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Ideia #217

doada por Marisa

// A Ideia
O que aconteceria se por um engano, um rapaz te mandar uma mensagem perguntando se era você a menina de vestido preto que conversou com ele em uma festa?

“E quem diria que por um engano você ia ficar.”

// Sugestões
--
// Notas
--

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Serendipitous Mistake

Capítulo 1

  Resignado, bufou enquanto colocava a cerveja sobre a mesa onde ele e seus amigos estavam. Baladas não eram exatamente seu lugar preferido do mundo, ele preferia explorar galerias de arte e museus sozinho, absorvendo inspiração e contemplação, ou sair para fotografar, capturando momentos de introspecção e beleza no cotidiano ou até mesmo ficar em casa pintando ou desenhando como meio de expressão pessoal e exploração emocional…
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  Enquanto seus amigos riam e conversavam animadamente, sentou-se em silêncio, observando as luzes piscantes e a multidão dançando ao som da música alta. Ele se sentia como um peixe fora d’água, ansiando pela calma e pela beleza da arte, longe da agitação da balada.
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  Distraído pelos seus pensamentos, pegou o celular no bolso e começou a folhear algumas fotos que tinha tirado recentemente. Cada imagem capturava um momento único, uma emoção palpável congelada no tempo. Ele se perdeu na profundidade das cores e na composição das imagens, encontrando consolo na familiaridade de sua arte.
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  Enquanto isso, um grupo de pessoas se aproximou da mesa, convidando os amigos de para se juntarem a eles na pista de dança. Ele observou-os se levantarem com entusiasmo, prontos para se juntarem à festa, enquanto ele preferia ficar onde estava, perdido em seu próprio mundo de pensamentos e inspiração.
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  Sem querer se afastar completamente da diversão, decidiu pegar seu celular e começar a capturar algumas imagens da balada. Ele se levantou silenciosamente, deslizando pela multidão com um olhar atento, procurando por momentos que capturassem a energia e a vibração do ambiente. Com cada clique, ele se sentia mais conectado à sua arte, encontrando beleza até mesmo na agitação da balada.
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   caminhou pela pista de dança, seu olhar atento buscando ângulos interessantes e momentos efêmeros para capturar com seu celular. Ele fotografou a energia contagiante dos dançarinos, os flashes de luzes coloridas e até mesmo os detalhes sutis das expressões faciais das pessoas ao seu redor. Cada clique era uma tentativa de congelar a atmosfera vibrante da balada, transformando-a em arte através de sua lente.
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  Após alguns minutos imerso em sua fotografia, sentiu-se revigorado pela criatividade e pela inspiração que fluíam dentro dele. Com um sorriso sutil nos lábios, ele decidiu voltar para a mesa onde seus amigos ainda estavam reunidos, compartilhando risadas e histórias animadas.
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  Ao se aproximar, foi recebido com sorrisos calorosos e gestos amigáveis. Ele se sentou entre eles, sentindo-se mais conectado do que antes, tanto com sua arte quanto com seus amigos. Enquanto continuavam a conversar e aproveitar a noite juntos, percebeu que, mesmo em um ambiente tão diferente do seu habitual, ainda era possível encontrar beleza e significado em cada momento, especialmente quando compartilhado com aqueles que mais importavam para ele.
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  Enquanto aguardava no bar pela próxima cerveja, notou uma mulher de vestido preto deslizando pela pista de dança. Seus movimentos eram graciosos e cativantes, destacando-se entre a multidão em movimento. Ele não conseguia desviar o olhar, hipnotizado pela elegância e pela energia que ela emanava.
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  Quando o barman finalmente retornou com sua cerveja, agradeceu, mas seus olhos ainda estavam fixos na misteriosa mulher de vestido preto. Ele não conseguia resistir à tentação de continuar observando-a, sua mente inundada por uma curiosidade crescente.
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  Enquanto ela dançava, os feixes de luz brilhavam ao seu redor, criando uma aura quase mágica. sentiu-se intrigado pela forma como ela parecia completamente à vontade consigo mesma, perdida em sua própria dança como se fosse a única pessoa na pista.
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  Mesmo depois de pegar a cerveja, permaneceu parado no bar, sua atenção totalmente voltada para a mulher de vestido preto. Ele se viu cativado não apenas pela sua beleza exterior, mas também pela aura de mistério e confiança que ela exalava. Sem perceber, ele se viu torcendo para que ela continuasse dançando, ansioso para absorver cada momento dessa experiência inesperada.
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  Enquanto o álcool começava a fazer efeito, decidiu se aventurar pelo ambiente movimentado da balada. Ele se levantou da mesa, sentindo-se um pouco mais confiante do que antes, e começou a se mover pela multidão em direção aos banheiros.
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  No corredor estreito que levava aos banheiros, sentiu-se um pouco desorientado pela mistura de luzes e sons ao seu redor. De repente, ele se chocou com alguém, quase perdendo o equilíbrio. Antes que pudesse cair, uma mão firme o segurou, ajudando-o a se estabilizar.
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  Ao levantar os olhos para a pessoa que o tinha ajudado, se deparou com a mulher de vestido preto mais uma vez. Seus olhares se encontraram em um momento de surpresa mútua, seguido por um sorriso cordial dela.
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  - Desculpe por isso! – ela disse, sua voz suave e calma. – Você está bem?
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   assentiu, sentindo-se um pouco envergonhado pela situação.
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  - Sim, sim, estou bem. Acho que o álcool está começando a fazer efeito.
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  Ela sorriu compreensivamente.
  - Acontece com todo mundo aqui. Às vezes é difícil navegar por essa multidão.
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   concordou, agradecendo silenciosamente por sua gentileza.
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  - Eu sou , aliás…
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  Ela retribuiu o gesto, sem oferecer seu próprio nome:
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  - Prazer em conhecê-lo, . Eu estava observando você na mesa ali. Gosta de tirar fotos, não é?
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  Surpreso pela observação dela, acenou com a cabeça.
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  - Sim, eu sou um professor de educação artística. Adoro capturar momentos.
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  E assim começou uma conversa animada entre os dois, enquanto continuavam a se apoiar no corredor movimentado da balada. Apesar de não saber o nome da garota, uma conexão espontânea começou a se formar, impulsionada pela magia do momento e pela energia vibrante ao seu redor.
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  Após algum tempo conversando com a mulher de vestido preto, percebeu que era hora de partir. Ele agradeceu pela conversa agradável e trocou um último sorriso com ela antes de se despedir e se afastar em direção à saída da balada.
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  Do lado de fora, acenou para um táxi que passava pela rua movimentada. Ele entrou no veículo, sentindo-se cansado, mas satisfeito com a noite inesperadamente interessante que havia tido.
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  Enquanto o carro se afastava, pegou o celular e viu a entrada recente na lista de contatos. Um sorriso se formou em seus lábios ao ver o nome “Little Black Dress” associado ao número desconhecido.
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  Ele sabia que aquela noite na balada tinha sido especial, cheia de encontros fortuitos e momentos memoráveis. E agora, com o número de “Little Black Dress” salvo em seu celular, ele mal podia esperar para ver o que o futuro reservava. Com um suspiro de contentamento, recostou-se no banco do carro, ansioso pelas possibilidades que estavam por vir.
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***

   chegou à sua boutique, um espaço encantador decorado com toques vintage e peças únicas de roupas e acessórios. Ela foi recebida pelas funcionárias com sorrisos calorosos e cumprimentos animados.
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  - Ciao, ! Como foi o seu fim de semana? – perguntou Soo-jin, uma das funcionárias mais antigas da loja.
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  - Oi, Soo-jin! Foi ótimo, obrigada. Espero que o de vocês também tenha sido bom –  respondeu , retribuindo o sorriso.
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  Enquanto Soo-jin e as outras funcionárias continuavam a trabalhar em suas tarefas, decidiu fazer uma breve reunião para discutir os próximos passos da boutique.
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  - Meninas, vamos nos reunir rapidamente na sala de reuniões? – chamou ela, atraindo a atenção das funcionárias.
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  Elas se reuniram na sala, sentando-se ao redor da mesa enquanto começava a falar.
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  - Primeiramente, gostaria de agradecer a todas pelo trabalho árduo e dedicação. Estamos fazendo um ótimo trabalho mantendo a boutique em funcionamento e proporcionando aos nossos clientes uma experiência única de compra.
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  As funcionárias sorriam, encorajadas pelas palavras de .
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  - Como vocês sabem, estamos nos aproximando da temporada de outono e inverno, então é hora de começarmos a preparar nossa coleção sazonal. Gostaria de ouvir suas ideias e sugestões sobre as peças que gostariam de incluir e as tendências que acham que serão populares…
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  Durante a reunião, as funcionárias compartilharam suas ideias e opiniões, contribuindo para o planejamento da próxima coleção da boutique. ouviu atentamente, valorizando a contribuição de cada uma delas para o sucesso da loja.
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  Após a reunião, as funcionárias voltaram ao trabalho, motivadas e inspiradas pela discussão produtiva. sorriu, satisfeita com o progresso feito e animada com o que o futuro reservava para sua boutique de roupas vintage.
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  Enquanto estava concentrada em revisar alguns papéis no escritório da boutique, seu celular vibrou, indicando a chegada de uma mensagem. Curiosa, ela pegou o dispositivo e deslizou a tela para ver o conteúdo da mensagem. Seus olhos se arregalaram ligeiramente ao ler as palavras:
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  “Oi! Você é a menina de vestido preto que conversou comigo na festa ontem, não é?”
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   ficou momentaneamente surpresa e confusa. Ela não se lembrava de ter conversado com alguém em uma festa recente, muito menos usando um vestido preto. No entanto, sua curiosidade foi instigada pela mensagem inesperada de um número desconhecido.
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  A moça decidiu responder, digitando cuidadosamente uma mensagem de volta. Ela não conseguia evitar a curiosidade em relação a esse estranho que acreditava tê-la confundido com outra pessoa.
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  Enquanto digitava, notou que a mensagem incluía uma foto do remetente. Ela observou a imagem com curiosidade e surpresa, achando o desconhecido incrivelmente atraente. Seus olhos se fixaram na foto por alguns momentos, absorvendo cada detalhe.
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  Depois de uma breve ponderação, decidiu seguir em frente e enviar uma resposta. Sua curiosidade superava qualquer hesitação que pudesse sentir.
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  “Oi! Sim, eu mesma… Mas não me lembro muito bem de ter conversado com você na festa. Como você conseguiu meu número?”
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   franzia o cenho ao perceber a frieza na resposta da moça de vestido preto. Ele encontrava-se um pouco confuso e surpreso com a reação dela, considerando o tom amigável que tinham compartilhado na festa. Mesmo assim, ele decidiu explicar e responder à mensagem:
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  “Conversamos no corredor dos banheiros sobre arte, museus, poesia, eu acho… Bom, você mesma me deu seu número! Só não me disse seu nome…”
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  Ele digitou as palavras com cuidado, tentando transmitir uma sensação de calma e clareza em sua resposta. Afinal, ele não queria que ela se sentisse desconfortável ou pressionada, apenas queria esclarecer a confusão e reacender a conversa que haviam começado na festa.
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  Com a mensagem enviada, esperou, ansioso para ver como ela responderia e se eles poderiam continuar sua conversa a partir dali. Ele ainda se lembrava da mulher de vestido preto que o havia intrigado naquela noite, e mal podia esperar para descobrir mais sobre ela.
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   engoliu seco, sentindo um nó se formar em sua garganta ao perceber que, provavelmente, a tal garota a que ele se referia havia errado o número de telefone durante a troca na festa, ou talvez ele tenha anotado incorretamente. A possibilidade de uma falha tão simples a deixou um pouco constrangida por ele.
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  Observando novamente a foto de , notou os interesses em comum que haviam também entre os dois: arte, museus, poesia… ela sentiu uma pontada de interesse renovado ao perceber que talvez houvesse uma conexão genuína ali, apesar do equívoco inicial.
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  Com um suspiro discreto, decidiu arriscar e dar continuidade à conversa:
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  “Ah sim! Me lembro, que indelicadeza da minha parte. Me chamo , e você é…? Não me lembro do seu nome e etc.”
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  Ela digitou as palavras, tentando transmitir um tom amigável e descontraído, enquanto esperava pela resposta de . Embora ainda se sentisse um pouco desconcertada pela situação, a perspectiva de conhecer melhor o interessante rapaz que havia mandado aquela mensagem por engano a deixava animada.
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  Após receber a mensagem de , sorriu, sentindo-se satisfeito por ela ter respondido. Ele decidiu então enviar uma nova mensagem:
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  “Que tal nos encontrarmos para um jantar esta noite? Conheço um ótimo restaurante que serve comida deliciosa e tem uma atmosfera legal… O que acha?”
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  Enquanto aguardava a resposta de , sentia-se animado com a possibilidade de passar mais tempo com ela e aprofundar a conexão que parecia ter surgido entre eles.
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  Enquanto isso, segurava o celular, sentindo uma mistura de emoções. Por um lado, ela estava intrigada e interessada em passar mais tempo com . Por outro lado, ela se preocupava com a possibilidade de o equívoco em relação ao número de telefone prejudicar a situação.
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  Após ponderar por alguns instantes, tomou uma decisão. Ela sabia que não era a garota que conversou com na festa, mas ainda assim sentia uma conexão com ele e estava disposta a arriscar.
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  Com determinação, ela digitou uma resposta:
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  “Claro! Só me dizer o restaurante e o horário…”
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  Ela bloqueou o celular e sentiu o coração acelerar no peito. E se aquilo tudo desse muito errado? “Mas e se desse muito certo?”, pensou ela logo em seguida antes de soltar um sorriso carregado de ansiedade.
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  O que aconteceria a seguir entre e ?
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Capítulo 2

   se olhou no espelho analisando o short jeans e a camiseta branca que estava usando. Será que não estava simples demais? Ela deu uma voltinha se encarando de novo e então prendeu o cabelo com a mão, numa espécie de rabo de cavalo, para ver como ficaria e não gostou. Daí ela soltou e então correu para o guarda roupa, procurando por sua caixinha de acessórios.
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  Pegou alguns brincos discretos e então encarou o laço rosa que pareceu chamar por ela… colocou os brincos e então pegou o laço com as duas mãos. Foi para a frente do espelho e prendeu parte do cabelo para trás usando o laço. Se encarou mais algumas vezes e resolveu que deixaria o laço, havia gostado, ele tinha dado um charme a mais no look. Depois foi se maquiar, optando também por uma maquiagem bem discreta, e então colocou uma música pop para tocar enquanto se maquiava, para distrair a mente.
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  Depois de pronta, conferiu o horário no celular e então voltou a se olhar no espelho. Avaliou-se mais uma vez e se perguntou como o tal estaria vestido…
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  Ela piscou algumas vezes pensando: e se ela estivesse vestida totalmente o oposto do que a tal moça do vestido preto estaria vestida? E se ela fosse completamente diferente da garota e percebesse isso ao bater os olhos nela?
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  Era melhor deixar aquilo quieto, poderia dar muito errado. Ela pegou o celular pronta para mandar uma mensagem para o desconhecido, mas quando abriu a conversa dele no Kakao Talk, ele começou a digitar. Talvez ele mesmo fosse cancelar, então esperou.
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  “Já estou saindo, tem certeza que não quer que eu te busque?” e logo em seguida ele enviou uma selfie de dentro do carro.
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   abriu a foto e encarou o rosto simétrico e bonito de , que sorria para a foto sem mostrar os dentes, a baixa luz do carro evidenciava o quanto os lábios dele eram rosados. umedeceu os próprios lábios enquanto encarava a foto.
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  Não era justo cancelar tão em cima da hora, não é? A cabeça dela conflitava pesadamente entre: arriscar e ir nesse encontro correndo o risco de ele descobrir toda a verdade e acabar tratando-a muito mal ou cancelar tudo correndo o risco de perder a oportunidade de conhecer alguém incrível… não necessariamente de forma romântica, ou sexual, mas uma grande amizade poderia nascer ali independentemente das intenções de , não é?
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   fechou os olhos respirando fundo e então, quando soltou o ar pela boca, abriu os olhos decidida.
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  “Nos encontramos lá. Já estou chamando meu carro aqui, não se preocupe” e finalizou a mensagem com um emoji de uma carinha piscando.
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***

   estacionou o carro em uma das últimas vagas do estacionamento do local e então caminhou até a entrada do mesmo. Resolveu que esperaria por lá na porta, para que ela não se sentisse constrangida por ter que entrar sozinha e procurar por ele no bar.
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  De repente sentiu as mãos começarem a suar assim que esfregou as palmas das mesmas uma na outra. Como seria aquele encontro agora que os dois estavam sóbrios? Pelo menos na primeira hora… será que ela gostaria dele sem muita bebida no cérebro? As mãos suaram ainda mais.
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  E se ela o achasse desinteressante, maçante, feio, chato ou sei lá… umedeceu os lábios, ficando nervoso. Ele não ia a encontros fazia muitos anos e só agora, com a adrenalina tomando conta de seu corpo, ele pensou que não sabia muito bem como agir em situações como aquela.
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   não queria estar bêbado outra vez para falar com ela, ele queria se lembrar nitidamente daquele momento. Mas e se ele só conseguisse se soltar a agir, ficando bêbado? Balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos que podiam levá-lo a se sabotar antes mesmo de ele se encontrar com e aí então ele viu uma silhueta feminina se aproximar enquanto ele balançava a cabeça.
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  - -sshi? – ele se virou na direção da voz suave que o chamava –
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  O tom incerto na voz de foi perceptível aos ouvidos de que espontaneamente desceu os olhos pelo corpo esguio de , fazendo a mesma corar levemente.
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   percebendo, que a mesma havia ficado vermelha, tratou de se retratar, desajeitadamente:
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  - Desculpe, eu só estava pensando se você não vai ficar com frio… – umedeceu os lábios –
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   engoliu seco enquanto apertava a alça da grande bolsa, ficando ainda mais vermelha.
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  - Ah! Talvez eu fique um pouco, conforme for esfriando, mas tudo bem! – ela deu de ombros –
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   então encarou os detalhes do rosto dela. tinha um rosto harmonioso e delicado, com uma pele clara e impecável que parecia brilhar suavemente sob a luz do letreiro do restaurante. Seu rosto era oval, conferindo-lhe uma aparência graciosa e equilibrada. As maçãs do rosto eram levemente salientes, destacando sua expressão amigável.
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  Seus olhos eram pequenos, mas, expressivos, com um brilho intrigante que sugeria profundidade e curiosidade. As pálpebras eram suavemente delineadas, realçando seus olhos castanhos escuros, que pareciam refletir uma luz interior. As sobrancelhas bem definidas emolduravam seus olhos, conferindo-lhe uma aparência confiante e serena.
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  O nariz de era pequeno e elegante, complementando a delicadeza de seu rosto. Seus lábios, cheios e bem desenhados, tinham um tom natural de rosa que acentuava seu sorriso gentil. O queixo levemente arredondado completava a simetria de seu rosto, acrescentando um toque de suavidade à sua beleza.
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  Ele não se lembrava muito bem dela, estava bem alterado quando a conheceu, mas se lembrava que havia a achado incrivelmente bonita. O tom de voz dela parecia mais agudo do que estava agora, mas ele poderia estar enganado, já que, bom, estava bêbado.
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  Tentando afastar o nervosismo, ofereceu um sorriso hesitante.
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  - Vamos entrar? Está começando a esfriar aqui fora.
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   assentiu, sorrindo levemente, e os dois caminharam juntos em direção à entrada do restaurante, cada um imerso em seus próprios pensamentos sobre o que aquela noite poderia trazer.
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  - Você reservou mesa? – ela começou a caminhar –
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   se apressou e logo a alcançou ficando a seu lado.
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  - Sim! Reservei uma mesa para nós, aqui costuma ficar cheio… sabe? Já veio aqui?
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   fez que não com a cabeça encarando os próprios pés.
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  - Mas dei uma olhada nas fotos. Achei muito interessante inclusive. Me pareceu uma boa escolha…
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  Ela ergueu os olhos para encará-lo, e sorriu para ela, gostando do que ouviu.
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  - Imaginei que você fosse gostar, caso não conhecesse, pelo pouco que me lembro da nossa conversa na festa.
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   engoliu seco quando ele fez menção à tal festa “em que se conheceram”.
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  - Ah sim! E do que mais você se lembra?
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  Hyo- Jin parou de andar quando eles chegaram ao final da fila para entrar no bar.
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  - Eu estava muito bêbada, me desculpe por não me lembrar. – ela mentiu –
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   respirou profundamente e então os dois se encararam.
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  - Não precisa se desculpar, eu também não me lembro com clareza, estamos quites!
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  A gargalhada contagiante que ele soltou fez sorrir, contagiada e aliviada ao mesmo tempo. Ele pareceu não perceber que ela não era a garota que ele achava que ela era… pelo menos por enquanto. Mas afinal de contas, quais eram as chances de ele de repente se lembrar da verdadeira aparência da garota real? Afinal ele havia deixado claro que não se lembrava com clareza, e estava perto o suficiente para reparar na aparência dela, e teria notado caso se lembrasse com clareza ou até minimamente da aparência da verdadeira garota do vestidinho preto. Não é?
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  A fila começou a andar e colocou as mãos nos bolsos da calça jeans que ele usava. A noite estava fria em Seul, mas estava tão nervosa que parecia anestesiada.
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  - Você foi à exposição Bulgari Serpenti? Eu ainda não fui, gostaria muito de ir, ouvir falar muito bem…
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   sorriu sem mostrar os dentes e balançou a cabeça.
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  - Eu não me importaria em ir novamente… caso você me convidasse, é claro.
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  Foi a vez de corar levemente as bochechas. A fila andou mais um pouco.
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  - Eu adoraria ter você como companhia…
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  Se encararam outra vez e achou bonitinho ele ficar vermelho.
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  - O que você faz mesmo? Desculpe perguntar novamente, não me lembro… – riu –
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  - Eu sou professor de artes em uma universidade aqui de Seul!
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  , totalmente surpresa com a profissão de , abriu a boca, encantada. viu os olhos negros da garota a seu lado brilharem e ele sorriu, orgulhoso.
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  - Ah, uau! – ela finalmente conseguiu dizer, admirada – Que incrível!
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   deu de ombros, enquanto a fila andava mais um pouco, eles seriam os próximos.
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  - Você acha? – ele coçou a nuca rapidamente –
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  - Claro! Poxa, você ensina arte para as pessoas… incrível! Eu adoraria ter feito faculdade de artes, mas eu não teria o apoio dos meus pais!
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  Foi a vez de dar de ombros.
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  Antes que pudesse questionar o porque e ir mais a fundo no assunto, chegou a vez deles. Ele informou ao recepcionista que havia feito uma reserva para dois em seu nome e o recepcionista confirmou a mesma antes de solicitar que um garçom os levasse até a mesa reservada.
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  Os dois seguiram o garçom, lado a lado, e então se sentaram na mesa separada para os dois. Durante o trajeto, passeou os olhos pelo lugar capturando os detalhes que mais lhe chamavam atenção.
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  O restaurante/pub tinha um ambiente acolhedor e convidativo, com uma decoração que misturava elementos modernos e rústicos. As paredes eram adornadas com tijolos à vista, iluminadas por luzes suaves que criavam um clima intimista. Espalhados pelas paredes, havia quadros de artistas locais, dando um toque de criatividade e arte ao espaço.
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  O teto era adornado com luminárias de estilo industrial, pendendo sobre mesas de madeira polida, cada uma decorada com pequenos arranjos florais. As cadeiras, confortáveis e elegantes, eram estofadas em couro marrom escuro, complementando a paleta de cores quente do ambiente.
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  Um bar central dominava o espaço, com prateleiras repletas de garrafas de bebidas dispostas de maneira organizada e esteticamente agradável. Havia uma seleção de cervejas artesanais, vinhos e coquetéis, todos preparados por bartenders habilidosos que adicionavam um toque de espetáculo ao servir.
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  Ao fundo, uma pequena área de palco sugeria que, em certas noites, o local oferecia música ao vivo. Mesas menores próximas ao palco indicavam um espaço dedicado a apresentações mais íntimas.
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  Enquanto caminhavam pelo restaurante, notou que as janelas amplas permitiam uma vista parcial da cidade iluminada, adicionando um charme extra ao ambiente. Ela capturava cada detalhe, encantada com a combinação de conforto e sofisticação que o lugar oferecia.
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  Os dois seguiram o garçom até uma mesa reservada perto de uma das janelas, onde poderiam desfrutar da vista e da atmosfera acolhedora do restaurante. Quando se sentaram, sorriu, satisfeito por ter escolhido um lugar que parecia agradar a .
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  Já acomodados em sua mesa, um de frente para o outro, os olhares se encontraram outra vez. O restaurante estava com os aquecedores ligados, e agradeceu internamente por isso.
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  - Porque seus pais não aprovariam você cursar artes? – ele retirou o celular do bolso –
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   umedeceu os lábios, e observou desbloquear o celular e levá-lo até o QR CODE que havia na mesa.
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  - Ah porque os meus pais sonhavam que eu fosse médica! – ela riu pelo nariz –
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  - E você se tornou médica? Não me lembro se perguntei sobre sua profissão…
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  - Não… passei bem longe do que eles queriam. Aliás, sempre estive bem longe de ser a filha que eles queriam que eu fosse.
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   se deu conta que havia falado demais quando sentiu a mão de tocar a sua levemente por cima da mesa. Os dois se olharam e rapidamente retirou a mão da dela, sentindo-se envergonhado por ter reagido de forma tão emocionada.
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  - Eu não quero parecer fraca meu Deus, muito menos parecer uma perdedora com baixa auto estima… – ela umedeceu os lábios se dando conta de que falara demais outra vez – Não que eu não me sinta assim, mas…
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  - Ei! – a interrompeu, colocando a mão sobre a dela outra vez – Não precisa me explicar… eu vou adorar ouvir você falar mais sobre isso. Se você quiser é claro…
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   piscou os olhos algumas vezes ainda sem acreditar que não estava apenas sendo educado e galante.
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  - Você está sendo educado! – ela retirou a mão debaixo da dele com delicadeza para abrir o zíper da bolsa – Ninguém gosta de mulheres com síndrome de perdedora.
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  - E se eu disser que me identifico? – a gargalhada dele ecoou por seus ouvidos outra vez – Também estou longe de ser o filho que meus pais gostariam que eu fosse, especialmente por ser o único filho homem numa família cheia de mulheres.
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   pegou o celular dentro da bolsa e então foi para a câmera do mesmo.
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  - Seus pais não gostam de ter um filho professor universitário? – ela abriu o cardápio do local no celular –
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   suspirou pesadamente.
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  - Conhece a Hanwha Techwin? encarou , e fez que sim, que não conhecia a maior empresa de de vigilância por vídeo da Coreia do Sul – Meu pai é um dos sócios majoritários… então eu sendo o único filho de um pai machista, ele me preparou durante toda a vida para substituí-lo nos negócios. Mas eu abandonei o curso de administração no primeiro semestre e fui para o curso de artes.
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  - Uau, ! – piscou os olhos mais algumas vezes –
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  - Então, fui expulso de casa e deserdado oficialmente do testamento do meu pai. – ele soltou um risinho de escárnio – E nós não nos falamos desde então.
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   abriu a boca mais uma vez, incrédula.
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  - Mentira?
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   voltou a gargalhar e depois olhou para , e ela conseguiu perceber que os olhos dele estavam levemente marejados e ela logo soube que ele era uma pessoa transparente, ficou nítido o quanto aquela situação toda o machucava profundamente. sentiu compaixão, ela sabia exatamente o que era ser a filha problema, a rejeitada, a filha que nunca deu orgulho aos pais e etc. Então foi a vez dela colocar a mão sobre a dele na mesa e o olhar com admiração e benignidade.
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  - Não se preocupe, já não dói mais como antes.
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  - Então vamos mudar de assunto, é melhor, não?
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  Ela retirou a mão sobre a dele e ajeitou o short que havia subido um pouco mais por suas pernas.
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  - Vamos falar de você agora… você queria ter feito artes, mas acabou fazendo o que?
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  O garçom voltou a aparecer e então perguntou aos dois se eles já haviam decidido, então eles resolveram voltar suas atenções para o cardápio em seus celulares para fazerem o pedido ao garçom que aguardou pacientemente que eles se decidissem e fizessem seus pedidos.
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  - Eu me formei em administração! – ela respondeu quando o garçom deixou os dois sozinhos novamente –
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  - Trabalha na área? – ajeitou sua cadeira, chegando a mesma mais para frente –
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  - Digamos que sim! Comprei um brechó de roupas vintage. – ela deu de ombros –
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  - Uma empresária, uau! – ele gargalhou outra vez fazendo ela sorrir –
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   revirou os olhos de brincadeira e sentiu suas bochechas corarem.
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  - Não exagera! – ela riu – Tenho uma lojinha, bem modesta. Mas amo o que faço, acabei me apaixonando por moda ao abrir o brechó.
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  - Isso que importa não é? Amar o que faz… – sorriu, orgulhoso, pois também amava o que fazia –
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  - É! Pensando por esse lado, realmente. – assentiu com a cabeça –
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  - E porque você acabou pulando de artes para administração?
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   suspirou.
  - Conhecendo meus pais como eu conheço, eu não tive nem coragem de dizer à eles que tinha vontade. Era o sonho deles que eu fizesse medicina, ou direito. Mas nunca me interessei genuinamente por essas áreas, diferente do meu irmão, que hoje é um grande advogado. O orgulho da família.
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   revirou os olhos. Ele e o irmão não conversavam há anos, nem nas pouquíssimas reuniões de família que ele aparecia hora ou outra. Porque? Ele simplesmente se achava superior á basicamente todos da família, que eram de origem bem humilde, e quando começou a faculdade de administração, ele ficou com vergonha, dizia que esse curso era “coisa de gente sem futuro que não sabia o que queria, que não levaria á uma carreira brilhante como os pais sonhavam para os dois”.
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  - Sei como é! Apesar de meu pai não deixar as minhas irmãs trabalharem diretamente na administração da empresa, por serem mulheres, elas tem cargos importantes lá, então…
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   assentiu para ele.
  - Eu acabei fazendo o curso de administração porque a minha família fez muita pressão para que eu me formasse em alguma coisa que pelo menos pudesse me dar um futuro, então acabei escolhendo administração. – deu de ombros mais uma vez –
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  Enquanto ele balançava a cabeça em negativa, mordeu o lábio receosa.
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  De repente os dois acabaram ficando em silêncio enquanto se encaravam. começou então a reparar com mais calma e atenção o rosto do homem até então desconhecido sentado à sua frente… o rosto dele parecia desenhado. O nariz pontudinho e perfeito, o queixo também tinha a pontinha puxada para baixo, e ela quase sorriu quando reparou que a boca dele tinha o formato de um coração, com uma pintinha pequena no lábio inferior. Os olhos puxadinhos, parecendo apenas dois riscos, de um preto intenso…
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   percebeu os olhos dela passeando por seu rosto e então sentiu o coração acelerar levemente. Ela o estava observando, e agora de perto e na claridade. E o pior, sem estar bêbada. E se ela estivesse começando a se arrepender do encontro agora que estava sóbria e observando ele de tão perto?
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  - Quantos anos você tem mesmo? – ela levou a mão até o brinco na orelha e mexeu nele –
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  - Tenho trinta anos! – ele corou – Você parece ser mais nova do que eu me lembro.
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   corou as bochechas e engoliu seco.
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  - Ah! Quantos anos você acha que eu tenho então?
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  - Vinte e cinco? – ele ergueu uma sobrancelha –
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  - Acertou! – ela engoliu seco outra vez – Não me lembro se te disse a minha idade ou não…
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  Ela mentiu outra vez e então olhou por cima do ombro de , fingindo observar a banda que iria tocar.
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  - Não me lembro mais! – ele fez um muxoxo – Isso é um problema para você?
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  - O que? Você não se lembrar?
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  “Isso é ótimo na verdade”, ela pensou.
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  - Não! – ele balançou a cabeça – A nossa diferença de idade…
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   voltou a passear os olhos pelo rosto bem desenhado de . Ela nunca havia namorado antes, aliás ela nunca havia se apaixonado antes, ela costumava se afundar nos estudos e no trabalho, sempre juntando dinheiro para conseguir abrir o próprio negócio, que ela mal tinha tempo para paquerar, namorar ou se envolver com alguém por mais de uma noite. Tinha muitos amigos, que hora outra viravam amigos coloridos por um momento, mas não passava disso. E nenhum deles era tão mais velho assim.
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  Enquanto ela o observava, a insegurança de gritou. Era nítido que ela não esperava que ele tivesse aquela idade.
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  - Se for um problema, tudo bem! – ele se adiantou –
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  - Não! – respondeu – Eu só estava pensando que nunca havia feito amizade ou algo do tipo com alguém mais velho. Então vai ser algo completamente novo para mim, só isso!
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  - Amizade? – sussurrou mais para si mesmo do que para ele – Claro! Você é uma garota nova, seu círculo de amigos deve ser bem restrito a pessoas da sua idade, lógico!
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  Enquanto ele balançava a cabeça em negativa, mordeu o lábio mais uma vez.
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  As bebidas que eles haviam pedido, chegaram à mesa e logo deu um longo gole de sua cerveja.
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  - Eu disse amizade porque temos muitas coisas em comum, oppa! – ela encolheu os ombros – Você não se interessaria por uma garota de vinte e cinco anos, dona de um brechó vintage, conhecendo tantas mulheres interessantes como professor universitário.
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  - Quem te disse isso? – ele engoliu seco – Me interessei assim que pus meus olhos em você… e isso nunca tinha acontecido.
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  Foi a vez de levar seu drink aos lábios, tomando do líquido para tentar não corar com a investida tão direta de . E ele continuou:
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  - Na verdade eu nem sei como tive coragem o suficiente de te chamar para sair, eu sou muito reservado e não sei direito como fazer essas coisas, então me desculpe se eu estiver sendo muito direto, ou inconveniente.
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   fez que não para e sentiu as bochechas corarem ao afirmar para ele que ele não estava sendo inconveniente.
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  - Você não está sendo inconveniente… só não achei que seria tão interessante assim aos seus olhos quando nos encontrássemos de novo.
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  - Eu sinto como se te conhecesse há tempos já, como se não fossemos estranhos. Desde a festa na boate eu tive essa sensação…Você diz meu nome como se estivesse em seus lábios, soa familiar de maneiras que eu não consigo explicar. Soube na hora, quando olhei nos seus olhos, e eu disse pra mim mesmo: não é surpresa que não somos estranhos, estranhos esta noite. – ele umedeceu os lábios – Deve ser coisa de vidas passadas, eu sinto como se eu já estive aqui antes e isso parece certo…Não, essa não é a primeira vez, pra você e eu, não somos estranhos.
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   também estava sentindo a mesma coisa… uma estranha conexão, como se de fato a tal garota que ele havia conhecido na festa fosse mesmo ela e não ela fingindo ser quem não é…
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  - Eu também! – ela umedeceu os lábios – Acho que isso é bom, não é?
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   soltou uma risada nervosa. Se sentiu um pouco mal por estar mentindo para .
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  - Muito bom! – ele sorriu calorosa e abertamente –
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  “Que sorriso bonito!” ela pensou enquanto sentia o coração saltar.
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  Logo as duas porções que eles pediram chegaram também e a banda começou a se apresentar.
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  - Posso colocar minha cadeira do seu lado? – ele viu corar – Para conseguir ver a banda tocar, eles são muito bons!
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   pareceu relaxar um pouco e fez que sim para o moreno, que rapidamente aproximou a cadeira da dela e se sentou novamente. Os ombros se encostaram, e voltou a ficar um pouco tensa.
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  Então os dois enquanto comiam, engataram um papo sobre música, e descobriram que tinham mais isso em comum. Algumas conversas precisavam ser ao pé do ouvido, devido ao barulho que a música fazia hora ou outra e isso causava arrepios em ambos.
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  A conexão entre os dois seguiu se aprofundando durante a noite.
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***

   estava começando a ficar “altinha” então resolveu que estava na hora de ir embora. Mesmo que a noite estivesse incrivelmente agradável e divertida, ela sabia seus limites e os respeitava.
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  - Acho que está na hora de ir embora, ie! – ela falou ao pé do ouvido dele –
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   olhou as horas do celular e se deu conta que já eram quase três da manhã.
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  - Uau! Quase três da manhã, você tem razão!
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  Os dois pagaram a conta, aliás, , já que ele não deixou que ela pagasse nada e então eles saíram do bar. O gelado do vento cortante fez cruzar os braços e se encolher com a sensação O vento gelado chicoteou seu rosto, fazendo suas bochechas arderem levemente e o nariz formigar. Seus olhos lacrimejaram instantaneamente, enquanto ela piscava rapidamente para afastar a umidade. A sensação do vento frio contra a pele exposta era quase dolorosa, como pequenas agulhas de gelo espetando seu rosto.
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  Ela puxou os braços mais firmemente contra o corpo, tentando conservar o calor enquanto inclinava a cabeça ligeiramente para baixo para se proteger do vento. O cabelo esvoaçava ao redor de seu rosto, os fios dançando descontroladamente com a força do ar gelado.
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   notou o desconforto de e rapidamente tirou o casaco, oferecendo-o a ela.
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  - Aqui, use meu casaco. Vai te aquecer um pouco.
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   hesitou por um momento, mas a sensação do frio era intensa demais para recusar. Ela aceitou o casaco com um sorriso agradecido, vestindo-o e sentindo o calor imediato da peça de roupa. O cheiro sutil e agradável de impregnava o tecido, trazendo uma sensação de conforto adicional.
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  - Obrigada, -sshi, – ela disse, puxando o casaco mais para perto do corpo e sentindo-se um pouco mais protegida do vento implacável –
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  - Vou levar você em casa. Por favor, não diga não! – ele juntou as mãos uma na outra, implorando – Está muito frio e tarde para você pegar um carro, então aceite a minha carona !
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  Ela sorriu sem mostrar os dentes e então fez que sim para ele, aceitando a carona. Caminharam até o estacionamento e abriu a porta do carro para ela, como um verdadeiro cavalheiro.
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  Quando ele ligou o aquecedor do carro, fechou os olhos e soltou um suspiro de alívio. sorriu, observando-a relaxar.
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  - Aonde você mora? – ele perguntou –
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  - Seongbuk ku!
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  Boa parte do caminho foi feito em silêncio, o quentinho do carro e a bebida acabaram fazendo com que permanecesse de olhos fechados. vez ou outra olhava para ela e sorria.
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  Quando eles estavam quase chegando, abriu os olhos.
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  - Nossa, acho que cochilei um pouco. Me desculpe!
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   fez que não para ela enquanto sorria.
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  - Não tem problema, eu gostei de observar você dormindo, tão calma e serena… linda!
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   corou violentamente e viu que ele também.
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  Quando eles chegaram no prédio dela, se olharam. Como eles deveriam se despedir um do outro? Ambos levaram o rosto para frente, meio desajeitados como se quisessem deixar um beijo na bochecha um do outro, mas as pontas dos narizes se encostaram rapidamente, e ambos ficaram sem graça.
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  Os olhos de pousaram nos lábios de e depois subiram para seus olhos, e ela fez a mesma coisa. A bebida deixava corajosa…
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  - Posso beijar você, oppa?
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   arregalou levemente os olhos, surpreso com a pergunta inesperada. Ele hesitou por um segundo, mas então começou a aproximar seus lábios dos de , interpretando suas palavras como um convite para um beijo nos lábios. percebeu o mal-entendido e engoliu seco.
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  - Eu quis dizer na bochecha mesmo, mas já que você faz questão… – ela disse, a voz ligeiramente trêmula, mas com um sorriso brincalhão –
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  Como dito anteriormente: a bebida lhe dava coragem, e a sensação de estar com a fazia querer arriscar. Com um impulso súbito, ela se inclinou e pressionou seus lábios contra os dele.
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  O beijo começou suave, hesitante, como se ambos estivessem tentando sentir o terreno. Os lábios de eram macios e quentes contra os dela, e ele correspondeu ao beijo com delicadeza, envolvendo o rosto de com uma das mãos. O toque dele era gentil, mas firme, e ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
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  À medida que o beijo se aprofundava, uma sensação de calor se espalhou pelo corpo de . Ela se aproximou mais, sentindo o coração bater acelerado. , por sua vez, deixou que sua outra mão descansasse levemente na cintura dela, trazendo-a mais para perto. Os movimentos eram lentos e exploratórios, como se ambos estivessem saboreando cada momento.
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  Quando finalmente se separaram, ambos estavam ofegantes. abriu os olhos lentamente, encontrando o olhar intenso de . Os dois sorriram, compartilhando uma conexão que ia além das palavras.
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  - Acho que a bebida realmente me deixa corajosa… – murmurou, suas bochechas coradas –
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   riu suavemente, ainda sentindo o sabor do beijo nos lábios.
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  - Bem, nesse caso, ainda bem que você teve coragem.
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  Ela sorriu para ele, sentindo uma mistura de euforia e nervosismo.
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  - Obrigada pela carona, -sshi. Eu me diverti muito hoje.
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  - Eu também, . Foi uma noite maravilhosa.
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  Com um último sorriso, saiu do carro e acenou antes de entrar no prédio. a observou até que ela desaparecesse de vista, sentindo uma sensação de expectativa para o próximo encontro.
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Lelen
Admin
5 meses atrás

Meu gzus, eu tô só vendo a confusão que isso aí vai dar…
E fica o questionamento se a verdadeira moça do vestido preto passou o número errado de propósito ou se foi uma jogada do destino HAHHAHAH
Bom que o Hobi é meu bias wrecker, preciso nem mudar o nominho dele HEHEHEHE
Quero o próximo capítulo logo que quero ver no que esse encontro vai dar <3

Lelen
Admin
2 meses atrás

Eu continuo pensando que essa ideia toda aí vai dar merda em algum momento, mas bora lá.
Assim, quando a pp começou a prestar atenção no rosto do Hobi eu só “SIM, SERIA EU COM HOSEOKZITO”. Por alguma razão eu AMO o nariz do Hope, sei a razão? Nem ideia, mas amo demais HAHAHAH
E Hobi tá muito amorzinho nessa história, gente, como pode? 🥺🥺🥺
Dá pra encomendar um na vida real para mim? Tô aceitando <3


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