Esta história pertence ao Projeto Adote Uma Ideia

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Ideia #005

doada por Kate Willians

// A Ideia
Vocês são integrantes de bandas rivais. Numa noite de domingo, você sai para encher a cara e acaba por conhecê-lo. Passam uma noite juntos em seu apartamento e quando você acorda, ele não está mais lá. Acontece que uma de suas mais recentes composições também não. Ele a lança como sendo obra dele e agora você quer se vingar, mas como?

// Sugestões
Eu sugiro que a fanfic seja interativa, e que a autora aproveite de uma música da banda McFly/The Maine que fez sucesso e que seja sua preferida, para que seja sua suposta composição.
// Notas
--

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

We All Roll Along

Prólogo.

   espreguiçou-se na cama, sentindo a cabeça doer assim que abriu os olhos. Deveria ter pensado melhor antes de virar tantos shots de tequila na noite anterior. Já não estava mais tão na idade de beber sem pensar no amanhã, mas havia sido por um bom motivo. O show deles havia sido um sucesso, toda comemoração era merecida!
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  Manteve o sorriso leve nos lábios finos enquanto pensava mais sobre o show do dia anterior e então lembrou-se de alguns detalhes do after party. Como a presença dela. E foi ao lembrar-se dela que arregalou os olhos, assustado, um pensamento cruzando rapidamente seu cérebro. olhou ao redor, só então parecendo se dar conta de que não estava em seu quarto, nem em um hotel. Respirou fundo, fechando os olhos por um instante antes de virar-se para o lado esquerdo reparando na mulher ainda dormindo pesadamente.
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  — Merda! — disse baixou, segurando a vontade de gritar. Por um instante não soube o que fazer. Será que ela se lembrava do que tinha acontecido? Sabia que ela também havia bebido bastante, comemorando tanto quanto ele. Mas será que ela estava sóbria o suficiente para terem transado ou iria acusá-lo de ter se aproveitado da situação?
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  Obviamente ele não seria hipócrita de dizer que não havia gostado, é claro que sim. Podia não se lembrar de muitos detalhes devido a quantidade de álcool, mas tinha gostado. Se fosse um pouco mais sincero consigo mesmo, sabia que estava esperando por aquilo há anos. Mas será que ela sentiria o mesmo? Talvez o melhor naquele momento fosse ele se afastar. Poderia ser muito pior se ela acordasse e desse de cara com ele.
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   acenou com a cabeça, aprovando a própria ideia e levantando-se devagar. Porém… Ela poderia ficar furiosa de ele sumir… E se achasse que ele só se aproveitou, saiu fora no meio da noite para fingir que nada tinha realmente acontecido?
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  — Merda! — Repetiu no mesmo tom, passando a mão pelos cabelos curtos. Que situação! Aquela poderia ter sido uma das melhores noites de sua vida, não apenas pelo show em si, mas por terem estado juntos. Talvez pudessem finalmente se entender e resolver as coisas do passado… Deveria esperar ela acordar ou simplesmente ir embora?
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  Não soube dizer quanto tempo ficou parado em pé ao lado da cama, apenas encarando-a dormir enquanto decidia o que deveria fazer. Mas então ouviu o celular vibrando no chão, próximo de seus jeans, pegou-o rapidamente.
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  — Mas que merda! — xingou mais uma vez, ainda mais frustrado com a situação toda ao reparar que estava atrasado para seu compromisso em família. Deveria levar sua mãe para almoçar e ajudar na mudança antes de encontrar com o restante da banda no final do dia.
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   vestiu-se apressado o mais silenciosamente que podia, embora no fundo achasse que talvez pudesse ser uma boa ideia acordá-la. Ou não… Pelo que se lembrava, ela odiava ser acordada, não tinha certeza se era algo que teria mudado com o passar dos anos!
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  Ao terminar de colocar a jaqueta, passou a mão pelos cabelos, vendo seu reflexo no espelho ao canto e virou-se mais uma vez para olhar a mulher adormecida. Era melhor mandar uma mensagem depois e ver se ela queria conversar ou apenas fingir que nada tinha acontecido. Esperava mesmo que ela quisesse conversar!
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  Olhou ao redor, encontrando sua mochila mais ao canto do sofá, não lembrava exatamente dos detalhes, mas sabia que ambos haviam entrado com pressa na noite passada. Puxou a mala do chão, esbarrando em uma pilha de livros e derrubando parte deles.
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  — Que merda! — falou completamente frustrado, abaixando-se e tentando empilhar os livros novamente, ainda olhando por sobre o ombro para ver se ela não havia acordado com o barulho.
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  Ao terminar de organizar as coisas, pegou seu caderno que também havia caído no meio da confusão, jogando-o de volta na mochila aberta, logo andando para a saída do apartamento. Antes de passar pela porta, porém, reparou no pequeno quadro de avisos grudado na parede com a pequena lista de supermercado: pão, ovos e guardanapos.
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  Talvez não fosse de todo ruim deixar um olá, pensou. Menos de um minuto depois, saiu do apartamento, sorrindo sozinho com a possibilidade de realmente se entenderem dessa vez, depois de todos aqueles anos.
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  Curiosidade: A ideia era utilizar apenas uma ou duas músicas referentes a banda, mas não se surpreenda se tiverem menções de mais 50 músicas do The Maine. Não é minha culpa se eles são tão bons!

Um.

  Na manhã seguinte, junto com a dor que parecia querer fazer sua cabeça explodir, veio a lembrança das horas que haviam passado juntos e, ao olhar para o lado e se dar conta que ele havia sumido sem dizer nada, seu arrependimento moral foi muito maior do que a ressaca provida pelo excesso de álcool. Contudo, quando finalmente resolveu levantar da cama, tomar um banho e comer alguma coisa, reparou no pequeno recado que ele havia deixado:
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“Gostaria de te ver mais tarde e conversar. PS: Você tem gosto de champagne! XX”.

  Ainda sentia o rosto vermelho ao pensar no pequeno recado e lembrar do número de taças da bebida que havia ingerido durante a festa, mas o sorriso idiota brotou em seu rosto e passou o dia ignorando a dor de cabeça pensando que talvez as coisas se ajustassem entre eles. Talvez ainda não fosse tarde demais. Aquela ilusão durou horas, até lembrar-se que eles não haviam trocado números de telefone, então para qualquer conversa entre eles A: precisaria aparecer em seu apartamento ou B: precisaria pedir para algum conhecido em comum. E é claro que nenhum dos dois faria isso ( com certeza não faria!). Não depois de tudo o que havia acontecido nos últimos anos. Mas mesmo assim, acreditou que de alguma forma as coisas se ajeitariam, eles conseguiriam conversar e, quem sabe, realmente fazerem as pazes.
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  Quando a campainha tocou domingo à noite, seu coração quase saltou pelo peito, tamanha a afobação, mas não era na porta e sim Matt, o agente da banda, seguido pelo restante das meninas: Sam, Alice e Verônica.
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  — Caramba, achamos que talvez você tivesse morrido — Alice foi a primeira a dizer antes de passar pela porta.
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  — Só não farei nenhum comentário porque pela sua cara você poderia mesmo ter morrido! — Samantha comentou rindo, logo jogando-se no sofá da sala.
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  — Pois achei que eu estava livre para beber depois do show — replicou dando de ombros.
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  — Para beber, todas estavam livres — Matthew concordou com um aceno —, mas imaginei que a essa altura do campeonato tivéssemos todos bom senso e maturidade para isso!
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  — Ai, Matt, corta essa, a gente só tava curtindo! Não precisa desse sermão todo — Verônica resmungou, rolou os olhos para o irmão mais velho que lhe mostrou o dedo do meio e fechou a cara.
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  — Muito bem, não que vocês não sejam bem-vindos, mas a que devo a visita?
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  — Se tivesse visto seu celular, já saberia — Alice respondeu rápido, logo deixando a expressão de tédio de lado e sorrindo animada para a amiga. — Temos mais um show marcado!
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  — O quê?
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  — Um não, vários!
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  — Como é?
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  — Nos convidaram para abrir os shows do Paramore!
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  — O QUÊ? 
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***

   batia o pé incessantemente enquanto mordiscava o canto do polegar, ansioso demais com a situação toda. Tim relatava ao grupo os números altíssimos que a nova música estava alcançando e o número de vezes que parecia tocar nas rádios. We All Roll Along era um sucesso muito maior do que eles poderiam prever quando gravaram. E se sentia completamente apavorado com tudo aquilo. A culpa o consumia.
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  Estavam no meio da gravação do novo álbum, tinha diversas ideias para todas as músicas, mas não era aquilo que ocupava sua mente. Não era uma criação sua que estava no rádio, não daquela vez.
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  — Bem, acho que podemos aproveitar o hype para começarmos a lançar algumas previews do novo álbum! Qual vocês decidiram como primeiro single? — Tim perguntava animado com a trajetória que o grupo tomava.
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  — Estávamos discutindo isso ontem mesmo — começou a dizer tomando um gole de seu refrigerante após terminar de comer mais um pedaço de pizza. — Into Your Arms talvez seja uma boa, mas gostamos de Girls Do What They Want!
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  — Falando em girls interrompeu o raciocínio do amigo —, adivinha quem está de volta a Phoenix? — Mostrou a tela do celular, fazendo uma leve careta.
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  — Ainda não acredito que elas estavam em turnê com o Paramore! — resmungou, negando com um aceno.
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  — Eu disse que a gente deveria ter voltado a conversar com elas, não foi? — rebateu, vendo concordar com a cabeça.
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  — Poderíamos fazer alguma coisa juntos — o moreno adicionou ao lado do baterista.
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  Tim pensou por um instante, considerando a ideia, mas e negaram rapidamente.
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  — Nem pensar! Não vamos fazer nada junto com elas!
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  — Não que elas fossem aceitar, de qualquer forma… — deu de ombros, chateado com a situação toda.
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  — Mas nem que elas implorassem! — devolveu completamente desgostoso com a conversa. — Depois de tudo o que fizeram? Além do mais, somos maioria!
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  — Exato! — adicionou veementemente. — E decidimos desde o começo que a maioria vence! — Apontou dele para , ao seu lado, e então para que ainda parecia perdido em pensamentos, nem sequer prestando atenção na conversa.
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  — Não sei — sorriu sacana —, parecia bem próximo da durante a festa… — Arqueou a sobrancelha, sugestivo. Demorou alguns segundos para o loiro reparar nos amigos o encarando.
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  — O que foi?
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  — Você e a no after, eu bem vi você todo de paquerinha para cima dela! — provocou, é claro que não havia nada disso, apenas viu os dois conversando civilizadamente pela primeira vez em anos, o que por si só já era uma surpresa.
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  — O quê? — gritou com a voz falha, sentindo o rosto esquentar rapidamente.
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  — Não seja idiota, cara — negou, rindo em seguida —, jamais que o flertaria com ela depois do que aconteceu!
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  — Mas…
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  — Chega! — Tim cortou o resto da conversa, querendo voltar o foco para o assunto principal. — Ninguém realmente se importa com as desavenças de vocês, se querem todos continuar agindo como se tivessem quinze anos, tanto faz. Agora vamos voltar a pensar na banda! Muito bem, qual será o single? 
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***

  Durante as quatro semanas que se seguiram, não teve tanto tempo para pensar em . Bem, na verdade ela teve bastante tempo sim, entre um ensaio ou outro, após os shows ou quando estava deitada em algum hotel esperando o sono chegar. Não haviam se falado e não sabia muito sobre o que ele poderia estar fazendo, não era como se fosse okay perguntar a Matthew se ele sabia o que o vocalista do The Maine fazia da vida.
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  Foi apenas quando finalmente voltaram para Phoenix, enquanto pensava que talvez pudesse, sim, dar o braço a torcer e perguntar sobre o loiro, que a verdade a atingiu, e além de estar irritada consigo mesma por ter acreditado nele, estava a ponto de matá-lo. Gastar seu réu primário com não parecia assim uma péssima ideia!
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  Na rádio tocava o novo sucesso do momento, a música lançada recentemente pela banda local, The Maine. cantava a nova música, a sua música. Ela reconheceria aquela letra em qualquer canto, talvez tivesse uma mudança ou outra, mas era a sua música!
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   sabia que não deveria esperar nada vindo dele, não depois de todos aqueles anos, mas no fundo achava que ainda pudesse ser aquele cara que ela havia conhecido no primeiro dia de jardim de infância. Na verdade, era uma ilusão tola, porque aquele não existia mais, estava no passado junto com um monte de outras coisas que nem sequer valeriam à pena serem lembradas. Ele havia mudado, assim como ela, mas infelizmente parecia ter mudado menos do que imaginou, pois deixou-se cair pelo flerte fajuto do loiro durante o after party. sabia que não deveria confiar em , mas deixou-se enganar mais uma vez. E agora, além da humilhação pessoal de saber que havia transado com ele, ainda havia a parte profissional que foi roubada! Como ele teve coragem daquilo?
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  Assim que chegou em casa, a primeira coisa que fez foi largar as coisas jogadas pelo apartamento e correr em direção a um pequeno armário ao lado do sofá, no qual havia dezenas de cadernos com diferentes letras de músicas. Gostava de revê-los de tempo em tempo para tentar trabalhar mais em algo que faltava ou usar alguma das letras antigas em um projeto novo, inspirando-se no que sentia na época.
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  Lembrava-se de ter feito aquilo poucos dias antes do show em que teve The Maine, All Time Low e outras bandas envolvidas, sabia que havia pegado e mexido em algumas coisas, rabiscado algumas estrofes em cima de músicas mais antigas, e We All Roll Along era uma música importante para ela. Havia sido a primeira que havia composto tantos anos atrás! Era a música que deveriam ter cantado naquela competição, mas devido a uma briga recente com , resolveu mudar por outra de última hora. Talvez se já tivessem cantado aquela música há tantos anos, as coisas tivessem sido diferentes, mas jamais cantaria uma música que escreveu pensando em e na amizade que tinha com ele quando mal conseguia olhar na cara do loiro. Havia sido uma briga besta, mas ela tinha se ofendido.
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  Mas nada daquilo importava no momento, apenas o fato de que, além de não conseguir encontrar seu caderno com a composição antiga, o que provava que havia roubado quando esteve em seu apartamento, ela também não poderia provar nada daquilo. Seria sua palavra contra a dele.
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  Mais uma vez o The Maine sairia impune. Como ela havia sido tão estúpida a ponto de se deixar levar e ter uma noite com ele?
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   queria matar , mas ela também queria se jogar da janela por ter acreditado nele mais uma vez. Aquele era um erro que ela não cometeria uma terceira vez, havia aprendido sua lição e agora, só o que restava era se vingar dele!
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Lelen
Admin
5 meses atrás

AI, AMEI QUE É FIC DE THE MAINE <333
Aproveitar que eu não sou mais ciumenta do John e ficar feliz e aproveitar essa história com um sorrisinho bobo na cara HEHEH
E concordo, The Maine é bom demais e não é à toa que depois de 14 anos eles ainda permanecem como meus primeiros em relação a bandas <3
Que continuem sendo esses divos por mais muitos anos, tipo Rolling Stones HSOAHSOAP

Reh
Reh
2 meses atrás
Reply to  Lelen

perfeitos demais, tudo pra eles ainda é pouco kkkk

Lelen
Admin
2 meses atrás

John, seu puto!!!!
É bom mesmo se sentir culpado porque olha. Se fosse vida real a guerra ia ser tensa porque eu guardo rancor e tenho palavras e sei como usá-las (pra machucar bem, viu?).
Agora vamos ver essa vingança como ela virá HEHEHEHEEH

Reh
Reh
2 meses atrás
Reply to  Lelen

HAHAHAHAH
muito drama e clichê como todo mundo gosta (porém muito dificil escrever qualquer coisa contra esse homem!!!!)


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