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Quiz #001
// O Tema
Escolha algumas paisagens e diremos em qual país deve se passar a sua próxima fanfic.
// O Resultado
Realize o teste e, de acordo com o resultado, escreva um SHORTFIC se passando na cidade escolhida!


https://www.tryinteract.com/share/quiz/5efbb6f41408590014189703

Esta história não possui capas prévias (:

Sem informações no momento.

The Angel From My Nightmare

  Eu corro em direção ao nada com medo de alguma coisa, eu não sei o porquê, mas era evidente em meu suor que eu temia seja lá o que fosse. Em segundos, posso ouvir vozes gritando atrás de mim, mas eu não me atrevo a encarar seja quem for. Logo estou parada em frente à uma porta que veio parar ali sem meu consentimento. Me xingo mentalmente por não ter controle sobre meus próprios pesadelos e então um velho senhor grita, quase me alcançando.
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  — PEGUEM-NA! — E todos os seus aparentes seguidores levantam suas estacas e correm em minha direção.
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  Eu sufoco e me esforço para voltar à realidade, mas isso não acontece, até que um dos meus caçadores me agarrar fortemente pelo braço, me virando em sua direção e fincando uma grossa estaca de madeira em meu peito. Eu grito esperando a dor, mas ela não vem. Acordo com minha irmã, Adele, me chacoalhando.
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  — O que houve? — consigo resmungar deixando o mundo dos sonhos com certa dificuldade.
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  — Você tava gritando, achei que estivesse morrendo! — Addie exclama sentando ao meu lado na cama enquanto eu tento assimilar as coisas. Apesar do coração acelerado, as imagens anteriores de meu pesadelo já se desvaneciam.
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  Fazia meses que eu vinha tendo pesadelos… Especificamente dois anos. Eu sofri um acidente quando estava em um acampamento de verão, bati a cabeça e algumas de minhas memórias daqueles dias foram apagadas. Eu não sei o que aconteceu comigo lá, só posso dizer o que me disseram. Aparentemente eu estava ajudando a monitorar as crianças e adolescentes do lugar quando uma tempestade começou, estavam todos abrigados e protegidos a tirar por um garotinho. Fui a única a ouvir seu pedido de socorro vindo do rio que com a chuva tinha uma correnteza forte.
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  Disseram que eu pulei na água segurando uma corda que era usada para brincadeiras na margem do lugar e rumei até o garoto, que eu consegui deixá-lo a salvo… Que quando foram me ajudar, eu escorreguei e fui levada pela corrente de água até uma parede de pedras onde bati a cabeça e apaguei… E agora eu estou tendo esses pesadelos horríveis praticamente todas as noites.
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  Eu não faço ideia se eles significam alguma coisa, se é meu inconsciente querendo trazer alguma memória esquecida… Mas eu tenho quase certeza de que nunca na vida eu presenciei qualquer coisa que já apareceu naqueles sonhos, mas devo admitir que foi por causa deles que eu vim para a Escócia, mais precisamente para Edimburgo.
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  Não posso dizer que foi uma decisão completamente pensada e consciente. Meus amigos decidiram que queriam fazer uma viagem pela Europa e estavam montando o roteiro de países a visitar quando uma coisa dentro de mim começou a ansiar pela Escócia. Ninguém achou estranho e nem questionou quando expressei minha vontade, e agora, cá estamos.
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  — Você tá bem, ? — Addie me chama depois de algum tempo.
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  — Estou, desculpe. — Murmuro me encolhendo sob as cobertas, me sentindo péssima por mais uma vez acordar alguém no meio da noite por causa de pesadelos.
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  — Não precisa se desculpar, eu só quero que você fique bem,
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  Eu sorrio e ela volta para sua própria cama no quarto de hotel que dividimos. Eu tardo a pegar no sono novamente, o que no dia seguinte se expressa comigo bocejando a todo momento e sem muito ânimo.
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  — Vamos, ! Esse é o lugar que você mais queria visitar, se anima! — Joseph exclama para mim me cutucando levemente com o cotovelo.
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  — não dormiu direito essa noite. — Adele diz  tentando justificar meu desânimo.
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  — E quando é que ela dorme direito esses tempos? — Joe pergunta e logo leva um tapão de Carrie, nossa amiga e sua namorada. — Quê? Você sabe que é verdade. — Ele resmunga.
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  — Tem coisas que é desnecessário o comentário, Joseph. — Carrie resmunga lançando um olhar feio para ele.
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  Eu rio e peço para eles deixarem aquilo para lá. Joe tinha razão, fazia muito tempo que eu não tinha um sono tranquilo e de qualidade, seria de se esperar que eu já estivesse acostumada a lidar com as coisas que isso causava como consequência.
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  Nós andamos pelas partes de New Town e como bons turistas começamos por sua rua principal, observando lojas e voltando para entrar em algum café. Visitamos os principais pontos turísticos da parte “nova” da cidade e terminamos passando na Galeria Nacional da Escócia. Depois voltamos para a rua principal para comermos mais alguma coisa antes de voltar para o hotel. Era nosso primeiro dia em Edimburgo e por causa do voo que chegou de noite, estávamos razoavelmente cansados. Então, logo depois do jantar, já subimos de volta para nossos quartos para repor nossas energias.
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  Não demoro muito para cair no sono e mal percebo quando entro no mundo dos sonhos.
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  Me vejo deitada em uma cama. As coisas estão diferentes por ali, está tudo tão… Rústico e velho… 
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  Levanto da cama e percebo que visto um vestido longo e nada confortável. Caminho até uma janela e vejo que é quase noite, poucas pessoas estão na rua. Resolvo então explorar. Calço um sapato que me aperta desde os dedos até o calcanhar, o que me deixa com dor nos pés, mas mesmo assim, saio do quarto cuidadosamente sem fazer ruídos, até que chego à uma escada de madeira.
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  Olho para baixo e parece que não há ninguém na sala para onde a escada leva. Eu desço degrau por degrau e olho à minha volta, o mesmo estilo lúgubre dos outros cômodos. Estou admirando tudo ao meu redor, quando alguém me abraça por trás. Eu me sobressalto e me viro bruscamente para encarar quem quer que fosse.
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  É uma mulher baixinha que tem lágrimas no olhar.
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  — Oh! Graças aos céus, Isobel, minha neta! Você acordou! — Ela grita de felicidade me abraçando novamente.
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  Eu me deixo ser abraçada, mas não estou entendendo absolutamente nada. Quem é Isobel? Aliás, quem é aquela mulher que me abraça?
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  Ela se desgruda de mim e me encara com os olhos ainda marejados.
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  — Querida, vou chamar o doutor, você está com uma cara péssima! — Ela fala e quando eu ia protestar, tudo fica escuro.
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  Abro os olhos sentindo o coração palpitando, olho para os lado e vejo que Adele ainda está dormindo, o que deve significar que eu não gritei durante o sono. Sinto um calafrio percorrer meu corpo quando percebo que estou suando frio. 
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  Quem era Isobel? E por que eu era ela em meu sonho? Levanto de minha cama e caminho em direção à grande janela de vidro do nosso quarto. Afasto as cortinas. As luzes em frente ao hotel estão acesas, mas não sei bem se aquilo deixa a paisagem menos ou mais assustadora. Suspiro fechando a cortina novamente, fico encarando a semi escuridão do quarto por alguns instantes tentando lembrar de detalhes dos meus sonhos e pesadelos recorrentes. 
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  Será que em meu pesadelo de perseguição eu era Isobel também? Aquilo faria sentido, já que parecia que Isobel era alguém de alguns séculos atrás. E meus pesadelos tinham um ar um tanto medieval. É claro que poderia ser apenas por causa da perseguição com estacas e tochas… Mas algo me dizia que de fato quando sonhava com aquilo, eu não estava mais nos tempos atuais.
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  Volto para minha cama novamente soltando um suspiro longo. São duas da manhã, eu ainda tenho um bom tempo para continuar dormindo. 
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  Me cubro com as cobertas que já estão confortáveis e esquentando novamente e meu corpo já não sua e sente frio ao mesmo tempo. Começo a tentar limpar minha mente para que o sono possa vir mais rápido, a concentração é tanta que eu realmente penso que terei uma noite mais tranquila…
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  E então eu estou mergulhada no mundo onírico. Eu estou em pé segurando as mãos de alguém…
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  — Eu quero fugir com você! — falo a um rapaz, cujo rosto não posso identificar.
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  — Pare Isobel! Você tem um noivo, seria idiotice me querer! — ele responde rispidamente.
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  Sinto um incômodo no peito ao ouvir aquelas palavras. Na minha cabeça eu sabia que não gostava de meu noivo e sentia algo muito forte por aquele homem que estava comigo, seja ele quem fosse.
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  — Mas eu te quero! — as palavras saem de minha boca, eu estou quase em desespero. — Quero estar com você por toda a eternidade!
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  — Já disse, Isobel, não vou fazer isso com você.
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  — Qual seria a diferença? Toda a igreja já pensa mal de mim, se eu desaparecer com você por um tempo…
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  — Não se atreva a pensar dessa forma, Isobel! — O rapaz me repreende e apesar de eu não poder enxergar suas feições, posso sentir a mágoa e tristeza em sua voz. — Você tem uma vida aqui e não serei eu a tirar isso de você.
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  — Então prefere que eu morra? Porque vou morrer sem te ter, ! — Eu digo sentindo as lágrimas se juntando em meus olhos.
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  — Adeus, Isobel… — É tudo o que ele responde antes de sair andando.
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  — NÃO! NÃO ME DEIXE! — Grito…
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  … Acordo com lágrimas nos olhos, o coração acelerado e a respiração descompassada. Me sento na cama e olho ao meu redor, já é de manhã e Addie faz barulho no banheiro. Apesar de toda a sensação ruim do sonho, aparentemente eu não fiz nenhum barulho ou gritei antes de acordar. De certa forma aquilo me confortou.
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  Consigo acalmar meu corpo depois alguns poucos minutos e então levanto rumando em direção à minha mala quando minha irmã sai do banheiro e me cumprimenta.
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  — Bom dia! — ela exclama animada enquanto seca os cabelos em uma toalha. — Conseguiu dormir melhor?
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  Eu assinto, não querendo comentar sobre mais dos meus sonhos e pesadelos e para deixar Adele mais calma e despreocupada.
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  — Hoje é o dia do passeio assombrado! — Ela me lembra de forma animada e eu consigo abrir um sorriso largo. O passeio assombrado tinha sido uma exigência minha.
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  — Vamos, temos que estar descansados pra de noite! — Addie diz e faz um gesto para que eu me apresse.
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  A noite chega e às sete horas estamos todos prontos para o passeio nos pontos turísticos mais macabros e com histórias mais pesadas de Edimburgo. Saímos do hotel junto a um grupo de turistas e o guia nos leva para uma van, estamos na New Town e o passeio é na Old Town. Chegamos ao ponto de início do passeio e o guia vai contando as histórias tenebrosas de cada lugar.
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  O tempo passa e eu me sinto cansada a cada minuto. Sinto meus olhos pesarem de uma forma que nunca tinha acontecido antes, pelo menos que eu me lembre. 
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  — , você tá bem? — Joseph pergunta parecendo preocupado.
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  Assinto, não tendo vontade de sequer abrir a boca para me explicar. No meio do passeio temos alguns minutos de pausa para podermos entrar em lojas de souvenirs e beber alguma coisa em uma taverna que aparentemente data de séculos atrás.
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  Minha irmã e meus amigos entram na taverna e eu peço para que me tragam algo quente para beber, mas decido ficar do lado de fora para evitar a aglomeração de turistas animados que se enfiam num espaço claramente pequeno demais para todos.
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  Me encosto em uma mureta do lado de fora e fecho meus olhos por alguns instantes. Sinto minha cabeça pender e levo um pequeno susto com isso, me colocando em pé para me manter acordada. Quando olho à minha volta, tudo está em silêncio e deserto.
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  Assustada, vou em direção à taverna, mas ela está fechada o que me deixa confusa. Para onde todos haviam ido? Dou uma batida na porta do estabelecimento para ter certeza de que está vazio e apenas o silêncio me responde. Começo a caminhar a esmo observando meu entorno, meus pés me levam até a praça Grassmarket onde, segundo histórias, pessoas condenadas eram enforcadas em público.
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  Estou prestes a pegar meu celular para ligar para Addie e saber o que aconteceu quando uma iluminação alaranjada começa a surgir a alguns metros de mim. De início não consigo entender o que meus olhos veem, mas logo as coisas se encaixam… A multidão com forcados, estacas e tochas está ali.
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  Começo a correr sem ter exatamente um destino, até que vejo ao longe a construção imponente de uma igreja. E é para lá que eu me direciono. Olho para trás e enxergo o perseguidor que como em todas as vezes me mata com a estaca. Todos gritam ao mesmo tempo e eu não compreendo sequer uma palavra.
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  Volto a olhar para frente e reconheço o lugar de minha morte de meus outros sonhos, ironicamente, é o prédio da igreja. Decido que estou cansada daquilo. Quando chego em frente às portas pesadas de madeira do lugar, me viro e fico esperando que aconteça logo, minha morte. Me viro para trás e os caçadores estão perto. É então que percebo que eles estão desviando do caminho que eu julgava certo, não estão mais atrás de mim.
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  Olho na direção em que correm e vejo um rapaz parado da mesma maneira que eu, esperando que os caçadores cheguem. Encaro-o sem entender, por que ele estava parado? Eles vão matar você! Tento gritar, mas não sai som algum de minha boca. Chuto o ar, frustrada. Por que ele ia morrer no meu sonho? Novamente encaro os perseguidores, eles estão cada vez mais perto do rapaz imóvel, então de repente eu me coloco a correr em sua direção, furiosamente.
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  Eu não estou mais brava por ele estar morrendo em meu lugar, agora sinto uma imensa obrigação de protegê-lo. Corro mais do que imaginei que seria possível e no momento exato em que o jovem que me matara em meus outros sonhos abaixa a estaca em direção ao jovem rapaz ainda imóvel, eu intercedo entre os dois e acabo levando a estacada. Nesse momento posso ouvir vários gritos de horror, inclusive do rapaz que estava me matando, mas o que me chama mais a atenção são os sussurros do rapaz que eu salvara.
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  — Eu disse para não vir… — Ele me abraça contra seu peito. — Sua tola, devia ter me deixado! Por quê? — O rapaz me agarra ainda mais forte enquanto eu sinto minhas pernas cederem.
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  — Eu te amo… — Tento dizer.
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  — Shh, Isobel, tudo ficará bem… — Ele acaricia meus cabelos. Eu não tinha percebido, mas a gritaria tinha acabado, não estávamos mais no mesmo lugar.
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  — Eu não quero… Só quero que saiba que sempre te amarei. — A Isobel dentro de mim murmura e eu sinto lágrimas escorrerem de meus olhos que se fecham de forma pesada.
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  Sinto braços me segurarem com mais firmeza e eu ergo a cabeça e abro os olhos percebendo o ambiente diferente ao meu redor. 
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  — … — Sussurro quando meus olhos encontram os do homem que me segurava evitando que eu pudesse cair.
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  — ! — Ouço a voz esganiçada e apavorada de Adele exclamar em algum ponto às minhas costas. Quando percebo, sou arrancada dos braços do rapaz e colocada sentada sobre os degraus da igreja. — Mas que diabos está acontecendo? — Addie pergunta me chacoalhando.
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  — Addie, pelo amor de Deus, se acalma, não tá vendo que ela tá desnorteada? — Carrie se senta ao meu lado e segura minha mão. — , o que houve? O Duncan te viu sair andando de jeito meio estranho e te seguiu e…
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  — Quem é Duncan? — Eu consigo perguntar tentando fazer minha cabeça funcionar.
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  — O nosso guia turístico, cacete! — Adele responde apontando, claramente perturbada. Ela nunca fala palavrões.
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  Encaro na direção em que minha irmã indica e vejo o homem que estava me segurando quando voltei a ser . Ele me encara com uma expressão perplexa e não parece ter se movido desde que Adele me puxou.
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  Minha cabeça dói por alguns segundos e então uma certeza estranha e ao mesmo tempo confortante me invade. Eu encontrei o dono do rosto que me acompanha em todos os sonhos e pesadelos que venho tendo há dois anos. ou Duncan, tanto faz. “Ele está aqui” é minha única certeza.
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Fim

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