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Natashia Kitamura
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Temporada #019

Wannabe
ITZY

Esta história não possui capas prévias (:

Sem informações no momento.

Viva

ANTES

  Olhei ao meu redor, sem saber exatamente se estava olhando para o lugar certo. Os gritos e flashes me atordoavam; era a primeira vez que eu enfrentava esse muro de pessoas ao meu redor.
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  Engoli seco. Queria pedir para o motorista acelerar para longe dali, mas ele só estava cumprindo ordens.
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  Um homem veio me ajudar. Disse que me escoltaria com a ajuda de outro segurança, até a entrada da casa de show. Balancei a cabeça em concordância, um ato mais automático, do que intencional. Minha primeira reação quando a porta se abriu foi querer fechá-la novamente, mas eu não podia mostrar que tinha medo de toda aquela atenção.
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  – , ! – os gritos surgiram.
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  Abri um pequeno sorriso e fechei meus olhos. Segurei na mão do homem que estava ali para me levar até um lugar seguro e deixei que ele me guiasse, confiando neste estranho porque os demais não me passava nenhuma segurança, muito pelo contrário.
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  Levou cerca de dois minutos inteiros até eu conseguir entrar pelas portas do fundo da casa de show. Respirei aliviada quando o ar se tornou mais fresco, devido à dispersão das pessoas. Olhei ao redor e mais gente me olhava curiosa. Senti minhas bochechas corarem. Inclinei-me para frente, cumprimentando-os, mesmo não sabendo quem eram e se eu deveria cumprimentá-los, porém, foi um hábito que criei quando conheci .
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  – Por aqui. – o homem que me salvou de ser engolida pela aglomeração, disse.
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  Suspirei e abri um pequeno sorriso em agradecimento.
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  A cena anterior me apavorou, não posso negar, nunca na vida havia visto tantas pessoas desconhecidas chamando por meu nome. Pareceu uma cena de terror, comigo dentro daquele carro, sem saber o que fazer.
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  – Veja só quem chegou! – A voz animada de surgiu em meus ouvidos e me tirou dos devaneios. Olhei para o cômodo que havia acabado de entrar, onde pessoas da equipe saíam e entravam apressadas, e os integrantes do grupo que fazia parte se encontravam espalhados em pé ou sentados nas poltronas de couro que o local oferecia.
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  Sorri sem graça e ergui a mão para cumprimentá-los, meu coreano ainda não estava tinindo, havia começado as aulas fazia menos de um ano e, apesar de conseguir entender bastante coisa, não poderia nem me considerar em um nível intermediário.
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  Olhei na direção de , que já vinha em minha direção com um sorriso nos lábios e nos olhos. Quando estava a dois passos de mim, abriu os braços para envolver meu corpo. Sorri, sentindo-me finalmente em casa. Seus abraços cobriam-me, fazendo com que eu me sentisse acomodada em um casulo. Me sentia protegida.
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  – Fez uma boa viagem? – ele perguntou em inglês, a língua que ambos sabíamos e nos comunicávamos na maior parte do tempo, quando não estava treinando meu coreano.
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  Eu e nos conhecemos em Los Angeles. Eu, brasileira, estava na cidade para um curso curto de escrita criativa. Queria ingressar no mercado literário internacional, como autora, e um agente na qual contratei para analisar minhas obras disse que estava na moda autores se informarem mais através do curso. Como meu sonho era viver de minhas histórias, acabei topando; o curso indicado por ele e escolhido por mim foi o de uma instituição consagrada em L.A., meus pais, sempre oferecendo todo apoio que eu precisava, financiaram o curso, já que o inglês eu havia aprendido sozinha e o exame de proficiência eu havia pago com o salário que juntei do trabalho que fiz nos finais de semana, quando não havia escola.
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  No entanto, não esperava conhecer alguém nesse curto tempo. Eu conhecia o BTS porque sua música passava na rádio e também às vezes na televisão. Além disso, não havia uma premiação de música que não mencionava o fenômeno mundial. Possuía também muitas amizades que eram malucas por eles, mas eu, com o foco voltado para minha carreira, não me importei em saber mais sobre ele.
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  Porém, conhecia seus rostos. E reconheci , quando, sem querer, tropecei em uma pedra e quase caí feio de um morro, em um passeio que quis fazer até à placa de Hollywood. Um par de mãos me segurou, mas não foi tão efetivo, já que eu estava mais próxima do chão do que nós dois imaginávamos, por isso, acabamos ambos jogados na grama, com ele envolvendo meu rosto e tudo mais o que conseguiu.
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  O susto foi enorme. Mais ainda porque os seguranças e agentes que o acompanhavam se exaltaram com a ação, achando que eu quem havia começado tudo aquilo. No fim, deu-lhes uma bronca educadamente, dizendo que ele quem havia tomado a iniciativa para me salvar, porque seu sexto sentido estava treinado para proteger as pessoas. Por um instante o observei e achei fofo a maneira como ele falava rápido. Limpei a garganta e comecei a me desculpar sem parar, até todos entenderem o mal entendido e, ao invés de pedirem desculpas, se afastarem.
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  – Desculpe – ele quem disse –, às vezes a segurança é um pouco exagerada.
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  – Você é um superstar. – Observei. – É normal que eles ajam assim. Devem ser pagos para não permitir que você retorne com arranhões. – Olhei ao redor de si, me perguntando se alguma pessoa havia visto. Com o pensamento, olhei rapidamente ao redor. As fãs desses grupos podiam ser um pouco violentos, eu havia ouvido falar; se alguma delas vissem o que acabara de acontecer, eu poderia estar correndo risco de vida.
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  – Ei, está tudo bem. – ele disse, rindo. – Não estou com arranhões. Só um pouco sujo, mas acho que lavando, sai. – brincou, soltando uma risada pateta logo em seguida, apenas para me deixar mais confortável. – Eu sou o .
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  – Eu sei. Quero dizer, conheço você. É do BTS.
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  – Isso. E você?
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  – Meu nome é . Não sou de nenhum grupo.
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  – Que bom, não gostaria de me ver em um escândalo com outra idol.
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  – Seu inglês é bom. – comentei, vendo-o erguer as sobrancelhas.
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  – Uau. – ele sorriu. – Faz um tempo que não ouço esse elogio. Obrigado. Eu treino bastante e com frequência.
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  – Minha companheira de quarto estava assistindo a uma entrevista de vocês ontem. Seu inglês estava diferente lá.
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  – Ah – ele mexe no cabelo, sem graça –, é só que as fãs dizem que é mais fofo quando falo como uma pessoa que não sabe muito da língua.
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  – É mais fofo. – concordei, vendo-o olhar para mim. Não pude dizer se ficara incomodado com minha afirmação ou surpreso, por isso, me senti na obrigação de me explicar. No entanto, gaguejei, o que o fez balançar a mão e dizer:
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  – Não fiquei incomodado. Só parei um minuto para observá-la melhor. Você é bonita. Da onde é?
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  Eu lhe respondi que era do Brasil. Em seguida, ele me perguntou se eu estava morando definitivamente nos Estados Unidos e, quando respondi que não, ele respondeu que também não. tinha humor, e pela primeira vez em tempos, eu estava me sentindo muito à vontade na companhia de garotos. Por ter optado por não ir para a faculdade depois de terminar o colégio, focando na minha carreira literária, acabei perdendo um pouco do hábito de me relacionar pessoalmente com as pessoas. Além disso, o fato de não ter garotos no meu círculo de amigos fez com que ficasse ainda mais difícil me acostumar com pessoas do sexo oposto.
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  No final das contas, me chamou para assistir à sua apresentação naquela noite, que obviamente aceitei, primeiro porque queria mais da sensação confortável de tê-lo ao meu lado, e segundo porque eu sempre fui uma amante de shows, independente de quem fosse. Era uma programação divertida e eu não precisaria ficar procurando o que fazer, só para não ficar dentro do quarto que eu dividia com a outra estudante.
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  Aquele show me levou a comparecer a outro, e também a sair para comer com nos dias que ele tinha livre, e sair consigo quando eu não tinha aula. Durante uma semana inteira, nos encontramos e trocamos mensagens pelo celular. Ele voltaria para a Coréia para mais alguns shows, e então retornaria para os Estados Unidos no ano novo, onde faria um show na virada do ano em Nova Iorque. O convite dele se estendeu para o ano novo que, economizando, consegui comprar uma passagem.
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  Por fim, foi no ano novo que demos nosso primeiro beijo. A virada havia acontecido e o BTS iria para o hotel, como sempre faziam após um show. Descansariam para a programação do dia seguinte, entretanto, não havia programação no dia seguinte. Por causa disso, quis sair para passear comigo, enquanto os demais integrantes mencionavam querer fazer suas próprias programações. Escolhemos ir até o Central Park, que apesar de estar cheio de pessoas, elas não se importavam com o cara ao meu lado, além do mais, estava com máscara, boné e capuz.
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  – Hoje é o nosso dia 1. – ele disse, quando voltávamos para seu hotel, onde eu o deixaria, para então ir para o hostel que eu havia reservado no Brooklyn. Por sorte, o transporte público estava funcionando até lá, então não haveria problema para meu retorno.
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  – Dia 1? – olhei para ele, confuso.
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  – O primeiro dia do nosso namoro.
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  – Estamos namorando? – Arregalei meus olhos. Ele sorriu, satisfeito com minha observação. – Você acha que dará certo? Esse namoro?
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  – Por que não daria? O seu trabalho não tem lugar fixo, então você pode se mudar para a Coréia, não é?
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  Ri.
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  – Fácil assim? – perguntei, vendo-o erguer as sobrancelhas. – Eu não sou rica. Não tenho dinheiro para fazer esse tipo de coisa, .
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  – Bem, acho que dinheiro não precisa ser um problema. Você está comigo.
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  – O quê? Você não quer dizer que…
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  – Se você quiser, pago um curso para você lá. Coreano, talvez. Para você fazer qualquer coisa, precisa saber coreano.
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  Fiquei calada, boquiaberta, enquanto ele criava vários planos sozinho. Não conseguia entender. Aquela não era uma realidade normal para mim. Pagar um curso para uma pessoa que conheceu não faz nem seis meses?
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  No entanto, estava seguro de que aquilo era uma coisa comum. Ele também disse que havia comentado com algumas pessoas do ramo editorial sobre minhas histórias, e elas se mostraram interessadas em ler meus livros. Apesar de eu achar que apenas fizeram isso porque era ele quem lhes pedia esse favor, não disse nada. Apenas informei a ele que não era tão fácil quanto ele fazia parecer ser.
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  – E por que tem que ser difícil? – ele perguntou, fazendo com que eu parasse de apertar na mesma tecla de que tudo aquilo era surreal. – Se existe a oportunidade de ser fácil, por que não podemos escolher esse caminho?
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  “Porque nada nunca foi fácil.” Quis responder. Não foi fácil ir para os Estados Unidos. Não foi fácil juntar dinheiro para conseguir ir. Não estava sendo fácil achar uma boa editora que aceitasse minhas obras. Se não foi fácil até agora, por que seria?
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  – O que você acha que acontecerá com sua carreira daqui para frente? – ele perguntou.
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  Essa era uma pergunta que doía. Me doía todos os dias pensar que todo aquele meu esforço e de meus pais, não desse em nada. Percebi, então, que eu fugia sobre ter de pensar no futuro, porque meus pensamentos eram negativos demais.
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  – Eu vou dizer o que acontecerá, se você aprender a confiar em mim. – ele disse. – Você começará a estudar coreano, e então, ao final deste curso, irá para a Coréia do Sul para estudar coreano. Enquanto isso, contrataremos um tradutor para suas histórias e mandaremos para as pessoas que estão dispostas a lê-las. Pode ser que não dê certo, ou pode ser que dê muito certo. Em qualquer uma das duas situações, eu estarei aqui. – colocou-se ao meu lado. – E então começaremos de novo, até dar certo.
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  – Mas o dinheiro…
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  – Aish… – ele deu um tapinha na minha cabeça. – Eu sou rico, preciso mesmo verbalizar?
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  – Mas… tudo bem. Por quê?
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  – Por que o quê?
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  – Por que está fazendo isso por mim?
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  Ele hesitou. Olhou para o céu escuro e então de volta para mim. Ergueu os ombros.
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  – Porque tenho sentimentos fortes por você. Eu não costumo pensar muito antes de fazer o que quero. Se quero fazer algo, eu vou lá e faço, a não ser que exista alguma lei que não me permita.
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  Abri a boca e então a fechei, porque percebi que ele era daquela maneira. E então conheci um lado seu que, na minha opinião, era o que eu mais admirava. não tinha medo, porque não se deixava pensar nele. Ele apenas vivia e lidava com as consequências, resolvendo-as sem medo.
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  Sorri e cruzei nossos dedos em um aperto de mão.
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  – Obrigada. – disse em coreano, vendo-o arregalar os olhos, surpreso. Em seguida, riu e inclinou-se para me beijar mais uma vez.
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  Três meses depois e eu estava em Seul. Havia desembarcado a algumas horas, ainda me achando a pessoa mais maluca do mundo, mas com uma vontade diferente de viver. Sorri, durante o caminho que o táxi me levou até o lugar onde eu ficaria, ao mesmo tempo que apreciava o local. havia me indicado uma amiga para me ensinar coreano de forma remota. Pratiquei mais a língua e aprendi várias gírias. Em dois meses, estudando todos os dias, eu já conseguia ler e escrever, o que me deu mais confiança para a nova fase que eu estava para viver.
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  Contudo, o que eu não estava preparada, era para o mar de fãs e jornalistas que sabiam sobre mim. Ser recebida com gritos e câmeras voltadas em minha direção, não era exatamente a forma como eu imaginava que seria meu primeiro dia no país do k-pop.
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  – Desculpe – disse durante o abraço –, uma equipe de jornalistas descobriu e divulgou. Quando vi, foi tarde demais para mudar os planos da sua vinda.
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  – A-ah… – gaguejei, limpando a garganta em seguida. – Tudo bem, eu já deveria ter me preparado. – sorri pequeno.
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  – Daremos um jeito nisso. – ele se afastou de mim e olhou, passando sua segurança através de um olhar firme. Respirei fundo e concordei com a cabeça. – Enquanto isso, aproveite o nosso show. O que achou do lugar que escolhi?
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  – Você me colocou em uma casa de luxo, como é que eu não iria gostar? – ri, vendo-o sorrir.
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  – É no mesmo condomínio onde nós moramos. – apontou para os outros integrantes. – Meus pais moravam lá, mas compramos uma residência melhor para eles em um outro bairro. O local estava desocupado, então até que foi uma boa ideia.
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  – ! Você não deixará ela nos cumprimentar? – surgiu do além entre eu e . – Noona, como vai?
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  – Estou tentando me acostumar com esse fuso horário, e você? Animado para o show?
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   me respondeu com um sorriso doce, como sempre fazia às pessoas de quem gostava, eu percebi.
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  Com o nosso relacionamento divulgado aos membros, foi comum eu me encontrar com todos e eles agirem comigo, como se eu fizesse parte do grupo há tempo. Além disso, o fato de eles serem obrigados a falar em inglês comigo fez com que todos tagarelassem ainda mais, a fim de praticarem a língua.
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  No fim, me mudar para Seul não fez muita diferença da vida que eu levava em Los Angeles. A única coisa de diferente que havia, além do lugar onde eu morava, era que, a partir de agora, as minhas escolhas não se baseariam dos meus medos, mas sim dos meus sonhos.
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DEPOIS

  2 ANOS DEPOIS.

   mais uma vez quebra protocolos em seu fanmeeting.”
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  Ergui a sobrancelha para a minha empresária, que havia me mostrado a primeira notícia sobre o fanmeeting que havia acontecido mais cedo.
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  O evento se deu pelo lançamento do meu terceiro livro, o primeiro escrito inteiro em coreano, pois foi fruto da minha vida aqui na Coréia. Quando disse, há dois anos, que havia algumas pessoas interessadas em ler minhas histórias, achei que ele se referisse a agentes, não a editores de casas de publicação importantes.
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  O fato de eu ser a namorada de um BTS também tornou tudo mais fácil de ser divulgado. Havia as fãs que apoiavam o namoro e as que não eram fãs do BTS, mas sim minhas. Havia os amigos que me ajudavam, divulgando o meu livro, e também aos que não eram ligados ao k-pop, mas sim à literatura. No ano do lançamento do meu primeiro livro, que aconteceu seis meses após minha chegada a Seul, uma editora na Inglaterra comprou os direitos para publicação no país, o que realizou o meu sonho de ser vista como uma autora internacional. No ano passado, porém, o sonho foi além, e após o livro ser lançado nos Estados Unidos e Canadá, eu estava na lista do best seller do New York Times.
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  Com minha fama ascendendo, sugeriu que eu contratasse uma empresa para cuidar da minha imagem. Conversei com meu editor, que concordou com a opinião dele e me indicou para alguns profissionais. A ajuda profissional fez com que minha imagem desse um salto na mídia e agora, após 2 anos, consigo pagar algumas contas, sem depender de . O que, no entanto, mais trouxe remuneração para mim, foi o fato de ser muito ativa nas redes sociais, tornando-me algo como uma influencer digital. Algumas marcas me pagavam para eu postar alguns conteúdos. Tudo começou com uma fã do BTS me pedindo para ajudá-la a vender um alimento. Ela mandou, através do , e não pude deixar de ajudá-la. Dois dias depois, ela disse que suas vendas estavam indo de vento em popa, e após eu divulgar sua mensagem, uma marca entrou em contato, o que fez com que outra também entrasse e por aí vai.
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  No entanto, com o número de pessoas me acompanhando aumentando, também há o número de regras a seguir. Pessoas me dizendo o que devo ou não fazer e dizer, além de quererem me ensinar sempre sobre tudo, como se eu nunca soubesse de nada.
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  A primeira reação que tive, foi querer desistir de tudo e ser um autor anônimo. Perguntei, então, a , o que ele achava da situação.
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  – Quando você mexe com o público, tem que estar pronta para tudo o que vier, e nem sempre vem coisa boa. Às vezes vêm pessoas repletas de maldade, querendo o seu lugar ou somente te ver cair. – ele disse, durante um jantar, há um ano. – É preciso ter controle mental para lidar com o que vem de fora, mas se você faz o que você ama, consegue superar. Você é uma pessoa forte, é por isso que eu amo você.
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  Parei de mastigar a comida imediatamente. Era a primeira vez que dizia que me amava. Não que ele nunca tivesse dito que me amasse, na verdade, ele havia dito, sim, para outras pessoas. Coisas como “é claro que eu a amo” ou “eu amo a risada dela”, mas nada do tipo “eu amo você”.
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  Pelo seu olhar, vi que ele já planejava soltar essa bomba de amor, o que me deixou ainda mais sem graça. Fiquei o encarando e ele a mim de volta. Acho que esperava que eu dissesse algo. Como ele me pegou de surpresa, achei que o justo fosse fazê-lo passar pela mesma coisa. Por isso, quando achou que não fosse receber nenhuma resposta, eu disse:
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  – Sua vivacidade.
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  – Como?
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  – Eu amo a maneira como você vive. É o que mais amo e admiro em você. Existem vários problemas no mundo, mas nenhum deles é forte o suficiente para te derrubar. Mesmo que haja insegurança e medo, sua vivacidade supera tudo. Eu não era assim. – disse, sem graça, vendo-o me olhar com um sorriso, após entender que eu estava lhe contando os motivos pela qual eu o amava. – Você me ensinou a ser mais eu. A confiar em mim. A querer ser ninguém além de mim. E quando uma pessoa extrai tanta coisa boa assim da outra, é porque ela realmente faz bem.
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  Sua mão cobriu a minha em um carinho que ele gostava de dividir. Nossos olhos se encontraram e assim permaneceram por um longo tempo. Era um hábito nosso, gostar de observar os olhos do outro. Uma vez, ficamos vinte minutos assim, caladinhos e só olhando para os olhos do outro. Foi demais.
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  – Eu, que acho sempre que já vivi de tudo, ao mesmo tempo que acho que há muito o que se viver ainda, digo que você, , é quem trouxe vida para a minha vida. – ele diz sério como nunca esteve. – E eu desejo que o nosso amor seja muito maior do que a admiração que temos pelo outro.
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  Sorri, emocionada e agradecida por tê-lo ao meu lado.
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  E, assim, minha personalidade, aos poucos, mudou.
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  Hoje, já ouvi dizer que sou insuportável, mas apenas porque não me importo de passar o ridículo, muito menos de tentar algo que as pessoas achem absurdo.
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  É por isso que, durante o fanmeeting, quando uma fã me pediu um abraço e uma foto, eu imediatamente me levantei e a chamei para vir até mim, fazendo com que todos os demais também pedissem e eu, com muito prazer, repetisse o ato com cada um.
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  – Unnie, você não é chamada a atenção por conta dessas atitudes?
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  Sorri para a câmera que gravava a live que eu fazia com meus seguidores no Instagram.
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  – Eles já entenderam que eu sou diferente, e que meus fãs merecem esse carinho. Não é nada demais, abraçar uma pessoa, querer passar, através do toque, a gratidão que eu sinto por vocês sempre me apoiarem. No começo eles chamaram a atenção sim, não vou mentir, mas agora já acostumaram. Eu gosto de abraçar, gosto do toque. Os fãs que não gostam, apenas não o fazem, e tudo bem. Amo-os com a mesma intensidade. – sorrio para a câmera, vendo as mensagens de apoio, adoração e também as figurinhas fofas que mandavam. – Não importa o que as pessoas digam, a única pessoa que você deve seguir e confiar, é você mesmo. Aprendi isso com uma pessoa muito importante para mim, e como vocês também são muito queridos para mim, passo a lição para vocês. Não deixem de fazer o que querem, por medo. Se o ato não irá machucar ou ofender outra pessoa, faça. Confie em você, pois só você tem o poder de fazer-se chegar ao topo.
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  Olhei para os comentários e vi uma que me chamou a atenção:
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  – Lu, eu quero muito ser igual a você. Querida… – olhei para a câmera e sorri – tenho certeza que você tem um brilho que eu jamais vou ter, por isso, se apegue a ele e seja incrível. Sou muito grata por esse carinho que você sente por mim, e quero que saiba que também gosto muito de você, por isso digo, faça o que tem de fazer para viver o seu brilho. Ele está aí, dentro de você, só esperando uma iniciativa sua!
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  Limpei a garganta, pois havia, sempre, aqueles que vinham, como disse, para me derrubar, seja pela inveja ou pelo fato delas serem naturalmente más.
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  – Eu queria dizer que da mesma forma que leio as mensagens de amor, leio também as de ódio. Se você não gosta de mim, siga sua vida sozinho ou sozinha, não venha querer descontar suas frustrações em quem está se cuidando. As pessoas adoram falar, não é mesmo? – sorrio. – Pois é assim que se lida com um hater, deixando-os falando sozinho. Afinal, que diferença eles farão na nossa vida, não é?
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  “Eu adoro que você não tem papas na língua.”
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  – Mas ora, ora… – dou risada. – Eu não tenho mesmo, mas porque estou muito à vontade com vocês. E vejam bem, é muito melhor ser assim, transparente com vocês, do que fingir ser boazinha e acabar me machucando. Eu sou o que sou, e essa que vocês conhecem, é a que também chora, se estressa, às vezes xinga e deseja sumir ou desistir.
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  Li e comentei mais algumas dezenas de vezes sobre a importância de ser você mesma. Também respondi questões sobre meu livro, apesar de não haver muitos, como sempre. Ignorei, habitualmente, as perguntas relacionadas ao . E por fim, terminei a live passando o meu amor para todos, para em seguida, olhar-me no espelho e sorrir.
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  No mesmo momento, entrou no meu escritório e parou de supetão.
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  – Perdi alguma coisa? – perguntou, ao me pegar sorrindo para mim mesma no espelho.
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  Olhei para ele e vi que a minha vida está longe de ser perfeita. Havia ainda muitas contas para pagar e muito o que conquistar. Eu tinha dias terríveis e outros piores ainda.
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  Mas tudo bem, contanto que eu continuasse assim.
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  – Perdeu. – eu disse, me levantando e o abraçando. – Eu sendo incrível para meus seguidores.
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   soltou uma risada e então me olhou sério.
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  – Temos que conversar sobre esse seu narcisismo.
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  – Ah é? – andei para fora do escritório, com ele atrás de mim. – E por quê?
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  – Porque dizem que não é bom duas pessoas extremamente narcisistas se relacionarem. Faz mal para o mundo pessimista.
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  – Hum… – viro para ele e envolvo meus braços em seu pescoço. – O mundo que lute. – sorri, beijando-o em seguida.
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Fim

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Liv
Liv
2 anos atrás

Nat, que amor de fic! Sério, eu gostei muito e a sua escrita é tão leve!

Comentário originalmente postado em 06 de Fevereiro de 2021

Lelen
Lelen
2 anos atrás

“sexto sentido estava treinado para proteger as pessoas” – EU VEJO MUITO KIM TAEHYUNG NESSA FRASE, SOCORRO. K

“que obviamente aceitei, primeiro porque queria mais da sensação confortável de tê-lo ao meu lado,” NÃO, primeiro porque TROUXA NÃO SOU. q

“– O primeiro dia do nosso namoro.” HUNF, abusado. Mas gostamos HAHAHAHAH

“– E por que tem que ser difícil?” Nisso eu concordo. 

“– Eu sou rico, preciso mesmo verbalizar?” Jogou na cara, mesmo não querendo. kkk

“Se quero fazer algo, eu vou lá e faço” Seria eu na vida se tivesse formada, empregada e com MUITO DINHEIRO.

“– Perdeu. – eu disse, me levantando e o abraçando. – Eu sendo incrível para meus seguidores.” HUADHASIDHOIOASIHDOAISD AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI 

O MUNDO QUE LUTE MESMO, PORQUE EU E JIN ESTAMOS AQUI PRA ARRASAR, MEUS AMORES.
Deus, é pedir muito pra que um homem desses entre na minha vida? (se for parecido em aparência com o Jin, agradeço… Se for O JIN, agradeço mais ainda).
NATASHIA, QTAL ESCREVER UMA LONG DO BTS, HEIN? HEIN? HEEEEEIN?
Como sempre, arrasani, né.

Comentário originalmente postado em 08 de Fevereiro de 2021


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