Enredada Ao Prazer

Escrito por Tamires | Revisado por Carol

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  O som dos meus saltos de encontro com o chão, ecoavam pelo corredor do Harmony High School. Ser novata nunca foi o forte de ninguém, principalmente o meu, mas se já no primeiro dia você chega confiante, os restantes serão de glória. Pelo menos assim espero.
  Já estava com os meus horários e livros nas mãos, quando me dirigia ao meu armário, percebi que minha roupa chamava a atenção das pessoas (principalmente dos meninos). Não me importei, porém de um garoto em especial me chamou a atenção. Não era muito alto, tinha cabelos lisos em um topete curto, estava vestido com a farda da escola, o que o deixava extremamente sexy.
  Quando percebeu que o analisava, sorriu de um jeito sacana e se dirigiu até mim. Apenas mordi o lábio inferior, enquanto o observava se aproximar.
  - Oi, nova no Harmony High School, né? - Disse se encostando no armário ao lado ao meu, enquanto me media de cima a baixo.
  - Nossa, deu para perceber? - Perguntei sorrindo fraco.
  - Digamos que, eu já teria notado você por aqui. - Falou de um jeito galanteador.
  - Hum, então quer dizer que você é o veterano por aqui? - Arquei uma das sobrancelhas.
  - Exato. Se quiser eu lhe apresento a escola ou algo mais além... - Nathan se aproximou de mim (se jogou, na verdade).
  Homens atirados, adoro, porém, quero ver do que é capaz. O empurrei de leve o afastando de mim.
  - Calma aí, bonitão, você nem me falou o seu nome!
  - Me chamo Nathan, Nathan Sykes. E você?
  - - O sinal bateu e Sykes rolou os olhos.
  - Bem, tenho que ir, biologia, odeio. - Falou com desânimo.- Nos vemos mais tarde? - Perguntou confirmando.
  - Com certeza. - Nathan piscou para mim antes de ir.

(...)

  As aulas eram chatas e os alunos eram curiosos. Então, resolvi descer e assistir a aula de educação física, não que eu pudesse participar (não tinha a roupa adequada, o que foi bem proposital). Sentei na arquibancada e observei, Nathan, o garoto de hoje mais cedo, estava jogando.
  Nathan parecia ser o capitão do time, mesmo com o seu tamanho, consideravel baixo. Estava concentrado e soltava alguns palavrões, garoto boca suja!
  - Bem, você não pode fazer educação física, mas se quiser pode me ajudar a orientar os garotos. - Ouvi uma voz a cima da minha cabeça e me levantei para ver melhor.
  Puta que pariu! Nessa escola só tem gato!
  O dono da voz era de um garoto mais alto que eu, tinha cabelos cacheados e olhos claros. Estava vestido com uma regata preta, shorts igualmente preto, ambos com o brasão da escola. Parecia ser mais velho que os outros alunos.
  - Claro que ajudo, será um prazer,...
  - James McGuiness, mas prefiro Jay, ou melhor, ou alunos preferem. - Falou calculando a frase.
  - Bem Jay, meu nome é , mas me chame de . - Falei simpática estendendo a mão, Jay fez o mesmo.
  - Ok, eu sou o estagiário de educação física. Hoje te dou um desconto por não ter o uniforme, mas a próxima sem falta, ok? - Disse tentando ser autoritário.
  - Sim senhor.- Bati continência e ele riu.
  - Vem, vamos.- Falou passando as mãos pelas minhas costas me ajudando a descer as escadas. - E aí, está gostando da escola?
  - Não, mas vejo melhoras. - Falei piscando para ele, que ficou vermelho entendendo o recado.
  - Eu também. - James sorriu.
  De repente do nada veio uma bola que quase acertou o McGuiness. Nos viramos e vimos Nathan nos encarar.
  - Hey! Ficou maluco Sykes? - Ralhou Jay.
  - Desculpe cara, mas se não fica-se moscando, isso não teria acontecido! - Rebateu Nathan nem um pouco arrependido.
  - Quer saber? Vai pro chuveiro Nathan, esfriar a cabeça faz bem! - Advertiu Jay.
  Nathan bufou e passou por nós sem falar nada.
  - Desculpe, o estressado normalmente é o Tom, mas o Nathan tem suas... TPM's! - Afinou a voz me fazendo rir.

(...)

  Estava no refeitório, lanchando sozinha, conhecia só o Nathan e o Jay. Bem, depois do que aconteceu na aula de educação física, é melhor nem ir procurá-lo. Jay era estagiário, então não podia ter muito contato com os alunos depois das aulas. Porém, contrariando minhas expectativas, Nathan veio até mim e se sentou á minha frente.
  - Oi, não sabia que suas aulas de educação física eram junto com as minhas. - Comentou.
  - Pois é.- Concordei.- O que aconteceu que você se irritou? - Perguntei curiosa.
  - Ah o James é um abusado! - Respondeu ríspido.
  - Eu achei ele fofo. - Nathan bufou ao me ouvir falar.
  - Não quero falar dele. - Respondeu emburrado.
  - Ok, e do que você quer conversar? - Questionei.
  - Bem, vai ter uma festa hoje mais tarde na casa de um amigo meu, tá afim? - Nathan me encarava com seus olhos cheio de ansiedade.
  - Claro!
  - Ótimo, te pego as 20h00, ok? - Perguntou confirmando.
  - Ok, esse é meu endereço e celular. - Entreguei um cartão.
  - Nossa, eu moro algumas quadras de distancia de você! - Comentou Nathan surpreso.
  - Sério? Nossa! Então você pode me visitar com frequência! - Falei animada.
  - Com muito prazer. - Nathan disse de uma forma maliciosa.
  - Nathan James Sykes! - Uma mão tocou o ombro do garoto, chamando nossa atenção. Era Jay.- Posso me sentar aqui com vocês? - Perguntou Jay já puxando uma cadeira.
  - Você não tem que ter uma distância dos alunos após as aulas? - Perguntou Nathan visivelmente incomodado com a presença de McGuiness.
  - Não, é recomendado que eu tenha, mas não é uma regra. - Disse piscando para mim. - Ah, a propósito, Nathan, o professor de biologia, quer te ver.
  - O quê? - Nathan estava confuso.
  - Ah não sei, falou que você anda dormindo na sala de aula, acho que você está encrencado! - Nathan revirou os olhos e bufou.
  - Bem, tenho que ir, nos vemos mais tarde então. - Disse Nathan saindo da mesa.
  - Vão a algum lugar? - Perguntou curioso.
  - Sim, a uma festa do amigo dele, não sei direito.
  - Ah, veja só que ótimo. Eu vou estar lá também! - Falou animado.
  Não pude deixar de sorrir, pensei que seria um encontro, porém, com o Jay junto, acho que as coisas mudam de figura.
  - Que legal! Então podemos nos ver lá. - Falei também animada.

(...)

  20h00 em ponto, desci as escadas e fui esperar na sala. Estava pronta. Escolhi deixar os cabelos soltos. A campainha tocou e fui abri-la. Não fazia muito frio, então Nathan se limitou a uma camisa preta, calça jeans e o cabelo levemente desarrumado.
  - Uau! Você ta linda! - Falou Nathan me medindo de cima a baixo, depois me comprimentando com um beijo próximo ao rosto.
  - Obrigada, você também e cheiroso! - Falei sentindo o seu perfume delicioso.
  - Gostou?
  - Muito! - Disse sincera.

  Nathan aproximou os lábios do meu ouvido e me empreensou contra a porta, depois sussurrou.

  - Agora imagine ele na sua pele amanhã de manhã.

  Nathan se afastou um pouco me olhando nos olhos.
  - Vem, vamos, temos uma festa pra ir. - Disse Nathan me puxando pela mão.
  Agora queria se fazer de dificil? Realmente não entendo, acho que era um tipo de vingança.

(...)

  Chegamos na festa, que estava bem lotada por sinal, Nathan serpenteou pelas pessoas, junto a mim.
  Acabamos esbarrando em uma menina, que nos olhou nem um pouco contente.
  - Nossa Sykes! Que mancada! - Reclamou a garota.
  - O que foi? - Perguntou confuso.
  - Disse que era pra chamar só gente top, não a novata da escola! - Falou com desdém como se eu nem estivesse lá.
  - Engraçado Angela, e eu que achei que essa festa ia estar mais bem frequentada. - Nathan olhou a garota de cima a baixo, depois jogou um sorriso maroto. - Pelo visto me enganei! - Falou com descaso.
  - Hey! - Ralhou a garota.
  Joguei beijos para a garota quando eu passei por ela. Fomos até a parte onde tinha uma especie de bar.
  - Hey, valeu por me defender daquela garota. - Agradeci.
  - De nada, Angela já estava merecendo isso á um bom tempo.
  - Não gosta dela? - Perguntei pegando minha bebida, que o Nathan tinha pedido.
  - Bem, a gente já ficou, mas não rolou nada, agora ela fica no meu pé. Isso é um saco! - Explicou Nathan rolando os olhos.
  - Ha! Achei você! - Ouvi uma voz conhecida atrás de mim, me virei e era Jay.
  - Oi Jay! - Falei animada o comprimentando.
  - Oi. Pensei que tivesse me enganando. - Comentou McGuiness.
  - Ah e isso seria tão trágico! - Disse Sykes com certo sarcásmo na voz.
  - Nathan! - O adverti.
  - Nossa, tinha me esquecido de você. - Falou Jay com total desdem na voz.
  - Por que será hein?- Provocou Nathan. - Vem SeuApelido, vamos dançar. - Disse Nathan pegando na minha mão e indo em direção a pista, deixando Jay plantado como um 2 de paus.
  - O que deu em você? - Questionei assim que estavamos no centro da pista de dança.
  - Jay é muito incoviniente.
  Estava tocando uma musica animada, então, rapidamente passei as mão pelos ombros do Sykes e ele colocou as mãos na minha cintura, começamos nos mexer no ritmo da musica. Conforme a musica ficava mais animada, mais Sykes se aproximava de mim. Teve um momento que me afastei dele, e comecei a dançar sozinha, enquanto Nathan observava com luxuria, porém, isso não durou muito, Nathan se pos atrás de mim, grudou na minha cintura e começamos a fazer movimentos em sincronia, como se estivessemos grudados. A musica estava quase no final, então Nathan me virou, para que o encara-se.
  Nathan passou as mãos pelo meu rosto, enquanto eu só conseguia fitar seus lábios.
  - Acho que agora é a minha vez! - Jay surgiu do nosso lado, quebrando totalmente o clima.
  - Cara, saí do meu pé! - Reclamou Nathan.
  - Eu não estou aqui por você! - Explicou Jay.- Vem, me concede essa dança? - Jay se dirigiu a mim.
  Olhei para ele e depois para Nathan.
  - Nossa! Adoro ficar de vela! - Disse Nathan sarcástico, depois saiu.
  - É impressão minha, ou estou sendo disputada?- Perguntei um pouco indignada.
  - É que garotas como você, não é tão fácil de encontrar.
  - Garotas como eu? - Perguntei sem entender.
  - Bonitas, simpaticas e que sabem exatamente o que quer! - Falou Jay me puxando colocando uma de suas pernas entre as minhas.
  - Então acho que isso não vai terminar nada bem.- Disse com malicia mordendo o lábio inferior.
  - Nenhum pouco...
  Jay rapidamente capiturou meus lábios em um beijo urgente. Nathan era lindo e excitante, de fato estava atraída por ele, com todo esse lado bad boy. Isso chama muita atenção em um homem. Já o Jay, era mais velho, mais experiente, então sabia os pontos fraco de uma mulher, fora que tinha essa coisa de ser "proibido" para mim.
  Quando vi, estavamos caçando quartos pelo longo corredor. Óbvio que a maioria estava ocupado e acabamos importunando alguns casais, mas isso era irrelevante. Com muito custo, achamos um quarto, assim que entramos, James puxou a comoda, colocando em frente a porta, já que não havia chave para trancar.
  Jay me puxou, me colocando em cima da comoda, depois me beijou com desejo, urgência e fervor. Senti suas mãos começarem a correr pela a minha barriga, apertando minha cintura e se demorando na barra da minha blusa. Até que ele decidiu que era a hora de tirar, e a puxou por cima da minha cabeça, depois lançando-a em qualquer canto do quarto. McGuiness me pegou no colo, comigo agarrada a sua cintura, e me jogou na cama, se revesando entre beijos, chupões e mordidas na minha barriga.
  De repente Jay parou, olhei pra ele questionando, em resposta ganhei um sorriso perverso nos lábios. Logo desceu a boca para o feicho do meu sutien e o abriu. Senti sua boca em toda a estenção dos meus seios, me acariciando, mordendo, lambendo, chupando, me causando um coro de gemidos. James parecia estar contente com o resultado.
  Percerbi que ele usava roupas demais, então decidi eliminar a camisa, a passando pela sua cabeça. Exibindo um abdomem perfeito, que logo me fez suspirar e me virar sobre ele, ficando por cima. Passei as unhas lentamente pelos "gominhos" do seu abdomem. Isso fez James se arrepiar, porém queria ir mais além, então comecei a traçar "caminhos" com a minha lingua pela extensão do seu abdomem, depois refiz esse mesmo "caminho" com beijos, mordidas e chupões.
  Jay segurou firme minha cintura e mais uma vez se pois no comando, com habilidade tirou minha calça, me deixando apenas de calcinha (já que meus sapatos tinham ido embora a muito tempo). Em seguida também se livrou da sua calça, ficando apenas com a boxers vermelha, revelando a sua excitação. Olhou com um sorriso travesso para mim, como se estivesse armando alguma coisa.
  - O que tem em mente? - Perguntei curiosa.
  Nenhuma resposta, apenas minha calcinha sendo arrancada e dois dedos me penetrando. Contrai as costas e soltei um longo gemido, Jay sorriu e começou a fazer movimentos rápidos com os dedos, enquanto se abaixava e espalhava chupões pela minha pele. Sentia minhas coxas pulsarem de tesão.
  Então McGuiness se afastou, se livrando da sua boxers, experiente que era, rasgou a camisinha no dente e logo a colocou. Se posicionou entre as minhas pernas. Em um movimento rápido, Jay me penetrou, fazendo gemer, parte por dor e parte por alivio. Jay começou com movimentos lentos, apenas sentindo a sensassão causada. Conforme a necessidade que um corpo necessitava do outro, o ritmo aumentava. Era como se nada mais importava. Jay também gemia, e me ouvir gemer, o excitava cada vez mais. McGuiness aumentou o ritmo e isso me fez gemer mais alto, porém, este foi calado por um beijo. Parecia que cada movimento, cada ação, cada toque, era um paraíso. Não eramos o estágiario e a novata e sim, James McGuiness e . A cada gemido, suplica, suspiro, o ambiente se tornava mais erótico e os corpos se tornavam mais vivos. A cada estoucada, era um misto de dor e prazer, chegava a ser masoquista, porém, não ousaria para-lo, muito menos impedi-lo. Era como se fosse feitos sobre medida para o outro. Quando estavamos ao ápice, a única coisa que sabiamos fzer era: Jay dizendo coisas desconexas e eu sussurrava seu nome, como quem suplica por mais.
  O corpo pesado de McGuiness caiu ao meu lado, completamente suado.
  - Você é maravilhosa. - Sussurrou recuperando o fôlego. Apenas concordei, igualmente cansada.
  Só voltei para casa pela manhã, com uma carona de Jay. Ele disse que me visitaria em breve, provavelmente não hoje já que estava de porre. Entrei em casa e fui direto para o chuveiro, conforme tirava a roupa, via as marcas que James tinha deixado. Além do cansaço excessivo, tinha marcas por boa parte do corpo. Bem não posso ir pra escola.

  Na verdade, só voltei na escola dois dias depois, com muita base no pescoço para esconder as evidências. Assim que adentrei, vi as garotas cochichando e olhando para mim. Apenas ignorei e continuei. Avistei Nathan mais a frente, ele me observava encostado na parede da sala de aula. Quando me viu, adentrou a sala me lançando um olhar de desprezo. Não gostei nada disso.
  Na aula de história o professor deu um texto para ler-mos, óbviamente que a maioria não leu, alguns fecharam o livro e se debruçaram na carteira, outros ficaram fingindo que liam (eu, por exemplo) enquanto a maioria fofocava sobre mim. O legal que nem disfarçavam, bando de mau educados!
  No recreio Nathan fingiu que eu não estava na escola, e eu tentei fazer o mesmo. Porém foi a gota d'água quando acenei para ele e ele simplesmente virou a cara. Joguei meu lanche no lixo e fui em direção ao banheiro dos meninos, onde Nathan estava. Me encostei na parede do banheiro pelo paldo de fora e esperei. Assim que saiu, agarrei seu braço e disse:
  - Qual é o seu problema?! - Cuspi as palavras sem o menor pudor.
  - Meu problema?! - Nathan soltou uma risada maléfica. - Garota você é maluca ou se faz? - Perguntou sarcástico.
  - Ei, vê lá como fala comigo! - Gritei ofendida e apertei mais seu braço. - Respeito é bom e eu amo, não gosto, A-MO!
  - Você saí comigo e transa com o James e ainda quer exigir respeito? Vá a merda! - Nathan gritou alterado, chamando atenção de vários curiosos.
  Essa doeu! Todos estavam me olhando curiosos. Soltei o braço do Sykes devagar.
  - Não adianta fazer essa cara, a ESCOLA INTEIRA já sabe da sua putaria com o James. Parabéns! Você alcançou a popularidade, agora desfrute-a! - Sykes se virou e saiu, me deixando plantada, com uma baita cara de tacho.
  Agora eu era o centro das atenções, o assunto do momento. Senti algumas lágrimas que faziam questão de escorrer, então apenas saí correndo. Passei pela secretária e saí da escola como uma bala. Não me importei se ligariam para meus pais, ou se tomaria uma advertência. Só queria sair dali.
  Quando cheguei em casa, meus pais não estavam, na verdade eles estavam viajando. Ótimo, sem especulações. Entrei no meu quarto e me arrependi amargamente de ter saído de lá hoje, foi totalmente perca de tempo.

  A campainha tocou e, apesar de não querer, fui atende-lá. Mas quando vi quem era, fechei a porta de novo, porém uma mão parou a porta tempo, impossibilitando de dar com a porta na cara de quem estava lá.
  - Espera ! - Pediu Nathan.
  - O que você quer?- Perguntei impaciente abrindo a porta.
  - Você esqueceu na sala. - Falou entregando o meu material.
  - Que ótimo, e você como um ótimo menino que é, trouxe para mim! - Disse irônica pegando a bolsa.
  - Eu te fiz um favor! - Falou ofendido.
  - Obrigada. Já está entregue, pode ir.- Disse indo fechar a porta mais uma vez, entretanto fui impedida mais uma vez.
  - Espera, também quero falar com você.
  - Vai, pode falar.
  - Prefere mesmo que trate desse assunto aqui fora? - Hesitei em não deixa-lo entrar, mas acabei cedendo.
  - Você tem cinco minutos, então comece a falar. - Alertei.
  - Bem... eu queria me desculpar por ter feito aquilo no recreio com você. - Pareceu sincero.
  - Você sabe que esse assunto não vai ser facilmente esquecido.- Nathan acentiu em resposta. - Então por que fez aquilo?
  - Eu? Eu só estava estressado com algo que VOCÊ cometeu. - Disse um pouco alterado também.
  - Hey! Achei que você queria se desculpar. - O lembrei.
  - Eu sei, mas o Jay? Eu te chamei para sair, não ele!
  - Isso não foi planejado, só aconteceu. - Expliquei.
  - Não diz isso. É pior! - Falou com uma cara de dor.
  - Se for assim então, me desculpe, ok? - Fui sincera nos meus pedidos.
  - Tudo bem.- Sorriu, depois veio até mim, lascou um beijo na minha boca depois se afastou um pouco. - Não achou mesmo, que depois daquela noite, iriamos ficar no zero á zero né?- Perguntou malicioso com uma das sobrancelhas arquedas.
  Apenas neguei com a cabeça, mordendo o labio inferior. Nathan sorriu e voltou a me beijar, porém, um beijo mais calmo, senti sua lingua vasculhando cada pedaço da minha boca e logo depois meu pescoço. Sykes me pegou no colo, e me jogou no sofá. Sorriu ao ver que eu estava com um vestidinho largo, era bem mais prático. Nathan colocou a mão pela barra do meu vestido, a levantando. Estapeiei sua mão e me levantei do sofá. Eu não queria que fosse prático.
  Ri da cara de decepção que Nathan fez. Fui até o som e coloquei uma musica um pouco quente. Arquei uma das sobrancelhas e abri um dos botões do meu vestido. Quando Sykes percebeu qual era o meu objetivo, sorriu malicioso, se acomodando no sofá. Comecei a dançar conforme a musica, enquanto abria um por um dos botões do meu vestido.
  Nathan se levantou e começou a tirar sua roupa também, mas sempre me observando. Quando desabotuei meu ultimo botão, deixei apenas que o vestido se escorregasse pelo meus braços. Sykes chegou até mim, apenas de boxers vermelha, colocou uma mão em meus cabelos, soltando o meu coque mal feito. Me observou, com certa... adoração? Não entendia a fixação que ele tinha criado sobre mim em menos de uma semana.
  - Você é linda. - Falou sincero.
  - O melhor para o melhor. - Sussurrei em resposta, Nathan concordou e desceu para os meus lábios, me beijado.
  O beijo que começou calmo, acabou tomando caminhos diferentes e com adicionais diferente. Se tornou mais urgente e cheio de mãos bobas pra cima de mim. Fui empurrando Nathan até o sofá, sem quebrar o beijo. Sykes caiu com tudo no sofá, trilhei um caminho de beijos lentamente pelo seu tronco, ouvi ele rosnar, quando mordi o seu peito.
  Olhei em seus olhos e sorri maliciosamente colocando as mãos por dentro de sua cueca e pegando sua ereção. Comecei com movimentos lentos, Nathan então fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, aproveitando a sensassão. A medida que aumentava os movimentos, Nathan se contraia e gemia.
  - Chega! - Falou com os olhos brilhando em desejo, se virou ficando por cima de mim.
  Arrancou meu sutien o jogando em qualquer canto. Nathan abocanhou um dos meus peitos, enquanto massageava o outro, me fazendo gemer. Nathan então desceu beijos até minha intimidade. Então enrolou o dedo indicador na lateral da minha calcinha e puxou, arrebentando-a.
  - Nathan! - O adverti.
  - Não precisamos dela!
  Nathan se abaixou e começou a beijar-me na intimidade, me fazendo gemer e agarrar seus cabelos com força. Sykes introduziu a lingua na minha entrada e eu gemi mais alto. Nathan então penetrou dois dedos em mim, enquanto fazia movimentos com a boca. Quando achei que não aguentaria mais, Nathan se levantou e me puxou para o seu colo, fazendo com que me sentasse nele.
  Assim que estava completamente dentro de mim, comecei a "cavalgar" devagar em Nathan, que apertou minha cintura me ajudando com os movimentos. Conforme os movimentos aumentava, mais se tornava dificil respirar, porém, ninguém, ousaria parar. De repente Nathan apertou minhas coxas e me puxou, fazenco com que deita-se e ele se posicionasse em cima de mim.
  Nathan começou com estocadas fortes e profundas, apertando cada vez mais minhas coxas. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, o obrigando a ir mais fundo em mim. Nathan rosnou e mordeu meu ombro, fazendo com que eu crava-se minhas unhas nas suas costas. Com mais algumas estocadas, chegamos ao ápice, porém continuamos "conectados". Nathan me olhou nos olhos e sorriu, tirando uma mexa de cabelo que estava grudado no meu rosto.
  - Você é maravilhosa.- Sussurrou. Já tinha ouvido isso antes. Apenas concordei.
  A campainha tocou. Bufei, Nathan sorriu e se levantou. Me apressei em vesti sua camisa e roubei sua samba canção.
  - Hey! - Advertiu.
  - Ninguém mandou rasgar minha calcinha e bem, mulheres adoram usar roupas dos homens. - Expliquei dando-lhe um selinho.
  Abri a porta rindo, observando Nathan se enfiar na calça com rapidez temendo o visitante. Porém, meu sorriso desmoronou quando vi quem era. Jay estava do outro lado da porta, me medindo de cima a baixo.
  - Jay...
  Porém não deu tempo de me explicar, Jay invadiu a casa, e viu que o Nathan estava só com a calça, sentado no sofá, com uma cara de confuso.
  - Eu posso explicar...
  - Não precisa explicar, sou inteligênte o bastante pra entender o que aconteceu aqui! - Falou alterado.
  - Não Jay! - Pedi segurando seu braço.
  - Sou tão idiota! Vim aqui porque soube o que esse idiota fez com você! - Gritou apontando pro Nathan que estava no centro da sala com uma cara de poucos amigos.
  - Jay, deixa eu te explicar! - Pedi já chorando.
  - Vocês dois se merecem mesmo! - Jay me lançou um olhar de desprezo.
  - Vou arrebentar a cara desse infeliz!- Nathan tentou passar por mim porém o impedir. - Tá defendendo ele? - Perguntou incrédulo.   - Fica aqui, eu preciso explicar pra ele o que aconteceu.
  - Explicar o que? - Vi raiva nos olhos de Nathan.
  - Não posso deixar que ele tenha essa visão de mim. A gente transou, você tem noção? Eu preciso pedir desculpas á ele! - Disse exasperada.
  - E a gente? Acabamos de transar, será que isso não significa nada pra você?! - Senti pena do Nathan, ele realmente estava triste.
  - Claro que significa e muito, só que tenho que resolver as coisas. - Expliquei.
  - Ok. - Assentiu.
  - Obrigada por entender.- Plantei um beijo no seu rosto e saí.
  Cheguei no meu apartamento decepcionada, corri o prédio inteiro e não o achei. Não podia sair do condominio, pois estava em mal trages, também tive que ignorar alguns olhares de reprovação.
  - Não achei ele. - Falei me sentando no sofá. Estava exausta. - Nathan? Você está na cozinha?- Nenhuma resposta.
  Fui até a cozinha verificar e não estava lá. Corri pelo restante do apartamento e não encontrei ninguém. Então achei um bilhete em cima da mesa de centro da sala.
  "Desculpe, mas não tenho sangue de barata para aturar isso!"
  Apesar de não estar assinado, era Nathan. Como uma idiota, sentei no chão e comecei a chorar (novamente). Consegui perder os dois!

  Quando voltei pra escola, Nathan não olhava na minha cara e Jay fazia questão de me tratar como a pior pessoa do mundo. Até tentei falar com eles, mas os dois me ignoravam. Na aula de geografia que tentei fazer o trabalho em dupla com o Nathan, mas ele preferiu fazer sozinho. Já com o Jay, fui sem o uniforme para a educação física e ele me mandou para a diretoria.
  O pior que eu não quiz magoa-los e quem está magoada sou eu. Resolvi que não precisava assistir a aula de biologia, então desci e fui assistir a aula de educação física do Nathan. O clima estava pesado, Sykes provocava Jay, que dava punições severas, como vários abdominais, polichinelos, frequeções. Teve um momento que o Nathan mandou uma bola na barriga do Jay. Dessa vez ele foi para a diretoria.
  Isso era horrivel, tinhamos transados, nos envolvido, não dava para esquecer tudo. Mas pior que o fato de ser ignorada, rejeitada, era os olhares de raiva e traição por parte dos dois. Fora que eles estavam se matando. Precisava dar um jeito, precisava consertar as coisas, e tem que ser rápido!
  Então marquei uma reunião com ambos na minha casa. Óbvio que um não sabia que o outro também estaria lá. Os dois confirmaram presença, porém não pareciam nada contentes.

  Ouvi a campainha tocar, fui atender era Nathan. Entrou com certa relutância.
  - O que você quer?- Perguntou nada educado.
  - Espere mais um pouco. - Informei.
  - Esperar o que? - Perguntou confuso. Então a campainha tocou novamente e era Jay.
  Quando ambos se viram, bufaram e fizeram menção de sair, porém os segurei.
  - Preciso conversar com os dois!- Expliquei.- Sentem-se. - Pedi indicando o sofá.
  - Prefiro ficar de pé mesmo.- Concluiu olhando com certa aversão ao móvel.
  - Que isso, vem, senta aqui. Esse lugar me traz ótimas lembranças!- Disse Nathan sarcástico alisando o sofá.
  Conclui que isso fosse por causa que o sofá era onde eu e Nathan haviamos transado. Rolei os olhos e peguei um puf vermelho que estava no canto da sala e o arrestei próximo ao sofá. Quando me indireitei, notei que Nathan e Jay olhavam para um ponto especifico: minha bunda.
  Homens...
  - Se não quer sentar no sofá, tem esse puf aqui, agora senta e cala a boca! - Falei autoritária e James obedeceu, com alguns xingamentos, mas obedeceu.
  - Ok, estamos aqui, agora comece a falar! - Ordenou Nathan.
  - Bem, é do conhecimento dos dois, que transei com ambos. - Se entre olharam emburrados e assentiram. - Então eu acabei me envolvendo com os dois. Não posso simplesmente apontar um de vocês nomeando o melhor bom de cama ou com quem eu quero ficar. Isso é impossivel, até porque, os dois foram perfeitos. Jay. - Olhei para Jay, chamando sua atenção. - Você tem esse jeito de ser um romântico, mas na cama você é quente, sensual...- Jay sorriu convencido. - E você Nathan. - Sykes me olhou curioso. - É um completo bad boy na escola, porém quando estavamo juntos, você me fez sentir especial, como se fosse única. - Nathan repuxou o canto da boca em um sorriso um pouco envergonhado. - Por esses motivos, eu não posso escolher um. Sinto falta dos dois, não tem quem eu sinta mais ou menos.
  Dei um tempo esperando pela reação dos meninos. Ficaram um pouco pensativos, até que Jay especulou.
  - E o que você sugere?
  - Bem, sugiro que tenhamos um relacionamento a três. - Respondi.
  - Tipo... ménage? - Perguntou Nathan confuso.
  - Também, porém, não só ménage hoje, e sim mantermos isso. Entenderam?
  - Um namoro a três? - Perguntou Jay.
  - Isso! - Falei empolgada.
  Percebi que os meninos estavam relutantes, então teria que apelar.
  - Por acaso vocês não gostaram do que tivemos?
  - Claro que gostamos! - Respondeu Nathan.
  - Não sentem minha falta? - Perguntei manhosa.
  - Sentimos, e muito! - Dessa vez do Jay responder.
  - Então, qual é o problema?
  Peguei a mão do Jay e coloquei no peito, enquanto beijava o pescoço do Nathan. Ouvi Nathan gemer.
  Então fui puxada por Jay.
  - E você da conta de dois? - Perguntou me olhando nos olhos.
  Sorri maliciosa.- Paga pra ver. - Falei tentando morder seus lábios.
  - Eu topo. - Falou Nathan beijando meu pescoço me fazendo suspirar.
  - Eu também.- Jay respondeu me beijando.
  Nathan colocou as mãos por de baixo da minha blusa, massageando os meus seios, deixando os rigidos de excitação. Enquanto Jay abaixava a alcinha da minha blusa, mordendo meu ombro, beijando e chupando-o. Nathan colocou as mãos na minha cintura, obrigando me a virar para ele. Então Sykes desceu beijos pelo meu colo, enquanto McGuiness roçava a barba rala nas minhas costas e descia suas mão por dentro do meu shorts.
  Nathan ergueu minha blusa a passando pela minha cabeça, me deixando apenas de sutien. Jay desabotuou meu shorts, o descendo pelas minhas pernas. Assim que me livrei do meu shorts, ficando apenas de calcinha e sutien, percebi que os meninos ainda estavam vestidos, então sorri maliciosa, e vi que os meninos não entenderam.
  Fui até os dois e coloquei os dedo indicadores no cós da calça de cada um, puxei, observei o conteudo sorri e saí, peguei o som e fui em direção ao quarto. Os rapazes me seguiram, liguei o som e coloquei uma musica animada e comecei a dançar e a me tocar. Jay e Nathan observava com luxuria nos olhos, fui até eles dançando e ajudei-os a tirar as roupas, claro, sem deixar que me despissem.
  - Deitem-se! - Ordenei, e eles obedeceram.
  Subi engatinhando até ambos e cantei o refrão da musica revesando olhares entre eles.

The sun goes down
The stars come out
And all that counts
Is here and now
My universe
Will never be the same
I'm glad you came

Os meninos sorriram felizes e eu comecei a espalhar beijos por todo peitoral de Jay, enquanto Nathan espalhava beijos pelas minhas costas. Depois troquei de posição e os rapazes também. Nathan subiu suas mãos até o feicho do meu sutien e o abriu, depois o deslizou pelo meu braço o jogando em qualquer canto do quarto. Em um movimento muito rápido, Nathan e Jay estavam de joelhos na cama, enquanto eu estava deitada nela.
  Jay começou a espalhar beijos, mordidas e chupões pela minha barriga, seios, tronco e pescoço. Enquanto Nathan introduzia dois dedos dentro de mim e fazia movimentos bruscos. Não sabia quem me causava mais prazer. Ergui um pouco o tronco e vi que Nathan estava se estimulando, então resolvi trabalhar em Jay. Coloquei uma das mãos dentro da calça de Jay e comecei a massagea-lo.
  O quarto estava embalado pelo coro de gemidos, suspiros e suplicas por mais. O cheiro de sexo era inebriante. Na verdade, a ideia de ser errado, pervertido, ousado e diferente, tornava tudo mais excitante.
  De repente, Nathan parou de me estimular, instintivamente tirei minhas mãos da calça de Jay, enquanto ele parava de me dar prazer.
  Nathan se ajoelhou na cama, já nú, e me puxou, nos encaixando. Gemi alto quando o senti dentro de mim. Sykes passou minhas pernas pela sua cintura, me prendendo á ele. Logo em seguida se levantou da cama, comigo grudada á ele. Me pegando totalmente de surpresa, Jay me penetrou, fazendo-me, gemer também.
  Assim, suspensa a eles, que ambos começaram com movimentos lentos e leves, que foram se intensificando com o tempo. Em uma estoucada mais forte de Nathan, me fez cravar as unhas em sua costa e deslizar minhas mãos por elas, o arranhando. Em resposta, Nathan rosnou baixo.
  - Não se esqueça de mim.- Falou Jay me estoucando com força.
  Em resposta joguei minha cabeça para trás, apoiando-a em seu ombro, aproveitando cada sensassão. Me sentia completa, como nunca havia me sentidoantes. Nossos corpos suados, nossos gemidos, nossos sussurros, parecia tão mágico. Não aguentando mais, cheguei ao ápice e gozei. Depois de mais duas ou três estoucadas, os meninos também chegaram ao ápice. Arrepiei quando os dois gozaram dentro de mim.
  Jay saiu de dentro de mim e Nathan me levou até a cama sem nos desconectar. Me deu um beijo intenso, depois saiu de dentro de mim e deitou-se ao meu lado. Jay fez o mesmo. Ficamos assim por um bom tempo. Nús, deitados um ao lado do outro (comigo no meio), observando o teto. Até que Jay quebrou o silencio.
  - Vai ser sempre assim?
  - Assim como? - Questionei confusa.
  - Nós três. - Respondeu.
  - Podiamos revesar. Digo, um dia eu, outro o Jay. - Sugeriu Nathan.
  - Concordo. - Respodeu Jay.
  - Eu também.- Respondi. Então Nathan caiu na risada. - O que foi?- Perguntei sem entender.
  - Não, só to imaginando o que as pessoas vão pensar.- Explicou rindo. Eu e Jay ficamos um tempo pensando, depois caimos na risada também.
  E foi assim, não sei quanto tempo isso dará certo, nem se acarretará problemas, só sei que estamos felizes. Do nosso jeito torto, estamos contentes com o nosso relacionamento.
  - Quem topa um segundo round? - Perguntei empolgada.

FIM



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