde ir quando meu pai chegasse em casa bêbado e começasse a discutir com a minha mãe que por sinal não deixava por menos e parecia adorar as provocações do meu pai, essas brigas estavam se tornando tão freqüentes que talvez eu pudesse chamar a academia de lar, porque era para onde eu sempre corria quando isso acontecia, era o único lugar onde eu sentia que nada de ruim poderia acontecer, nada poderia me atingir ali.
Estava tudo às escuras quando entrei, indo pelo corredor reto e cheio de espelhos que dava de frente para o grande tatame, tirei meu tênis e andei por sobre o tatame macio, lembrando das vezes em que meu corpo esteve por sobre aquele tatame, das vezes em que ganhei e perdi que bati e que apanhei.
Me deitei encolhida e deixei que as lágrimas caíssem rápidas e quentes, chorando baixo, como se alguém pudesse me ouvir .
Foi quando senti uma mão quente sobre meu rosto, me levantei rápido disposta a dar uma boa surra em quem quer que fosse. Mas quando vi aqueles olhos grandes e negros e a boca rosada, soube que era o gato que treinava junto comigo.
- Hey - disse ele rindo - tava pensando em me bater?
- Tava, mais quando vi que era você , eu soube que ia levar uma surra, ai pensei melhor.
Era verdade, eu iria realmente levar uma surra, chega a ganhar do Sensei, e eu uma pequena e frágil iniciante não tinha a menor chance com ele, nos dois sentidos.
- Você sabe que não bato em mulheres. - ele disse sério, mais com algo por traz dos seus olhos.
- Mulheres ou meninas indefesas? - disse sem pensar no duplo sentido daquela frase.
- você não é uma menina indefesa, quase todas as meninas da academia choram quando perdem uma lutinha qualquer - disse ele dando uma pausa, me olhando toda - mais não você. Você vem à academia num sábado a noite quando estão todos em bares ou festas se enchendo de uma falsa alegria.
- Não sou tão forte assim - disse baixo limpando meus olhos com as costas das mãos.
se aproximou de mim e eu senti meu coração batendo mais alto, em quanto ele passava a mão pela minha bochecha molhada senti um arrepio me correndo por todo o corpo. sempre foi o cara que eu via em meus sonhos, todos os meus sonhos pra ser mais exata, dos mais românticos aos mais perversos.
- porque você estava... - ele começou a dizer mais eu não permite que ele terminasse a frase.
Beijei seus lábios com pressa, sentindo que suas mãos estavam na minha cintura me segurando cada vez mais perto dele, nossos lábios se encaixavam perfeitamente, se movendo no mesmo ritmo. E então ele parou e me olhou de uma forma perfeita e só dele.
- Não me deixe continuar. - disse ele parecendo queimar por dentro.
- Não me deixe parar. - eu disse rápido.
Ele continuava a me olhar, em quanto meus pensamentos iam para o lado que eu não queria que fossem eu sabia do risco, sabia das consequências, mas eu não queria perder a chance de ter ele dentro de mim como sempre desejei, talvez não fosse o momento nem o lugar, mas por mim seria agora.
segurou meu ombro, parecia que ele também estava pensando a mesma coisa que eu, por um minuto passou por seus olhos a vontade de ir embora, mas depois de alguns segundos seus olhos eram só desejo puro e incandescente.
Eu sabia que sempre o quis e ele parecia ter absoluta certeza disso.
Ele segurou em minha nuca e eu sabia que ele me queria também.
Ele me levou para o canto do tatame, encostando minhas costas na parede e eu vi nossos lábios se aproximando e senti que tudo não importava mais, só eu, ele e o tatame.
Nossos lábios se encontraram em beijos loucos e demorados, aos poucos os beijos dele foram descendo pelo meu queixo se tornando mordidas em meu pescoço e lambidas em minha orelha, eu estava em chamas, me derretendo nos braços dele, em quanto seus lábios brincavam com a minha orelha sua mão descobria minhas coxas, meu quadril, e meus seios, foi quando ele parou me olhou com seus olhos pidões, eu sabia o que ele queria,tirei minha blusa me deixando só de sutiã branco, seus olhos foram direto para o lugar onde antes tinha uma blusa preta e agora estava um par de seios quase nus, e eu pude sentir o membro dele ficando cada vez mais rígido dentro das suas calças.
Meu corpo queimava cada vez mais, e ele estava com seus lábios em meus seios, enquanto uma das mãos apertava meu seio direito à outra mão dava passagem para que sua boca pudesse devorar o seio esquerdo e aquilo estava me deixando cada vez mais louca. Minhas pernas tremiam e eu começava a ter a certeza de que se não fosse ele me segurando firme, me mantendo colada na parede eu já estaria esparramada no tatame.
Ele estava se deliciando com o fato de me deixar louca. Eu gemia baixo e sentia todas as partes do meu corpo tremendo juntas tendo a certeza que nem se eu juntasse todos os meus sonhos seria o bastante para superar aquele momento, ele era realmente bom e sabia o que fazia.
Afastei seu rosto do meu colo disposta a devolver suas provocações, ele me olho sem entender. Eu tirei sua camiseta rapidamente, beijei seus lábios indo em direção ao seu pescoço, mordendo o lado direito e beijando sua clavícula, em quanto eu beijava sua barriga abrindo seu cinto devagar. Eu podia sentir sua mão tremendo em cima do meu cabelo, podia ouvir os gemidos que ele tentava reprimir, só tentava, foi quando eu mordi sua barriga e abri de uma vez o zíper da sua calça. me levantou rápido e me deitou no tatame ficando por cima de mim, como numa luta, seu golpe foi rápido e perfeito.
Ele me olhava com os olhos em fogo e os lábios vermelhos, ele segurava meu corpo firme rente ao chão nem se seu quisesse eu sairia dali. Tentei beijá-lo, mas eu sabia que era a vez dele, ele queria me torturar.
Suas mãos seguravam meus pulsos e seus lábios me marcavam toda, entre beijos e mordidas eu gemia e tentava não tremer, mas eu tremia. Seus lábios chegaram ao botão da minha calça e eu só queria que ele entrasse logo, mas ele não faria isso, ele soltou meus pulsos e abriu minha calça rapidamente me deixando só de calcinha, ele subiu novamente me beijando firme, minhas mão seguravam seus cabelos enquanto eu pensava na forma de tirar sua calça, minhas mãos desceram ate suas costas onde eu segurava forte enquanto ele brincava de gemer em meus ouvidos, aquilo estava me deixando fora de controle, rolei e fiquei por cima dele que tomou um susto em perceber que eu não estava mais por baixo, mas sim por cima, desci e puxei sua calça de uma vez só, deixando-o de cueca preta, e vendo o volume que seu membro fazia, a vista era privilegiada, talvez eu não fosse tão amadora quanto eu pensava.
Mordi sua coxa direita e com as pontas dos dedos da mão esquerda brinquei com seu membro duro, ele gemia cada vez mais alto, e eu sabia que estava acertando, segurei firme seu membro por sobre a cueca e por um instante ele parou de respirar, e depois sua respiração estava desorientada, tirei sua cueca devagar deixando o tecido dançar por sobre seu membro, enquanto me deliciava com a sensação de comandar os movimentos. Quando coloquei a mão no seu membro ele estava em chamas e o contado com a minha mão fria fez gemer alto, comecei a masturbá-lo, mas meu verdadeiro desejo era devorá-lo todo, mas não seria tão fácil assim ele teria que pedi, ou melhor, implorar.
Com o vai e vem da minha mão ele já estava louco, seu membro pulsava em minha mão, e eu diminuía o ritmo, vendo a decepção dele, ate que ele disse sussurrando:
- me devora.
Talvez sim talvez não, era o que eu queria dizer, mas eu estava pensando no que estava por vir, eu sabia que se negasse agora ele me negaria mais tarde, achei melhor ceder ninguém sabe do que ele será capaz para me dar o troco.
Devorei seu membro de uma vez só, sentindo ele se contrair todo, passei a língua pela parte de baixo do seu membro e ele se dilatou dentro da minha boca, se encaixando perfeitamente na minha boca, subi devagar e passei a ponta da língua na cabeça do seu membro e ele gemeu alto e demorado e eu sabia que seu gozo estava por vir, então ele segurou meu cabelo, e eu senti que era a vez dele.
Ele me fez deitar e me deu um beijo longo e excitante, provando do seu próprio gosto, e desceu se demorando nos meus seios e me deixando ansiosa para o que estava por vir, ele desceu mordendo minha barriga e pondo uma mão em cima da minha calcinha foi só então que percebi que eu estava encharcada, seu dedão fazia círculos no meu clitóris e o atrito do tecido em cima dele me deixava mais acesa ainda, eu gemia e ele sorria como quem estava pretendendo coisas piores, um sorriso safado e perfeito. Ele tirou minha calcinha sem eu nem ver, e me masturbou com o dedo indicador, me deixando molhada como eu jamais poderia imaginar. Depois aproximou seus lábios do meu sexo e sobrou um ar gélido em cima do meu clitóris, e isso me vez gemer alto e demoradamente, quando sua língua molhada e gelada passou por cima do mesmo eu gritei já sentindo pequenos espasmos, e ele me chupando como se fosse um gelo e em poucos minutos minha respiração estava sem ritmo, meus espasmos mais fortes e meus gemidos mais altos. Foi quando minha respiração falhou e eu senti minha vagina piscando para ele, percebendo que meu orgasmo estava por vir ele parou, olhou para mim e aos poucos foi colocando a cabeça do seu membro em minha entrada, e eu o querendo inteiro dentro de mim e ele me torturava com um misero pedaço dele, eu o queria todo.
Ele ia devagar com a cabeça entrava e saia, e eu gemia, entrava de novo e colocava mais um pedaço e depois saia e eu enlouquecia, ele gemia junto comigo, enquanto seu membro brincava com minha entrada, ate que ele entrou todo e de uma vez só em mim, rompendo meu hímen, mas sem dor só um grande e imenso prazer.
Meu canal mordiscava seu membro dentro de mim, enquanto ele aumentava a velocidade das suas investidas, respirávamos juntos a mesma respiração falhada, gemíamos juntos os mesmos gemidos loucos e nos segurávamos um no outro, dando beijos longos e demorados, eu mordia seu lábio superior enquanto rebolava seguindo seu movimento, sentindo o prazer saindo pelos meus poros, e uma das minhas mãos segurava sua nuca mantendo seus lábios colados aos meus e a mão esquerda eu o arranhava. A mão direita dele me mantinha firme em meu lugar colada no teu corpo e a mão esquerda enrolada ao meu cabelo me deixava louca.
Ele estocou mais uma vez e eu senti um prazer zunindo em meu ouvido, o vi ofegando e seu membro dilatando dentro de mim, meu copo cedeu e ele me segurou firme, e eu aprendi o que era verdadeiramente gozar, mas ele continuou estocando, me mantendo firme e me beijando, e eu senti mais uma vez o prazer vindo de novo só que muito mais forte, e ele não parava, estocava com mais força e meu canal se contraiu mais forte dessa vez e nos dois paramos de respirar juntos, ele ejaculou, mas permaneceu dentro de mim, ele me beijava e nossa respiração ia voltando ao normal.
Ele saiu de mim e nós nos deitamos no tatame, abraçados.
Ele se sentou de um pulo e eu me assustei pensei que podia ser alguém, mas quando o vi sentado olhando para o seu membro eu entendi o porquê, ele estava tirando a camisinha que eu nem o vi pondo, menino esperto.
Ele a amarrou e foi ate o banheiro jogá-la, e eu fiquei lá deitada no tatame, suada, cansada, e sem saber o que dizer quando ele voltasse.
Ele voltou deitou-se ao meu lado passou o braço por debaixo do meu pescoço e me puxou para mais perto, eu deitei minha cabeça em seu peito forte ouvindo seu coração calmo.
Fechei meus olhos e comecei a viver tudo de novo, foi bom, pude sentir o gosto dele. E seu coração em meu ouvido começou a bater acelerado.
- Eu te amo - disse baixo - sempre te amei, desde a primeira vez que te vi entrar por aquela porta, e parece que te amo mais, agora que você acabou de me vencer em cima do meu próprio tatame.