Natashia Kitamura
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Young

  Eu olhava mais uma vez meu reflexo na vitrine daquela loja de doces. Arrumo a gola de minha jaqueta de couro. Fecho os olhos e respiro fundo.
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  - Você está linda… – murmuro e abro os olhos. – O quão imbecil você é? É óbvio que ela estará linda.
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  Bato as mãos nas pernas impaciente e nervoso. Olho o relógio: Sete e meia. Por que diabos eu cismei de sair de casa mais cedo? Ah sim, para eu não correr o risco de chegar no local de encontro e ela já estar esperando. Peguei o carro e em quinze minutos cheguei aqui. E agora sou o único ser parado nessa calçada. Dividido entre olhar para o relógio, olhar para os dois lados esperando ve-la e praticar o que irei falar quando ela chegar.
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  Volto a olhar para meu reflexo. Me sinto patético. É só um encontro, nada mais. Como se eu já nunca tivesse feito isso na vida.
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  - Vai dar tudo certo, cara. – falo comigo e rio, terminando-o sem graça. – Ela vai te odiar. – bato a mão na testa, sentindo o lugar latejar por alguns segundos e então parar. Respiro fundo mais uma vez e olho para cima. Talvez fosse bom revisar os lugares que passaríamos. – Vamos ver… – falo pensativo. – Cinema, vamos chegar vinte minutos mais cedo, mesmo que ela atrase dez minutos. – começo a contar nos dedos. – Então restaurante japonês, se descobriu errado a comida favorita dela, eu mato ele. – lembro-me de , um de meus melhores amigos, correr até ela e lhe perguntar que tipo de comida ela gostava. Em seguida voltou até mim e disse que era a japonesa. Eu odiava comida japonesa. Todo aquele peixe cru e arroz sem gosto… Mas tudo bem! Eu consigo!
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  Todo meu nervosismo se dava ao meu primeiro encontro oficial com , a garota por quem estou… Interessado, há dois anos.
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  O interesse surgiu quando, durante uma punição que eu havia levado por fumar escondido atrás do colégio com meus amigos, tive de ficar polindo os troféus dos times de futebol e ela fora responsável por supervisionar meu trabalho…
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  Flashback

  - Maldita hora que cismou de ir fumar… – resmungo. – Espero que as privadas estejam muito sujas hoje…
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  - Você é mesmo bem malvado. – ouço sua voz atrás de mim e me viro, dando de cara com ela e um livro de Shakespeare em mãos.
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  - Acontece quando se é punido. E você é…
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  - . Vim te supervisionar. – ela se vira e caminha até uma cadeira que eu tinha certeza não ter visto ali há alguns minutos atrás quando cheguei.
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  - Me supervisionar? Eu não preciso de supervisionamento.
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  - Bom, o diretor acha que sim e isso contará na minha carta de indicação para a universidade. – a vejo levantar os ombros e cruzar as pernas, enquanto voltava sua atenção para o livro.
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  Dou risada e balanço a cabeça, voltando a polir o quinto troféu daqueles vinte e cinco.
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  - Se você vai ficar aqui, então deveria estar prestando atenção no que eu faço, não é? E não lendo Shakespeare.
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  - Eu acho Shakespeare mais interessante que ver você polindo troféus sujos. – olho para trás e ela tinha um sorriso no rosto, me fazendo soltar outra risada.
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  - Tudo bem… Então… Você deveria conversar comigo para não me deixar entediado. – decido manter a conversação. Eu não gostava muito de silêncio e conversar com ela era bem melhor do que não conversar com ninguém ou falar sozinho comigo mesmo, coisa que eu fazia bastante no banho.
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  - Eu acho que você ficar entediado e sofrer com a punição é exatamente o que o diretor quer que aconteça.
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  - E depois eu sou malvado? – termino de polir aquele troféu e passo para o próximo, o maior de todos, coloco-o no chão e me sento de modo que fiquei de frente para . – Você concorda com essa punição?
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  - Não, polir troféus deve mesmo doer depois de um tempo…
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  - Obrigado–
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  - … Mas deve ser bem melhor do que limpar privadas. – ela finaliza e paro de mexer minha mão com o pano. Fico a encarando e ela sorri. – É sempre melhor vermos o lado positivo das coisas. Quer que eu leia em voz alta para você não se sentir entediado?
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  - Eu acho mesmo é que isso vai me entediar ainda mais, sem ofensas. – volto minha atenção na polição e ela levanta os ombros, voltando a ler.
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  Demorei ainda mais uma hora para polir todos os outros troféus e devolve-los ao seus devidos lugares. Ao terminar, e eu caminhamos em para fora do colégio e conversamos durante todo o caminho. Ela era esse tipo de garota politicamente correta que você nunca suspeitaria, por ser ‘cool’ demais. Era interessante o modo que ela falava sempre bem das pessoas e dos lugares que passava. Parecia que ela fora treinada apenas para falar coisas boas. Ficamos no ponto de ônibus durante um tempo, já que pobres mortais deviam usar os carros de seus pais ou trabalhar para conseguir o seu próprio, enquanto os nascidos em berço de ouro tinham suas próprias BMW’s para ir ao colégio.
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  - Qual você pega? – pergunto ao ver um ônibus passar e ela não subir. Já era o terceiro. Ela levanta os ombros:
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  - Não vou de ônibus.
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  Fico parado a encarando sério, como se me perguntasse por que diabos ela estava ali se não pegaria um ônibus.
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  - A conversa estava interessante, então decidi te acompanhar. – ela sorri e levanto as sobrancelhas visivelmente surpreso. – Acho que é o seu. – ela aponta para um ponto atrás de mim e me viro, vendo que era mesmo o meu ônibus chegando. Faço sinal para que ele parasse e o vejo dar seta para avisar ao trânsito de que ele iria parar. – A gente se vê amanhã, .
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  - É… – falo sem graça. – Até amanhã.
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  Ela se afasta e fico a observando ir embora até o motorista me chamar para entrar logo. A garota havia mesmo me acompanhado só por causa de minha companhia?
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  Fim do Flashback

  Eu nunca havia visto alguém que acompanhasse outra pessoa por vontade própria mesmo que não fosse melhor amiga ou sequer alguém conhecido. Depois daquele dia, passei a observar mais no colégio. Conversando com suas amigas, passando cola para todos da sala, emprestando suas lições para todo mundo copiar e apresentando os trabalhos para a classe. Ela era adorável. Sempre sorrindo. Nunca chamando a atenção. Era o tipo de aluna que só fazia diferença para os professores, por ser uma das poucas que fazia todas as tarefas, tirava notas altas, nunca faltava ou burlava aulas, lhes dava toda a atenção e demonstrava interesse nas matérias.
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  Perguntei sobre ela para meus amigos e eles foram bem liberais, dizendo que ela não era a garota com quem eles pretendiam ter alguma coisa, mas que quando ficassem mais velhos e precisassem de um relacionamento sério, ela seria a pessoa a quem eles procurariam. Eu não havia gostado dessa ideia. E foi aí que eu descobri que estava começando a nutrir um sentimento por . dizia que eu era retardado por gostar de uma garota séria assim, mas ele não sabia que tudo isso era pela maneira que ela me fazia sentir toda vez que conversavamos. Como se eu fosse a única pessoa para ela. Quando estavamos juntos, ela não conversava com mais ninguém e só sobre os assuntos que eu gostava. Parecia até que ela gostava de tudo. Talvez fosse mesmo melhor que eles achasse aquilo uma besteira, menos concorrência para mim.
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  Olho para o relógio mais uma vez: Dez para as oito.
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  Tudo bem, agora faltava pouco. Havíamos combinado às oito na frente da doceria que sempre a levava para almoçarmos nas quarta-feiras, pois era a tarde do brunch, onde pagávamos um preço singular para comermos o quanto quisermos.
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  Com o tempo passando, fora mais frequente eu andar com para todos os lugares. Nós nos divertiamos em todas as situações, e eu sempre me sentia bem com ela por perto. Por esta razão, passei a andar muito mais com ela e os amigos dela do que com meus próprios amigos, o que causou um certo desentendimento com eles.
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  Flashback

  - Eu jurava que você fosse namorar a Jess–
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  - Cale a boca, ! Que nojo! – eu ria com a cara que Jess fazia e o forte tapa que deu no braço de .
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  - É, foi mal , mas a Jess não é o meu tipo de mulher. Eu gosto das delicadas. – cutuco , que começou a rir, mas logo parou ao receber um tapa de Jess, e o próximo fui eu. – Caramba, Jess! Seus tapas doem!
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  - Essa é a intenção, imbecil. – ela volta a se sentar no banco do jardim.
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  - O gosto do tem nome e sobrenome, gente… – diz rindo e reviro os olhos. Eles sempre usavam toda oportunidade que aparecia para tirar uma com a minha cara. – Hum, qual era o nome mesmo?
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  - . – os quatro falam juntos. Bufo ao ouvi-los rirem.
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  - Qual o problema, afinal?
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  - Nenhum, nenhum. Nós só falamos mesmo para te aborrecer. – levanta as mãos rindo.
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  - Mas eu acho que você devia trazer ela para andar com a gente, . – diz levantando uma das mãos para ter o controle da situação. – Quero dizer, você está sempre com ela e os amigos dela no colégio agora. E parece que nós estamos sem uma parte do corpo.
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  - É, a bunda. – diz rindo. – Já que você é um bundão– AUGHT! ISSO DÓI! – ele berra assim que lhe dou um forte beliscão. – É sério, vai ficar roxo!
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  - Aw, vai chorar pra mamãe, ? – Jess começa a rir. – Até casar sara.
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  Ouvimos-o resmungar e rimos, Jess começando a mexer em seu cabelo e em seu celular.
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  - Tudo bem, vou trazer ela para conhecer vocês mesmo. Mas não falem sobre eu estar afim dela, por favor. Eu ainda não falei e queria–
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  - Calma cara! Nós só queremos que ela também conheça os seus amigos. – diz rindo.
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  Olho para os quatro sérios.
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  Com certeza não era só isso.
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  Fim do Flashback

  No final das contas, nunca acabou percebendo as indiretas dos quatro e eles desistiram de tentar me fazer passar vergonha na frente dela, já que tudo o que eles contavam de embaraçoso para mim, ela ria graciosa e falava que já havia acontecido algo parecido com ela. Jess até disse que ela fora feita na medida certa para mim.
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  Depois dessa, eu estava ainda mais ansioso para o nosso primeiro encontro. Os boatos no colégio sobre ela gostar de mim estavam acontecendo e eu não podia perder a oportunidade de falar com ela. Depois de dois longos anos esperando por algo assim – era óbvio que eu nunca pensei em levá-la para sair antes, eu não sou tão lerdo e burro assim -, eu a chamei para vir assistir o filme que ela disse querer muito ver na estréia.
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  Olho para os lados e antes que alguém percebesse, levantei o braço disfarçadamente, como se estivesse me espreguiçando, para ver se o perfume havia saído. Ainda não, estava tudo certo. Eu tinha mania de suar quando estava nervoso, portanto era bastante importante que eu não ficasse desesperado, senão Arizona teria um novo canal.
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  Coloco as mãos nos bolsos da jeans para que ninguém pudesse ver o nervoso que eu estava passando por esperá-la assim. E se ela atrasasse uma hora como um dia Leah fez? Por Deus, se ela demorar tudo isso, meus planos vão para o fundo do saco. Olho o relógio para ver se havia alguma mensagem ou ligação perdida para avisar que ela iria se atrasar. Ela avisaria, não avisaria? Aproveitei para jogar paciência enquanto a esperava, era sempre uma ótima distração.
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  - Boa jogada. – ouço ao meu lado quando termino de vencer o jogo, pulo para o lado e a ouço dar risada.
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  - Há quanto tempo está aqui? – coloco meu celular rapidamente de volta no bolso da calça.
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  - Não muito. – ela responde.
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  Era o típico de vir vestida daquela maneira. Uma jeans com bata e uma fina blusa de algodão com um salto. Eu gostava quando ela se arrumava assim, porque por mais simples que ela estivesse, ela sempre chamava a atenção de todos e eu sempre me sentia sortudo o bastante para estar a acompanhando.
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  - Está linda. – sorrio e ela olha para si e dá uma risada sem graça.
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  - E não é que essa jaqueta ficou bem em você? – arruma a gola para mim, provavelmente para passar o efeito do meu elogio, e então me encara. – Obrigada.
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  - Não tem de quê. – sorrio. – Vamos? Temos vinte minutos para chegarmos e comprarmos o ingresso.
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  - Tudo bem, mas olhe, eu cheguei cinco minutos de antecedência, então eu acho que mereço pipoca com refil. – ela sorri pidona para mim e solto uma risada.
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  - Eu acho que quem está devendo pipoca aqui para mim é você…
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  - Ah, qualé ! Eu desmarquei com minhas amigas pra vir com você!
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  - E eu desmarquei com meus amigos para vir com você!
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  - Mas eu sou garota, então tenho que ser tratada como uma princesa.
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  - Ihh, olha lá a folga acontecendo. – recebo um fraco tapa e rimos. Ouço ela falar um ‘bobo’ e continuarmos andando pela calçada cheia.
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  Parece que quando você anda como um casal, as pessoas tendem a lhe dar espaço para passar, não se atrevendo a quebrar a ligação do casal, passando por entre eles. Como estava com o braço enlaçado no meu, todos davam a volta para passarem por nós.
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  E eu me pergunto se quando eu e namorarmos, eu serei obrigado a sempre assistir este tipo de filme com ela. Deus me ajude, porque eu não sei se aguentaria.
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  - Gostou? – a ouço perguntar enquanto caminhavamos para o estacionamento para irmos até meu carro e seguirmos para o restaurante japonês. – , estou falando com você!
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  - Estou procurando um lado positivo para comentar com você. – respondo rapidamente e recebo um tapa logo em seguida. – ! Estou tentando ser legal!
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  - Pois não está conseguindo! – ela diz nervosa. – Poxa, se você não queria assistir, era só falar…
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  - Não é que eu não queria assistir. – eu falo com o braço apoiado nos ombros de . – Por mim tanto fazia, desde que você estivesse junto.
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  Arrisco olhá-la e vejo suas bochechas coradas. Abro um pequeno sorriso. Talvez os rumores do colégio estivessem certos.
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  - Sabe de uma coisa? – dizia enquanto caminhavamos pelo parque cheio de casais e amigos se divertindo. Eu e ela andavamos da maneira que fizemos quando saímos do cinema. Eu com o braço em torno do pescoço dela e ela com o braço em torno de minha cintura. O frio estava um pouco mais forte, então coloquei minha jaqueta nela para que não pegasse uma gripe.
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  - O quê?
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  - Eu gosto de sair assim, de noite. – ela olha para o céu. Levanto uma sobrancelha e ela olhar para mim. – Me faz sentir responsável, sem ter de ficar sob os olhos dos meus pais. E ao mesmo tempo me faz sentir jovem, por não ter de lidar com problemas pesados. Sabe, do tipo de pagar as contas ou ter alguém a quem sustentar…
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  - Sei… Pensando por esse lado, é realmente legal.
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  - É… – ela sorri e nos sentamos em um banco em frente a uma enorme árvore. – Hey, posso te fazer uma pergunta? – ela me encarou confusa e então concordou com a cabeça, curiosa por saber o que era: – Há um rumor no colégio…
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  Imediatamente a vi virar seu rosto e apertar as mãos. Mas eu não podia parar. Ela sabia o que vinha pela frente e eu queria ouvir sua resposta.
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  - Sobre você estar afim de mim. – pausei e ela nada disse. Não se mexeu e pude ve-la deixar seus cabelos cair em frente ao seu rosto. – Eu queria saber se é verdade…
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  - B-bom… É-é que… Bom… – ela gagueja nervosa e eu já tinha uma certa noção do que seria sua resposta. Resolvi então ajudá-la um pouco sobre o que dizer a mim.
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  - Tudo bem, eu falo primeiro. Mas você tem que olhar para mim. – seguro em seu queixo e a puxo em minha direção, a vendo extremamente vermelha. Sorrio. – Eu não a chamei para sair hoje para apenas vermos um filme e jantar. Eu queria saber sua resposta sobre essa pergunta. – ela apertava os lábios de tempo em tempo, como se quisesse dizer algo, mas não tivesse coragem o suficiente para faze-lo. – E minha intenção é das duas à uma: Ou eu saio daqui namorando, ou saio daqui recebendo um fora da minha amiga.
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   arregalou seus olhos e abriu a boca surpresa. Mantenho meu sorriso no rosto e apoio o braço no banco atrás dela.
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  - Então?
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  Demorou um tempo para ela me responder. A via olhar para os lados em desespero, como se tivesse que decidir se gostaria viver ou morrer naquele instante. Até que então, quando ela abriu a boca para responder e eu achei que ouviria algo que eu queria, nada saiu de sua boca.
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  E no final das contas, ao invés de falar, ela resolveu me beijar.
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  Fora um beijo gostoso, calmo e cheio de caminho e amor para dar e retribuir. A puxei para mim e pude sentir o calor tomar conta do meu corpo. Sua mão acariciava meu rosto e o dela. Assim que nos afastamos, eu fui o primeiro a falar:
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  - Graças a Deus somos jovens para aguentar ficar todo esse tempo nos beijando.
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  Ouvi sua risada e senti suas mãos agarrarem a gola da minha polo e me puxar de volta para si, selando nossos lábios novamente.
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Fim

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