Natashia Kitamura
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Twins

Prólogo

   a amava como nunca havia amado ninguém.
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  Era impossível alguém dizer o quanto ele amava aquela garota e a queria feliz. E era indiscutível o quanto ela o fazia feliz. Sarah e eram o tipo de casal de dar inveja a todos os outros.
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  Ninguém aguentava tanta melação, mas todos queriam um relacionamento igual. Os dois não se importavam com o que falavam, contanto que estivessem felizes. Nada atrapalharia o futuro deles.
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  A não ser o futuro.
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Capítulo 1

  - Acordada ainda? – ele esfregava os olhos, sonolento, vendo a namorada ainda no computador. Olhou no relógio quando percebeu que o lugar ao seu lado estava vazio; 4:56, quase cinco da manhã e a garota ainda estava de olhos bem abertos e prestando atenção na tela.
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  - Desculpe, perdi a noção do tempo. Só achei algo interessante aqui. – ela não parecia que iria sair da frente da tela mesmo se desculpando. Ele desiste e ao invés de voltar a dormir, vai até ela, baixando atrás de sua cadeira e encostando o rosto na curvatura de seu pescoço e sentindo o aroma que tanto amava de seu perfume corporal.
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  - O que é mais importante que ir dormir comigo? – sua voz abafada toma conta do lugar.
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  - Nada é mais importante que isso, amor. – ela desliga a tela do monitor. – Vamos, vamos para a cama. – e se levanta, enlaçando seu pescoço e sendo levantada pelo garoto enquanto os dois selavam os lábios num beijo calmo.
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  Sarah era a típica garota gostosa de 20 anos que todos achavam que conseguiriam ter. Poucos eram os que conseguiam. era um deles. Os cabelos brilhantes e longos, levemente ondulados, o bronzeado natural, os olhos castanhos e o corpo de invejar a todas as mulheres, Sarah era perfeita. Não só aos olhos dos namorados, mas quem quer que a visse pela primeira, segunda, terceira ou quarta vez. Seu sorriso continha não somente dentes brancos, mas sim o sentimento junto de tranquilidade. A voz era doce e a risada contagiante. Tudo nela era bem distribuído, exceto as brincadeiras. Isso era definitivamente em um grau excessivo.
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  Ela adorava se divertir. Fazer piadas e ser sempre o centro das atenções. Não ligava para as más línguas, tampouco perdia seu tempo falando dos outros. O riso era sempre alto em meio de amigos. Era inteligente e tinha sua própria agência de turismo. Particular, com alguns poucos, mas fiéis clientes. Tudo o que ela recebia, ela usufruía. E a vida era boa assim. Seus pais a amavam e sempre a mimaram de uma maneira saudável. O namorado também, mas não tão saudável assim.
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  Os dois dividiam uma casa desde que fizeram um ano de namoro. se apaixonou assim que ela deu sua primeira gargalhada em sua frente. Fora numa festa de um amigo em comum. Desde então, ele passou a correr atrás da garota, que não perdeu tempo, fazendo charme. Ela não era de fazer charme.
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  Sem pensar, o futuro dos dois já estava planejando. Ambos falavam em casamento e filhos. Estavam tão felizes que sequer pensavam direito no futuro, não tinham tempo, pois o presente estava aqui e eles também.
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  Além disso, podiam dizer que a amizade era tão forte que não guardavam segredos do outro. Eles eram os melhores amigos deles mesmos. O que não sabia, era que Sarah tinha, sim, um segredo. E que ela apenas revelara quando não tinha mais como esconder.
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  - Por que é que você fica tanto tempo no computador, hein, mocinha? – ele a puxava para se deitar com ele na cama. Viu a expressão da namorada ficar séria e então seus lábios abrirem com o suspiro. – Aconteceu alguma coisa? – perguntou assim que percebeu que tinha algo de errado.
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  - Tem uma coisa que você não sabe sobre mim. – ela se sentou em seu lado. – Uma coisa que não te contei. Na verdade, não contei a ninguém. Não contei nem a meus pais de que sei sobre isso.
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  Preocupado com o tom de voz utilizado pela namorada e o fato dela não falar sério assim com tanta frequência, se sentou prestando bastante atenção em suas palavras.
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  - Me fala. – tentou demonstrar calma para a garota. A viu concordar com a cabeça e coloca o cabelo atrás da orelha antes de dizer:
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  - Eu tenho uma irmã gêmea.
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  O garoto nada disse. Abriu levemente a boca demonstrando surpresa e arregalou levemente os olhos.
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  - Eu sei, não parece, mas sei que tenho. Eu li uma carta há um ano quando ajudava minha mãe a fazer a mudança para a nova casa. – ela se levantou e foi até à bolsa, pegando o pedaço de papel dobrado. – Ela não sabe que eu sei. Sinto que se não me contaram, talvez seja porque não quisessem que eu soubesse disso. – ela entrega o papel para , que o abre cuidadosamente e começa a ler o conteúdo. A folha já estava levemente amarelada pelo desgaste do tempo.
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  ”Senhora Kennedy,

  Me desculpe por atrapalhá-la. Sei que havia prometido não abandonar a criança, mas não consigo. São duas idênticas e só eu sei o quanto é doloroso ver o dobro. Charlie sabe de . Só acho que seria demais para ele. Não podemos ficar com as duas, por isso, estou mandando ; não sei exatamente por que, mas senti que é ela quem deve ir. Talvez eu esteja cometendo o maior erro de minha vida, mas no momento, este é o certo a fazer. Não temos condições para cuidar das duas; não posso me dar ao luxo de perder Charlie. Espero que seja tão feliz quanto Sarah será.
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Com amor, Brenda.

   terminou de ler a carta e então olhou para Sarah, boquiaberto.
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  - Sua mãe deu sua irmã para essa mulher?
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  Sarah concordou com a cabeça.
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  - Fui falar com a senhora Kennedy sobre o assunto, mas ela me disse que não podia ficar com na época, então a deixara num orfanato. – o namorado nunca vira a garota tão desanimada e sem esperanças. Ela nunca foi tão negativa em toda vida que tiveram juntos. – Fui até o local do orfanato, mas não era mais lá. Me passaram outro endereço e não estava na lista dos órfãos. Ah , não sei mais o que fazer. – ela cobre o rosto com as mãos e ele a puxa para um abraço. – É tão injusto com ela, quero dizer, somos gêmeas, deveríamos ser felizes juntas, melhores amigas; só Deus sabe tudo o que ela passou durante esses 20 anos.
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  - Não se culpe. – ele murmura ainda surpreso e chocado com a novidade. – Você irá encontrá-la.
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  - Assim espero. – ela se desfaz do abraço dele e o olha. – Eu quero tanto encontrá-la. Quero tanto conversar com ela e me divertir com ela. – abre um sorriso.
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   sorri e acaricia o rosto da namorada. Ninguém sabia o quão bondosa Sarah era. A menina tinha o maior coração que alguém conseguiria ter.
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  Porém, nem sempre ter um bom coração significa que não se deva pagar pelos pecados, por mais que sejam os outros quem tenham cometido.
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Capítulo 2

  - COMO VOCÊ PÔDE NÃO TER ME CONTADO, SARAH LOHR! COMO DECIDIU SAIR A CAÇA DE UMA MENINA QUE VOCÊ NEM CONHECE? – podia ouvir os berros vindos de dentro do quarto.
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  Estavam se divertindo no aniversário de Sarah quando o detetive que a garota contratara para procurar a irmã aparecera dizendo que não havia nenhum registro de nenhuma Lohr em qualquer lugar dos Estados Unidos. Era como se a garota jamais tivesse existido.
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  Ao ouvir tais informações, a mãe de Sarah tivera um surto e o pai fechara a cara numa expressão medonha e foram os três para o quarto, no segundo andar da casa dela e de .
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  - EU NÃO TE CONTEI DA MESMA MANEIRA QUE OS DOIS NÃO ME CONTARAM DA EXISTÊNCIA DELA! ELA É MINHA IRMÃ GÊMEA, ORAS! COMO EU NÃO VOU PROCURÁ-LA? POR QUE VOCÊS NÃO A PROCURARAM?
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  - NÃO DISCUTA COMIGO SARAH LOHR, É BOM PARAR COM TODA ESSA PALHAÇADA!
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  - NÃO VOU PARAR ATÉ ENCONTRÁ-LA. E PODEM ESQUECER DE ME FAZER DESISTIR! EU ACHAVA QUE VOCÊS ERAM PAIS RESPONSÁVEIS DURANTE TODA MINHA VIDA E OLHA SÓ O QUE DESCUBRO!
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  Todos os presentes olhavam chocados um para o outro e só podia sorrir em desculpas. Aos poucos, os convidados foram se retirando e deixando recados de melhoras para Sarah.
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  - Que babado. – Jack se senta ao lado de depois de ter ajudado o homem a dar uma organizada na sala com Alex e Rian. – Irmã gêmea, é? Se conhecê-la, apresente a mim primeiro.
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  - Jack. – diz impaciente e ele levanta as mãos.
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  - Foi só uma brincadeira para descontrair, eu hein.
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  Alex ri e Rian balança a cabeça.
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  - Mas você sabe que toda brincadeira tem um fundo de verdade, né? Ta bom. Parei. – Jack se cala ao receber o olhar furioso do Merrick. Não demorou dez minutos para os pais de Sarah descerem nervosos, e a garota atrás, com a cara fechada.
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  - Obrigada por um aniversário de merda. – ela bate a porta assim que os dois saem e fora possível ouvir os resmungos inconformados de Brenda. Ela corre para os braços do namorado, que estava pronto para confortá-la. – Eles são dois irresponsáveis idiotas.
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  - Não fica brava com seus pais, amor. – diz sereno. – Eles fizeram burrada, mas ainda são seus pais e te querem feliz.
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  - Me fizeram feliz até eu descobrir o que eles fizeram. – ela abaixa a cabeça. – É impossível ela não estar em nenhum lugar do mundo. Eu já vi em todos os lugares e os nomes que saíram do país nos últimos 20 anos e não tem nenhuma Lohr lá! ! Ela sumiu!
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   a puxou para outro abraço e olhou para os amigos, que não conseguiam deixar de olhar a amiga com pena.
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  - , Kim me chamou para ir na frente com ela, já que ela não sabe o caminho do restaurante e o carro dela ta lá do outro lado da rua. – Sarah dizia para o namorado numa after party do show da banda dele que acabara de terminar a turnê.
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  - Tudo bem, nós já estamos indo também, só vamos nos despedir de alguns caras da equipe aqui e vamos pra lá. – ele sorri e beija os lábios de Sarah. Vê o sorriso abrir em seus lábios e um sussurro de “eu te amo” é ouvido em sua voz rouca. – Eu também te amo. – responde com mais um beijo.
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  Ele a viu se afastar com a amiga para fora do local da festa e correu até os amigos para os apressarem. Queria logo ir para o restaurante e então para casa aproveitar a namorada que passou meses sem ver.
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  Conversaram por durante cinco minutos até Kim voltar correndo desesperada. O salão parou para olhar a garota que entrara como uma louca; ao avistar , gritava palavras desconexas que somente entendeu depois de alguns segundos:
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  - ! A SARAH! CORRE! EU LIGUEI PARA A AMBULÂNCIA, MAS…
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  A menina não conseguia terminar de falar tamanho desespero e o choro que saía sem sua permissão. O estômago de embrulhou assim que ouviu as primeiras palavras da amiga de Sarah e agarrou seus braços.
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  - Cadê a Sarah?
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  - La… Lá fora. E… Ela só chama você e… – ele não esperou Kim terminar de falar; correu para fora do salão, em direção à rua onde encontrou um pequeno aglomerado de pessoas. Passou por todas elas e viu Sarah caída no chão.
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  - SARAH! – ele ajoelha ao seu lado e a puxa para que ela o ouvisse. – ALGUÉM CHAMA A AMBULÂNCIA!
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  - Já chamei! – vozes desconhecidas respondem ao fundo.
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  - Sarah. Sarah! Fica calma, respira. – olhou para o sangue que encharcava a roupa que a namorada usava. Tocou no lugar onde pareceu ser o centro do machucado e a viu fazer uma careta. Sarah abriu os olhos lentamente e encarou o rosto do namorado com um sorriso nos lábios. Levantou uma mão e encostou no rosto do garoto, acariciando-o.
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  - Eu… Te amo.
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  E foi a única e última coisa que ela conseguira falar. Foi a última vez que a vira falar algo. Tudo o que veio a seguir, fora seu braço cair desfalecido no chão e seu rosto tombar para o lado sem vida.
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  Sarah se fora.
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Capítulo 3

  Um ano e meio depois.

  - Não para de chover, mas que merda. – reclamava dentro do ônibus da turnê. Fazia dois meses que o All Time Low estava na estrada e duas semanas que a chuva não parava.
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  Desde da morte de Sarah, não foi o mesmo. O sorriso não era o mesmo, a risada não era mesma, a voz sequer era a mesma. Todos sentiram o baque da mudança do garoto com a morte da namorada. Por três meses depois do falecimento de Sarah, não tinha vontade de fazer nada. Estava deprimido e solitário. Parecia uma criança sem mãe. Chorava e chamava pela garota nas piores noites. Sentia uma falta incondicional da melhor amiga.
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  Os amigos e a família já não aguentavam mais o estado do garoto e resolveram levá-lo a um psicólogo. A melhora fora intensa, mas não completa. não estava disposto a ser feliz sem Sarah.
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  Mesmo depois de um ano e meio após a morte da ex-namorada, ele ainda sentia falta da garota e sentia como se foi no dia anterior que ela mudara de mundo. Se divertia quando tinha vontade, mas não era a mesma coisa.
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  - Amanhã tem dia de autógrafo na barraca de vocês. – o empresário dizia animado. – Ouvi dizer que o sol sai.
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  - Ótimo! – sentou emburrado no sofá do ônibus. – Quando o sol sai, nós temos que ficar sentados o dia inteiro dentro de uma barraca dando autógrafos e tirando fotos.
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  - Pare de reclamar, a vida é boa. – joga uma garrafa de cerveja para o amigo, que ri. se mantinha calado apenas assistindo a todos e então a TV, quando ninguém mais falava. Os amigos não queriam ter se acostumado com aquele , mas não tinham outra opção. Inúmeras foram as vezes que eles tentaram animar o amigo. Nenhuma foi as vezes que conseguiram.
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  - Mais quanto tempo? – o empresário já havia perdido as contas de quantas vezes perguntara isso desde que a banda chegou na barraca.
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  - Mais alguns minutos. – ele sempre respondia.
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  - Para de me enrolar. – o músico reclamou.
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  - Então para de me perguntar.
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   revirou os olhos e voltou sua atenção para a próxima garota da fila. Não era muito velha, devia ter lá pelos seus 17, 18 anos. Ela chega com um álbum da banda em mãos, onde recebe a assinatura dos quatro.
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  - Posso tirar uma foto com vocês quatro? – perguntou, animada.
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  - Claro! – , como sempre, tomou a iniciativa de responder e sorriu; sua resposta fez com que o resto da banda se levantasse, fazendo a menina olhar para trás e berrar:
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  - ! VEM AQUI TIRAR UMA FOTO MINHA COM O ALL TIME LOW, POR FAVOR?
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  Os quatro olham na direção da garota que foi chamada; ela estava de costas e conversava com um grupo de garotas. Pelo visto, era bem bonita. Alta e os cabelos curtos e retos no estilo chanel, porém, sendo curto na parte de atrás e comprido na frente; seu corpo era bronzeado, típico das garotas da região, além de belas pernas.
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  - ! – a menina grita de novo. Com um movimento de pescoço, a tal de “” fez os quatro que estavam ao lado da menina arregalam os olhos imediatamente. Eles viram-na soltar um riso, indo em direção à garota que aguardava pela foto com sua câmera:
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  - Calma, Brit, to aqui, já cheguei. – a garota disse com um pequeno sorriso e levantou a câmera, onde viu os quatro olhando-a, boquiabertos. – Sorriam.
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   cutuca cada um dos amigos, que abrem o famoso sorriso feito para fotos com fãs e então voltam à expressão anterior.
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  - Sarah? – murmurou para a garota, que o encarou, confusa.
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  - Como?
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  - Seu nome. É Sarah?
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  A garota riu.
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  - Não, sou .
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  - Cacete. – os três amigos de falam ao mesmo tempo. arregalou levemente os olhos, surpresa com a reação dos três e deu dois passos para trás.
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  - Meninos, vocês viram a… AI MEU DEUS! SARAH! É VOCÊ? – a amiga dos meninos chega e corre até , que parecia não gostar da reação de todos ao seu redor. Isso estava esquisito demais para ser uma brincadeira. – MAS COMO… VOCÊ NÃO…
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  - Me desculpe, mas você deve estar me confundindo com alguém.
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  - Sim, estamos todos te confundindo. – fala não tirando os olhos da garota. – Você conhece seus pais?
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  Seu comentário foi direto, mas impactante demais para a garota, que fechou a expressão e deu mais dois passos para trás. Olhou para todos que olhavam-na boquiabertos.
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  - Obrigada pela foto com a Brit. – e se virou, se afastando o mais rápido que podia da barraca. Em um impulso, pulou a mesa de autógrafos para ir atrás da garota.
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  - , você não pode…
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  - A sessão acabou. – ele disse antes de sair correndo na direção que ia.
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  - HEY! – ele gritava e ela fingia não ouvir. – !
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  As amigas que a acompanhavam olham para trás e cochicham algo para a menina que balança a cabeça e continua a andar rapidamente. finalmente as alcança e segura no braço de .
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  - Olha, eu sei que você não me conhece, mas eu conheço você. – ele diz respirando forte por causa da corrida.
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  - Isso não era algo que ela deveria falar pra ele? – Brit diz para as amigas. se mantinha calada o olhando sério.
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  - Você precisa me ouvir. Eu sei tudo sobre sua família, você tem que vir comigo.
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  - Não. – ela responde.
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  - Você não entende? É sério, não estou brincando. Não quer conhecer sua família?
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  - Olha, eu não tenho motivos para acreditar em você, entendeu? Não sei de onde você sabe que eu não conheço minha família, mas isso não é da sua conta, ta legal? – se solta e se vira para ir embora, mas a segura novamente. – Pode me soltar?
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  - Não. Você não sabe o quanto sua irmã estava te procurando. Você não pode deixar isso passar assim.
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  Aquilo, de alguma maneira, chamoua a atenção de . a viu arregalar os olhos e se deixar ser puxada por ele.
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  - Minha irmã?
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  - Sim, a Sarah. Ela é sua irmã gêmea. Te procurou por anos. – sentia que deveria fazer isso para a ex-namorada. Sentia que deveria fazer isso para .
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  - Eu tenho… – e ela deixa a frase no ar.
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  - Vem comigo. – ele a puxou e dessa vez, ela não relutou. Deixou ser puxada, deixando as amigas para trás, boquiabertas. Ele a levou até o ônibus da turnê e a faz sentar no sofá; diferente das outras mulheres que entraram ali, ela não olhou para os lados, admirada por um ônibus que era a casa de várias pessoas por meses. pegou a carteira e retira de lá uma foto de Sarah. – É sua irmã.
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   pegou a foto com todo o cuidado e arregalou os olhos. Olhou para e apontou para a Sarah.
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  - Ela…
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  - É idêntica a você, é eu sei. Olha, desculpa estar fazendo isso com você, é só que, ela te procurou por tantos anos e eu sei lá, só queria ajudar…
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  - Vocês dois…
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  - Ela foi minha namorada.
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   concorda com a cabeça.
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  - Você deve gostar ainda bastante dela para fazer isso mesmo depois de terem terminado.
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   solta uma pequena risada e mexe as mãos, olhando para o chão.
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  - Nós não terminamos.
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  - Oh… Mas Brit me disse…
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  - . – ele levanta a cabeça. – Sarah morreu. Há um ano e meio.
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  Não houve qualquer ruído senão a foto no chão, depois de escorregar das mãos da garota. olhava para esperando que ele risse e dissesse que era uma brincadeira e que chamaria Sarah para vir vê-la, mas não foi o que aconteceu. Ele manteve-se calado, encarando-a, sério.
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  - O quê? – ela pergunta fraca. concorda com a cabeça.
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  - Ela sofreu um assalto na rua. – ele olha para o vidro do ônibus e sente seus lábios tremerem ao se relembrar da cena. – Não conseguiu sobreviver.
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  Então era isso. jamais conheceria a irmã que passara anos procurando por ela. Não era justo. Por anos ela procurara pela família. Por anos ela achara que eles não a queriam mais. E agora que ela consegue descobrir que a irmã procurava por ela, descobre junto que nunca irá conhecê-la.
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  A garota abaixa a cabeça. Olha a foto caída no chão. Sarah parecia muito feliz ali com . ficara pensando se existiu algum dia em que ela dera um sorriso daqueles para alguém. A resposta era não. Em 22 anos de sua vida, nunca se sentira feliz o suficiente para abrir um sorriso assim.
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  - Pode me… Falar dela?
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   abriu um pequeno sorriso e encostou no sofá.
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  - Ela era a garota mais contagiante que você iria conhecer…
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Capítulo 4

  - Ela é idêntica a Sarah, senhora , idêntica! – falava para a mãe de , quando ele resolveu trazê-la para casa numa reunião afim de apresentar a garota aos pais biológicos. Ela não queria. contara a ela que os pais não procuraram por ela como Sarah havia feito. Porém ao falar com os dois, ele tivera a leve impressão de que estavam bem emocionados com o fato. Queriam ver a filha.
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  - É o que se espera de uma irmã gêmea, . – diz rindo do amigo.
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  - Bah, cala a boca. – ele balança uma mão para , que ri mais.
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  Ding Dong.
  - Eu vou. – diz se levantando e indo até a porta, onde esperava paciente. – Hey.
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  Ela abre um pequeno sorriso.
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  - Entra aí. – ele diz dando alguns passos para trás e abrindo a porta por completo para a garota. – Vem. – ele fecha a porta e a leva até a sala.
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  A surpresa era nítida nos rostos de todos. Eles olhavam boquiabertos. A mãe de murmurara um “meu Deus”. não sorrira. Ela achava que não sabia sorrir, praticara em frente ao espelho e não deu muito certo. Cumprimentou a todos e se sentou num sofá indicado por . Ficara olhando para todos sem graça. Eles não paravam de encará-la de corpo inteiro.
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  - Então, , não é? – a mãe de resolve falar e ela concorda com a cabeça. – O que você faz?
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  - Estou cursando Letras na faculdade daqui da cidade.
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  - Daqui mesmo?
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  - Sim.
  - E você já trabalha?
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  - Dou aula no orfanato onde cresci.
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  Todos estavam chocados demais para comentarem. A mãe de estava tentando, mas estava mesmo difícil. Ela era muito idêntica, tirando o cabelo, que não era nada ondulado e comprido como o de Sarah.
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  - E você mora aonde?
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  - Na faculdade.
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  - Hm…
  - Olha , trouxe o álbum de fotos da Sarah. – entrega o objeto para a garota, que recebe e lhe manda um olhar agradecida. Fica encarando a capa do álbum onde estava escrito a mão delicadamente.
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  Pertence a Sarah Lohr
  - Sarah Lohr… – ela sussurra. – Lohr, é o sobrenome dela?
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  - Não é o seu?
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  - Não, eu não tinha um sobrenome. Tiveram que me dar um para a ficha de cadastro no orfanato, senão eu não seria adotada. – ela tinha uma certa vergonha em falar sobre o assunto. Levanta os ombros. – Nunca fui, de qualquer maneira.
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  - Nunca fora adotada? – a mãe de abre a boca indignada. – Mas é tão boa garota, como podem?
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   dá um pequeno sorriso ainda olhando para a capa do álbum.
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  - Eu nunca fui uma criança sociável. Pais não querem filhos que se isolam e não tem amigos. E quanto mais você cresce, mais difícil fica de ser adotado. Eles procuram por crianças pequenas, para que elas os tratem como pais quando crescem.
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  Ela sabia que todos estavam morrendo de dó dela. Ela não gostava de sentir isso, mas preferiu se manter calada. Quando estava para abrir o álbum da irmã, a campainha toca, indicando a chegada de seus pais. Ela desiste de ver o álbum e alguns segundos depois ouve um:
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  - Meu Deus.
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  Lentamente ela olha para trás, onde podia ver as pessoas que a colocaram neste mundo cruel. Ela não muda a expressão séria e fria do rosto. A mulher parecia emocionada, lágrimas saiam de seus olhos e as duas mãos estavam à frente da boca, ela corre até parando em sua frente e olhando cada detalhe do rosto da garota. O pai não aparentava tanta emoção, mas definitivamente ver a filha abandonada mexera consigo. Ele parara atrás da mulher, observando como se tivesse algo nela para desconfiar.
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  O sentimento que sentia no momento era de repugnância. Ela não estava se sentindo bem perto dos pais. A vida inteira pensara neste momento. Em como seria ao encontrar com eles. Ela choraria de felicidade e abraçaria a ambos. Eles diriam que sentiram a falta dela e que finalmente a encontraram. Eles a mimariam e cuidariam dela como não puderam cuidar durante toda a vida dela e a família viveria feliz para sempre.
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  Ilusão. Era o que isso era de verdade. Desde que contara tudo, não guardava nada além de mágoa daquele casal. Ela lera a carta deixada pela mãe a tal de senhora Kennedy.
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  - Minha filha… – a mulher diz emocionada.
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  - Não sou sua filha. – responde espontaneamente surpreendendo a todos, até a si mesma, porém, não demonstrando ao casal à sua frente.
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  - Claro que é nossa filha. – o homem diz ao ver a reação da mulher ao ouvir o que a garota dissera. – Seu sangue é o nosso.
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  - Pais são os que criam, não os que geram. – ela diz tão fria quanto o pai. – Eu não tenho pais.
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  O homem não teve como responder a questão da garota. Ela estava certa, e ele odiava saber disso. Não gostava de ser retrucado. Não gostara de .
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  - Vocês não procuraram por mim…
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  - Não. – ele a corta achando ali uma deixa para magoá-la. – Não procuramos.
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  Ela arregala levemente os olhos e concorda com a cabeça. e os outros estavam estupefatos com o comportamento do homem com a filha.
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  - Não diga isso. – a mulher falava. – Eu não queria te deixar lá…
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  - Mas deixou.
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  - Deixe de ser ingrata, criança. – o homem diz. – Ela está chorando por você.
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  - Eu chorei por vocês por 18 anos. – a garota retruca o homem. – Vocês não procuraram por mim. Eu procurei por vocês por 18 anos.
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  - Você sequer recebeu educação onde foi criada.
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  - Você não tem o direito de falar do lugar onde eu fui criada.
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  - Eu sempre soube que você seria o problema das duas. – ele finalmente diz a fazendo se calar. – Não ficamos com Sarah por opção. Ficamos porque quisemos ficar com ela.
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  Não havia ninguém que não achasse injustiça da parte do homem em dizer aquilo a garota. tentou fazer algo, mas os pais o impediram. Ele estava nervoso demais com o homem.
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  - Quando vocês nasceram. Já na sala de parto. Sarah nasceu primeiro. Chorando como uma criança normal. Então veio você. Calada. Como se pensasse se era certo estar sendo parida naquele momento. – ele falava olhando para a garota. – É descritível todas as diferenças que vocês duas possuem.
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  - Charlie, chega… Ela é…
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  - Ela não é nada, Brenda. É uma órfã.
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  - Não! – ela olha para o marido. – É nossa filha.
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  - Sua filha morreu. – diz seca. – Eu não estou aqui pra ocupar o lugar dela.
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  - Como pode querer tratar uma pessoa dessa como filha, Brenda? Ela sequer demonstra algum carinho por você. Deixe-a aí, jogada no mundo, porque é isso o que ela é.
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   estava quebrada por dentro. Ouvir isso do próprio pai. Mas não iria chorar. Não na frente dele.
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  - A única coisa que ela faria de bom seria trocar de lugar com minha Sarah. – ele olhava para a garota com nojo. – Não duvido dela ter feito algo para nós sofrermos com a perda da nossa filha porque a deixamos com Lory Kennedy.
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  Os lábios de crispam. Ela nunca desejou nada além de conhecê-los durante toda a vida.
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  - Quando é que foi que caiu na real? Que não nos encontraria mais?
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  - Quando fiz 18. – responde fria. – Quando soube que não adiantava mais ser adotada e muito menos esperar por pais que não me procuravam. Se fossem para me achar, já teriam feito.
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  - Pelo menos usa a cabeça.
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  - Algo que você não faz. – retruca e o homem ameaçou ir até ela, sendo impedido pela a mulher.
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  - Chega, Charlie. Querendo ou não, ela é nossa filha…
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  - Ela não é minha filha.
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  - Muito menos eu sou filha dele. Não tenho tanta ignorância. – se levanta.
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  - Está vendo o que dá querer dar atenção a uma órfã mal-educada, Brenda? Não sei por que quis vir aqui perder nosso tempo com essa criança.
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  A mulher não sabia o que falar. Apenas observa ir até e entregar o álbum de Sarah a ele.
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  - Obrigada. – ela diz baixo. – E me desculpe pela sua namorada. – e lhe dá as costas, indo para a porta.
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  Ela não aguentava mais ficar ali. Era duro demais para ela.
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Capítulo 5

  As lágrimas que estavam lutando para não cair na frente do homem finalmente desabaram sem parar. chorava como uma criança naquele parque. Se sentara em uma balança e deixara as emoções saírem. Ela estava tão triste e humilhada. O que fizera para merecer aquilo? Pegara um lenço de papel que sempre carregava consigo por causa do ataque constante da rinite e soa o nariz, pegando outro lenço e enxugando as lágrimas. Olha para o céu e deseja que a irmã voltasse para a Terra.
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  Querendo ou não. Agora ela estava sozinha de verdade. E não tinha mais a quem procurar.
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  - Desculpe ter feito você passar por aquilo. – ouve uma voz ao seu lado e pula na balança ao ver sentado na balança ao lado. – Eu não sabia que iria ser dessa maneira.
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   nega com a cabeça.
  - Me desculpe ter feito toda aquela cena na frente dos seus amigos e da sua família.
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  - Eles são dois idiotas. – balança a cabeça. – Não acredite nele, nada do que ele disse é verdade.
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   abre um pequeno sorriso.
  - É… Quem sabe.
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  - Não é. – confirma e ela o olha surpresa. – Olha, sei que não faz muito tempo que nos conhecemos e que sempre que a gente se fala, falamos da Sarah. Mas a Sarah não está mais aqui, entende? E ela não iria querer que você ficasse assim, porque ela te amava, mesmo não te conhecendo.
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   olhava encantada para . Era incrível como ele dizia as palavras certas para ela se sentir bem. Abrira um pequeno sorriso.
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  - Vamos. – a puxa.
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  - O quê?
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  - Vamos pra casa.
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  - Não. – ela se solta. a olha. Respira fundo e se aproxima.
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  - Eles não estão mais lá. – e pausa – Você tem que deixar as pessoas que se preocupam com você entrarem na sua vida.
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  - Eu não estou aqui pra ficar no lugar da Sarah…
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  - Eu não quero que fique no lugar dela. Você é . Sarah se foi. – próprio não acreditava no que dizia. Mas algo dentro dele dizia para ele fazer aquilo. Ele sentia que Sarah dizia para ele fazer aquilo. – Ninguém nunca ficaria no lugar dela.
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   nada diz. Não queria que olhassem para ela e vissem outra pessoa. Queria que a olhassem a vissem ali. Ela. . Não Sarah. .
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  - Vem. – segura firme em sua mão. – Se eu não te levar para jantar em casa, minha mãe me mata.
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  A garota abre um sorriso tímido e se deixa ser levada.
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  - Eles são dois desumanos! – a mãe de dizia enquanto ouvia tudo sem abrir a boca. – Imaginem só! Ele dizer tudo aquilo para você! Pois não acredite em uma palavra, querida. Eles vão comer o pão que o diabo amassou por isso!
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  A garota invejava e todo o amor e carinho que recebia dos amigos e família. Em seus sonhos, sua vida era exatamente daquela maneira. Já sua realidade não tinha sequer um dos sorrisos que ali apareciam.
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  - Você é uma garota linda, inteligente e responsável. – a avó de falava sorrindo. – Não fique abalada, criança, eles não sabem o que falam.
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   abre um pequeno sorriso e murmura um “obrigada” sem graça.
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  - Me desculpe por isso. – murmura ao seu lado.
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  - É melhor do que aquele casal ofereceu. – ela responde serena e ele encara seus olhos. Por um momento, achou ser Sarah aquela que estava ao seu lado. Aquele sorriso e aquele olhar. Era o sorriso e o olhar que ele amava ver na namorada. Ex-namorada. Desvia o olhar dela constrangido.
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  - , gostaria de um doce? Aqui em casa não temos o hábito de comer a sobremesa porque vovó e minhas irmãs são diabéticas, mas posso conseguir um para você…
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  - Não é necessário, senhora , obrigada. Eu já tenho que ir. – ela diz se levantando.
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  - Já? – a olha se levantando junto. – Quero dizer, fica mais um pouco, eu te levo depois.
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  - Não, obrigada. Você já fez demais pra mim. – ela sorri e cumprimenta a todos. – Obrigada.
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  Ele sorri e por pouco não a abraça, apenas a acompanha até a porta e a vê se mover para longe.
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  - Está apaixonado pela gêmea da Sarah. – diz assim que ele bota o pé na sala.
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  - Quê? – ele diz boquiaberto. Olha para todos e vê que nenhum deles fizera nenhuma objeção do comentário de . – Claro que não estou.
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  - Está sim, filho. É claro que ela mexeria com você, tão parecida fisicamente com Sarah. Mas ela é bem diferente.
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  - Diferente como?
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  - Sarah era espontanea, alegre, sociável. é tímida, insegura e calada. Mesmo as duas tendo o mesmo casco, por dentro, são completamente diferente uma da outra.
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  - Mãe. É impossível a senhora ter visto tudo isso em duas horas. – balança a cabeça.
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  - Sou apenas observadora. – ela sorri para a cria. – E saiba que eu gosto de e se quiser ficar com ela, tem minha benção.
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  - Mãe. Eu não estou apaixonado por ela.
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  - Está, , para de teimar! – retruca. – Você ta louco pra ficar com ela e ver se é a mesma coisa que era com Sarah.
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  - Ela não é Sarah. – diz sério. – Sarah morreu.
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  - E ela está viva, aleluia! – levanta os braços.
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  - . Você perdeu Sarah. – fala sério, o olha mais ainda. – Mas tem a chance de ter , que é praticamente igual a Sarah. Por que você está relutando tanto?
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   sabia o porquê. Sarah era Sarah. E ele amava ela. Prometera a amar para sempre.
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  - O mundo gira e a vida continua, meu filho. – o pai de resolve se anunciar na conversa. – Se fosse Sarah em seu lugar, ela ficaria com outra pessoa que a fizesse feliz. Tudo o que ela gostaria é que você fosse feliz. E não há pessoa melhor que para isso. Tenho certeza de que ela pensa desta maneira.
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  - É o momento para você ajudá-la a descobrir o que é ser amada, . – a mãe dele diz carinhosa. – E é o momento para você redescobrir o que é ser amado. Já vai fazer dois anos que Sarah se fora, . Não pode ficar nessa para sempre, meu amor.
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   olhava para todos os rostos da sala. Todos pareciam concordar uns com os outros, menos com . E no final das contas, seu interior concordava com a família e os amigos. Era a razão dele que estava perdendo.
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Capítulo 6

  - , visita. – a diretora do orfanato dizia enquanto a garota ajudava as crianças a almoçarem.
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  - Dois minutos. – ela diz para a mulher que concorda e se retira do refeitório. – Jill, pode dar uma olhada neste pestinha aqui? Ele está achando que comida é brinquedo. – e aperta a bochecha do menino que ri. – Já volto.
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  Segue até a sala da direção. E bate antes de entrar, ao fazer, arregala os olhos ao ver quem estava sentado na cadeira em frente à mesa da diretora.
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  - ?
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  Ele se vira para ela e sorri.
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  - Hey.
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  - Vou deixá-los um pouco a sós, qualquer coisa estou na sala dos professores, . – a mulher diz para a garota, que concorda com a cabeça e abre um pequeno sorriso enquanto murmura um “obrigado”. Ao ouvir o click da porta, ela se pronuncia:
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  - O que faz aqui?
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  - Só vim te ver. – ele levanta os ombros.
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  Ela para, pasma. O que ele disse?
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  - Hm…
  - Vai fazer o quê amanhã?
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  - Sábado?
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  - Sim.
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  - Hm, nada demais, corrigir algumas provas, fazer um trabalho…
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  - Tem tempo para mim? – ele sorri. Ela estava achando aquilo muito esquisito. Muito esquisito mesmo.
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  - Claro. Quer encontrar aonde?
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  - Reservei uma mesa para nós naquele restaurante no SoHo. Às 21:00.
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  - Certo. Estarei lá.
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  - Legal. Então… Ta bem. – ele sorri e ela abre um pequeno de volta.
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  - Ok. Nos vemos amanhã. – ela diz. – Vou voltar ao almoço das crianças.
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  - Tudo bem, tenho de ir para a gravadora.
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  Ambos hesitam na maneira de se despedirem, mas ele acaba depositando um beijo em sua bochecha. sente o lugar queimar depois que ele sai e coloca a mão em cima. Abre um pequeno sorriso e balança a cabeça como se tentasse expelir todos aqueles pensamentos impróprios.
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  Ao comentar com as colegas de que iria sair com do All Time Low, elas ficaram loucas de tão animadas e foram todas para a pequena residência de para ajudá-la com as roupas e a maquiagem.
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  - Acho melhor não. É só uma saída casual, nada demais. Não é necessário ficar horas me arrumando.
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  - , é o do All Time Low. Mesmo que você fosse só lá para entregar algum documento para ele, você deveria ir arrumada do tipo, fazer ele ficar com a boca no chão!
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  - E é um jantar… – a outra colega diz maliciosamente.
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  - O que tem que é jantar? Todo mundo janta, não é? Eu janto, vocês jantam, ele janta…
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  - Tsc tsc. – as colegas balançam a cabeça em desaprovação.
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  - , você tem muito o que aprender com relação ao sexo oposto. Presta atenção. Ele foi lá no orfanato só para te ver e te chamar para jantar? Alô-ou! Terra para !
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  O que elas não sabiam era que era o suposto ex-namorado da irmã gêmea falecida de . Ela não contara sobre o caso descoberto com as colegas. Isso era algo que apenas a madre superiora do orfanato sabia e concordara que era melhor manter em segredo.
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  - A gente só vai jantar e conversar, como conhecidos normais.
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  - Não é verdade. Ele não quer só comer e falar, . Pelo amor de Deus! Senhor, ilumine a mente deste ser confuso!
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  - Eu não estou confusa! Olha, não coloquem coisas que não existem em minha cabeça, tudo bem. Eu não vou fazer nada além de comer e falar com ele.
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  - Tudo bem. – uma delas desiste. – Mas quando ele te beijar e querer te levar pra cama, não se esqueça de que nós – ela aponta para as quatro sentadas na cama de -, te avisamos primeiro.
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  - Uhum. Agora vão que eu preciso de um banho.
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  - Quanta hospitalidade, a gente até fica cega.
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  - Rá-rá, sem gracinhas. – ironiza enquanto fechava a porta de casa atrás das colegas. – nos vemos segunda.
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  Respira fundo e mais uma vez tem a cabeça balançada para que não acompanhasse a linha de raciocínio das colegas. O que era aquilo?
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  - Hm, estou aqui para encontrar com o senhor . – não havia pensado no que falar para o recepcionista do restaurante, então usara a maneira que fazia quando a dona do orfanato pedia a ela para ir a reuniões. O homem sorri profissionalmente e diz um “me siga, por favor”, a fazendo retribuir um sorriso agradecido. O restaurante era absolutamente fino e casual. Fino porque era no SoHo afinal, tudo era chique lá. E casual porque todos os ricos iam lá para beber e comer, não para jantar com pretendentes a compromisso. Isso a fez respirar um pouco mais leve e acreditar em sua teoria de que aquilo era apenas um jantar descontraído.
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  - Hey. – se levanta da cadeira, vestia uma jeans com uma camiseta. Apesar de ser roupa do dia-a-dia, não conseguia não reparar de que ele estava muito mais que casual para o momento. Ele a cumprimenta e pode sentir o aroma cítrico do perfume de . Ele sempre amara perfumes cítricos. Os doces faziam seu nariz doer e os amadeirados eram fedidos demais para ele.
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  - Está aqui faz tempo? – ela pergunta e sorri agradecida novamente ao recepcionista, que empurrava a cadeira ao vê-la se sentar.
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  - Não, cheguei há pouco. – ele sorri e então realiza como era linda. Não porque é idêntica à ex-namorada que tanto amava, mas apesar de não ter o mesmo sentido, ele concordava com o pai das gêmeas: elas eram completamente diferente uma da outra.
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  Sarah nunca soubera se comportar em ambientes desse jeito. Ela chamava muita atenção com toda sua espontaneidade e adorava observar todos os detalhes do lugar. Já não, ela olhava ao redor e voltava a encarar enquanto este falava, sorria quando tinha que sorrir e falava quando tinha de falar, sem cortar nem faltar com educação em momento algum. Obviamente Sarah apenas fizera isso depois de muito tempo juntos, mas não ligava, a alegria de Sarah era sempre contagiante. Por breves momentos no início da conversa, ele sentia falta da alegria da ex, mas nada que a timidez e o mistério de não o fizesse se desligar deste mero detalhe.
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  Passaram horas sentados ali conversando e quando deram por si, o restaurante estava praticamente vazio. O papo não acabava mais. se ofereceu a levar para casa, já que esta foi de táxi e, para sua surpresa, ela aceitou com um sorriso no rosto. Ele não podia levar como uma segunda intenção. Ele não via segunda intenção alguma estampada em qualquer parte do rosto da garota.
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  - Obrigada pela carona e me desculpe o incômodo. – ela solta o cinto e se vira para com um pequeno sorriso sem graça. Ele balança a cabeça:
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  - Não é incômodo nenhum, oras.
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  Ela continua com o pequeno sorriso e concorda com a cabeça, colocando o cabelo atrás da orelha.
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  - Certo, obrigada. Boa noite. Foi um jantar muito agradável.
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  - Sim, foi mesmo. Boa noite . – ele a via abrir a porta e sair do carro com um sorriso. Ao vê-la entrar segura em sua residência, olha para frente e respira fundo antes de ligar o carro e dar partida.
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  5 meses foram o suficiente para saber que estava mesmo apaixonado pela gêmea da ex e investir na garota, saindo com ela, se divertindo e conquistando. Depois do primeiro beijo, ele queria outro, e depois outro, e assim ia indo. Até eles passarem para o próximo nível.
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  As roupas estavam espalhadas ao chão. O ambiente estava tão quente quanto um dia de sol californiano. Era possível ouvir apenas barulhos de beijos e leves gemidos de prazer. passava a mão por toda a extensão do corpo de e esta apertava-lhe os braços a cada sinal de êxtase por causa do toque do garoto. Ele seguia seus instintos e beijava os lábios da mais nova, que então subia uma de suas mãos para a cabeça, puxando-lhe os cabelos.
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  - Camisinha. – ela sussurra e ele concorda com a cabeça, indo até a calça e pegando a que sempre estava em sua carteira. Rapidamente retira o lacre do pequeno pacote e arruma a proteção em seu membro, por fim, ficando por cima de novamente e lhe voltando a beijar os lábios.
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  Ela lhe mordiscava a orelha e passa a mão em seu peitoral, o fazendo gemer levemente. Tudo ia bem, até ele, num momento de flashback, gemer sem pensar:
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  - Sarah…
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  Foi o suficiente. Os olhos fechados de se abriram e perceberam que na verdade, não havia percebido o que havia dito.
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  - Pare. – ela diz séria o fazendo abrir os olhos e olhar para ela.
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  - Como?
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  - Pare. – ela o empurra levemente, o fazendo sair de cima dela.
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  - Mas… Por quê? Eu já ia…
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  - Você ouviu o que disse? – o cortou, cobrindo o corpo com um lençol e se levantando da cama. Ele a olha interrogativo. – Você a chamou.
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  O ar leve e quente agora se tornava gelado e tenso, os músculos de endurecem.
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  - Não disse.
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  - Eu ouvi bem. – ela andava pelo quarto juntando suas roupas. – Olha, talvez isso não seja certo. – ela se vira para o garoto, que arregala os olhos.
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  - O quê? – sua voz saía fraca.
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  - Você não a esqueceu, . – a voz de saía embargada e triste. – Eu não quero ficar com você sabendo que pensa nela. Tudo bem, somos gêmeas, temos o mesmo semblante, mas não somos a mesma. Eu não sou Sarah.
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  - Sei que não é. Olha, me desculpe, eu…
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  - Não. – ela o corta antes que ele diga algo que a faça voltar atrás. – Preciso de alguém que não se lembre da Sarah ao me ver. Que veja a mim. . E não fique analisando as nossas diferenças e igualdades. Eu preciso de um lugar onde eu tenha o meu espaço e não ocupe um que já foi ocupado.
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   não tinha uma resposta para essa afirmação. Enquanto observava se vestir rapidamente, pensava em maneiras de fazê-la acreditar de que chamar Sarah havia sido um erro e que não fora de sua intenção. Se levanta nu e vai até ela, sem se importar com o que ela estava vendo.
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  - Eu sei que não é Sarah. Sei que deve achar que eu quero ocupar o lugar dela com você porque são iguais, mas não é verdade. – ele segura em sua cintura e a aproxima de si. – Eu gosto mesmo de você. . E não Sarah. Claro que não me esqueci dela, foi o amor de minha vida, mas ela se foi. E você está aqui. Nós estamos aqui. E eu gosto de você. – ele repete.
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   olhava para o chão. Estava confusa. Ela queria ficar, mas estava insegura. Sua insegurança sempre falava mais alto. Sempre. Ele segura em seu queixo e o levanta:
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  - Acredita em mim. Eu estou tentando. Mesmo. Quero você. Mas não é fácil.
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  Um momento de silêncio até murmurar:
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  - Acho melhor então você esquecê-la. Quando o fizer, me procure. – e se afasta do garoto, que a vê sair do quarto.
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  - Merda. – murmura consigo. – Tinha que fazer a burrada não é? – pega a boxer jogada no chão e a veste. Se senta na cama. – E agora? O que eu faço?
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Capítulo 7

  - Tia! Tia! Olha só o que eu achei no jardim! – as crianças vinham correndo até na hora do recreio para mostrar as diversas tatu-bolas que achavam andando por ali. A garota sorri e faz algum comentário onde as crianças ficavam ainda mais animadas e voltavam ao lugar para encontrar mais tatu-bolas.
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  Quatro meses haviam se passado desde que e se separaram. Era óbvio que ela ficara decepcionada pelo fato de não ter a procurado. Ele não a procurara por nenhum momento nos quatro meses. Talvez ela estivesse certa. Talvez fosse melhor esquecer tudo e continuar a vida.
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  Já estava formada e agora ajudava na educação dos órfãos de três orfanatos. Dava aula para crianças e adolescentes até eles serem adotados. Ia completar os 21 anos, então, caso não acontecesse nada demais, pensaria em adotar uma criança. Apesar de adoção sem um marido ser mais difícil, ela sabia que os advogados iriam ajudá-la, principalmente porque eles a conheciam e tinham confiança nela.
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  - ! – a diretora do orfanato berra o nome da professora que se vira e olha em sua direção. – Visita!
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  ”Visita?” ela pensa confusa. Ela nunca tinha visitas porque não conhecia ninguém que pudesse a visitar. Se levanta e segue até a sala da direção, onde gela ao ver o semblante de sentado de costas para porta. Olha para os lados a fim de fugir, mas uma voz lhe fala às costas.
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  - Não fuja daquele que se preocupa consigo, minha filha.
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  Ela se vira e vê a madre superiora atrás de si, com um sorriso maternal e as mãos juntas.
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  - Madre, é ele.
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  - Sim, eu sei. Você não havia dito a ele que a procurasse caso cumprisse com a missão que havia lhe dado?
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   se cala.
  - Pois se ele está aqui agora. Não seja egoísta a ponto de fazer o que é melhor apenas para si, criança.
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  - Madre, eu não quero.
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  - . – ela se aproxima e pega em sua mão. – Às vezes o caminho para a felicidade não aquele que aparenta ser. Em certos momentos, temos de retroceder um passo, para dar dois à frente. O homem lhe ama. Por isso voltou. Está na hora de você pensar um pouco em sua felicidade e deixar que problemas do passado aflijam seu futuro.
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   fica olhando boquiaberta para a madre e a vê lhe dar um sorriso e dois tapinhas na mão da garota antes de se virar e sair caminhando até o jardim. respira fundo e toma a dose de coragem que precisava para entrar naquela sala.
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   ao ouvir o barulho da porta se vira para encarar uma idêntica ao que vira pela última vez há quatro meses. Se levanta rapidamente. Ficam de frente para o outro calados.
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  - Erm… Oi. – ele parecia bem mais inseguro do que da última vez que estava ali para chamá-la para jantar. Ela abre um pequeno sorriso. Ele coça a nuca sem saber o que fazer. Estava treinando isso havia semanas. Não era possível que fosse mesmo travar logo agora.
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   podia ver a dificuldade dele encontrar uma palavra o que a fez acreditar no que a madre havia dito. Ele havia mesmo a procurado. Ela abre agora um sorriso sereno, o fazendo perder a fala completamente.
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  - Então… Cumpriu com o que deveria? – ela pergunta baixo. Ele abre a boca, mas a fecha e então solta o ar que tanto segurava.
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  - É. Cumpri.
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  - 100%?
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  Ele sorri.
  - 101%.
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   abre um pequeno sorriso.
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  - Acho que então podemos sair para jantar. – ela vê abrir um grande sorriso.
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  - Orquídeas.
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  - Tulipas.
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  - Você é quem manda. – ele sorri para , que ri da facilidade de manipulá-lo. – Está afim de fazer o quê esse final de semana?
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  - MAMÃÃÃÃE! – uma menina pequena, por volta de seus 5 anos, chega até , abraçando sua perna. – Max pegou Lil de novo. – ela diz chorosa.
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  - Ela quebrou o fone do meu iPod! – o menino de 9 anos chegava até o casal mostrando o fio estraçalhado.
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   olha para , que ri e se agacha.
  - Devolve a boneca para ela, Max, compraremos outro fone pra você. Seja o irmão mais velho e cuide dela ao invés de brigar.
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  - O dia que ela parar de me encher, eu cuido dela. – o menino fala rebelde.
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  - Eu só queria brincar com ele… – a menininha encolhe agarrando mais ainda a perna da mãe e chora.
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  - Max… Ela só queria brincar. – diz calma e o filho bufa.
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  - Eu não brinco de bonecas.
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  - Eu não jogava de vídeo-game. – fala pegando a pequena Lara no colo e a colocando na cadeira que tinha no carrinho do supermercado. sorri e faz carinho na cabeça do filho, que revira os olhos.
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  - Ta bem, desculpa Lara. Eu deixo você jogar Word Of Warcraft comigo quando chegarmos em casa.
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  - Eu sou uma libélula! – a menina ri balançando as perninhas e quase chutando , que ri.
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  - Não tem libélula no Word Of Warcraft! Você tem que lutar contra monstros!
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  - Talvez esse jogo seja violento demais para a Lara, meu amor. – colocava o resto das compras no carrinho.
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  - Mãe. Isso é o maior jogo do mundo!
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  - Que tal irmos até a Disney esse final de semana? – pergunta empurrando o carrinho atrás de .
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  - Pluto! Pluto! – a menina grita entusiasmada.
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  - Só se formos nas montanhas-russas.
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  - Teremos tempo para irmos em várias montanhas-russas.
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  - Fechado!
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  - Pluto! Pluto!
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  - Vocês têm cinco minutos! – dizia as crianças, que acabavam de acordar para ir até a Disney, se divertir no final de semana.
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  - E nós também. – agarra sua cintura e gruda os lábios nos de . – Podemos fazer muita coisa em cinco minutos.
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  - É mesmo? Tipo o quê?
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  - Um filho.
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  - Nós já temos dois, . – não desgrudava os lábios dos dele.
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  - Não , um filho nosso.
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  Ela abre os olhos e sorri com o entusiasmo do homem.
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  Quatro anos haviam se passado desde quando eles voltaram a ficar juntos para valer. e nesse meio tempo se casaram apenas no papel, para que pudessem adotar com mais facilidade Lara e Max. A vida não podia estar melhor.
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  - Talvez nós não precisemos fazer. – sorri misteriosa, mas seu mistério já havia sido desvendado pelo .
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  - Ta brincando?
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  Ela ri e nega com a cabeça. dá um berro e a levanta no ar com um abraço e beija seus lábios animado. sorri e acaricia seu rosto.
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  - Sabe, se for menina, podemos chamá-la de Sarah.
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Fim

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