
escrito por Natashia Kitamura
Vinda de uma família que possuía o dom de trazer o amor desejado, ela se viu presa em uma maldição quando desobedeceu uma das regras de San Valentin: Não quebrar uma corrente de amor. Ela havia feito porque o garoto havia traído sua melhor amiga. Mas uma corrente é uma corrente, e agora, quase 15 anos depois, ela ainda sofre com o castigo de San Valentin. Nunca namorou.
Mas será que o santo do namoro e do relacionamento é assim tão maldoso?
|| sábado 3 de dezembro de 2022 às 01:45 - Comentários
|| Arquivado em: Colunas
– Por Maraíza Santos.
Você com certeza usa onomatopeia no dia a dia. Talvez até mais do que o se dá conta. A onomatopeia é o nome de uma figura de linguagem que usamos ao tentar reproduzir na fala o som de ruídos e barulhos naturais. Nesse caso, nós usamos fonemas para tentar imitá-las.
Como você imitaria o rangido da porta, por exemplo? Nhac? Inhã? E como você descreveria o barulho de um prato caindo no chão? Pá? Pow?
Nós encontramos onomatopeias em vários gêneros textuais, sobretudo os literários. Essa figura de linguagem é ainda mais presente nas histórias em quadrinhos e eu tenho certeza que veio em sua mente imagens como essas daqui:
Fonte: https://www.xapuri.info/cultura/onomatopeia-plunct-plact-zum/
Mas, então, você se pergunta: quando devemos usar as onomatopeias em romances, contos, shortfics…?
A primeira coisa que deve ter em mente é seu público. Se você está lidando com um público mais velho, algumas onomatopeias podem dar uma impressão de idiotizar seu leitor e nós bem sabemos que leitores odeiam quando os autores os subestimam. Nesse caso, só use a onomatopeia quando frases que descrevem o barulho sejam insuficientes para o que você quer dizer.
Seja pertinente! Substitua “a porta fez nhac” por “a porta rangeu”. Mas, e se você estiver criando uma narrativa mais dinâmica e divertida, o uso de onomatopeias pode ser uma boa para você.
Em histórias mais adultas, as onomatopeias costumam estar mais presentes nos diálogos e estão naquela área cinza das interjeições. Por exemplo: né, hein, puff, entre outros. Use sem medo dessas, pois irão trazer um ar de mais verossimilhança nos diálogos que muitas vezes parecem artificiais demais.
Nesse caso, pesquise bem como essas onomatopeias são escritas, pois muitas delas já têm uma convenção de escrita bem estabelecida.
A tabela abaixo tem alguns exemplos. Observe:
Sons Palavras que representam os sons Som do Espirro Atchim! Som da Tosse Cof, cof! Som do Gato Miau! Som do Cachorro Au! Au! Som do Galo Cocoricó Som do Coração Tum! Tum! Som do Beijo Smack! Som do Telefone Trimm! Som de um Tiro Bang! Bang! Som de Explosão Boom! Som do Relógio Tic-tac! Som do bater à porta Toc! Toc! Som do Campainha Ding! Dong!
Fonte: Brasil Escola
Espero que essa coluna tenha te ajudado a entender um pouco mais a usar onomatopeias. Infelizmente também é a minha última coluna no Espaço Criativo e quero agradecer a você que acompanhou-me nesta jornada, a equipe maravilhosa do EC.
É isso. Até um dia!
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— Para de pensar tanto, Buttercup. — Ele a puxou para mais perto num abraço a encarando olhos nos olhos, ou mais ou menos isso, considerando a diferença de altura entre os dois. — A gente só demorou para estar aqui porque você pensa demais.
With Somebody Like Me {Outros, Finalizada}
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