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Wilson’s

Algumas doenças, sintomas e diagnósticos foram inventados pela autora.

INTRODUÇÃO – Guess who is your daughter!

  - … Espero a senhora na próxima consulta daqui dois meses, senhora Harper. – James Wilson murmurou para sua paciente enquanto a acompanhava para fora de sua sala.
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  - Obrigada mais uma vez, doutor. – A mulher murmurou sorrindo antes de começar a se afastar.
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  Wilson já ia voltar para dentro de sua sala quando avistou uma mulher e uma moça caminharem em sua direção. Normalmente ele não ficaria parado observando tais pessoas, poderiam ser pacientes de qualquer médico daquela ala, ou poderiam apenas estar perdidas, mas aquela mulher de cabelos curtos com olhos amendoados parecia mesmo estar indo em sua direção… E além do mais, o oncologista a reconhecia.
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  Havia muitos anos que não via Jenna McBell, mais ou menos vinte anos. Ela havia sido sua colega de faculdade e também um de seus vários casos nessa idade. Fazia tempo que não se viam, mas a mulher quase não mudara seus traços, apesar de a idade já começar a dar o ar em suas feições.
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  A moça que a acompanhava parecia-se muito com ela, cabelos escuros, traços finos, altura mediana… Apenas os olhos diferiam. Os olhos de Jenna eram num tom castanho amendoado, já o de sua acompanhante eram castanhos muito mais escuros.
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  Jenna sorriu largamente enquanto chegava mais perto da sala de James, e então percebeu que o médico já a reconhecia.
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  - James! – exclamou assim que chegou mais perto. – Como o mundo é pequeno… O Dr. Harmond havia me indicado a um J. Wilson, mas eu nunca poderia imaginar que seria James Wilson!
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  - Jenna? – o homem murmurou surpreso enquanto era abraçado por sua ex-colega de faculdade. – O que faz aqui?
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  - Câncer de mama. – Deu de ombros.
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  - Ah, eu sinto muito… – Wilson murmurou com seu olhar desacreditado.
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  Os dois conhecidos pararam de falar por um instante, apenas se encarando.
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  - Ah, esta é , minha filha. – Jenna apresentou.
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  - Olá, papai. – A moça murmurou sorrindo, mas ignorando completamente a mão estendida do médico, que assim que processou a frase deixou-a cair sem reação.
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UM – Guess who doubts it?

  - Não pode simplesmente acreditar nisso! – House adentrou sua sala com sua mochila nas costas com Wilson o acompanhando.
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  - Acreditar no quê? – Taub – o único da equipe presente na sala – perguntou observando os dois amigos discutirem.
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  - Wilson tem uma filha. – O médico com a bengala murmurou apoiando-se na mesma enquanto usava a mão livre para apontar o melhor amigo, que massageava a base do nariz querendo nunca ter contado sobre o caso a House.
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  - Meus parabéns… – Taub murmurou não encontrando o problema no fato.
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  - Viu? Ele também acredita. – Wilson disse apontando o médico baixinho e narigudo que fazia cara de confuso.
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  - Não podem acreditar nisso tão simplesmente! – House exclamou de forma indignada encarando seu melhor amigo e o médico de sua equipe com o olhar que dizia desacreditar no que ouvia.
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  - Por que não? – Chris Taub questionou enquanto mexia em algumas papeladas sobre a mesa de vidro que ocupava grande parte da sala do Departamento de Medicina Diagnóstica.
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  - Porque ela não existia até vinte minutos atrás! – Gregory exclamou como se fosse óbvio.
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  - Ok, House, já chega. Você pode duvidar o quanto quiser, mas eu acredito em Jenna… E além do mais, a história que ela contou bate. – Wilson murmurou a última parte como se fosse a mais importante e a que deveria convencer House de uma vez por todas.
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  - Vocês passaram os últimos três anos da faculdade juntos, é claro que ela vai saber contar uma história que bata com uma realidade que ela quer que você acredite! – O homem com a bengala não se daria por vencido tão facilmente. Os motivos que seu melhor amigo tinha para confiar nas pessoas, eram os mesmos motivos que Gregory House tinha para duvidar.
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  - Ah, chega, eu preciso trabalhar e ficar aqui e discutir com você é o mesmo que andar em círculos. – James Wilson cansou-se de falar sobre tal assunto e, enquanto massageava as têmporas, saiu andando da sala do amigo.
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  - Falando em trabalhar, onde está o resto da equipe? – o homem retrucou jogando sua mochila num canto qualquer e sentando-se com a perna direita esticada sobre a mesa.
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  - Foreman está resolvendo as papeladas para a alta da última paciente, Chase está atrasado e Treze… Bem, não faço ideia de onde ela esteja. – Taub deu de ombros voltando a analisar as papeladas. – E não temos nenhum caso interessante para cuidar. – O homem concluiu juntando as pilhas de papéis que estavam espalhadas.
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  - Interessante… – House murmurou massageando a perna enquanto voltava a se levantar.
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  - Não termos um caso interessante é interessante? – o médico questionou fazendo careta, tentando entender o que o chefe queria dizer.
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  - Não. Interessante o fato de você presumir saber o que pode ser interessante pra mim. – House murmurou andando para fora de sua sala, deixando Taub sem ação para trás.
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   esperava que a consulta de sua mãe com Dr. Wilson não demorasse tanto quanto ela estava imaginando. Ficar num hospital enquanto um dia lindo se passava do lado de fora não era a coisa mais divertida que se tinha para fazer.
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  Ela tentava se entreter com algumas das revistas que estavam na mesinha de centro da ala de espera, mas nada interessante lhe chamava a atenção. Parou de tentar procurar algo para lhe afastar do tédio e passou a batucar os dedos ritmadamente no braço da poltrona em que se encontrava. Não percebeu a aproximação de um homem apoiando-se numa bengala, que parou bem ao seu lado.
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  - Oi, sou o doutor House. – O homem apresentou-se de repente, fazendo pular de susto na poltrona.
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  - Hm… Oi. – A garota murmurou erguendo a sobrancelha enquanto observava o médico caminhar em direção a um sofá ao lado de onde estava sentada.
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  - E então, o que faz aqui? – House perguntou casualmente.
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  - Só estou esperando minha mãe sair da consulta. – Ela deu de ombros endireitando-se em seu lugar.
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  - Hm. – House deixou escapar. – Ouvi dizer que você é a mais nova filha de Wilson. – O médico murmurou num tom especulativo, fazendo a menina encará-lo séria. – Não se parece muito com ele. – Gregory murmurou observando a garota com certo interesse fingido.
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  - Olha, isso não vem ao caso, doutor… – encarou o homem com certo desconforto.
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  - Viria ao caso se seu suposto pai fosse um amigo tolo que eu estou disposto a fazer enxergar a verdade? – House questionou em tom casual.
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   encarou o médico com incredulidade, mas preferiu não responder a tal acusação. Levantou-se de imediato e se afastou de onde House havia se sentado.
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DOIS – Here’s your new case

  Horas mais tarde

  - Certo, por que estamos aqui sentados em volta de uma mesa para diagnósticos quando não se tem paciente e nem diagnóstico? – Foreman questionou encarando House, que se mantinha calado e pensativo, sentado na ponta da mesa, seu lugar rotineiro.
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  - Porque Wilson tem uma filha e House acha que ela pode estar querendo enganá-lo. – Taub explicou pela milésima vez o ocorrido.
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  - Eu só preciso de uma prova. – Ouviram o chefe murmurar ainda mergulhado em pensamentos.
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  - Por que não diz que ela pode ter uma doença qualquer e que precisa de um pouco de sangue para exames? – Chase sugeriu sem dar muita importância, só queria ter algo para fazer, ou então ser liberado para aproveitar o dia que fazia fora do hospital.
– Ah, claro! – Treze retrucou. – Por que não diz de uma vez o que quer? Aproveita pra levar um cafézinho pra ela. – A médica murmurou a última parte em tom irônico.
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  - Ótima ideia! – House exclamou saindo de seu transe, pegando sua bengala e caminhando para fora de sua sala.
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  - Isso não me cheira bem… – Taub murmurou encarando seus colegas de trabalho.
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  - E quando é que o “ótima ideia” do House cheira bem? – Treze revirou os olhos imaginando as confusões que aquilo poderia lhes meter.
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   observava a sala em que sua mãe havia sido colocada. Jenna havia sofrido alguns problemas durante sua última sessão de quimioterapia, sua imunidade estava bastante baixa e Wilson decidira que por ora seria bom a paciente permanecer em observação no hospital.
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  Como queria que tudo aquilo terminasse, que sua mãe se curasse de vez e que o seu suposto pai não fosse assim tão legal e quisesse conhecê-la melhor. Ela vivera durante 21 anos sem a ajuda dele, não precisava disso agora que já era uma mulher feita.
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  A garota se mantinha sentada ao lado do quarto de sua mãe, as duas estavam separadas por uma parede de vidro e podia se manter atenta a todos os acontecimentos que se passavam do lado de dentro.
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  Mais uma vez ela estava tão distraída pensando em certas coisas, que não percebeu a aproximação de Gregory House.
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  House caminhou com certa dificuldade enquanto segurava de um lado sua bengala e de outro uma bandeja de papelão que acomodavam dois copos de café.
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  - Parece que o dia foi bem cansativo hoje. – O médico murmurou estendendo a bandeja na direção da moça que o encarara desconfiada.
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  - O que quer aqui? – retrucou ignorando o que lhe era oferecido.
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  - Vim tomar um café com uma jovem bonita. – Deu de ombros ainda estendendo a bandeja com o café para .
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  - Não, muito obrigada. – Disse voltando seu olhar para o quarto da mãe.
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  - Ao menos pegue um copo para que eu possa me servir do outro. – O homem estendeu a bandeja bem à frente da garota, tapando sua visão.
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   resmungou qualquer coisa e por fim pegou um dos copos que lhe foi oferecido.
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  - Obrigado. – House piscou de modo divertido pegando o outro copo que restara.
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   voltou o olhar para o quarto de Jenna novamente, tentando ao máximo ignorar o médico ao seu lado. Ela não gostava de Nova Jersey, não gostava dos Estados Unidos, queria poder ir embora para seu lar, o qual deixara há dois anos para poder ajudar a mãe a se cuidar.
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  - Não vai tomar nem um gole? – House perguntou fazendo uma expressão sentida. – Não me faça tal desfeita! – exclamou, logo sorrindo ao ver a garota ao seu lado pegando o copo e bebericando o café de má vontade.
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  A garota deu uma golada generosa e encarou o Dr. House como que perguntando se estava satisfeito com isso, e a julgar pelo sorriso que estampava nos lábios, sim, House estava satisfeito.
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  Ela voltou seu olha mais uma vez para o quarto de sua mãe, onde agora enfermeiras trocavam as bolsas de medicamentos dela.
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  Sentiu um leve tremor passar por suas mãos, mas não deu atenção. Ela passara o dia sem comer, só estava fraca. continuaria com esse pensamento se os tremores leves não tivessem se transformado em tremores incontroláveis.
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  - O que colocou no meu café?! – perguntou a garota se levantando para poder encarar o médico, que permaneceu calado, apenas observando. – O que fez comigo?! – perguntou novamente dando um passo cambaleante em direção a House que se mantinha parado, encarando a cena com curiosidade.
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  Os tremores em alguns instantes se transformaram em movimentos involuntários.
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  A mão direita que segurava o copo de café se moveu num brusco movimento, consequentemente fazendo o líquido em seu interior voar para a frente e molhar tudo em seu caminho, inclusive o rosto de House.
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  - Socorro! – a garota gritou em desespero.
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   sentiu as pernas fraquejarem e logo caiu estatelada no chão, o copo que segurava indo para longe de si.
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  Enquanto enfermeiros iam ao socorro da moça, o doutor Gregory House apenas observava tudo com curiosidade.
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  - Interessante… – Murmurou com seu sorriso interessado.
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TRÊS – Finally… New patient

  - O que pode causar tremores e movimentos involuntários dos membros? – House questionava sua equipe enquanto andava de um lado para o outro de sua sala.
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  - Síndrome de Vésper. – Chase sugeriu.
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  - A taxa de glóbulos brancos está normal. – Foreman murmurou observando seu chefe caminhar. – Por que pegamos esse caso? – perguntou finalmente.
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  - Porque House o acha interessante o bastante? – Chase sugeriu, enquanto House permanecia alheio à conversa.
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  - Ele estava disposto a “desmascarar” a garota até dez minutos atrás, agora acha que ela tem uma doença com potencial para ser um novo caso… – Foreman cruzou os braços enquanto se recostava na cadeira observando de modo divertido seu chefe.
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  - Talvez isso nem seja um caso… – Taub murmurou.
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  - Qual é, gente, não é como se a garota fosse fingir os tremores e os movimentos só pra poder dar um banho de café no House… – Chase falou como se fosse óbvio.
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  - Eu fingiria. – Treze levantou a mão recebendo olhares dos colegas.
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  - Gostaria que parassem de debater algo inútil e passassem a pensar no que pode ter causado esses sintomas na paciente. – House interferiu na conversa antes que sua equipe pudesse dar início a mais uma rodada de conversa fiada. – Vamos, diagnósticos diferenciados! – exclamou batendo a bengala com certa força no chão.
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  A equipe ficou em silêncio por alguns instantes, tentando pensar em alguma doença plausível.
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  - Pode ser Lushter… – Taub murmurou.
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  - Só se ela estiver sangrando por todos os póros. – House disse sem parar de caminhar.
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  - Doença de Walver. – Treze sugeriu.
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  - Não, ela não é homem. – Gregory respondeu como se fosse óbvio.
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  - Há alguns casos em que Walver se desenvolve em mulheres. – Foreman murmurou. – E não são tão raras as vezes.
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  - Kollë? – Chase diz sem prestar atenção na discussão.
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  House finalmente parou de caminhar, ficando pensativo.
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  - É a melhor sugestão que temos… Ministrem Endrilix e façam alguns exames. – House murmurou sorrindo ao encarar um certo copo vazio que antes continha o café que bebera.
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   estava deitada na cama de um dos quartos do hospital, sentia-se mal e os tremores e espasmos ainda continuavam, mesmo que numa escala bem menor.
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  Logo os doutores Chase e Foreman estavam ao seu lado, um explicando o que ela tinha e o outro dando-lhe o remédio receitado para o tratamento.
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  - Precisaremos fazer uma bateria de exames, isso pode demorar um pouco, espero que tenha paciência. – Foreman murmurou enquanto Chase terminava com os medicamentos.
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  - Então vocês não têm certeza do que eu tenho. – questionou um tanto apática.
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  - É uma possibilidade e fazer os exames vai nos dar base caso estejamos certos, e vai nos apontar o caminho certo caso estejamos errados. – Chase explicou, a garota apenas assentiu.
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  - Começaremos com exames de sangue, urina e tomografia. – Foreman informou anotando alguma coisa na ficha da paciente.
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  - E se não encontrarem nada? – a garota perguntou preocupada encarando aos dois médicos presentes.
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  - Bem… Então teremos de procurar melhor. – Eric murmurou.
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  - Espero que encontrem algo… – sussurrou apreensiva.
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QUATRO – Like a “BOOM”

  Foreman e Chase fizeram as coletas dos exames e logo encaminharam a paciente para a sala da tomografia.
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  - Muito bem, , fique o mais quieta possível. Qualquer problema que houver, aperte o botão que deixamos ao seu lado. – Robert Chase informou recebendo um “tudo bem” em resposta.
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  Meio minuto inteiro se passou com Eric e Robert em completo silêncio, apenas observando as imagens que a máquina de tomografia fazia do cérebro da garota.
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  - Acha que ela é mesmo filha do Wilson? – Chase perguntou quebrando o silêncio.
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  - Se Wilson acredita nisso, quem sou eu para duvidar? – Foreman respondeu mexendo em alguns botões do painel de controle.
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  - Ela não se parece muito com ele… – O loiro murmurou observando o corpo da garota esticado sobre a mesa de exame.
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  - É, a garota se parece mais com a mãe, mas definitivamente tem os olhos do Wilson. – Eric deu de ombros.
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  - O que é muito reconfortante, já que Wilson tem extraordinários olhos castanhos. – Chase ironizou, o que fez com que seu colega revirasse os olhos e suspirasse.
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  - Olha, isso é assunto do Wilson e da tal de Jenna, não temos que ficar nos intrometendo em coisa que não é nossa. – O médico disse apertando o botão de “finalizar” no painel. – Muito bem, , o exame acabou. – Ele informou se levantando da cadeira, já pronto para sair da área restrita.
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  - Hei, Foreman… – Chase o parou a meio caminho.
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  - Não vou perguntar a ela sobre… – Eric ia retrucar, mas foi interrompido.
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  - Não! – Robert exclamou fazendo careta. – Olha isso. – Apontou para uma das telas que mostravam as imagens do mapeamento do cérebro da garota.
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  Foreman aproximou-se para poder estudar melhor uma mancha que surgiu em uma das imagens.
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  - Não parece ser algo com que tenhamos que nos preocupar, ela deve ter se mexido. – O neurologista murmurou dando de ombros, já saindo da cabine de controle.
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  - E então? – perguntou assim que foi tirada da máquina de ressonância.
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  - Aparentemente você não tem nada. – Chase foi quem respondeu a pergunta, logo vendo a expressão de preocupação no rosto da garota surgir. – Mas você está se sentindo melhor agora, não está? – o médico questionou percebendo que os espasmos eram praticamente nulos, assim como os tremores.
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  A paciente apenas assentiu.
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  - Não precisa se… – O loiro ia continuar quando a garota a sua frente se curvou e começou a gritar.
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  - Ah! Tá doendo, tá doendo muito! berrou logo em seguida colocando as mãos nas laterais da cabeça.
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  - É a sua cabeça? – Foreman aproximou-se da garota tentando ampará-la.
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  - Não! São os ouvidos! – berrou novamente antes de gritar a plenos pulmões.
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  Chase e Foreman trocaram olhares apreensivos enquanto esperavam pela ajuda dos enfermeiros, os quais Robert havia chamado apertando o botão de emergência.
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CINCO – This is so House!

  - Não é Kollë. – Chase murmurou um pouco apreensivo.
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  - Definitivamente. – Treze concordou erguendo a sobrancelha enquanto analisava os últimos testes feitos na paciente.
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  - Diagnósticos diferenciados. – House ordenou enquanto brincava com sua bengala e esticava suas pernas em cima da mesa. – O que causa problemas neurológicos, nervosos e cardíacos?
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  - E agora renais também. – Taub adentrou com algumas folhas em mãos, os exames de urina. – Os rins estão falhando.
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  - Pode ser Lenfer, causa os problemas neurológicos que podem acarretar os nervosos. – Foreman disse.
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  - Mas não explica o coração e os rins. – House encarou Eric de forma que o instigasse a pensar melhor.
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  - Explica se adicionarmos Kusher. – Eric tentou novamente.
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  - Não é Lenfer. – House foi incisivo desta vez.
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  - Kollë se encaixava tão bem… – Taub murmurou pensativo.
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  - Doença de Walver. – Treze sugeriu fazendo House encarar-lhe fazendo careta.
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  - Podemos deixar de lado doenças que obviamente a paciente não tem e nos focarmos no que ela pode ter? – Gregory perguntou simplesmente lançando um olhar a sua equipe inteira.
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  - Como pode saber que–
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  - É óbvio que ela–
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  - Doença de Wilson. – Chase murmurou interrompendo a possível discussão. – Enquadra todos os sintomas, inclusive a arritmia que se manifestou em forma de dor no ouvido.
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  House parou para pensar no que o médico dizia, encarou seu quadro de “sintomas” e virou-se novamente para a mesa.
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  - Façam o teste para Wilson e comecem a quelação. – Ordenou atenuando suas feições.
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  House ouvia música enquanto jogava sua grande bola de tênis de brinquedo no ar, de uma mão para a outra. Aparentemente nenhuma novidade havia acontecido e isso era puro tédio para a mente do grande médico. Gregory acompanhava o ritmo do blues tocado fazendo sons com a boca, estava quase que completamente distraído.
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  - Quero saber o que está acontecendo com ela. – O médico foi surpreendido por Wilson que estava parado na entrada da sala de Gregory House.
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  - Você vai rir dessa. – House apontou com seu sorriso maroto. – Sua filha, Wilson… Tem a doença de Wilson. – Concluiu sorrindo ainda mais ao terminar sua piada.
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  - Por que eu iria rir de uma coisa dessas?! – Wilson questionou parecendo aflito.
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  - Wilson & Wilson? – Greg fez o apontamento mostrando o quão óbvia era a piada, mas seu amigo não riu disso. – Você fica muito chato bancando o “paizão”. – House retrucou fazendo careta, vendo James suspirar enquanto passava as mãos pelo rosto.
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  - Olha, House, isso é sério. – Wilson andava de um lado para outro na frente do amigo. – A mãe dessa garota não está nada bem, o que eu vou dizer pra ela? Ou pra garota sobre a mãe? – James parecia cada vez mais aflito.
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  - Diga à filha: Olá, sua mãe está morrendo. – House murmurou fazendo o amigo estacar indignado sua caminhada para encará-lo.
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  Greg ia continuar quando Taub adentrou sua sala apressado.
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  - Não é doença de Wilson e a paciente está vomitando sangue. – O médico baixinho deu a notícia.
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  - … E diga à mãe: Olá, sua filha está morrendo. – House completou sua frase anterior.
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SEIS – This is so Wilson!

  House e sua equipe estavam de volta a sala de diagnósticos; o primeiro caminhando em círculos pensativo e os outros permaneciam sentados e sérios.
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  - Por que a garota está sangrando? – House questionou a equipe, que no momento era composta apenas por Taub, Treze e Chase.
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  - Parece que há algo errado com o fígado, o sangue está se desviando. – Taub murmurou encarando seu superior andar de um lado a outro da sala.
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  - Foreman está cuidando disso, vai tentar o tal de Tips. – Treze informou.
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  - O que não vai adiantar enquanto não descobrirmos o que ela tem. – Chase se manifestou. – O que causaria…
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  - Hei, hei, hei! – House interrompeu, surpreendendo Chase. – Essa fala é minha. – O médico murmurou como se fosse óbvio, encarando o médico de sua equipe com expressão indignada. – O que causaria problemas no cérebro, coração, rins e fígado? – perguntou finalmente.
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  Os médicos pararam para pensar por um longo instante. A maior parte das teorias que vinham em mente já haviam sido descartadas, no que mais poderiam pensar?
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  House esperava impaciente por sugestões de sua equipe, alternava entre olhar para o quadro de sintomas e caminhar em círculos.
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  - Síndrome de Gold. – Treze se pronunciou. – Explica os sintomas e é hereditário, o problema que a mãe da garota anda tendo…
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  - Pode ter ligação com os sintomas da garota… – House completou.
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  - É perfeito. – Taub murmurou como se tudo estivesse resolvido.
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  - Seria perfeito, se no estágio em que está tivesse cura. – House disse com o olhar vago e pesaroso.
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  Wilson encarava , sua filha que mal conhecera, em sono profundo causado pela anestesia que lhe foi dada durante a cirurgia de emergência. Ela estava pálida, o tom de sua pele um tanto amarelado, os lábios ressecados. Não conseguia acreditar que a conhecera em circunstâncias tão pouco calorosas ou devidas. Passara a vida toda sem saber de sua existência e agora que finalmente a descobriu, ela estava morrendo.
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  James olhava a filha sentado ao seu lado numa poltrona confortável. Como era estranho estar do outro lado da medicina. Não sendo o médico e nem o paciente, mas sendo aquele que nada pode fazer, que apenas pode ver os médicos tentando fazer o possível para salvar uma vida.
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  - O fígado está parando. – James foi surpreendido por House que entrara sem aviso no quarto da paciente.
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  - O quê? – Wilson levantou-se.
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  - O fígado. – Murmurou novamente. – Já não está fazendo um bom trabalho.
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  Wilson encarou o amigo por um minuto processando a informação.
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  - Faça o teste de compatibilidade em mim, eu posso doar parte do meu fígado. – James exclamou aflito, apenas vendo House balançar negativamente a cabeça. – House, podemos ajudá-la, vamos… – O oncologista fez menção de sair para o corredor, mas foi impedido por uma bengala.
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  - Não, Wilson… Ela tem a Síndrome de Gold. – Gregory disse por fim.
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  Ao ouvir aquilo James parou de tentar passar pelo amigo. Síndrome de Gold.
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  Wilson não precisara continuar insistindo em doar um fígado, havia estudado medicina por um bom tempo para saber os sintomas daquela doença e que tais apenas apareciam quando esta estivesse num estágio avançado e incurável.
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  James encarou mais uma vez a filha e então encarou House com olhar questionador, como se quisesse saber se aquilo era realmente verdade. Apenas recebeu um aceno positivo de cabeça.
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  - Sinto muito. – Greg murmurou com pesar.
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  Wilson sentiu seus olhos marejarem, então, para surpresa do amigo, James o abraçou pedindo consolo. Perderia a filha que nunca tivera realmente.
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SETE – Is not Gold, is copper

  - A paciente está fraca e está reclamando que a visão está ruim. – Foreman atualizou os companheiros do quadro clínico de . – E Wilson não sai do lado dela. – Balançou a cabeça negativamente baixando o olhar.
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  - É uma pena terem se conhecido dessa maneira… – Treze murmurou pesarosa e todos concordaram.
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  - E quanto a House? Ele parece bastante abatido… Sendo ele. – Taub murmurou observando de rabo de olho o chefe que agora se encontrava na sala ao lado, que era separada da de diagnósticos por uma parede de vidro.
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  - Acho que está sentindo a perda de Wilson… – Treze disse também observando o homem sentado olhando pensativamente o nada.
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  - O House? – Chase interrompeu. – Não… – O rapaz realmente duvidava da capacidade de sentir de seu chefe.
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  - Como o Wilson está…?
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  Wilson conversava com . Queria passar o máximo de tempo possível com a garota.
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  Por mais que ela parecesse um tanto desconfortável com isso, ela não deixava de responder às perguntas de James e também não deixava de perguntar o que lhe vinha à mente.
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  Os dois conversavam sobre quando Wilson foi bipado.
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  - Droga. – Resmungou depois de verificar o bip. – Vou ter que dar uma saída, mas volto logo.
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  - Aconteceu alguma coisa com a minha mãe? – questionou levantando as cobertas com certa dificuldade.
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  - Não, não, fique aí! Não é nada com sua mãe. – James tentou dizer enquanto andava na direção da porta deslizante.
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  Por mais que Wilson dissesse que não era algo com sua mãe, não poderia deixar de visitá-la. Já havia recebido a notícia de que o que tinha não tinha cura, mas desde o momento em que recebera tal informação, ela sentia que precisava se sentir melhor, tinha que falar com sua mãe, ver se ela estava melhor e dizer-lhe que estava tudo bem, que estava bem.
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   se sentou e colocou os pés para fora da cama. Fazia tantas horas que não se levantava, sentia que suas pernas fraquejariam, mas tinha que levantar.
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  A garota apoiou o primeiro pé no chão e assim que fez menção de apoiar o segundo, ouviu um barulho terrível e assustador de ossos se partindo; viu-se caindo em câmera lenta e então sentiu a súbita dor lhe passar pela perna.
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  - Síndrome de Gold não causa problemas de vista. – House murmurou para si mesmo em sua sala. – Vamos, o que está faltando? – Bateu na mesa de vidro com certa força.
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  - House. – Foreman adentrou a sala um pouco apressado. – A paciente quebrou a perna. – Informou.
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  - Como diabos uma paciente em estado terminal consegue quebrar a perna? – Gregory resmungou erguendo a sobrancelha.
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  - Ela só apoiou a perna no chão… – Foreman continuou, logo vendo a expressão perplexa do chefe se tornar uma iluminada por uma ideia.
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  - Era isso que estava faltando. – O homem sorriu pegando sua bengala e saindo de sua sala acompanhado de Eric.
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  House caminhou com pressa em direção ao quarto de McBell e ao chegar lá entrou sem avisos.
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  - Há quanto tempo mudou sua dieta? – Gregory perguntou apontando , que no momento tinha a perna engessada e Wilson ao seu lado.
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  - House, não acho que seja o momento para perguntar sobre–
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  - Três meses. Pra acompanhar a minha mãe. – A garota respondeu interrompendo Wilson.
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  - Trocou uma dieta balanceada por comida de esquilo e alimentos crús.
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  - Os nutricionistas disseram que era mais saudável. – murmurou erguendo a sobrancelha.
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  - Para algumas pessoas sim, mas há aqueles os quais o corpo não lida muito bem com o cobre. – House começou. – E você ingeria por dia pratos cobertos de toneladas de cobre que seu corpo não conseguiu processar.
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  - House, descartamos doença de Wilson, não há anéis de Kayser-Flescher! – Foreman disse apressado.
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  - Não havia anéis de Kayser-Flescher porque tínhamos chegado muito cedo a essa conclusão. Aposto como agora poderemos vê-los com clareza. – O médico sorriu triunfante.
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  - Esperem, o que isso tudo quer dizer? – perguntou, sua cabeça girando com tantas informações.
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  - Vamos ver se ela puxou a você… – House murmurou olhando para Wilson que massageava a base do nariz. – A filha de Wilson tem a doença de Wilson! – disse Greg teatralmente.
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   não entendera exatamente a piada, mas soltara um risinho. Era engraçado “a filha de Wilson ter a Doença de Wilson”.
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  - Não, ela tem humor. – House disse satisfeito por alguém apreciar sua piada com o devido gosto. James apenas revirou os olhos para o amigo. – Refaça o teste para Wilson e comece a quelação. – Gregory disse a Foreman que assentiu.
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  House logo saiu do quarto sem nada mais dizer.
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  - O que isso quer dizer? – perguntou por fim. – Eu… Não vou mais morrer?
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  - Não, a doença de Wilson tem tratamento. – Eric sorriu para a paciente. – Mas você precisará de um transplante de fígado e de diálise por algum tempo. – Informou.
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  - E quem liga pra esses pequenos detalhes? Eu não vou morrer! – exclamou com lágrimas nos olhos de alegria. – Mas esse transplante… É de muita urgência? – questionou olhando seu médico.
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  - Seria de certa urgência, te colocaremos na fila de transplante e–
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  - Acho que isso eu posso resolver. – Wilson sorriu para Foreman que assentiu com um sorriso de volta.
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EPÍLOGO – is so… House

  - Se parece tanto com Jenna… – Murmurou Wilson colocando a mão sobre a de , que se encontrava desacordada por conta da anestesia que recebera para fazer a cirurgia.
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  - E nada com você. – Wilson foi surpreendido com a entrada de House no quarto. – O que faz aqui? – perguntou casualmente enquanto se aproximava para observar o amigo.
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  - Tentando passar um tempo com minha filha. – Respondeu voltando seu olhar para o rosto de .
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  - Ela…
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  - Não venha me dizer que ela não é minha filha novamente, House. – Wilson endireitou-se na poltrona para poder encarar melhor o amigo.
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  - Não era isso que ia dizer. – Deu de ombros entregando algumas folhas de papel ao oncologista que passou os olhos sobre as mesmas. – Ela é mesmo sua filha. – Suspirou.
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  - Nem todos são mentirosos manipuladores como você pensa, House. – James murmurou lançando seu olhar triunfante ao amigo.
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  - Não, são todos mentirosos manipuladores… Mas alguns às vezes falam a verdade. – Suspirou encarando a filha do melhor amigo. – Por sorte ela não puxou o seu senso de humor. – Gregory retrucou brincando, fazendo Wilson bufar. – Foi corajoso da sua parte doar parte de seu fígado à ela. – House murmurou sem olhar o amigo.
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  - É o mínimo que um pai pode fazer… – Respondeu apertando um pouco mais firme a mão de .
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  - Mas ora, vamos! Não achou mesmo graça da piada sobre a Doença de Wilson? – House perguntou mudando de assunto. – É perfeita!
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  Os dias se passaram desde o transplante de , ela ficava melhor a cada dia, se recuperando de cada lesão que sofrera durante sua estada no hospital. A perna era a única coisa que a fazia lembrar das várias horas anteriores.
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  Logo já estava dispensada do hospital, assim como sua mãe, que melhorara antes da descoberta da doença de Wilson.
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  - É ótimo vê-la saindo deste hospital bem, . – Wilson murmurou sorrindo no saguão de entrada.
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  - É muito bom poder sair desse hospital viva. – A garota riu.
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  - Bem… – James murmurou um tanto sem jeito. – Então nós nos encontramos qualquer dia desses…? – perguntou.
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  - Clar–
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  - Wilson! – Ouviram alguém exclamar saindo do elevador. House.
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  O homem aproximou-se falando alguma coisa para o amigo que revirava os olhos. James ia retrucar alguma coisa para que House o deixasse despedir-se de mãe e filha devidamente, quando desatou a rir.
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  - Filha? O que houve? – Jenna questionou encarando a filha com preocupação.
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  - Ah, só estava me lembrando…! – disse em meio a risos.
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  - Lembrando do quê? – a mãe perguntou erguendo a sobrancelha.
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  - Não é engraçado eu, McBell, filha de James Wilson, ter a doença de Wilson? – a garota perguntou gargalhando.
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  Os três ao lado de se entre olharam; Jenna tinha o olhar confuso, House parecia estar se divertindo, e Wilson… Wilson pensava como poderia ser tão… House?
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