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Sem curiosidades para essa história no momento!

still monster

Capítulo 1 — encontros, reencontros e vampiros

  O céu ainda estava estrelado ao chegarem na mansão Vatore, sendo recebidos pelo luar e alguns olhares curiosos. envolveu a cintura de , o puxando mais para si conforme adentravam o grande jardim do lugar, sentindo o rapaz passar o braço pelo seu ombro quase que automaticamente, o que a fez rir baixinho. Ela sabia que não estava com medo de estar no meio de seres sobrenaturais, mas ainda assim precisava mostrar aos membros da família Vatore que pertencia somente a ela, para que ninguém quisesse dar uma mordida em seu pescoço.
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  Não precisou de muito para que a grande porta fosse aberta, revelando Beatrice, Blake e Cain com sorrisos amigáveis e taças em suas mãos. Os líderes e pais do clã eram um trisal, sempre bem-humorados e receptivos com suas visitas; a matriarca deu um passo à frente, oferecendo a uma taça com uma bebida desconhecida por , mas que tinha uma tonalidade de vinho suave. Cain se aproximou, colocando a mão no ombro de e o levou para dentro, deixando o homem extremamente confuso.
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  — Cuidado, por favor. — A rainha cruzou os braços, andando logo atrás dos demais juntamente de Beatrice.
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  — Com medo que eu morda o pescoço do seu querido? — Cain questionou divertido.
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  — Você nunca faria isso, Vatore. A menos que queira ficar sem esposa e sem cabeça.
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  — É uma proposta tentadora… — Beatrice sorriu travessa. — E ainda pediu por favor. Vai mesmo correr o risco?
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  — Não é à toa que você é a rainha do submundo, Morningstar. — Blake caiu na gargalhada, empurrando o marido pra sala.
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  — Bom… — Cain se sentou, sendo acompanhado de seu esposo, esposa e de , que preferiu ficar próximo de . — O que a traz aqui?
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  — Vim conhecer o novo integrante da família, além de ver a minha favorita. Também queria que ele tivesse algumas amizades da idade dele. — Apontou para .
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  — Você quer dizer, tirando o , Sol apenas aparenta ter a idade dele, né? — Cain disse como se fosse óbvio, fazendo a mulher revirar os olhos.
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  — ? — perguntou, reconhecendo o apelido.
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  — Algum problema…
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  — — respondeu prontamente para Beatrice, que sorriu.
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  — Algum problema, ?
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  — Nenhum, é que eu tinha um amigo com esse apelido. — Coçou a nuca, logo se desfazendo desse pensamento. Não havia possibilidade alguma do novo membro do clã de vampiros ser o seu amigo da época da faculdade.
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  — Vamos tirar a dúvida? — Blake perguntou, sumindo logo em seguida.
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   apenas suspirou enquanto bebericava a bebida, aguardando um dos patriarcas retornar. Beatrice se aproximou da amiga, lhe dando leves cotoveladas, como se falasse que queria saber de tudo relacionado a . Morningstar rolou os olhos novamente, querendo dizer para a vampira que nem ela sabia muito, mas, antes que pudessem continuar com a conversa silenciosa, Blake surgiu na sala, acompanhando de dois jovens vampiros.
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  — ! — Sol correu em sua direção, a abraçando. Tanto Beatrice quanto a flor da morte eram melhores amigas da rainha.
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  — Soube que a sua apresentação foi incrível — falou com carinho, verdadeiramente feliz. — Uma pena que não pude presenciar. Mas quero saber de tudo nos mínimos detalhes, inclusive, do seu novo…
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  — ?!
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  — ?!
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   olhou para os dois homens que a interromperam, achando a cena um pouco engraçada; nunca imaginou que um de seus amigos mais próximos havia se tornado um vampiro, muito menos que descobriria isso em menos de vinte e quatro horas que a sua vida virou de cabeça para baixo. Definitivamente, tudo estava estranho, mas já tinha se dado por vencido.
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  — Então vocês são amigos! — Beatrice bateu uma palma, aparentemente contente com a revelação. — Como meus maridos precisam se arrumar para os seus trabalhos, eu e as meninas iremos ao meu quarto, enquanto os rapazes podem seguir para as catacumbas para pôr o papo em dia, visto que daqui a pouco o sol nascerá e não queremos que o meu novo filho se queime.
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   e concordaram, ainda atônitos com o reencontro. Assim que sumiram do campo de visão das mulheres, elas subiram a escadaria que dava acesso ao segundo andar, e sabia que seria interrogada até depois do amanhecer.
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*

  — Pretendia nos falar quando sobre o seu namorado novo, querida?
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  A rainha do submundo respirou fundo, dando uma bela golada na sua bebida e pensando se devia abrir um portal para ir embora, mas não poderia deixar sozinho, então simplesmente encarou as duas de volta, se sentindo derrotada.
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  — Não é meu namorado e eu conheci faz apenas algumas horas. — Apoiou a cabeça na mão, suspirando. — Eu o encontrei prestes a virar comida de outros seres sobrenaturais, perdido no labirinto do centro.
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  — Esse labirinto é um saco — grunhiu. — Foi perto dele que encontrei à beira da morte.
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  — O seu namoradinho. sorriu maliciosa, recebendo um dedo do meio. — Vocês formam um casal bonito, Sol. Ele devia ter uma alma deliciosa quando humano, pena que se tornou vampiro. Sem ofensas, claro.
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  — O sangue dele era gostoso — comentou sem rodeios, relembrando do sabor —, bom, não só o sangue.
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  — Vamos com calma, vocês duas — Beatrice falou aos risos, apontando para as amigas.
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  — Querida, você tem dois e está nos pedindo calma? — Morningstar e se entreolharam, compartilhando a revirada de olho. — Não sabia que Beatrice Vatore era hipócrita.
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  — Você tem um ponto, — Sol concordou.
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  — Enfim! — Caiu na gargalhada. — Não mude o foco da conversa, querida. Estou mais interessada em saber o que você e aquele belo rapaz farão do que compartilhar a minha vida íntima que, para , não é segredo algum.
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  — Sinceramente? — Se permitiu a relaxar o corpo, deslizando pelo sofá. A curiosidade da amiga também era sentida pela rainha, que não fazia a mínima de como prosseguiriam futuramente. — Por mais que eu tenha que manter um olho nele, não sei se ele vai querer manter alguma amizade, apesar de termos trocado números e aparentemente quer visitar o inferno.
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  — ? — Sol e Beatrice deram um sorrisinho travesso na direção de Morningstar, que apenas deu de ombros.
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  — Bom, eu salvei a vida dele, o mínimo é eu poder chamá-lo como eu quiser — respondeu simples.
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  — Pretende fazer um contrato com o rapaz?
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  — Não, mas creio que terei que deixar a marca nele para prevenir futuros acidentes. — Demônios possuíam uma marca específica e ao fazerem seus contratos com os humanos, eles os marcam para que os demais e outros seres sobrenaturais soubessem que o humano em questão pertencia a um demônio, além de protegê-los. — Inclusive, não corre risco de tentarem atacar ele aqui, não é?
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  A mansão dos Vatore vinha sendo alvo de alguns seres e anjos que tentavam se rebelar contra as leis dos céus, agindo por impulso por acharem que o extermínio dos seres sobrenaturais deveria ser feito o mais rápido possível. A dor de cabeça que esse seleto grupo causava estava incomodando até demais a rainha, que já se cansou das diversas desculpas que Michael, o líder do céu, lhe dava juntamente das recompensas. Ela possuía plena noção de que o homem não queria perder os seus anjos, mas até Michael sabia que se os seus subordinados não parassem, logo seriam expulsos dos céus e ficariam vagando pelo limbo, visto que não os aceitaria no inferno. Por isso o líder tentava manter uma relação cordial com o submundo, contudo, o último aviso de havia sido claro: os autores do próximo ataque seriam julgados pelo inferno, sem chances de serem devolvidos aos céus.
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  — Riscos sempre tem — Beatrice limpou a garganta, se controlando para não ficar irritada. A matriarca estava perdendo a paciência com os ataques, mas como os clãs concordaram em colaborar com , ela não podia agir fora do que foi acordado —, mas Raphael garantiu que não teríamos que nos preocupar com isso.
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  — Mas ninguém acredita nisso… — encheu as taças das mais velhas, incomodada com o pensamento da mansão ser atacada novamente.
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  — Beatrice — Morningstar enrijeceu o corpo, mudando sua feição completamente —, eles não estão nas catacumbas.
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  Não demorou mais que cinco segundos para as três escutarem um estrondo, e um clarão tomou conta do lado de fora do lugar, chamando a atenção de todos os moradores; abriu um portal, sabendo exatamente de onde o som vinha e entrou nele, já que a matriarca do clã e Sol pularam pela janela. A cena diante de seus olhos não a chocou, no entanto, ver que era o alvo principal do ataque a fez ficar transtornada, causando a sua transformação imediata. Ninguém ousou dar um passo ao ver a aura vermelha sendo emanada da mulher e mesmo que tentassem pará-la, não conseguiriam. Agora, a única coisa que tinha a atenção de Morningstar era o grupo seleto de anjos com sorrisos de escárnio em seus lábios, a desafiando.
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Capítulo 2 — angels playing with the devil

  — Então… você se tornou um vampiro?
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   e decidiram conversar nos fundos da mansão, aproveitando que ainda faltava um tempinho para o sol nascer. O recém-transformado adorava a brisa que corria pelo enorme quintal da mansão, e geralmente o acompanhava, portanto, presumiu que seu amigo também gostaria, apesar de não saber se também havia virado um ser oculto ou não.
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  — Sim, faz pouco tempo. — Descansou as costas na parede, olhando para o rapaz. — Você soube do acidente, certo?
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  — Eu te mandei inúmeras mensagens e fui no seu apartamento, mas a única coisa que soube é que você “sumiu”. — O seu tom de voz continha uma certa mágoa, por mais que estivesse feliz de ver o amigo bem.
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  — Então é isso que ela disse para todos? — Riu sem humor.
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  — Eu estranhei muito, afinal, nós somos melhores amigos… — sorriu tristonho. — E tinha que ser logo no dia que eu estava fora da cidade. Quando voltei, Lizzie simplesmente disse que vocês decidiram pôr um fim na relação e me falou do acidente, alegando que você não queria saber mais de ninguém e foi embora.
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  — Sério? Eu esperava qualquer justificativa, mas essa me pegou de surpresa… acredita que ela continua me mandando mensagens?
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  — Acredito. — Riu baixinho. — E eu sabia que a história dela estava mal contada, só que eu não fazia a mínima de como te encontrar. Seu número dava fora de área e o hospital não me falaria as suas informações, então fiquei esperando você entrar em contato.
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  — Desculpa. — fechou os olhos com força, sentindo o seu coração apertar. Independente da distância que os dois tiveram nos últimos meses, ambos ainda se consideravam como melhores amigos. — Meu celular quebrou, então o número que estou usando é um novo e pensei que pelo menos Lizzie o passaria para você. Eu tenho evitado sair da mansão por conta da minha recente transformação, e só posso sair após o pôr do sol…
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  — Está tudo bem, . — sorriu, colocando a mão no ombro do rapaz. — Você está tendo que lidar com muita coisa, certo? E agora que nos reencontramos, podemos conversar mais vezes e trocarmos os números.
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  — Compreensivo como sempre, por isso somos amigos! — O semblante do vampiro mudou para um mais alegre e aliviado.
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  — Só estou curioso para saber como se tornou um vampiro — comentou.
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  — Ah, sabe o acidente? — assentiu. — Basicamente eu estava à beira da morte e só conseguia pensar no bem-estar da Lizzie, então acabei pedindo para salvá-la e em troca eu me tornaria um vampiro.
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  — Lizzie estava mal?
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  — Não, quem tomou o maior impacto foi eu. — Coçou a nuca desconcertado, sem encarar o amigo. — Nesse dia eu acabei indo até ela depois dos seus pedidos, e concordamos em terminar de uma vez por todas o que restava do nosso relacionamento. Na volta para a casa dela o acidente ocorreu, e foi assim que virei um vampiro.
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  — Oh — pausou brevemente, assimilando a história —, e sua pele brilha no sol?
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  — Infelizmente, não. — Ambos riram.
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  — E como está a sua adaptação? Digo, imagino que não seja fácil ter a sua vida mudada da noite para o dia, ainda mais tendo que lidar com essa questão da Lizzie e das suas mensagens.
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  — Melhor do que eu imaginava — respondeu sinceramente. — Aparentemente, por ter sido transformado por , a minha adaptação está sendo mais gradativa, então estou me acostumando bem com as mudanças.
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  — é sua namorada? — mudou o foco da conversa, vendo que seu amigo havia ficado com as bochechas coradas.
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  — Não conversamos sobre isso… ainda. É meio difícil, eu sinto como se estivesse preso a um fino fio que me liga a Lizzie, e por mais que eu queira ficar com Sol, eu sinto como se a qualquer momento a cobrança viesse bater à porta, sabe? O sentimento de culpa não me deixa sossegado por muito tempo.
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  — Conhecendo você como conheço, sei que não tem culpa de nada. — soltou o ar, observando a floresta à sua frente. — Mas te entendo perfeitamente. Carolina terminou comigo. Por telefone.
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  Houve um pequeno silêncio entre eles. Por mais que quisesse ser o amigo acolhedor de sempre, queria xingar até a décima geração da “amiga”. Ninguém gostava dela, e quando eles começaram a namorar, o vampiro foi o primeiro a alertar , apesar de apoiar o amigo no final das contas.
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  — Se ela tivesse terminado pessoalmente teria sido uma surpresa. — abraçou o amigo. Ele sabia que a mulher faria isso cedo ou tarde, mas não conseguia não sentir raiva de como ela tratou o seu melhor amigo. — Como você está?
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  — Melhorando, acho. — Riu. — Acredita que eu ainda tentei procurá-la mais cedo? Acabei parando no labirinto…
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  — , até quem é ateu não ousa pisar nessas ruas a noite! Imagino o quão ruim tenha sido para você sair sem rumo desse jeito. Sinto muito.
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  — Agora estou melhor, mas obrigado, . — Sorriu pequeno. — me encontrou e foi a responsável por me fazer sair daquele transe, além de evitar que eu virasse comida de algum oculto. Por isso nos conhecemos e viemos aqui juntos.
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  — Oh, tudo faz sentido! Mas…
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  — Mas? — Encarou o outro confuso, tentando entender em qual lugar ele queria chegar.
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  — Você fará um contrato com ela? Bom, você continua sendo um humano, caso contrário eu não sentiria o cheiro do seu sangue…
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  — Ei! — colocou as mãos em volta do pescoço, se divertindo a expressão de . — Nada do meu pescoço para você.
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  — Fica tranquilo, por ser a exceção, eu não sinto fome tão frequentemente. E Cain possui um estoque de sangue para quando precisarmos… — O rapaz bateu na própria testa, segurando o amigo pelos ombros em seguida. — Por que você está agindo com tamanha naturalidade?! Você acabou de descobrir que o seu melhor amigo é um vampiro e é amigo da rainha do submundo!
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  — Vamos por partes… — gargalhou, puxando o amigo para se sentar nos degraus. — Sobre eu agir com naturalidade, não sei se você se lembra, mas meus pais eram médiuns. Desde pequeno eu vejo e falo com espíritos e minha avó tinha amigos sobrenaturais. É algo que nunca contei para as pessoas, afinal, provavelmente me achariam estranho e poderiam fazer algo contra a minha família, contudo, cresci nesse meio, então é normal para mim. E sobre o pacto… Não sei. Não acho que ela vá querer e nem sei se é algo que quero.
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  — O mundo poderia ter mais pessoas que nem você, … — disse em meio a um suspiro. — Parece que gostou de você.
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  — Talvez seja só interesse por eu ser bonito — falou divertido, arrancando uma risada de . — Ela não tem nenhum interesse em comer a minha alma.
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  — E você quer ser a janta dela? — o vampiro perguntou confuso.
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  — Não, mas isso não significa que não quer nada comigo?
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  — Você realmente está seguindo em frente, né? Estou tão orgulhoso! — secou as lágrimas invisíveis, recebendo um tapinha no braço. — Sinceramente, acho que o fato dela não querer fazer um pacto com você diz bastante. Sei que entrei nesse mundo dos ocultos há pouco tempo, só que tenho aprendido bastante coisa e é melhor amiga de , então ela me ensinou sobre os demônios. Quando um deles faz um pacto com um humano, as suas almas são consumidas de acordo com os pedidos dos mortais, o que não quer dizer que eles vão morrer cedo. Muitos falecem depois dos setenta, tudo depende do que foi acordado. Contudo, uma coisa é certa: mortais continuarão sendo mortais independente dos contratos, com o diferencial de que têm suas vidas presas a um demônio. É uma cobrança que uma hora chega e você não tem a escolha de não pagar, visto que foi você quem pediu.
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  — Você realmente aprendeu bastante, estou orgulhoso! — revirou os olhos, retribuindo o tapinha que recebeu antes. — me disse que sou livre para fazer o que quiser, por mais que tenha que manter um “olho” em mim…
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  — A sua resposta está aí. sempre disse que é uma rainha com ideais diferentes, não é à toa que se tornou a governante do submundo. Ela não quer tirar a sua liberdade com um pacto, e pelo que sei, a mulher não faz contrato com ninguém.
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  — Sério?
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  — Sim, só não sei o motivo. — Deu de ombro.
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  — Bom, há coisas que só descobrirei se eu perguntar, né? — se levantou, alongando os braços. — Acho melhor entrarmos, o sol já vai raiar e confesso que quero muito ver as catacumbas.
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   riu, acompanhando o amigo. Os dois se preparavam para entrar quando escutaram um estrondo seguido de um clarão que os fizeram fechar os olhos automaticamente. O vampiro segurou o braço do amigo, se pondo na sua frente ao perceber quem estava atacando a mansão; e os pais do clã já o tinham alertado sobre alguns anjos e seres sobrenaturais que tentavam eliminá-los, mas, ao contrário dos seres, os anjos queriam o extermínio de todas as espécies sobrenaturais, começando pelos vampiros.
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   encarou o grupo, percebendo que suas asas tinham algumas manchas avermelhadas, o que queria dizer que, em breve, eles cairiam dos céus. Ele não compreendia o motivo de ter várias flechas apontadas para si, mas no momento que foram disparadas, a sua única reação foi empurrar para o lado, a fim de proteger o seu melhor amigo, por mais que o rapaz fosse um vampiro. O seu instinto protetor e de ser mais velho sempre falava mais alto, contudo, nesse exato momento, gostaria que não tivesse feito isso.
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  Antes que tentasse parar as flechas, elas foram queimadas no ar, fazendo o vampiro perceber que havia chegado na sua versão demônio. queria dizer que estava bem, no entanto, nenhuma palavra ousou sair de sua boca ao ver a rainha transformada; as suas asas eram grandiosas, com penas que possuíam um brilho único e aparentavam ser tão macias que queria poder tocar. O seu rabo era longo e pontiagudo que nem os seus chifres, se enrolando em uma de suas pernas conforme andava; a coroa de espinhos em sua cabeça parecia não a machucar, apesar do líquido vermelho que escorria por seu rosto por conta do acessório. Seus olhos estavam pretos e sua pupila em branco, além de ter marcas por todo o seu corpo como se fossem tatuagens.
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   se sentiu hipnotizado pela aura da mulher, tanto que nem reparou em como a mansão foi envolvida por uma camada de proteção que impedia o sol de entrar e todos os presentes de sair, assim como a aparição de alguns demônios pelos portais. Ninguém ousou dar um passo, nem mesmo a respirar profundamente, esse momento era de pura tensão e qualquer passo em falso, uma cabeça poderia rolar.
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  — Finalmente a estrela da festa apareceu! — um dos anjos falou animado. — Preparada para o seu fim?
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  — Vocês não desistem nunca, impressionante. — Morningstar moveu a sua mão, sufocando os cinco a sua frente. — Queridos, vocês podem encontrar os dois que faltam? — Se direcionou aos seus subordinados. — Não quero que os meus favoritos percam o show.
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  Em uma fração de segundos, um grito escapou dos lábios de um dos anjos sendo sufocados, quase acobertando os dois que procurava, que estavam prestes a enfiar uma estaca em . A rainha moveu sua mão livre e com um estalo de dedos, as asas dos anjos foram cortadas, causando uma dor imensurável nos seres angelicais.
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  — Azazel, traga eles para mim — ordenou. — Vejamos… qual dos cinco morrerá primeiro?
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   sorriu maldosa, fazendo questão de cortar as asas de cada um, se deliciando com o som do sofrimento deles; ela fechou o punho, assistindo os seus corpos caírem no chão e começarem a se contorcer, clamando por misericórdia. Morningstar caminhou para trás dos dois anjos em especial, segurando os seus pescoços com tamanha força que a qualquer minuto poderiam quebrar, rindo de suas situações desprezíveis. A mulher os forçou a olhar os seus companheiros agonizando lentamente, sussurrando em seus ouvidos:
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  — Não é delicioso, meus favoritos? — Aumentou a força em seus dedos, sufocando ainda mais os dois. — Seus amigos estão sofrendo por causa de vocês e suas obsessões em exterminar os ocultos… Que tal fazermos eles se divertirem mais?
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  Seus gritos estridentes ecoaram por todo o espaço não causando comoção em ninguém. Por mais que o clã tenha membros que não concordem com certas práticas, eles sabiam que os anjos estavam colhendo o que plantaram, e se não fosse a rainha do inferno, provavelmente seriam eles a terem que lidar com os anjos.
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  — Que sinfonia gostosa! — lambeu os lábios, sorrindo maliciosa. — Mas… já estou ficando cansada da cena deles. O show precisa continuar e os artistas principais ainda não tiverem tempo o suficiente. Como eu estou boazinha, o destino dos cinco será a morte e as suas almas não verão mais a luz do dia. Reina, querida, faça as ordens para a sua rainha?
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  A demônio assentiu, passando por acompanhada de Azazel e dos demais demônios, dando um fim à vida daqueles anjos de maneira dolorosa. Logo eles consumiram as almas dos cinco, saboreando cada uma enquanto ainda era possível escutar os seus gritos de desespero.
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  — Agora, o que devemos fazer com esses dois? — Morningstar soltou os seus pescoços, ordenando que os seus subordinados os prendessem na árvore. — Alguma sugestão, queridos vampiros? Afinal, eles tentaram atacar o seu clã, e nada mais justo que deixar a decisão em suas mãos.
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  — O que você decidir, — Beatrice respondeu.
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  — Seus filhos e os meus podem se divertir com eles por enquanto, sim? — A matriarca concordou, dando permissão para aqueles que queriam se vingar. Apesar de não ter perdido nenhum filho, alguns ficaram gravemente feridos nos outros ataques, então não tiraria essa oportunidade do seu clã.
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  Os gritos eram abafados pelo som dos vampiros e dos demônios, e não poderia se importar menos. Beatrice, Cain e Blake anunciaram que ficariam de olho nos filhos e se afastaram, garantindo que nada saísse do controle; e deram um espaço para a rainha e , que continuava em completo silêncio. A governante do submundo parou na sua frente, segurando o seu queixo como horas atrás, quando o encontrou vagando pelo labirinto.
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  — Você está bem? — perguntou o analisando, constatando que não havia nenhum machucado em seu rosto ou braços.
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  — Sim, e você? — arregalou os olhos, soltando um risinho. Nunca imaginou que alguém lhe perguntaria se estava bem, ainda mais depois de testemunhá-la matando cinco anjos como se fosse nada.
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  — Melhor impossível, querido. — Sorriu. — Caso queira se vingar deles, sinta-se à vontade. Você é livre para fazer o que quiser.
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   levou sua mão para o rosto da mulher, tocando em suas bochechas com delicadeza; ele não sabia o motivo, mas queria tocá-la nem que fosse por cinco segundos. A sua pele era quente, em uma temperatura tão gostosa que era difícil tirar a sua mão da face dela, e para a sua surpresa, continuou parada, apenas o observando. Ela achava uma graça a sua curiosidade, e não se importava com essa questão, permitindo que o rapaz continuasse.
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  Até que, em algum momento, escutou a voz de um dos anjos, a atrapalhando:
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  — Você é um monstro, Morningstar! — bradou com certa dificuldade. — A sua existência deveria ser…
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  — Sinto muito, queridos. A diversão acabou. — A rainha estalou os dedos, sufocando mais uma vez os anjos para fazê-los calarem a boca. — Azazel, Reina, eles não vão durar muito, mas quero que observem eles durante as suas estadias no limbo. Nesse meio tempo, podem consumir as suas almas gradativamente, apesar de que vão implorar para serem mortos após reverem os seus amigos. Crianças, espero que tenham se divertido o bastante, creio que não teremos mais inconveniências no futuro. Beatrice, Cain e Blake, qualquer problema, é só me avisar. Vocês poderiam avisar aos demais o que houve, sim?
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  — Claro, . — A vampira assentiu, sorrindo para a amiga.
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  — Preciso retornar ao inferno — anunciou assim que todos os vampiros foram para dentro de casa, tirando a proteção da mansão —, continuaremos nossa conversa em um próximo encontro. Você quer ficar aqui ou ir para casa, querido?
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  — Hum… — Coçou a nuca levemente sem jeito. — Posso ir com você?
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  — Para o inferno? — Morningstar cruzou os braços, ponderando. — Bom, não é como se não tivéssemos um quarto a mais, e eu não posso deixá-lo sozinho depois desse ataque. Pode se despedir do seu amigo que te aguardo.
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   e se abraçaram, assegurando que ambos estavam bem e prometeram conversar por mensagem enquanto não marcavam uma nova visita. e os pais do clã também se despediram, falando para que ele era bem-vindo quando quisesse aparecer. O homem se juntou a , segurando a mão dela antes de adentrar ao portal que a mesma abriu, sentindo um friozinho na barriga.
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Capítulo 3 — still monster

  — Seja bem-vindo ao meu reino, querido.
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   estava muito surpreso. Não que achasse que o inferno era um local pequeno e macabro, mas não esperava que fosse um enorme reino com um castelo no alto, além de ter várias casas e ruas com diversas vendinhas. Fazia total sentido o submundo ser como uma cidade, só nunca tinha pensado nessa possibilidade e nem que um dia visitaria o inferno como se fosse a coisa mais normal do mundo. Depois de ganhar um rápido tour do alto do castelo, o guiou pelas escadarias até chegar no seu quarto, sendo recebida por um demônio deitado em seu sofá favorito com um sorriso travesso nos lábios.
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  — Dois segundos antes que eu queime você e esse sofá.
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  — Vossa realeza não seria capaz de destruir o seu bem mais precioso… Aish, tudo bem, ! Precisava disso? — O demônio passou a mão no braço que havia sido quase tomado pelas chamas.
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  — Precisava, ainda mais quando a sua presença é um incômodo na minha longa vida. — A mulher rolou os olhos, se direcionando para . — Pode ignorá-lo e se sentar no sofá, querido.
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  — Assim você ofende os meus sentimentos, querida! — o outro homem falou em um tom de ofendido.
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  — E eu me importo? — A rainha arqueou a sobrancelha, visivelmente sem se importar.
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  — Deveria. — Fingiu estar magoado, logo desistindo da encenação. — Soube que a sua estadia no mundo humano foi melhor do que o esperado.
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  — Uma deliciosa estadia, se é que me entende. — Compartilharam um sorriso malicioso.
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  — Queria ter escutado a sinfonia daqueles anjos sendo mortos, mas alguém tem que cuidar do inferno na sua ausência…
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  — Você fala como se fizesse um bom trabalho. — Morningstar pegou duas taças, enchendo-as com vinho e entregou uma a . — Se você quiser, pode ir vê-los no limbo, por mais que não vão durar por muito tempo.
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  — Por que não me ofereceu uma? — O demônio se aproximou de , o analisando com curiosidade. — Mais um humano, querida? Colocou a marca nele pelo menos?
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  — Marca? — questionou.
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  — A marca serve para mostrar aos seres sobrenaturais que você é propriedade de… — O demônio foi interrompido por alguns livros que voaram na sua direção, o acertando em cheio. — Pelo inferno, ! Quantas vezes vai me bater?
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  — Você fala como se não gostasse de apanhar de mulher bonita. — Deu de ombros.
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  — Mulheres e homens, querida.
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  — Falando em homens, o seu novo namorado não está com saudades não?
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  — Ele sabe que você é a única na minha vida. — Piscou divertido, quase sendo atingido por uma estaca. — O amor, meu querido — passou o braço ao redor do ombro de ao se sentar ao seu lado —, é doloroso.
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  — Enfim — se sentou na frente dos dois, cruzando as pernas —, antes de responder a sua pergunta, querido, você deve estar confuso e se perguntando “quem é esse idiota que está perturbando a maravilhosa rainha do inferno?”, certo? Esse é Lúcifer Morningstar, tecnicamente o “rei” do submundo.
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  — Oh… — Sua reação foi melhor do que os governantes esperavam. — Tecnicamente?
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  — Há bons anos tivemos diversas competições e reuniões para saber quem seria o governante. Encurtando a história: eu ganhei e precisava de alguém para ser o meu braço direito, e apesar de muitos não gostarem, escolhi Lúcifer. Quando ele quer, ele faz um bom trabalho.
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  — Vocês são parentes? — ficou curioso com o fato deles dividirem o mesmo sobrenome.
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  — Por mais difícil que seja imaginar, eu e já fomos casados — Lúcifer falou simplesmente, surgindo ao lado da mulher e a abraçou.
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  — E ele se recusa a abrir mão do sobrenome. — A rainha revirou os olhos, se desvencilhando do homem.
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  — Não é tão difícil de imaginar. É o que a maioria das pessoas pensam. — bebericou o vinho e deu de ombros, sem demonstrar qualquer surpresa com esse fato.
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  — Impressionante você ter achado que somos parentes. — O demônio colocou a mão no queixo, pensativo. — Preciso ir, queridos. Meu namorado e minha namorada me aguardam, e como a minha ex prefere um humano do que eu, seu ex-marido… sem ofensas! — Sorriu para . — Até a próxima, humano. Espero que você fique conosco por bastante tempo!
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  Lúcifer desapareceu no portal, sendo seguido por uma bola de fogo que fez questão de enviar junto. aguardou até que estivessem 100% sozinhos para retornar o seu olhar para a rainha, que ainda estava em sua forma demoníaca; eles ficaram em silêncio por um momento, até que o rapaz o quebrou:
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  — Seria desrespeitoso pedir para tocar as suas asas?
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  Morningstar o encarou séria, mas logo caiu na risada com a sua pergunta o chamando para se sentar ao seu lado apenas com a sua mão. se acomodou e respirou fundo, levando seus dedos até aquelas penas tão macias e sedosas, se sentindo maravilhado com as asas da rainha. Ele sempre imaginou que asas em um geral eram macias, porém, não sabia que eram tão gostosas. passou o seu rabo pela perna dele, o enroscando gentilmente; ainda maravilhado com as penas, , com a sua mão livre, tocou a ponta do rabo dela, se surpreendendo também com a textura.
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  — Se divertindo? — perguntou com um sorriso maroto nos lábios, o vendo se conter rapidamente. — Pode continuar, eu não me importo. Não é todo dia que tenho um humano tão maravilhado com a minha forma demoníaca.
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  — Como não? É simplesmente uma das coisas mais bonitas que eu já vi. — A sua confissão a impressionou. Definitivamente era um humano diferente, e pela primeira vez em muito tempo, estava genuinamente feliz com um elogio.
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  — Certeza? — Ela se aproximou do seu rosto, lhe dando uma visão privilegiada de todas as suas características faciais. — Sabe, eu ainda sou um monstro. E continuarei sendo pelos milhares de anos a seguir… e mesmo assim você diz que eu sou uma das coisas mais bonitas que já viu?
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  — Sim, você é — respondeu firme, demonstrando certeza no seu tom de voz. Mais uma vez, o rapaz se sentiu como se estivesse hipnotizado pela mulher, sustentando o seu olhar sem ousar desviar nem que fosse um milímetro. — E continuará sendo pelos milhares de anos a seguir.
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  — Lúcifer ficaria com ciúmes ao escutá-lo falando assim, como se estivesse apaixonado por mim… — segurou o seu queixo. — Eu não deveria ser tão simpática com um humano, mas obrigada pelas palavras sinceras, querido. Agora, voltando ao assunto anterior — se levantou e foi em direção ao seu closet, saindo de lá segundos depois com um roupão e em sua forma humana —, a marca é uma forma de mostrar aos outros seres que um demônio já possui um contrato com aquele humano, o que diminuiu o perigo que o humano em questão possa correr. Claro, um humano pode fazer pacto com vários demônios, mas se o humano já tem uma marca, ele é quem precisa ir atrás dos outros demônios e propor um contrato com cada um. Demônios, apesar da fama de mentirosos e aproveitadores, se respeitam entre si, então os casos em que um tenta “roubar” o humano do outro são bem escassos.
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  — Ah, entendi! Por isso ele perguntou se você tinha colocado uma marca em mim, certo?
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  — Sim, mas isso é algo que eu queria discutir com você antes, só que tivemos um imprevisto… — Massageou as têmporas, pensando que a do futuro teria que lidar com algumas cartas extremamente chatas de anjos que não concordam com o seu modo de agir. — É de conhecimento geral que você é um humano e foi visto com a rainha do inferno e para te proteger quando eu estiver longe, a marca é a única solução. Eu posso pedir para algum dos meus filhos te acompanhar se preferir, mas a marca é a melhor maneira de te privar de possíveis acidentes.
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  — Ficaremos presos um com o outro para sempre? — O seu tom tinha um ar de animação, passando despercebido pela mulher, que entendeu a sua frase como se fosse algo negativo.
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  — Fique tranquilo, caso não queira me ver, não será necessário. É possível te auxiliar de longe, além de que, se você não quiser mais a marca, podemos quebrar o contrato e eu irei retirá-la.
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  — Ah, sim… — disse um tanto desanimado, o que causou uma confusão na rainha. — Você realmente preza pelo consentimento, né? — Mudou de assunto rapidamente.
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  — Obviamente — encheu novamente a sua taça, rindo —, não gostaria de ser forçada a fazer algo que não quero, e não acho justo forçar a minha vontade nos outros. Já vivi muitos anos para saber o quão ruim é isso.
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  — Eu imagino, e fico feliz que você pense dessa forma — sorriu —, mas também entenderia caso quisesse pôr a marca em mim sem me comunicar.
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  — Você é bonzinho demais, querido. — gargalhou ao se aproximar e inclinou o seu corpo para frente, sussurrando no seu ouvido. — Ou você apenas gosta de ser submisso aos encantos de uma bela mulher?
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  — Depende da situação — respondeu sem hesitar, olhando nos olhos vermelhos da rainha. Seus rostos estavam a poucos centímetros de distância e Morningstar sorriu de canto, satisfeita com a resposta.
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  — Podemos analisar a veracidade da sua resposta em outro dia — anunciou divertida —, agora que já sabe a razão da marca, gostaria de fazer um contrato comigo?
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   assentiu com a cabeça, se levantando; as palavras de rondavam a sua mente, e ele queria perguntar se é verdade que a mulher não fazia contrato com ninguém e se seria o único. Mas, contendo as suas dúvidas e possíveis ilusões, respirou fundo, esperando que ela dissesse o que o rapaz tinha que fazer.
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  — É bem simples: os termos são todos baseados em consentimento, então não há riscos de eu passar por cima das suas vontades. Você pode me invocar tocando na marca, mas como eu sou a rainha, nós conseguiremos manter uma comunicação telepática. — murmurou um “oh” surpreso com a informação. — Não há custos para te proteger, no entanto, se quiser algo, haverá uma cobrança que será paga com a sua alma. Caso queira quebrar o contrato, o pagamento deverá ser feito primeiro e depois tirarei a marca. Com a marca fora do seu corpo, nosso acordo acaba e não teremos mais nenhuma obrigação um com o outro. Lembrando que você é livre para fazer o que quiser, não precisa se preocupar com seus relacionamentos ou como você vive a sua vida. Eu não irei interferir, a menos que seja solicitado. O símbolo só será visível para você e para outros seres sobrenaturais, humanos normais não conseguem enxergá-la. Alguma dúvida? — Negou. — Ótimo, estique sua mão.
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  Morningstar começou a falar algumas frases em uma língua desconhecida por , fazendo sinais com o seu dedo em cima da sua mão; uma pequena luz surgiu no ar, e logo ela se chocou contra o pescoço do rapaz, marcando a sua pele como se fosse uma tatuagem. Ele deu uma espiada pelo espelho e tocou a marca, percebendo que ela possuía um formato de uma flor e achou os detalhes dela bem bonitos, apesar de não saber qual era o tipo. Por mais que quisesse perguntar, a rainha estava sentada na sua cama, checando alguns papéis antes de chamar para se juntar a si.
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  — Já solicitei que arrumassem um quarto para você — informou ao colocar a papelada na mesinha, voltando a atenção para o homem —, mas, caso queira, não me importo de dividir os meus aposentos por uma noite.
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  — Obrigado pela proposta tentadora, pensarei com carinho. — riu, sendo acompanhado por .
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  — O castelo é bem grande, provavelmente Azazel e Reina vão te seguir até que você permita que eles te mostrem o local inteiro. Os dois são bem receptivos, animados e curiosos, então se fizerem alguma pergunta que você não se sinta confortável, pode ignorá-los. Sinta-se à vontade para ficar o tempo que quiser, quando desejar retornar ao mundo humano, é só pedir que um dos dois abre um portal, contudo, gostaria de ser notificada.
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  — Eu não vou embora sem falar com vossa realeza.
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  — Mais um “vossa realeza” e eu vou te oferecer como comida para Cerberus, querido. — Por mais solícita que estivesse sendo, o homem sabia perfeitamente que ela não estava brincando.
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  — É o cachorro com três cabeças?
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  — Exatamente, talvez um dia você conheça os meus bebês… — Sorriu, — Posso te perguntar algo?
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  — Claro! — Se acomodou na cama, a olhando curioso.
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  — Você é filho de algum sobrenatural? Digo, não é incomum seres sobrenaturais terem filhos 100% humanos, apesar de ser difícil.
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  — Meus pais eram médiuns e minha avó vivia no meio desse mundo — riu baixinho ao lembrar que era a segunda vez que perguntavam isso para ele —, além de eu também ver espíritos, então não é nem um pouco estranho para mim a existência de vocês.
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  — Isso faz sentido! — Bateu palminhas animadas, voltando a sentar com as pernas cruzadas na cama. — Fico feliz em saber que minha intuição não estava errada.
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  — Como assim? — apoiou a cabeça no travesseiro, já que tomou a liberdade para se deitar na cama.
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  — Seres sobrenaturais e até os místicos são considerados monstros — suspirou pesadamente —, portanto, eu nunca colocaria alguém que é preconceituoso com um dos meus dentro do meu reino. As minhas crianças já sofreram bastante com o mundo lá fora, e eu odiaria ser enganada por alguém que finge gostar delas.
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  — Já aconteceu antes?
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  — Mais vezes do que você imagina. — Rolou os olhos, incomodada por relembrar desses momentos e de como ainda faziam o seu sangue ferver. Nada a irritava mais do que mexerem com o seu povo, principalmente quando eles simplesmente ficavam na deles e ainda assim se tornavam alvos de ódio. — E da última vez…
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  — Última vez…? — pensou por um momento, se recordando das palavras de Lúcifer. — Isso tem a ver com o que Lúcifer disse? “Mais um humano”.
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  — Você queria me perguntar sobre desde aquela hora, não é? — O seu sorriso se desfez, dando lugar a uma expressão indecifrável. — É uma longa história, tem certeza de que gostaria de ouvir?
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  — Só se quiser compartilhar — sorriu pequeno —, e não é como se eu tivesse algo para fazer amanhã, sabe. Não é todo dia que a rainha do inferno me salva e ainda me convida para passar a noite no seu castelo, o mínimo que posso fazer é escutá-la o tempo que for. E eu estou um tanto curioso, então…
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   Morningstar soltou o ar pela boca, sentindo o gosto amargo tomar conta de sua língua. A história que estava prestes a contar era sobre uma tragédia romântica entre uma jovem demônio imortal e um humano completamente mortal.
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  N/A: essa é a primeira fic de 2024, yay \o/
  A continuação dessa série está vindo bem rápida até, talvez eu a termine antes da Dark Blood hehe
  Eu queria ter baseado muito mais essa terceira parte na música, mas não encaixou tanto com a temática, mas a essência do título da fic com o da música continua HAHAHA
  Tivemos amizade de milhões, reencontros e porradaria, quem amou? E esse último capítulo? Conhecemos o Lúcifer e eu adoro o personagem dele JSNJASNAJNSJA inclusive, ele estará de volta na próxima fic que será falando um pouco do passado da Lilith.
  Enfim, o casal que não é casal tá caminhando, uma hora chegaremos neles sendo 100% pombinhos (prometo que terá menos drama do que DK, Lysandra e Lizzie hehe)
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
7 meses atrás

Anjos… Vocês tão parecendo as pessoas fanáticas religiosas fazendo guerra “em nome de Deus”. Se eu fosse Deus ia me sentir ofendida. Não ensinei essas coisas pra vocês não e ainda botam a culpa em mim por coisas que vocês querem.
Um comentário aleatório: por algum motivo, na minha cabeça ao invés de ver o DK eu enxerguei o Hobi KKKKKKKK mas tudo bem, eles são equivalentes nos grupos, tá tudo certo :B
O Scoups seria eu no meio disso tudo, mas minha desculpa seria “eu vi muito filme de terror, tô vacinada 😎😂” quero ver logo esses dois sendo casal (e o DK e a Lys PELAMOR, LEE SEOKMIN, SUPERA ESSA EX)
E tu vai me xingar muito se eu pedir um “spin off” dos tempos da Lilith com o Lúcifer? Eu amei muito a dinâmica deles 🥺🥺🥺
Enfim, esperando a próxima parte pra FINALMENTE saber o que rolou pré-Cheol kkkk


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