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This is HELLoween

  Era noite de Halloween na pequena cidade de Gift, crianças e alguns adolescentes se divertiam indo de porta em porta pedir doces. Um certo grupo de adolescentes se destacava naquela noite.
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  Eles estavam no cemitério local observando o pouco movimento que havia na rua logo em frente. Duas garotas passaram por lá os reconhecendo e indo ao encontro do grupo de rapazes.
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  — Hey, Adam, meninos? Como estão? — uma das garotas murmurou os cumprimentando. Já a outra apenas os encarou com um sorriso tímido e o rosto corado.
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  — E aí meninas? — o tal Adam murmurou sorrindo galante diretamente para a mais retraída.
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  — O que vocês estão fazendo aqui numa noite fria dessas? — Cassadee perguntou esfregando suas mãos demonstrando o quanto sentia frio.
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  — Bebendo um pouco, querem? — Um dos amigos do rapaz ofereceu uma garrafa de vinho para as duas.
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  Cass aceitou no mesmo instante e logo ofereceu a garrafa para a amiga, .
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  — Toma, , vai esquentar um pouco. — Ela sorriu convencendo a menina que deu uma golada mínima e devolveu a garrafa para Cassadee que revirou os olhos e voltou a beber. — Desse jeito não vai se esquentar.
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  — É, gata, bebe mais e relaxa com a gente! — Vincent, um dos amigos, murmurou sorrindo amistoso e talvez já um pouco alterado.
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  , hesitante por nunca ter bebido mais de um gole de qualquer coisa alcoólica, pegou novamente a garrafa e dessa vez deu uma golada maior.
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  — Ah, é disso que estamos falando! — Adam sorriu para e colocou seu braço em torno de seus ombros.
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  Parte da noite se passou com Cass trocando carinhos com Vincent e Adam tentando coisas com , e ao mesmo tempo a embebedando cada vez mais.
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  — Cass, eu acho que não estou muito bem… — murmurou cambaleando em direção à amiga que se assustou com a palidez da menina a sua frente. — Eu acho que…
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  Sem ter maior chances de explicar o que estava sentindo, desmaiou indo de encontro ao chão. Vincent e Cassadee correram em sua direção para acudi-la enquanto o restante do grupo apenas ria.
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  — O que você deu pra ela, Adam?! — Cass gritou encarando o rapaz que estava encostado num túmulo alto e acompanhava seus amigos nas gargalhadas.
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  — Nada, sua amiga é que é fraca para bebidas… — Ele deu de ombros fazendo Cassadee bufar tentando, com a ajuda de Vince, acomodá-la da melhor forma.
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  — Aliás, por que não aproveitamos para fazer uma brincadeirinha com a sua amiga? — Damm murmurou sorrindo maliciosamente.
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  — O que quer com ela? — Cass perguntou começando a ficar com raiva.
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  — Só uma brincadeirinha saudável para todos nós. — Ele respondeu vendo a expressão no rosto da garota ao lado de Vincent se enrijecer. — Ora, vamos, Cass, é quase meia noite e até agora não fizemos nenhuma pegadinha de Halloween com ninguém. — Adam resmungou como se fosse a pior coisa do mundo.
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  Depois de muito falar e explicar o que aconteceria, Damm conseguiu convencer Cassadee a participar da brincadeira, afinal, era apenas uma brincadeira e ninguém sairia ferido…
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   se sentia dolorida e confusa.
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  — Cara, tem certeza de que não vamos passar do limite? A garota acabou de passar mal por nossa culpa! — ela ouviu alguém murmurando preocupado. Vincent.
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  — Relaxa, cara, vai ser engraçado! — Ouviu-se a voz de Adam dizer e logo sendo acompanhado de várias risadas. — Shh, ela tá acordando.
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  No instante em que ouviu isso, se esforçou ao máximo para abrir seus olhos que pareciam pesados demais. Quando o fez, se assustou. Percebeu que estava rodeada por Damm, Cassadee e todos os outros. O primeiro segurava um enorme livro com capa de couro avermelhada bem de frente para ela.
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   tentou se mover e então percebeu que suas pernas e braços estavam amarrados, assim como também percebeu estar semi-nua. Olhou para Cassadee tentando encontrar uma explicação, mas a mesma fingiu não perceber o desespero da amiga.
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  — Bem, pessoal, vamos começar. — Adam murmurou fazendo a atenção da garota voltar para o rapaz.
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  — O que está acontecendo?! — perguntou desesperada por uma resposta.
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  — Shh. Não diga nada, apenas relaxe. — Damm sussurrou sorrindo.
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  Logo depois o rapaz pegou seu livro e o folheou a procura de uma página específica.
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  Depois de fazê-lo, pediu para que todos em volta de acendessem as velas que estavam em suas mãos, formando-se um círculo de luz a sua volta. Adam passou então a ler o que estava escrito na página, o que não parecia ser nenhum tipo de língua conhecida. Enquanto o garoto lia, começou a fazer barulhos estranhos de pavor, assim como se contorcer tentando se livrar das cordas que a prendiam.
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  Foi quando Damm entregou o livro a um dos amigos e pegou uma adaga afiada, que começou a gritar de pavor e a se contorcer ainda mais. Num desses momentos ela chutou o joelho de Adam que caiu para a frente em cima da garota fincando a adaga em seu peito.
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   arfou arregalando os olhos enquanto sentia o objeto afundar cada vez mais em seu corpo por conta do peso de Damm.
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  Todos soltaram um grito de horror ao encarar a cena e o desespero tomou conta do grupo de amigos.
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  — ADAM, O QUE VOCÊ FEZ?! — Cass berrou vendo a amiga perder cada vez mais sangue.
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  — Cara, ela vai morrer! — Vincent exclamou horrorizado.
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  Ao ouvir isso Damm pegou a adaga de volta e voltou a esfaquear a garota seminua a sua frente com toda a força.
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  — CARA, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! — Vince gritou enquanto via todo o resto do grupo sair correndo do cemitério.
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  — Já que ela ia morrer mesmo, só agilizei o processo. — Respondeu friamente depois de enterrar uma última vez a adaga no peito de , que já se encontrava desacordada. Ele começou a puxar o corpo inerte do lugar em que se encontrava com certo esforço. — Me ajudem aqui. — Resmungou.
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  — O que vai fazer? — Cass perguntou chorosa.
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  — Vou jogar o corpo dela naquela cova, o que mais?
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  — Não vai fazer isso! — Cassadee exclamou indignada.
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  — Prefere então que os policiais a encontrem logo de cara e nos prenda? — o rapaz vociferou com raiva.
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  Assustada, Cass começou a ajudar o amigo a carregar o corpo para perto da cova. Vincent se recusara a ajudar com tal coisa tão horrível e foi ameaçado a levar toda a culpa se encontrassem o corpo da estudante e os tivessem como suspeitos.
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  Depois de colocarem uma boa quantidade de terra em cima do corpo de , os três adolescentes que restaram naquela noite saíram sorrateiramente do cemitério fingindo que nada havia acontecido, ou ao menos tentando.
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  Cassadee ouviu um barulho no andar de baixo de sua casa e acordou assustada, olhou para seu relógio: sexta-feira, 31 de outubro, meia-noite. Encarou aquela data completamente confusa. Então tudo aquilo não havia acontecido? ainda estava viva e com toda a certeza na frente do computador a uma hora dessas.
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  Pensava no assunto quando ouviu o barulho vindo do andar de baixo novamente. Sem pensar em nada muito perigoso, a garota calçou os chinelos e desceu as escadas, tranquila. Parou quando viu as luzes da sala acesas e caminhou até lá.
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  Lá estava , sentada na poltrona encarando a entrada do lugar.
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  — ! — Cass gritou de alegria pulando para ir abraçar a amiga. — Ah, não sabe o como estou feliz em te ver! — ela exclamou observando a menina a encarar com o olhar vazio. — ? — Cassadee deu um passo para trás e então viu que as roupas que usava começavam a ficar manchadas com um tom vermelho que se iniciava no peito.
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  Cass encarou aquilo com horror e tapou sua boca com as mãos.
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  — Por que, Cass? — Ela ouviu questionar com uma voz distante.
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  — , por favor, me perdoa! — Começara a ficar desesperada.
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  — Por que, Cass? — repetiu a pergunta no mesmo tom.
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  — Adam me convenceu de que seria legal, , me perdoe! — As lágrimas já começavam a tomar conta do rosto de Cass.
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   sorriu e seu olhar vazio deu lugar a um olhar que não lhe pertencia. Puxou do bolso do casaco que vestia a adaga que havia lhe tirado a vida e sorriu ainda mais com o gesto.
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  — ? — Cass engoliu em seco dando um passo para trás.
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  — Por que não o impediu, Cass? — a garota perguntou dando um passo acompanhando a amiga.
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  — E-eu…
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  — Por que não fez nada para pará-lo, Cass? — A cada pergunta chegava mais perto de Cassadee.
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  — , eu… Eu fiquei rezando para que nada desse errado!
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  Ao ouvir aquela declaração não pôde deixar de soltar uma gargalhada assustadora para a garota a sua frente.
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  — Rezando… Por mim? — retrucou rancorosa.
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  — Sim, claro.
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  — Pois então agora reze por você mesma, amiga. — vociferou cuspindo a ultima palavra com raiva, e logo atacou Cassadee com a adaga que tinha em mãos.
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  A garota atacada gritava por socorro, mas não havia ninguém em casa e nenhum vizinho perto o bastante para socorrê-la…
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  Adam chegara em sua casa confuso com os fatos, na verdade mal lembrava como havia ido parar ali.
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  Tentava forçar sua mente a pensar quando ouviu sua campainha. Foi atender e se surpreendeu ao ver parada a sua porta com um olhar malicioso que o deixou excitado.
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  — ? O que faz aqui? — perguntou curioso.
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  — Fiquei sabendo que seus pais foram viajar e resolvi fazer uma visitinha, incomodo? — perguntou mordendo o lábio inferior.
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  — Não, claro que não, entre! — O rapaz deu espaço para que ela pudesse passar.
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  Os dois conversaram por certo tempo, até Adam dar o primeiro passo que o levaria à ruína: ele a beijou.
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  Passaram certo tempo se beijando quando resolveu que daria o segundo passo. Logo as mãos de Damm estavam por baixo da blusa da garota e suas roupas já estavam longe.
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  — Tem certeza de que quer fazer isso? — o rapaz perguntou com a respiração irregular.
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  — Você está pensando no meu bem estar, Damm? — murmurou o encarando. — Tenho sim. — Ela por fim respondeu.
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  O rapaz não perdeu mais tempo e logo tirou a garota de suas roupas, a deixando quase nua.
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  Foi então que percebeu as horríveis marcas em seu peito e as manchas de sangue que havia escorrido já seco no corpo da menina.
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  Ele se afastou assustado e incrédulo.
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  — Mas o que… — Começou a dizer sendo cortado.
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  — Por que fez isso, Damm? — perguntou apontando para seus ferimentos.
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  —
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  — Por que, Damm? — Ela o encarou séria.
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  — Era só uma brincadeira de Halloween! — o rapaz exclamou começando a se desesperar.
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  — Brincadeira de Halloween? — a garota perguntou incrédula. — Eu também quero brincar… — Murmurou no mesmo instante em que pulou na direção do garoto e o atacou com a adaga.
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  Ela rasgou-lhe a carne até seu interior ser visto.
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  — E então, Damm. — Murmurou encarando o corpo inerte e aberto do rapaz a sua frente. — Gostosuras ou travessuras?
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  Vincent tentava desesperadamente falar com seu amigo, Adam, por telefone, mas o mesmo tocava, tocava e ninguém atendia.
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  — Droga, Damm, onde você se meteu? — perguntou olhando o relógio que marcava pouco mais de meia-noite.
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  O rapaz desistiu por ora de contatar o amigo e foi para seu banheiro tomar um banho relaxante na banheira.
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  Ficou certo tempo pensando no que havia acontecido naquela noite, mas depois resolveu esquecer, tentaria esclarecer aquilo mais tarde.
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  Saiu da banheira e enrolou a toalha em sua cintura. Foi pegar sua escova no gabinete e passou a escovar seus dentes. Vincent então ouviu um baque às suas costas e quando se virou, viu o corpo seminu de com trilhas de sangue seco e coberto por uma fina camada de terra, jogado em sua banheira. Ela tinha um estranho sorriso de satisfação no rosto e uma mensagem a vapor se destacava no vidro do box:
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“Gostosuras ou travessuras, Vince?”

Fim

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