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Temporada #021

0x1= Lovesong (I know i love you)
Tomorrow X Together

Esta história não possui capas prévias (:

Sem informações no momento.

Use Me Like a Drug

Minha vida antes de você era uma bagunça

  Ele não sabia bem como havia entrado em sua vida, só sabia que um dia ela estava lá. Ela nunca lhe contou seu verdadeiro nome, mas a essa altura, não importava realmente. e ele tinham um contrato. Os dois estavam ligados de uma forma que ninguém mais poderia estar. era um demônio. era o seu demônio, e ele não estava nem um pouco a fim de fugir daquilo.
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   olhou para a pequena marca em forma de relógio tatuada em seu pulso, a marca que indicava o seu pacto com o Inferno. Ele tinha pouco mais do que três minutos segundo aquele relógio. Riu fraco consigo mesmo.
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  Ele era um adolescente quando firmou o pacto com . Já estava farto das agressões e violência dos pais, tanto um com o outro quanto contra ele. Com seis anos já tinha mais entradas no hospital do que se julgava ser saudável; com dez, tentou fugir de casa e a surra que o aguardava quando foi obrigado a voltar quase o matou; quando tinha dezesseis anos, o pai bateu tanto na mãe que ela desfaleceu, tentou parar a agressão, mas tudo o que recebeu foi uma facada no abdômen e a certeza de que daquela vez ele estava morto. Mas ela apareceu. Estendeu a mão e ficou à espera. E quando ele finalmente apertou a mão pequena e delicada da garota com a sua ensanguentada, puxou-o sem cerimônias e selou os lábios dos dois em um beijo molhado, mas rápido, que em qualquer outra circunstância teria um resultado muito diferente do que realmente teve.
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   encarou-o nos olhos depois daquilo, limpou o canto da boca com as costas da mão enquanto sorria parecendo se divertir, levantou e estalou os dedos. No mesmo instante uma queimação alucinante tomou conta de seu pulso e tudo o que conseguiu ver antes de apagar foi a forma de um relógio surgindo no local que queimava. Ele também conseguiu ouvir o grito desesperado de alguém… Talvez fosse o dele mesmo? Mas ele gostaria de pensar que era o de seu pai sendo arrastado para o inferno.
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Morrer estava bom para mim

  Quando finalmente acordou, ainda estava esparramado pelo chão de piso frio de sua casa, mas o silêncio que reinava era atípico. Seus pais estavam mortos e o esperava, agachada ao seu lado, observando-o com curiosidade. Ela explicou o que haviam acabado de fazer e o que selar um pacto com ela significava.
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   gargalhou quando se lembrou de que estava “apenas de passagem” por sua vizinhança, extremamente entediada quando o salvou. Ela não precisava daquele pacto.
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  — Você tem sorte, garoto. — Ele ainda se lembrava muito bem do que ela havia dito. — Vai viver uma vida longa e feliz por ter um contrato comigo e não com qualquer outro demônio. — sorriu de uma forma que qualquer pessoa em sã consciência consideraria esquisita, mas para … Bem, aquele sorriso ainda era uma das poucas coisas que faziam seu coração acelerar.
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  A verdade é que qualquer demônio comum utilizaria até a última gota de vida de em um piscar de olhos, era daquela energia que eles precisavam para se manterem vivos na Terra e longe do Inferno. Mas … Bem, fazia parte do alto escalão e ficar no Inferno para ela era como estar em casa.
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  Então por que tinha tão pouca energia restando?
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  Porque ela havia se tornado a única coisa que o fazia se sentir vivo.
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Diga que me ama

  , o demônio, havia se tornado um vício para , e por mais que ela fosse diferente em várias questões, ela ainda era um demônio.
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  A primeira vez que acabaram juntos na mesma cama, tinha pouco mais de 25 anos, estava meio bêbado, na tentativa de conseguir sentir alguma coisa além do enorme vazio e despropósito da vida. Ele não conseguia se lembrar muito bem como tinha conseguido fazer aquela proeza acontecer, mas podia se lembrar da sensação de quando seus corpos se tocaram. sentiu seu coração voltar à vida; cada toque, cada gemido e até mesmo os arranhões e mordidas… Tudo aquilo o tirava de sua casca entorpecida e a sensação não podia ser melhor.
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  Ele não sabia como aquilo deveria ser para , mas gostava de pensar que para ela era tão bom quanto para ele, e o fato de ela sempre voltar e acabar nua em sua companhia, só reforçava sua crença que poderia ou não ser ilusória.
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  O fato é que cada vez que esses encontros aconteciam, um pouco da vida de se esvaía e o ponteiro do relógio tatuado em seu pulso caminhava um pouco mais em direção à meia-noite. Num dos vários encontros que aconteceram durante aquele ano, ele disse as palavras malditas. “Eu te amo” havia escorregado por sua boca antes mesmo de perceber o que estava dizendo e o silêncio que se seguiu lhe dizia que nunca mais haveria um envolvimento entre eles. Mas nas outras vezes em que ele a chamou, continuou aparecendo, lhe dando as suas doses de vivacidade da vez.
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  — Se você quer que eu diga, então eu digo… — Ela sussurrou em seu ouvido entre um gemido e outro. — Eu te amo.
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  E aquelas foram as palavras perfeitas que ecoaram em seus ouvidos até o clímax. Ele sabia que não era verdadeiro, mas não se importava. Ele só queria se sentir vivo da forma que apenas fazia, mesmo que aquilo significasse ser “usado”. gostaria de pensar que o usava, tanto quanto ele a usava, como uma droga.
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Leve tudo de mim

   encarou mais uma vez a marca em seu pulso e passou os dedos da outra mão sobre ela. O sorriso foi automático quando surgiu.
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  Ela tinha um sorriso triste quando chegou mais perto para afagar seus cabelos, aquela ação confortou o coração fraco de . Era estranho pensar que um demônio o encarava com pena, talvez até mesmo compaixão…
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  — Pegue tudo… — Ele sussurrou sem deixar de sorrir.
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  Por um instante, pensou ter visto uma sombra de hesitação passar por , e talvez ele devesse estar com medo, afinal, era o fim de sua vida. Mas tudo o que ele queria era que os lábios de tocassem os seus uma última vez, para que pudesse ter a ilusão de que, no final de sua vida, ele havia amado e era amado por alguém.
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  — Eu te amo, . — disse baixinho antes de se aproximar e, com certa hesitação, selar seus lábios nos dele por fim.
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  O beijo foi calmo, lento. Cada segundo restante de vida sendo aproveitado, sentido, saboreado. Pouco antes de sua vida se esvair por completo, sentiu o gosto salgado e conhecido em sua boca. Ele tinha certeza de que daquela vez não era ele a chorar.
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Eu sei que é real, consigo sentir

Fim

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Fe Camilo
Fe Camilo
1 ano atrás

Meu Deus, que história linda. ❤

Liv
Liv
1 ano atrás

Lelen, eu adorei a fic!

Você não tinha esse direito de me fazer torcer pelos dois pra no final ele partir, sabe (mesmo imaginando o que podia acontecer) UHAHSAUHSAUSHU


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