Esta história pertence ao Projeto Adote Uma Ideia

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Ideia #144

Beatriz Fernandes

// A Ideia
Ela havia perdido o seu noivo em um acidente de moto, e após um tempo, ela acaba descobrindo que seria mãe solteira. Ela acaba dando a luz à dois gêmeos, o casal de gêmeos. E quando “ela” tem a oportunidade perfeita de mudar de vida, ela acaba se mudando para a cidade que nunca dorme New York junto com os seus filhos. Onde ela acaba conhecendo o homem que pode reconstruir o seu coração.

// Sugestões
Sugiro que a fanfic seja interativa, assim podem escolher o nome da principal e dos gêmeos, principalmente o do homem na qual a principal ira se apaixonar. E que tenha um pouco de drama no meio.
// Notas
--

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Unspoken Promises

Prólogo

  Abril de 2024, Hampstead – Maryland, Estados Unidos

  As mãos dela tremiam com intensidade enquanto andava nervosamente de um lado para o outro no banheiro, o silêncio quase ensurdecedor ao seu redor contrastando com a tempestade dentro de si. ainda sentia o eco da tragédia que havia destroçado sua vida poucos dias antes. A imagem de , seu noivo, parecia se repetir sem parar em sua mente: o sorriso dele tão vivo, os olhos cheios de planos para o futuro que nunca chegariam a acontecer.
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  A perda ainda era crua, uma ferida aberta que parecia latejar com cada respiração. Dois dias. Haviam se passado apenas dois dias desde o enterro, mas a dor já parecia uma eternidade. A moto, que antes era símbolo de liberdade e aventuras compartilhadas, havia se tornado a causa do fim abrupto de tudo o que ela mais amava.
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   apertou o teste entre os dedos, sentindo o peso da incerteza esmagando seu peito. Se o resultado fosse positivo, sua vida mudaria para sempre, mas, ao mesmo tempo, seria como se uma parte de ainda estivesse com ela. E isso a aterrorizava tanto quanto a confortava.
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  Os pensamentos continuaram girando enquanto ela olhava o relógio pela milésima vez. Será que conseguiria ser forte o suficiente para enfrentar o que vinha pela frente? Será que estava pronta para encarar mais uma reviravolta tão grande enquanto ainda tentava juntar os pedaços do seu coração despedaçado?
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  Ela fechou os olhos, deixando uma lágrima escorrer pelo rosto. costumava dizer que ela era a mulher mais corajosa que ele conhecia. Mas naquele momento, enquanto aguardava o resultado, não se sentia nada além de perdida.
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   parou de andar de um lado para o outro e encarou a porta do banheiro. Seus pés pareciam presos ao chão, como se cada passo em direção à pia exigisse mais coragem do que ela tinha. Respirando fundo, ela reuniu todas as forças que restavam e cruzou o pequeno espaço até o lugar onde o teste aguardava, solitário e carregado de respostas.
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  A pia parecia mais distante do que deveria, e quando finalmente chegou lá, sua visão ficou turva pelas lágrimas que insistiam em cair. Ela fechou os olhos por um momento, tentando reunir coragem para encarar a verdade. A mão tremia quando ela estendeu os dedos para pegar o pequeno objeto, mas parou antes de tocá-lo. Não precisava. Mesmo à distância, o resultado estava claro.
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  Duas linhas.
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  A confirmação caiu sobre ela como uma onda esmagadora, roubando o ar de seus pulmões. deixou escapar um soluço enquanto a realidade se firmava. Ela estava grávida.
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  Por um instante, uma mistura de emoções explodiu dentro dela. Medo, choque, tristeza… e uma pontada inesperada de algo que ela mal conseguia nomear. Era esperança? Talvez fosse o vestígio de , uma parte dele que ainda viveria nela.
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  Ela pressionou uma mão contra o ventre, ainda plano, enquanto tentava absorver o que aquilo significava. O amor da sua vida havia partido, e o vazio deixado por sua ausência parecia insuportável. Mas agora, dentro de , algo estava crescendo. Não era apenas uma lembrança dele, mas uma vida nova. Não apenas uma, ela logo descobriria, mas duas.
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   se fora, mas ele havia deixado algo para trás. Algo que a puxaria para frente, mesmo quando ela sentisse que estava desmoronando. “Eu vou cuidar de você. Eu prometo”, sussurrou, quase sem perceber.
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  O teste ainda estava em sua mão, mas ela não precisava mais olhar para ele. sabia que sua vida nunca mais seria a mesma. E, por mais assustador que fosse, uma pequena fagulha de determinação começou a nascer dentro dela. Ela não estava sozinha.
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💨💨💨

  Novembro 2024, Hampstead – Maryland, Estados Unidos

  Os meses que se seguiram foram os mais solitários da vida de . A gravidez avançava, mas o luto por parecia não ter fim. Cada dia era uma batalha entre a dor de sua ausência e a necessidade de seguir em frente por causa dos pequenos corações que agora batiam dentro dela.
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  A família de havia deixado claro desde o início que não a apoiaria. Eles nunca gostaram dela, julgando-a inadequada para o noivo que consideravam “bom demais”. Quando tentou compartilhar a notícia da gravidez, buscando algum tipo de conexão ou ajuda, recebeu apenas silêncio ou respostas frias.
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  “Não vamos apoiar essa loucura”, foi o que a mãe de dissera, com um tom que mais parecia um veredito. “Não concordávamos com o noivado, muito menos com isso.”
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  , com o coração em pedaços, percebeu que estava completamente sozinha.
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  Ela precisou se agarrar ao pouco que tinha. Trabalhando como garçonete em uma cafeteria local, ela passou os primeiros meses de gravidez escondendo a barriga crescente, com medo de perder o emprego. Seus colegas viam o cansaço em seus olhos, mas ela evitava qualquer conversa sobre sua vida pessoal. Não queria se abrir, não queria parecer fraca.
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  Cada turno era uma luta contra o cansaço e as dores no corpo que só aumentavam. Mesmo nos últimos meses de gestação, continuava em pé, limpando mesas, servindo cafés e sorrindo para clientes que jamais imaginariam o peso que ela carregava.
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  À noite, em seu pequeno apartamento, ela permitia que as lágrimas caíssem. O silêncio era ensurdecedor, e a falta de era quase insuportável. O quarto que seria do bebê permanecia vazio, sem berço, sem roupas. Ela não tinha condições financeiras para preparar nada, e isso a deixava ainda mais assustada.
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  Houve momentos em que se perguntava se conseguiria continuar. A solidão, o luto e o medo pareciam esmagadores. Mas sempre que pensava em desistir, sentia os pequenos movimentos dentro de seu ventre. Era como se os bebês soubessem quando ela estava no limite e enviassem pequenos chutes de esperança.
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  — Vocês precisam de mim — ela sussurrava para a barriga, acariciando-a com ternura.
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  Os últimos dias antes do parto foram os mais difíceis. precisou abandonar o trabalho quando o inchaço e as contrações se tornaram constantes. Mesmo assim, ela continuava se forçando a se levantar todos os dias, a arrumar a casa, a planejar o mínimo possível para a chegada dos gêmeos.
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  No fundo, ela sabia que estava esgotada. Mas também sabia que não podia desistir. Seus bebês seriam sua nova razão para viver, a única luz no meio da escuridão que havia tomado sua vida.
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  E, mesmo sozinha, mesmo sem apoio, ela prometeu a si mesma que faria tudo o que fosse necessário para garantir um futuro para eles. Porque, apesar de toda a dor, ela sabia que o amor de ainda vivia – através dela e através das vidas que ela carregava.
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💨💨💨

  Dezembro 2024, Hampstead – Maryland, Estados Unidos

  A noite já tinha caído, e o pequeno apartamento de estava em silêncio, exceto pelos murmúrios suaves dos gêmeos enquanto finalmente adormeciam. Ellie, com seus cachinhos dourados, segurava firmemente a manta que havia bordado às pressas durante a gravidez. , o menino que levava o nome do pai, dormia serenamente ao lado da irmã, a expressão tranquila que só os bebês pareciam ter.
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   ajeitou os cobertores ao redor deles, inclinando-se para depositar um beijo suave na testa de cada um.
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  — Boa noite, meus amores! — sussurrou com um sorriso cansado, mas cheio de ternura.
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  Enquanto caminhava para a sala, esfregando os olhos para afastar o cansaço, o som inesperado do celular sobre a mesa de centro a fez parar. A tela brilhava com um número desconhecido. Seu coração acelerou. Não era comum receber ligações, ainda mais àquela hora.
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  Por um momento, ela pensou em ignorar, mas algo dentro dela a fez atender.
  “Alô?” — Sua voz saiu hesitante, carregada de cautela.
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  “Boa noite. Estou falando com a senhora ?” — A voz do outro lado era profissional, mas gentil.
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  “Sim, é ela” — respondeu, agora mais alerta.
  “Sou Jennifer Andrews, do departamento de Recursos Humanos da Brighter Horizons, em Nova York. Estamos entrando em contato a respeito do processo seletivo que você participou conosco alguns meses atrás”
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   ficou estática, incapaz de processar as palavras de imediato. O processo seletivo… Ela quase tinha esquecido dele. Tinha sido meses antes, quando ainda estava vivo e a vida parecia ter algum tipo de direção. Na época, os dois haviam sonhado juntos com a possibilidade de se mudarem para Nova Iorque. Mas a resposta nunca veio, e, após a tragédia, ela tinha desistido de esperar.
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  “Eu… Sim, eu me lembro” — respondeu, a voz quase tremendo.
  “Gostaríamos de informá-la que, após uma reavaliação do processo, decidimos oferecer a você a vaga para a qual se candidatou. Estamos muito impressionados com suas qualificações e acreditamos que você seria uma excelente adição à nossa equipe.”
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   precisou se sentar. As palavras ecoavam em sua mente, mas era difícil acreditar que eram reais.
  “Nova Iorque?”, murmurou, mais para si mesma do que para a pessoa do outro lado.
  “Isso mesmo. Entendemos que é uma mudança significativa, mas o cargo oferece suporte na transição, incluindo um bônus inicial para realocação.”
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   sentiu um turbilhão de emoções tomar conta dela. A oportunidade era como um raio de luz em meio à escuridão que havia dominado sua vida, mas também trazia dúvidas e medos. Ela pensou nos gêmeos, na solidão que sentia, na falta de apoio. Será que conseguiria recomeçar em uma cidade tão grande e distante?
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  “Eu… Eu preciso de um tempo para pensar” — respondeu com sinceridade, tentando manter a voz firme.
  “Compreendemos perfeitamente. Vou enviar todos os detalhes por e-mail, e você pode entrar em contato assim que estiver pronta para nos dar uma resposta. Mais uma vez, parabéns, senhorita . Estamos ansiosos para trabalhar com você.”
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  A ligação terminou, mas continuou segurando o celular, encarando o vazio enquanto tentava assimilar o que acabara de acontecer.
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  Nova York. Uma nova vida. Uma chance de reconstruir tudo, não só para ela, mas para Ellie e .
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  Ela olhou em direção ao quarto onde os gêmeos dormiam.
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  Talvez… talvez seja isso que precisamos. —  sussurrou para si mesma. Por mais assustador que fosse, a ideia de um recomeço começava a parecer possível – e, pela primeira vez em muito tempo, sentiu uma faísca de esperança.
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Capítulo 01

  Nova Iorque parecia infinita aos olhos de , e aquilo fez os olhos dela se encherem de água pela milésima vez no dia. Ela encarava a vista de sua janela, enquanto esperava Suri voltar com seu crachá que havia ficado pronto.
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  Já fazia uma semana desde que chegara à cidade. Tudo havia acontecido tão rápido que, às vezes, ela se perguntava se estava vivendo um sonho. Levou apenas dois dias para tomar a decisão de aceitar a proposta da Brighter Horizons, e a empresa não apenas facilitou sua mudança como garantiu toda a assistência necessária.
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  O apartamento já estava alugado e mobiliado quando ela chegou com os gêmeos, um alívio considerando que a última coisa que ela queria era passar semanas lidando com burocracias e caixas de mudança. A empresa também providenciou uma babá para cuidar de Ellie e enquanto ela trabalhava, algo que sequer imaginava que pudesse ter. Pela primeira vez desde que ficara sozinha, sentia que não carregava o mundo inteiro nos ombros.
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  E agora, ali estava ela, em seu primeiro dia de trabalho.
  O escritório da Brighter Horizons era moderno e sofisticado, ocupando um dos andares altos de um prédio envidraçado em Manhattan. ainda não acreditava que agora fazia parte daquilo. Depois de meses de incerteza, insegurança e medo, estava diante de um futuro que parecia promissor.
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  Ela respirou fundo, tentando conter a ansiedade. Era seu primeiro emprego na área de formação e, embora estivesse grata, não podia evitar o nervosismo. Será que ainda lembrava como trabalhar em um ambiente profissional? Será que daria conta da rotina com os gêmeos?
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  — ?
  Ela se virou ao ouvir a voz de Suri, uma das coordenadoras do setor de Recursos Humanos. A mulher sorria enquanto lhe entregava o crachá com seu nome e foto recém-tirada.
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  — Bem-vinda oficialmente à Brighter Horizons — disse Suri com entusiasmo.
   pegou o crachá, sentindo um frio na barriga ao deslizar os dedos sobre a identificação. Era real. Era seu novo começo.
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  Ela prendeu o acessório no blazer e forçou um sorriso determinado.
  — Obrigada. Estou pronta para isso.
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  Ou, pelo menos, era o que esperava.
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💨💨💨

  — Pronta para conhecer seu colega de setor? Ele deve chegar já já. não costuma se atrasar, muito pelo contrário. — Suri olhou o relógio no pulso, sorrindo — A equipe será dividida entre vocês dois, como já havíamos comentado e ele vai passar para você os nomes dos nossos colaboradores que farão parte da sua equipe e apresentará você para eles também.
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   assentiu, apertando levemente o crachá preso ao blazer.
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  — Claro. Estou prontíssima.
  Mais uma vez,, esperava estar.
  Enquanto Suri conferia alguns papeis na mesa, se pegou pensando em seu novo colega de setor. Não fazia ideia de quem ele era, e a curiosidade começou a crescer. Como seria trabalhar diretamente com alguém que ela nunca tinha visto antes?
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  Provavelmente, um senhor de meia-idade, rabugento e exigente, pensou. Um daqueles profissionais que já estão na empresa há décadas, resistentes a mudanças e impacientes com novatos. Talvez um homem de terno cinza, olhar crítico e uma postura rígida, alguém que falaria com ela em frases curtas e secas, como se estivesse sempre ocupado demais para perder tempo com qualquer coisa que não fosse trabalho.
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  Suspirou, preparando-se mentalmente para o pior. Se fosse esse o caso, ela apenas precisaria manter a paciência e provar sua competência sem entrar em conflitos desnecessários. Afinal, depois de tudo que passara nos últimos meses, lidar com um colega ranzinza não deveria ser o maior dos seus desafios.
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  — Ele não deve demorar — avisou Suri, lançando-lhe um olhar animado.
   forçou um sorriso, mesmo sentindo o estômago se revirar de expectativa.
  Que venha o colega de setor.
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  Suri se encostou na mesa de e cruzou os braços, sorrindo para .
  — Então, já teve tempo de explorar a cidade? Sei que uma semana não é muito, mas Nova Iorque pode ser intensa logo de cara.
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   soltou uma risada baixa.
  — Acho que “intensa” é um bom jeito de descrever. Ainda me sinto meio perdida, para ser sincera. Tudo é tão grande, tão rápido…
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  — Você se acostuma — Suri garantiu, piscando. — Eu nasci e cresci aqui, então acho que sou suspeita para falar, mas não trocaria essa cidade por nada. Já levou os gêmeos para passear?
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  — Algumas vezes. Fomos ao Central no fim de semana. Eles adoraram ver os esquilos correndo pelo gramado. Acho que foi a primeira vez em muito tempo que me senti… normal.
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  Suri sorriu com ternura.
  — Isso é ótimo. Você merece um recomeço tranquilo. E Nova Iorque pode ser um lugar incrível para isso.
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  Antes que pudesse responder, a porta de vidro do escritório se abriu, e um homem alto entrou com passos firmes, equilibrando um copo de café na mão. Ele usava um blazer bem ajustado, e o cabelo escuro estava perfeitamente penteado para trás. Seu olhar era sério, mas não rude — apenas concentrado.
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  Suri endireitou a postura e sorriu.
  — Ah, e aqui está ele.
   se preparou para encarar o senhor rabugento que havia imaginado, mas, assim que olhou para o recém-chegado, seu cérebro travou por um instante.
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  Definitivamente, ele não era um senhor de meia-idade.
  — , este é — Suri anunciou. — Seu colega de setor.
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  O homem ergueu os olhos do café e a fitou com um leve arqueamento de sobrancelha, estendendo a mão para cumprimentá-la.
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  — É um prazer conhecê-la.
   piscou algumas vezes, sentindo o rosto esquentar.
  Ok… Isso definitivamente não era o que ela esperava.
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  — O prazer é meu senhor . — saiu do transe e sacudiu a mão dele.
  — Pronta para começar? — caminhou até sua mesa, não sem antes lançar um olhar para Suri, que estava escorada em sua mesa.
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  Suri entendeu o recado e então se afastou rapidamente da mesa dele e lhe lançou um sorriso amarelo.
  — Quando quiser. — pegou a agenda sobre sua mesa e respirou fundo.
  — , seja gentil, por favor! — Suri pediu baixo, mas não baixo o suficiente para que não ouvisse.
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  — Gentil? — encarou Hariet — Vai fazer a garota achar que sou um monstro, quando na verdade só sou direto e focado no que tem que ser feito.
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  Os olhos dele pularam de Suri para , analisando-a pela primeira vez.
   sustentou o olhar dele, mantendo a postura firme, apesar de sentir uma pontada de nervosismo com a intensidade daqueles olhos escuros.
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  — Direto e focado, entendi — respondeu com um pequeno sorriso. — Acho que podemos trabalhar bem juntos, então.
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   inclinou levemente a cabeça, como se estivesse avaliando sua resposta. Ele não sorriu de volta, mas algo em sua expressão parecia quase satisfeito.
  — Vamos ver — disse simplesmente, virando-se para pegar alguns papéis em sua mesa. — Primeiro, vou te passar a lista dos colaboradores que estarão na sua equipe. É importante que conheça cada um deles, porque vão depender de você tanto quanto de mim.
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   abriu sua agenda e se preparou para anotar.
  — Certo. Pode começar.
   começou a listar os nomes, dando pequenas descrições de cada membro da equipe. Sua voz era firme e precisa, sem rodeios, e percebeu que ele realmente não era o tipo que perdia tempo com amenidades.
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  De vez em quando, ela sentia o olhar dele sobre si, como se estivesse analisando sua reação, avaliando se ela realmente estava absorvendo tudo ou se desistiria no meio do caminho.
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  Ela não desistiria.
  — E por último, mas não menos importante — continuou, entregando-lhe um documento —, temos uma reunião amanhã cedo para revisar os projetos em andamento. Você vai precisar estar preparada.
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   pegou o papel e leu rapidamente as informações.
  — Entendido.
  Suri, que observava tudo de sua mesa, sorriu de lado.
  — Acho que ela vai dar conta de você, .
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  Ele lançou um olhar de canto para antes de responder:
  — Vamos ver.
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   ergueu o queixo e sustentou o olhar dele.
  — Você vai ver.
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💨💨💨

   pegou seu café e indicou com um movimento de cabeça para que o seguisse.
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  — Vamos conhecer a equipe.
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   ajeitou a postura e o acompanhou pelos corredores modernos da Brighter Horizons, sentindo um misto de nervosismo e empolgação. Esse era um grande passo — seu primeiro contato com os colegas de trabalho e, principalmente, com a equipe que ficaria sob sua responsabilidade.
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  O setor era amplo e bem iluminado, com divisórias de vidro e mesas organizadas em pequenos grupos. Algumas pessoas estavam concentradas em seus computadores, enquanto outras discutiam algo em voz baixa. Assim que perceberam se aproximando, os olhares se voltaram para eles.
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  — Pessoal, essa é anunciou, sem rodeios. — Nossa nova colega de setor. Chefe da antiga equipe da senhorita Franz, que estava comigo até a contratação de uma nova supervisora.
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  Alguns sorrisos surgiram entre os funcionários, e retribuiu, mesmo sentindo a pressão do momento.
  — Bem-vinda! — uma mulher de cabelos curtos e óculos disse animadamente.
  — Obrigada, é um prazer conhecê-los — respondeu, tentando gravar os rostos.
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  — Agora, vamos à sua equipe — cortou, conduzindo-a até um grupo específico mais ao fundo da sala.
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  Um grupo de quatro pessoas estavam ali, conversando sobre algo no computador de um deles. Quando notaram e , endireitaram-se rapidamente
  — Pessoal, essa é — ele disse. — A partir de agora, ela será responsável por trabalhar diretamente com vocês.
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  O primeiro a se apresentar foi um homem alto, de sorriso fácil.
  — Oliver , analista de projetos. Seja bem-vinda, .
  — Obrigada, Oliver — ela apertou a mão dele.
  — Emily Carter — a mulher de cabelos cacheados ao lado dele sorriu. — Designer.
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  — Ótimo conhecê-la, Emily.
  — Alex Rivera, assistente administrativo — disse um rapaz moreno, acenando de leve.
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  Por último, uma mulher de expressão mais séria se apresentou.
  — Chloe Bennett, planejamento estratégico.
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   apertou a mão de todos, tentando decorar os nomes e rostos.
  — Espero que possamos fazer um ótimo trabalho juntos — disse com sinceridade.
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  — Isso depende de você — Chloe respondeu, com um leve arquear de sobrancelha.
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  Antes que pudesse responder, interveio.
  — é qualificada o suficiente para isso. Vamos dar a ela a chance de mostrar.
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  Houve um breve silêncio, e então Oliver sorriu.
  — Claro! Acho que todos nós estamos animados para ver como será essa nova fase.
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  Emily assentiu, e até Chloe pareceu relaxar um pouco.
   respirou fundo. Era sua chance de mostrar que estava pronta para esse recomeço.
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  E ela não iria desperdiçá-la.
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   passou a próxima hora conversando individualmente com cada membro da sua equipe, tentando conhecê-los melhor e entender seus estilos de trabalho.
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  Oliver era amigável e bem-humorado, com um jeito descontraído que deixava a conversa leve. Emily se mostrava criativa e empolgada, claramente apaixonada pelo que fazia. Alex era um pouco mais reservado, mas muito prestativo e eficiente.
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  Já Chloe… bom, Chloe parecia ter decidido, desde o início, que não gostava de . Sua postura era rígida, suas respostas eram curtas e, a cada explicação de sobre sua visão para o trabalho, Chloe apenas cruzava os braços e arqueava uma sobrancelha, como se desafiasse cada palavra dita.
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   suspirou internamente. Ainda não sabia o motivo da antipatia, mas teria que lidar com isso.
  Quando finalizou as conversas, percebeu que o tempo tinha passado rápido demais. Pegou o celular e viu que já era quase meio-dia. Automaticamente, abriu as mensagens da babá para se atualizar sobre os gêmeos.
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  Babá:As crianças comeram bem e estão brincando agora. Tudo tranquilo por aqui!”
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   sorriu de leve, aliviada.
  Estava prestes a responder quando sua própria bolsa voou em sua direção. Por reflexo, ela a pegou no ar, surpresa.
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  — Almoço — disse simplesmente.
   piscou algumas vezes.
  — Como assim?
  Ele apenas ergueu uma sobrancelha.
  — Nós temos de almoçar juntos, no mesmo horário, e a equipe também. Assim, não acontece nenhum desfalque na produção e, se precisarem de nós, estamos os dois aqui.
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  Ele já começava a andar quando bufou, jogando a bolsa no ombro e o seguindo.
  — E você acha que jogar a minha bolsa em mim é a melhor forma de me avisar?
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   deu de ombros.
  — Funcionou, não funcionou?
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   revirou os olhos. Aquilo ia ser interessante.
  Com passos largos, ela acompanhou até o elevador e quando eles entraram, acabaram se encarando.
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  — Correu tudo bem com sua equipe? — ele apertou o botão do térreo.
  — Sim. Só a Chloe… ela vai ser um desafio.
   soltou um riso amargo e voltou a encarar .
  — Posso garantir que sim.
  — Você também não teve uma experiência boa com ela.
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  — Não. Não acho que ninguém nessa empresa tenha tido uma boa experiência com ela… e eu… bom, eu tenho carta branca para dizer isso.
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   abriu a boca para questionar mais, mas a porta do elevador se abriu e apenas saiu do mesmo, fazendo-a acelerar os passos outra vez para acompanhá-lo.
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  — Você vai me seguir? — parou de andar de uma vez, fazendo parar a poucos centímetros de si.
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  O olhar de caiu sobre ela, analisando-a com atenção. Agora que estavam tão próximos, notou detalhes que antes haviam passado despercebidos. A linha bem definida da mandíbula, o jeito como os olhos dele tinham um tom levemente mais quente sob a luz suave do hall, e a pequena cicatriz próxima à sobrancelha esquerda.
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  Ela piscou algumas vezes, afastando esses pensamentos.
  — Bom… tecnicamente, sim. Afinal, você parou bem no meu caminho — respondeu, cruzando os braços e tentando parecer indiferente.
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   ergueu uma sobrancelha, como se se divertisse com a resposta. Seu olhar escorreu lentamente pelo rosto dela, e sentiu um arrepio involuntário quando os olhos dele se prenderam nos seus.
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  — Você é sempre assim?
  — Assim como? — desafiou, inclinando levemente a cabeça.
  — Intensa. — Ele sorriu de canto, um sorriso pequeno, mas que a desconcertou por um momento.
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   apertou os lábios, sem saber se aquilo era um elogio ou uma provocação.
  — E você é sempre assim?
  — Assim como? — Ele imitou o tom dela.
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  — Misterioso.
  O sorriso no canto dos lábios dele se alargou um pouco, e então, sem aviso, ele apenas se virou e voltou a andar.
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  — Vamos almoçar, .
  Ela piscou, ainda um pouco atordoada, antes de bufar baixinho e segui-lo mais uma vez.
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  Definitivamente, seria um mistério a ser desvendado.
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  — Pode me falar um pouco mais da sua experiência com a Chloe? — questionou enquanto tentava acompanhar os passos de pela movimentada Manhattan.
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  — A profissional ou a de quando nós fomos noivos por quatro anos e ela me trocou por um dos diretores?
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   parou no meio da calçada, sentindo o choque atravessar seu corpo como uma corrente elétrica.
  — O quê? — A palavra escapou antes que ela pudesse se conter.
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   apenas continuou andando, como se tivesse acabado de comentar sobre o clima, mas ao perceber que havia ficado para trás, parou e virou-se para encará-la.
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  — Algum problema? — Ele ergueu uma sobrancelha, impassível.
   piscou algumas vezes, tentando processar a informação.
  — Você e a Chloe… foram noivos? Por quatro anos? — Sua voz saiu um pouco mais alta do que gostaria, e algumas pessoas que passavam por ali lançaram olhares curiosos.
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   suspirou e deu um passo na direção dela, abaixando ligeiramente o tom de voz.
  — Sim. E agora ela é um dos desafios que você vai ter que lidar na sua equipe.
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   ainda sentia a surpresa em cada parte do seu corpo. Chloe já havia parecido hostil no pouco tempo que se conheciam, mas agora tudo fazia sentido.
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  — Isso explica muita coisa… — murmurou, cruzando os braços.
  — E vai explicar ainda mais quando você perceber que ela detesta qualquer mulher que trabalhe comigo.
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   mordeu o lábio, sentindo um frio estranho na barriga.
  — Ótimo — resmungou. — Primeiro dia e já ganhei uma rivalidade gratuita.
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   riu baixo, mas sem humor.
  — Bem-vinda à Brighter Horizons.
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  Ele então voltou a andar, e o seguiu, ainda absorvendo a revelação.
  Definitivamente, aquele emprego prometia ser muito mais desafiador do que ela imaginava.
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Continua

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Lelen
Admin
11 dias atrás

Gente, a mulher só queria trabalhar e receber seu dinheirinho pra sustentar seus pacotinhos de amor e recebe problemas.


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