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Sem curiosidades para essa história no momento!

Strawberry Flavoured

  — Um drink de morango, por favor.
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  null sorriu para o barman, ansiosa para se deliciar com a sua bebida favorita enquanto trocava olhares com algumas pessoas na boate, de maneira despretensiosa. A mulher sabia o quão bonita e gostosa era, e não havia dúvidas de que estava sendo desejada por muitos ali, contudo, ninguém teria a chance de levá-la para casa.
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  Ela se reuniu com as amigas na pista de dança, se divertindo ao máximo e curtindo o momento com as meninas, até que todas decidiram pegar mais bebidas, retornando ao belo barman que a atendeu anteriormente. null pediu mais do seu drink e se virou para a multidão, encostando suas costas no balcão e apoiou os seus cotovelos no mesmo, analisando o público; ela adorava a atmosfera do lugar, e de longe era um dos seus programas favoritos, tanto que vinha pelo menos uma vez a cada duas semanas – já que o seu trabalho não a permitia vir com mais frequência.
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  — Amiga, o seu drink. — Bárbara, sua melhor amiga, lhe entregou o copo com um sorrisinho malicioso nos lábios. — Já avisei as meninas que não vou para casa com vocês, o barman será a minha companhia.
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  — Ela é uma safada! — Bia surgiu com duas taças na mão, bebendo um gole de cada. — Eu disse que fiquei de olho nele primeiro e a bonita faz o que? Fura meu olho!
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  — E aí que vocês estão enganadas — null cruzou os braços, sorrindo convencida —, eu fui a primeira, mas como sou uma ótima amiga, deixo para as duas.
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  — Como se fosse dar em alguma coisa, né? — Bárbara rolou os olhos, rindo. — Você é a mais difícil de nós quatro, mesmo se o barman te prometesse o mundo, você apenas diria “oh, que pena”.
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  — Barbs não tá errada, null. — Mitsuri deu de ombros, com o olhar perdido na pista de dança. — Ninguém aqui tem chances com você, contudo… talvez aquele carinha ali que não para de te encarar tenha alguma sorte, quem sabe?
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  null riu antes de descobrir quem era o “carinha” que sua amiga falou, desejando não ter encontrado sua resposta.
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  “Ele só pode estar de putaria”, pensou. Não é possível que o homem do outro lado da boate era o seu ex, e para piorar a situação, é O ex, aquele que você não esquece nem depois de se envolver com diversas pessoas e mudar de cidade.
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  null virou toda a sua bebida, sentindo a sua garganta arder por conta do álcool, pedindo mais para o barman que a atendeu com prioridade. Suas amigas, mais rápidas do que nunca, acharam companhias para se divertirem na pista, conferindo com ela se estava tudo bem elas irem dançar. A mulher sorriu para as meninas, não ligava de ficar um tempo sozinha e, no momento, queria pôr a cabeça no lugar, visto que o seu ex decidiu vir em sua direção.
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  E null não lhe daria o gostinho de vê-la inquieta por causa dele.
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  — Não imaginava te encontrar aqui, null — propositalmente sussurrou no pé do seu ouvido, sorrindo ao perceber que sua voz ainda tinha efeito na mulher.
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  — Posso dizer o mesmo, null. — Ela passou a língua no lábio inferior, retribuindo a provocação do outro.
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  — Três anos, né? — Ele encostou no balcão, virado para a garota com um sorrisinho.
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  — O que te traz aqui? — Definitivamente, null não queria relembrar do seu relacionamento. Não depois da forma que terminou.
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  Se é que tinha acabado, na verdade.
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  null e null se conheceram em uma festa de um amigo em comum, beberam juntos, dançaram e por fim, finalizaram a noite em algum motel que não lembravam o nome, só recordavam o momento que compartilharam até o sol raiar. Eles saíram mais vezes, algumas para encontros e outras para sexo casual, e tudo estava indo bem até que decidiram começar a namorar e “ver no que vai dar”. A mulher sabia muito bem onde estava se enfiando, afinal, se pudesse descrever null com uma frase, seria: um anjo com dois chifres.
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  E um bem bonito, por sinal.
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  null null possuía sua fama entre os amigos e no campus da faculdade, tendo uma legião de pessoas que tinham um crush no rapaz, mas ele nunca havia dado uma chance para os meros mortais no quesito de namoro, já que gostava mais de ficar sem ter sentimentos envolvidos. null também era assim, inclusive, seus amigos brincavam que ela e null dariam um belo casal por esse motivo. Os dois viraram assunto no meio universitário, namorando por cerca de três anos até que, quando a formatura chegou, ambos começaram a ter conflitos em relação ao futuro. Não era nada muito grande, contudo, nenhum deles conseguia chegar a conclusão do que fariam com a distância, e basicamente foram deixando o tempo levar até que se afastaram completamente. Não houve mensagem nem ligação, simplesmente o contato foi se tornando inexistente e o ex-casal estava “bem” com isso. Eles seguiram suas vidas, mudaram de cidade e perseguiram os seus sonhos, vivendo da melhor maneira possível, mas aquele sentimento de algo inacabado incomodava ambos, que escolhiam continuar ignorando ao longo dos anos.
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  E assim se passaram três anos desde o término “silencioso”.
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  — Viagem a trabalho. — Deu de ombros. — E você?
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  — Diversão.
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  — Algumas coisas nunca mudam. — null estava pronta para respondê-lo, mas parou no minuto que percebeu a bebida na mão do homem. Batida de morango, uma de suas favoritas. — Quer um pouco? — Ofereceu ao notar o olhar da mulher fixado em seu copo.
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  — Por que não? — Levou seus lábios até o canudo, tomando uma bela golada da batida. — Por mais que o barman não ligaria de fazer uma pra mim… — Sorriu maliciosa ao limpar o canto da boca com o dedo, lançando um olhar para o homem que conversava com outras pessoas enquanto fazia seus drinks.
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  — Por que não pediu, null? — null sussurrou no pé de seu ouvido, perigosamente perto do rosto da mulher. Ela simplesmente virou um pouco, deixando suas bocas a pouquíssimos centímetros de distância e suspirou, mordendo o lábio inferior.
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  — O que você quer, null?
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  — Nós temos que conversar, não acha?
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  — Acho que passou tempo o suficiente, não? — Um riso incrédulo escapou de seus lábios vermelhos. — Estamos atrasados há três anos, null.
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  — Pelo menos estamos na mesma página agora. — O rapaz deu de ombros, pondo o copo no balcão e pedindo mais uma batida. — Se quiser, podemos conversar amanhã…
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  — Não, obrigada. — Revirou os olhos. — Sem chances de voltar a ser o assunto mais comentado por estar ao seu lado.
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  — Não é como se as pessoas lembrassem? — comentou de maneira óbvia. — E assim, nem estamos na mesma cidade, então…
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  — null, é só dar uma olhada para ver quantos olhares estamos recebendo. Não importa onde e quando, nós sempre somos o centro das atenções.
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  null concordou em silêncio, pensando no que falar. A exposição que ganharam por conta da fama do rapaz não incomodava os dois, mas null sabia que era um saco ter que lidar com isso. Por mais que na balada as pessoas apenas estivessem a fim de ambos, ainda assim, tentar manter uma conversa sobre o seu término com sua ex não daria muito certo.
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  — Tudo bem, você venceu — pôde espiar o sorrisinho vitorioso dela —, mas nós temos que conversar sobre, nem que seja ao irmos embora.
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  — Ok, posso conviver com isso.
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  null se deu por vencida, sabendo que eles precisavam por um verdadeiro ponto final na relação. Não esperava que seria desse jeito ou que realmente aconteceria, mas, já que o destino deu essa oportunidade para o ex-casal, não havia motivos para ignorarem mais.
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  — Não vai voltar para os seus amigos? — A sua pergunta tinha um leve interesse, visto que, com suas amigas na pista, null teria que encontrar algo para a entreter.
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  — Você diz aqueles que estão com as suas amigas? — null a virou pelos ombros, apontando discretamente para a pista de dança, onde os amigos dos dois dançavam e se pegavam como se não houvesse amanhã.
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  — Elas são umas safadas mesmo… bom, e seus amigos são bonitos, então todo mundo sai ganhando.
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  — Todo mundo menos a gente, né? — null descansou o queixo no ombro de null, que estava de costas para ele observando as amigas se divertindo.
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  — Tem várias pessoas nessa balada, fofo.
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  — Mas nenhuma delas é você, null — sussurrou mais uma vez, provocando um arrepio por todo o corpo da mulher. Não é como se ela fosse cair no seu papinho, mas não mentiria ao dizer que null null tinha o seu charme.
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  — Alguém já caiu nesse seu papo?
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  — Só quem queria muito ficar comigo. — Ofereceu mais uma vez a batida, sem sair de sua posição. — Se lembra da Letícia?
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  — Do curso de direito? — null não devolveu o copo para o ex, bebendo todo o líquido sem se importar.
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  — Sim. Não importava o quão ruim fosse a cantada, ela continuava achando a melhor do mundo.
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  — Não é segredo pra ninguém que ela queria te pegar, null. — Finalmente se virou, ainda se deliciando com a batida. — A garota era apaixonada em você.
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  — Será? — Ele passou o polegar no lábio de null, o contornando ao limpar o resquício do álcool. — Ela desistiu fácil depois de uma semana.
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  — Foi quando os rumores começaram. — A mulher umedeceu a boca, relembrando da época da faculdade e de como os boatos se espalhavam rapidamente. — Que nós estávamos namorando.
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  — Oh, quando ainda saíamos apenas? — Concordou. — Faz todo o sentido, por mais que eu não tenha ficado com mais ninguém depois daquela festa.
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  — Hum?
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  — A festa do Seungkwan, lembra? Desde que nos conhecemos eu parei de sair com outras pessoas.
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  — Sério?
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  — É tão difícil de acreditar? — O rapaz riu.
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  — É só um tanto… inesperado? Você nunca me falou isso. — null cruzou os braços, aguardando a explicação dele.
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  — Ah, eu não queria colocar pressão ou algo do tipo… — Coçou a nuca. — Então se você quisesse ficar com alguém, por mim não estava tão bem assim, mas eu não te impediria.
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  null ficou em silêncio, apesar da música alta que ecoava por todo o ambiente. Descobrir esse fato após três anos de término não deveria mexer com ela do jeito que mexeu, e ela só conseguia pensar o quão bobo null era.
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  — Você é realmente idiota, null. — null a encarou sem entender. — Não teria sido mais fácil ter me pedido em namoro desde o início se não estava tudo bem em me ver ficando com outras pessoas?
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  — Como falei, não queria colocar pressão…
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  — Impressionante como até nisso somos parecidos, né? — null segurou o rosto dele e apertou suas bochechas, como fazia quando estavam juntos. — Ok, eu me rendo. Se quer conversar sobre o nosso ex-relacionamento agora, que seja. Eu também não fiquei com mais ninguém, null. E fiquei esperando você me pedir em namoro por dois meses tendo o mesmo pensamento que o seu.
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  O homem riu, por mais que null ainda segurasse o seu rosto; os dois não imaginavam que poderiam ser tão idiotas ao ponto de não serem mais honestos com seus sentimentos, tanto no início como no fim da relação. Levou três anos para eles terem a decência de iniciar uma conversa sobre, mas ambos sabiam que o bate-papo não iria muito longe. Não só pela atmosfera, só que relembrar dos momentos que compartilharam juntos fazia as memórias voltarem, e com as lembranças, vinham aquelas que nem se passasse dez anos eles esqueceriam.
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  null e null se entreolharam em silêncio, sustentando o olhar até que simplesmente se beijaram, sem se importarem com mais nada. Sem lembranças, sem pensamentos e sem passado. Os dois só queriam curtir a noite na companhia um do outro, como se fosse a primeira vez que estivessem se conhecendo e trocando saliva.
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  A mulher segurou a sua cintura, apertando com firmeza conforme sentia a mão de null subir por suas costas e repousar em seu pescoço. Ela sempre gostou de puxá-lo pela cintura, e independente de não querer pensar no passado, null não conseguia não agir como naquela época; null sorriu contra a sua boca, recordando perfeitamente de como a ex adorava abraçá-lo pela cintura e beijá-la. Talvez fosse uma mania um pouco estranha, mas null nunca ligou, na verdade, ele gostava quando a mulher agia assim, do mesmo jeito que null amava sentir os dedos do homem contornar todo o seu corpo, causando aquele arrepio gostoso que sentia falta.
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  — O seu beijo tem sabor de morango, null — comentou ao se afastarem um pouco.
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  — Eu sei que é o seu sabor preferido, null. — Ele a puxou para si, pronto para completar a conversa que ambos tiveram na festa de Seungkwan. — Quer passar a noite comigo?
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  null riu, concordando em seguida. Não havia ninguém nessa balada que a levaria para casa, pensou.
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  Ela só não contava que a única pessoa que teria essa chance era o seu ex.
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Fim

  N/A: por mais que a autora goste de morango, ainda prefiro caipirinha/ice/etc de limão hehehehe por mais que batida prefiro de morango mesmo.
  Essa ideia veio por conta de algumas playlists temáticas do yt, e como eu comecei a escrevê-la na época da fic da Leylin, Coups e companhia, eu pensei “já que tô na vibe de festa nas minhas últimas fics, farei uma na balada” e tcharam, surgiu essa. Eu pensei bastante em qual dos meninos pôr como o protagonista, e quase coloquei o Gyu, porém, o bofe já é o meu prota em algumas XHJAKSHAJSAJSBJ aí fiquei em dúvida entre o Jeonghan, Scoups e o Vernon, mas como já tenho o Coups e o baby Vernon como prota em outras também, escolhi o Hannie hihihi eu sou apaixonada por ele, fala sériooooo. Eu me irritaria fácil com ele? Sim, mas continuo sendo apaixonada HAHAHAHAH
  serase finalmente vem a fic com a minha preciosidade, vulgo, Seungkwan? (espero que sim hihi)
  Ps: eu sempre chamo o Vernon, Seungkwan e Dino de babys, apesar de ter a mesma idade que o os dois primeiros hehehehe
  Não se esqueçam de comentar <3
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
1 ano atrás

Nossa, eu consigo imaginar o Jeonghan um puto assim KKKKKK
Não preciso dizer que tô esperando continuação dessa história, né? Que bom. 😌
No Seventeen todos são babies pra mim (mentira, mas são mais novos que eu, então são sim kkkkkkk) e eu só tô cada vez mais me sentindo velha porque daqui pra frente é só ladeira a baixo porque os grupos que tão debutando é tudo neném HSAPDHAOPSDNOP
No aguardo da continuação e da nova fic long YAY


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