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Natashia Kitamura
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Quiz #001
// O Tema
Escolha algumas paisagens e diremos em qual país deve se passar a sua próxima fanfic.
// O Resultado
Realize o teste e, de acordo com o resultado, escreva um SHORTFIC se passando na cidade escolhida!


https://www.tryinteract.com/share/quiz/5efbb6f41408590014189703

Capa por Julia N.

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Sem informações no momento.

Sob o Cinza do Céu

Capítulo Único

  “Devido à mudança repentina, as conexões via aérea e marítima estão canceladas até a melhoria das condições do tempo. Para reagendamentos, compareçam ao balcão de informações.”
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  – Merda.
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  Fechei meus olhos. Quando, há duas horas, eu saía da mansão ao oeste carregada de malas e uma dor de cabeça enorme, havia acreditado que as coisas não poderiam ficar pior. Não havia como. Mas a divindade sempre arranja uma maneira de provar que nós, seres humanos, nunca estamos certos.
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  – Você não pode brigar comigo, então, de xingá-lo. – disse, olhando para o céu cinzento.
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  Quero dizer, a maior parte do tempo, o clima em Juneau é cinzento e mal humorado. Ele não poderia ter escolhido dia pior para descontar sua raiva em uma tempestade que não dava indícios de acabar até meu voo.
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  – Alugue um carro, precisamos sair daqui! – uma esposa gritava com o marido.
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  – Essa cidade é uma ilha, lembra? Só podemos chegar pelo mar ou pelo céu. Que ideia, a sua, de querer visitar aqui, quando tinha tantas outras opções… – o marido resmungou, enquanto a mulher se descabelava entre um telefonema e outro.
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  Suspirei. Eu deveria estar fazendo como ela, ligando para todos que deveria encontrar hoje ou amanhã e dizer que os planos deveriam ser adiados. Mais adiamentos. Como se minha vida até agora não tivesse sido o sinônimo perfeito da procrastinação.
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  Entrei na fila quilométrica para aguardar a companhia aérea dar um jeito na minha situação. Queria poder ter a audácia de dizer que eu precisava estar urgente em Nova Iorque, onde pegaria o voo de volta para Seul, algo que deveria ter feito há alguns anos; mas, ao ver dezenas de pessoas com cirurgias marcadas, reuniões importantes e nascimento de enteados, não fiz nada senão aguardar pacientemente minha vez e então dizer que tudo bem não pegar o primeiro voo disponível.
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  Depois de três horas em pé em uma fila que não parecia acabar, me dirigi a um canto do pequeno aeroporto e comecei a fazer as ligações para os hotéis e a imobiliária que eu havia marcado um encontro assim que chegasse em minha cidade natal.
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  – Reagendamos, então, nosso encontro com a senhora para o final da semana. Faça uma boa viagem.
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  – Obrigada. – e desliguei, pensando no que mais precisava fazer. A companhia aérea já havia me designado um hotel, onde eu me hospedaria até meu voo estar disponível, espero que até o dia seguinte.
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  –
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  Ouvir aquela voz me trouxe um calafrio maior do que das outras vezes. Talvez porque eu não esperava ouvi-la nunca mais. Ou, quem sabe, porque o dono dela havia causado loucuras em minha vida e a última coisa que eu gostaria de encontrar fosse ele.
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  Fingi que não o ouvi e continuei concentrada em meu celular. Uma checklist estava aberta com todos os lugares que entrei em contato para avisar do meu atraso. Não era possível que eu tivesse feito tudo em meia hora. Deveria haver algo mais. Algo mais para ocupar minha mente.
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  – Sei que me ouviu. – a voz agora estava muito próxima.
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  – Eu ouvi, sim. Escolhi ignorar de propósito. – e sem nem olhar para ele, me levantei, me afastando.
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  Eu poderia pegar um carro e ir para o centro. A tempestade não era fraca, mas os moradores da pequena cidade já estavam acostumados, por isso, estavam bem preparados, de modo que aqueles que estavam presos ao local ainda pudesse desfrutar dele.
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  Senti meu antebraço ser segurado, impedindo-me de sair no frio congelante.
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  – Você não pode ir assim.
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  Olhei para ele, mais alto que eu, a feição séria e os olhos brilhantes de sempre. Eu odiava como os olhos dele estavam sempre brilhando, mesmo quando não deveriam estar.
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  – Ah, é? Então me assista. – me desvencilho de sua mão, ao mesmo tempo que sinto a rajada de vento quase paralisar meu rosto devido ao frio. Ergui o capuz e segui com a mala de bordo para o local dos táxis. Que sorte a companhia ter dito que cuidaria das malas de porão.
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  – Eu não quis dizer que você é obrigada… – e então suspirou. Estava pisando em cascas de ovo para falar comigo. Senti, claro, uma pequena chama de satisfação. Era o mínimo que ele deveria sofrer. – Podemos conversar? Achei que a perderia. Que sorte que…
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  – Será que você pode me deixar em paz? – me virei bruscamente para oppa, que imediatamente se calou. – Nós já conversamos. Você tomou sua decisão, eu tomei a minha.
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  – Eu não tomei a minha decisão, , você sabe que tive…
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  – Você sempre tem que fazer tudo pelos outros, oppa! – falo alto, devido à quantidade de pessoas falando ao redor, gritando por um táxi ou perguntando aonde era o transfer que os levaria para o hotel designado pela companhia aérea. Crianças corriam e brincavam, enquanto pais lhes gritava para ficarem por perto. – Eu odeio o fato de você sempre ser altruísta com os outros e esperar que eu faça o mesmo com você!
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  – Eu nunca esperei que você fosse altruísta.
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  – Ah, é? Então pense de novo. Por que diabos eu estou presa nessa cidade, enquanto poderia estar trabalhando em uma padaria incrível em Seul? Porque um dia você decidiu vir ajudar o seu primo com os negócios e decidiu me trazer junto. Quero dizer, vim por conta própria, não é? Porque você disse que seriam apenas 6 meses e havia uma senhora e sua padaria precisando de ajuda profissional. Dois-anos! Estou presa aqui há dois anos!
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  Ao ver a ausência de uma resposta, dei-lhe as costas e olhei para o céu, ainda mais cinza que antes. O tom havia escurecido, mas ainda assim as pessoas andavam de um lado para o outro como se não fosse incomum. E não era, apenas os turistas estavam apavorados.
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  – Eu me enganei. – ele disse, pegando minha mala de bordo, de modo que eu não pudesse me afastar dele. – Achei mesmo, naquela época, que fosse apenas seis meses. E depois, achei que você estava feliz na padaria, então não me importei em estender nossa estadia. Não achava que você estivesse se sentindo sufocada. Você nunca disse.
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  – Ah, mas eu disse, sim. Nas milhares de vezes que perguntei quanto tempo mais levaria para você terminar o serviço. Nas dezenas de vezes que disse que havia recebido uma oportunidade de emprego em Seul. Nas centenas de vezes que comentei sobre minha saudade de casa. Que aqui jamais seria minha casa.
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  Pude ver cada cena passando em sua mente, através de seus olhos. O semblante tornou-se ainda mais sério, de uma maneira que ele só fazia quando ficava bravo consigo mesmo. Sua mão apertou a alça de minha mala de bordo, como se quisesse quebrar algo para descontar sua raiva. Era por isso que trabalhava com madeira. Porque, nos piores dias, gostava de descontar sua energia e raiva nas coitadas, transformando-as em móveis e imóveis fantásticos. Juneau, de fato, era um lugar incrível para oppa viver. Ele amava a natureza mais do que a cidade, amava ter várias opções de árvores, em suas diversas características e qualidades. Adorava o fato de estar fazendo o negócio do primo alcançar um nível mundial, com suas exportações. Sei que não esperava ganhar tanto dinheiro assim. O primo, irresponsável, deixara tudo nas mãos dele quando chegou. Inocente, achou que se deixasse tudo nos conformes, o primo só precisaria manter. Mas não foi o que aconteceu. Enquanto oppa fazia o trabalho duro, o primo saiu com a namorada em uma viagem sem previsão de retorno.
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  Por isso eu vim. Porque sabia que ele precisava de alguém de casa. Quando me disse que seriam apenas mais seis meses, concordei em vir. Poderia colocá-lo em seu lugar e fazê-lo voltar para casa. Mas não tive coragem. Qualquer tolo perceberia o quanto ele amava aquele negócio.
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  A questão é que eu não estava feliz. Vê-lo feliz já não me era mais suficiente. Eu precisava fazer alguma coisa por mim ou enlouqueceria. A falta de perspectiva sobre o meu futuro era agonizante. Eu queria mais porque sabia que era capaz.
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  – Não me deixe. – foi tudo o que ele disse, mas o suficiente para destruir meu psicológico. Porque o amor é assim. Ele destrói em segundos o que sua razão leva às vezes anos para construir. Quem disse que o amor é lindo nunca o teve como um obstáculo.
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  – Oppa…
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  – Eu sei. Estou sendo egoísta. Deveria deixar você ir. Você merece ir. Mas não quero viver sem você. – sua mão livre segurou a minha. – Consigo fazer você feliz aqui.
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  – Oppa, está fora das suas mãos…
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  – Não. , eu consigo. Se você me der alguns meses…
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  O encarei. Vi em seus olhos o desespero. Eu era seu lar, sabia disso. Era a ligação que ele tinha com a Coréia do Sul. De lembrar de suas origens. De não ser como o primo tolo dele.
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  – Tudo bem. Esperarei por você. – disse, vendo-o parecer finalmente respirar. – Lá.
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  – Como?
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  – Esperarei por você lá em Seul. – disse.
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  – Mas…
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  – Se você me quer tanto assim, voltará para mim, assim como vim pra você. – disse, decidida. – Mas está na hora de eu ser egoísta, oppa. Eu também quero viver um sonho, e não vai ser aqui. Não tem nada para mim aqui.
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  Seus ombros caíram com a minha decisão. Ele sabia quando eu falava sério. Quando eu não voltaria atrás. Havia acontecido apenas duas vezes, quando disse que o amava e que não me arrependeria de namorá-lo, e quando disse que iria apoiá-lo se ele quisesse vir para Juneau ajudar o primo.
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  Ainda o amo e não me arrependo de namorar ele. Continuo o apoiando em sua escolha. Mas se não é para nossos destinos caminharem juntos daqui pra frente, então abdico das duas primeiras para me ver feliz.
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  – Oppa – olho para ele, vendo seus ombros caídos. Vejo seu olhar encontrar o meu e abro um pequeno sorriso –, eu não estou te deixando. Eu estou correndo atrás da minha felicidade. Você sabe que sozinho não consegue me fazer feliz, não é? Preciso de um combo.
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  – Eu sei. É por isso que me apaixonei por você. – ele riu. – Porque você é um espírito livre e decidido.
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  – Sei que parece que sua vida está aqui. Mas esse negócio não é seu. E o dia que seu primo idiota quiser voltar, ele tirará de você. Estou falando isso para o seu bem. Se ele se importasse com você, estaria ao seu lado, aprendendo com você. Você acha que pode ficar rico com esse negócio, mas na verdade pode muito mais se ele fosse seu.
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  “Fiquei feliz quando o vi feliz com o negócio. E receber do seu primo a liberdade de fazer o que era preciso, foi a melhor coisa que aquele imbecil fez. Mas no final, ainda é tudo dele. Você pode usar de toda essa experiência para ter o seu negócio, oppa. Voltar não significa ter a vida que tinha antes. Nós não vamos voltar para Jeonju. Vamos para Seul. E Juneau será uma fase crucial da nossa vida. E poderemos voltar para cá toda vez que nos sentirmos perdidos.”
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  – Não que eu vá sentir falta dos dias cinzentos. – resmunguei, vendo-o rir. – A única coisa que sentirei falta, é você, oppa.
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  Seus braços me puxaram para um abraço forte. Senti seus músculos ao meu redor e um forte suspiro, como se ele finalmente respirasse aliviado.
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  – Seis meses? – perguntou.
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  – Se você aguentar… – ergui os ombros, vendo-o rir.
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  Três meses depois, eu o recebia no aeroporto de Incheon. Ao contrário do que imaginei, ele estava animado. Havia aberto, lá de Juneau, a solicitação de abertura de seu próprio negócio. Durante esses meses separados, oppa aproveitou para informar aos clientes sobre a mudança, e também ao primo, que primeiro tentou oferecer melhores condições de trabalho e um salário melhor, mas que após ver que ele não mudaria de ideia, falou-lhe um monte, recebendo de volta um sermão ainda maior. Vários clientes, inclusive os maiores, mostraram interesse em continuar trabalhando com , o que resultou em seu retorno antes do combinado. Mas prefiro achar que foi por causa de mim.
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  – Bem-vindo de volta. – disse, enquanto abraçada a ele, olhando para cima e sentindo sua mão livre colocar meu cabelo atrás de minha orelha.
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  – Senti sua falta. – encostou sua testa na minha e me deu um rápido beijo. – Como está na padaria?
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  – Estamos trabalhando em novas receitas! – falei, animada, vendo-o sorrir. Não diria que os anos em Juneau havia me proporcionado, sim, um bom currículo. Trouxe receitas que foram um sucesso em Seoul. – Jennie unnie disse que gostaria de abrir uma cafeteria. O pai dela lhe deu de presente de casamento, um terreno perfeito para esse negócio lá em Gangnam-gu. Me sugeriu uma parceria. Cinquenta, cinquenta. Ela entra com o prédio e as máquinas, e eu do resto.
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  – É mesmo? E você vai aceitar?
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  – Já aceitei! – ri. – Sempre quis ter meu próprio negócio, e é ótimo para a unnie ter algo para fazer. Ela adora conversar com as pessoas e é muito boa em atrair clientes.
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  – E qual vai ser o nome do café?
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  Limpei a garganta e olhei para o lado. Meu comportamento, eu sabia, chamou a atenção de oppa, que se inclinou para olhar meu rosto.
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  – Café Juneau… – murmurei, vendo um leve arregalar de olhos e então uma risada.
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  – Então quer dizer que você sentiu, sim, falta dos dias cinzentos. – ele passou os braços por meus ombros enquanto seguíamos até nosso carro.
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  Não lhe respondi, é claro. Jamais iria lhe confidenciar que aqueles dias cinzas foram, sim, importantes para mim.
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  Mas só porque ele estava comigo.
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Fim

  Nota: Escrito de última hora, mas como estou em uma vibe muito ELF, então decidi escrever a short com o fandom <3!

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Lelen
Lelen
2 anos atrás

AAAAAAAAAAAAAOHDASO´DJASOPNDASPODNASPODNASPDONASOPDNASPD

TÔ MORRENI. 

LI COM O DONGHAE. AGORA VOU RELER COM O HEECHUL PORQUE SIM.

QUE FOFO. AAAAAAAAH. 

Tava querendo dar uns tabefes nesse primo aí. Ainda tô querendo. Pena que não tá aqui na minha frente.

MAS DEU TUDO CERTO, OREMOS. <3

Comentário originalmente postado em 07 de Agosto de 2020


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