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Se Você Quiser

UM. Cansado de ver nosso sonho morrer…

  O chão frio de cimento era testemunha das lágrimas que escorriam dos olhos de uma garota. Ela estava sentada no corredor deserto de um colégio após o sinal de fim de aula. Seus olhos cinzentos estavam marejados e vermelhos, alguns fios de seus cabelos negros estavam grudados em seu rosto por conta das lágrimas que molhavam suas bochechas.
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  - , o que ta fazendo aqui? – Um rapaz chegou perto da garota, que fungou e limpou as lágrimas com a manga da blusa.
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  - ? Nada, eu só tava… Descansando… – Ela sorriu amarelo, o que fez o garoto a sua frente erguer a sobrancelha.
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  - Sei, descansar faz você chorar? – perguntou enquanto agachava e sentava ao lado da menina.
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  - Eu… Não tava chorando…
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  - Uhum… Acredito. Anda, me conta o que aconteceu, … – murmurou tocando de leve no braço da menina.
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  - O , ele nunca vai olhar pra mim… – começou a chorar novamente.
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  - Ô , você sabe o quanto meu irmão é um babaca, eu nem sei por que você ainda tá atrás dele! – o rapaz falou a abraçando.
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  - Eu simplesmente gosto dele, . Não tem como explicar! – ela choramingou com a cabeça enterrada no ombro do garoto.
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   era o melhor amigo de , desde que a garota se mudara para São Paulo os dois vivem juntos. Mas além de melhor amigo, também era o irmão mais novo do sonho de consumo da menina, que não tinha olhos para mais ninguém, e com seu amor declarado e pisoteado por , ela acabava sofrendo mais do que o necessário.
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  - Sério amiga, o é mesmo um babaca e olha que eu não costumo achar muita gente babaca. – exclamou no quarto de .
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  - , até parece que nunca se apaixonou pela pessoa errada. – alfinetou, sabendo que os namoros da amiga sempre foram com os caras errados.
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  - Isso é diferente, eu não sabia que eles eram babacas, a sabe. – cruzou os braços fazendo bico.
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  - Ele te vê como a CDF feiosa, coisa que você não é, então se conseguíssemos mudar essa visão dele sobre você… – murmurou pensativa.
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  - É ISSO! Vamos fazer uma transformação no status da , ou seja, teremos que transformá-la também… – berrou sua ideia.
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  - Acha mesmo que isso vai dar certo? – perguntou duvidosa.
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  - Não, mas não custa nada tentar, custa? – a garota respondeu pegando sua bolsa que estava jogada no canto do quarto. – Vamos ao shopping resolver isso imediatamente!
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  As quatro amigas saíram da casa da família e pegou o carro de , irmão de , emprestado, afinal, ela era a única das quatro que tinha carteira de motorista.
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  - Tá falando sério que você quer que eu use… Isso? – perguntou indignada ao ver o tamanho da saia que havia escolhido.
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  - É, você vai ficar gata com isso! Ah, e aproveita pra experimentar essa blusinha com essa sandália. – A menina empurrou a amiga para dentro do provador, sem esperar resposta.
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  Algum tempo depois, saiu do provador com uma mini-saia justa, que cobria pouco mais que suas coxas; uma blusinha decotada frente única e uma sandália vermelha de salto agulha, com a qual mal conseguia se equilibrar direito.
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  - Erm… Acho que o estilo “hot” não combina com a nossa … – murmurou arregalando os olhos.
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  - Definitivamente. Tudo bem, ainda temos bastante tempo para encontrar o estilo certo… – murmurou encarando as araras de roupas da loja em que estavam.
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  - Não temos não, ainda temos que passar no cabeleireiro e na manicure e só temos mais cinco horas para isso! – exclamou olhando seu relógio.
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  - Não precisamos mais nos preocupar, ACHEI! – vibrou empurrando a amiga para dentro do provador novamente.
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  Mais meia hora se passou até as meninas arrumarem mais roupas que combinassem com o “novo” estilo de , segundo , teriam que levar ao menos quinze mudas de roupas novas para dar até o fim de semana, e ainda sobrar para as baladas. Depois do tempo decorrido, as quatro foram a um salão de beleza no próprio shopping para mudar o visual das madeixas negras de .
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  - Desfiado, bem desfiado! – ordenou à cabeleireira que imediatamente começou a fazer o tal desfiado. – E claro, algumas mechas loiras, vai ficar MA-RA-VI-LHO-SO!
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  Mais duas horas se passaram no salão de beleza e logo que saíram foram à procura de acessórios complementares como brincos, anéis, correntes, pingentes e tudo o que tinha e não direito.
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  - Ai amiga, você tá tão linda! Vai ficar mais ainda quando colocar as roupas novas! – exclamou enquanto tentava soltar os cabelos de .
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  - Por que você prendeu os cabelos? Estão perfeitos! – reclamou desistindo.
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  - Acho que não estava preparada para tantas mudanças em um dia só…
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  - Pensa, é pelo babaca do ! – falou fazendo todas rirem.
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  Naquele instante, um grupo de rapazes passou pelas meninas assobiando, o que fez com que ficasse vermelha de vergonha.
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  - Arrasando corações já no primeiro dia de mudança, hein? – cutucou o braço da amiga.
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  - E vocês disseram que não ia custar nada… – começou a falar mexendo em sua bolsa, tentando ignorar o comentário.
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  - E custou alguma coisa? – perguntou confusa.
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  - Custou… QUATROCENTOS E CINQUENTA REAAIS? – berrou ao somar o valor de várias notas de compra.
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  As quatro deram risada e continuaram a caminhar em direção ao estacionamento, começava a achar que o porta-malas do veículo do irmão não bastaria para levar todas aquelas coisas embora.
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DOIS. Até então, não tinha nada aqui…

  Domingo…

  - Olha, amiga, tem que usar essa roupa! – exclamou apontando uma blusinha cheia de babados.
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  - , você sabe que eu odeio babados, não combina comigo!
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  - Tá, tá… Você ainda tá prendendo o cabelo? – A menina fez careta.
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  - Eu tô em casa, não preciso ficar bonita aqui!
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  - Vou fazer você mudar seu ponto de vista. – deu um sorriso malicioso se levantando. – E agora, precisamos de uma opinião masculina. – Ela andou até o corredor de quartos.
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  - O que vai fazer?
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  - !! – berrou ignorando completamente .
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  - Eu! – O rapaz apareceu na porta de seu quarto. – Que foi?
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  - Precisamos de uma opinião masculina sobre as roupas da sua irmã. – apontou que a encarava curiosa.
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  - Iiih, eu não sirvo pra isso não! – Ele riu. – E além do mais, ela é minha irmã, qualquer coisa que eu dissesse seria suspeito.
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  - Mas , qual é…! – tentou insistir.
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  - Tô fora. – O rapaz deu um sorrisinho e voltou para seu quarto fechando a porta.
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  - É, vou ter que apelar… – A garota murmurou pegando o celular, já discando um número.
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  - Tá ligando pra quem?
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  - Verás, meu amor! – exclamou antes de descer as escadas correndo.
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   ergueu as sobrancelhas e suspirou. Aquilo ainda daria em confusão, com toda a certeza. Mas ela estava disposta a aguentar as consequências, era por que ela mudaria e mudaria para melhor. ficara conversando ao celular durante um bom tempo, aparentemente tentando convencer alguém a sair de seu rotineiro domingo para assistir a uma espécie de desfile de moda de uma única modelo, .
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  Às três horas da tarde ensolarada de domingo, a campainha da casa dos tocou, sendo apertada por dois pares de mãos insistentes.
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  - Nossa, , como você demorou – reclamou olhando o relógio. – Mas vamos, entra logo que o show vai começar! – A garota puxou , e para dentro da casa, sem nem ao menos esperar um cumprimento ou resposta do amigo.
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  - Show? O que é que tá rolando, hein? – perguntou se jogando no sofá.
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  - Se forem pacientes e bonzinhos, logo vão ver! – parecia mais radiante do que em qualquer dia normal.
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  - Tá, vou falar com o e… – começou a falar.
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  - NÃO! Vocês não vão subir, ouviram? Nenhum de vocês! EU subo e chamo ele. – A garota mandou um olhar autoritário para os três rapazes sentados no grande sofá da sala dos .
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  - Tá certo… – ergueu a sobrancelha espantado.
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   berrou por no corredor do segundo andar e depois de avisar sobre a chegada dos meninos, se enfiou no quarto de , que tentava arrumar o cabelo de alguma forma que lhe agradasse.
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  - Tá pronta, amiga?
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  - Não, não consigo deixar meu cabelo direito! – reclamou tentando amarrar o cabelo de algum jeito.
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  - Deixa que eu resolvo. – falou arrancando o elástico das mãos da menina e bagunçando seus cabelos com uma das mãos. – Pronto, está perfeita!
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  - Não, estou…
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  - Linda! Agora vamos que nossas opiniões masculinas estão aí esperando para opinar! – empurrou a garota para fora de seu quarto, a parando no começo da escada. – Espera aqui, quero uma entrada triunfal! – ela murmurou descendo as escadas apressadamente. – Pessoal, quero total atenção de vocês agora. Conheçam a nova, melhorada, e ainda mais perfeita ! – exclamou fazendo sinal para que descesse.
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  Com muito cuidado e tentando se equilibrar na sandália salto 15, apareceu no pé da escada, completamente vermelha com a presença de seus amigos. A garota usava um vestido tomara-que-caia branco, marcado na cintura e solto e leve nas pernas. , que bebia coca-cola no instante em que apareceu, acabou se engasgando com o resto da bebida que ainda tinha na boca, o que o fez tossir desesperadamente. Enquanto e rolavam de tanto rir da cara do amigo, tentava fazer o rapaz desengasgar, pois já estava ficando vermelho.
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  Depois de algumas palmadinhas nas costas, finalmente conseguiu voltar a respirar normalmente.
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  - Quem diria que minha irmã é um avião? – o garoto falou dando uma piscadela para .
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  - Eu embarcaria nessa viagem, hein? – exclamou fazendo corar e lhe dar um tapa.
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  - Amiga, garotas fashion como você não ruborizam! – falou rindo.
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  - Ela fica mais bonita assim… – murmurou baixinho, mas a maioria pôde ouvir. – Erm… – Agora quem estava ficando vermelho era ele.
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  - Hum… Sabe que é verdade? Temos que jogar a antiga fora, mas não fazer você deixar de ser quem é. – fez joinha para , que sorriu amarelo. – Vamos que ainda temos uma longa tarde de opiniões pela frente! – empurrou subindo as escadas.
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  Aquela tarde de domingo seria cheia de trocas de roupas, brincadeiras, uma garota corada e um garoto engasgando…
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TRÊS. Vai ser só minha

  - Ok, lembra, se o vier falar com você, não demonstra interesse! – murmurou para enquanto caminhavam para o colégio.
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  - É, e se ele pedir pra sair com você, não aceita! – exclamou fazendo careta.
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  , , e passavam as últimas partes do ‘plano’.
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  - Ele nem vai olhar pra mim! – choramingou.
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  - Se todos olharem, ele também olha. – disse simplesmente.
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  - É, sabe como ele é influenciável… – murmurou fazendo as outras duas amigas rirem, exceto , claro.
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  - Parem com isso! – fez careta, desaprovando a atitude das amigas.
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  - Tudo bem, vamos parar, está na hora da estrela da manhã brilhar! – exclamou parando a meio quarteirão de distância do portão do colégio. – Entendeu tudo, né amiga?
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  - Uhum, nada de interesse, nada de aceitar convites… Erm… Nada de nada. – A garota falou nervosa, era o primeiro dia no colégio depois da transformação.
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  - Certo, acho que está pronta. – As três amigas lhe sorriram fazendo joinha.
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   respirou fundo, não podia ser tão difícil assim parecer outra pessoa. Aliás, agora ela era outra pessoa, a garota que conquistaria . Depois de dar o primeiro passo, olhou para trás, para as amigas, que sorriram radiantes e a empurraram mais pra frente. Em segundos já estavam na frente do grande portão de entrada.
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  - Gente, isso não vai dar certo! – A garota virou para ir embora.
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  - Bom, tecnicamente o máximo que pode acontecer é ninguém te notar… – murmurou pensativa, levando um tapa de .
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  - Amiga, lembra, confiança é a chave! – exclamou empurrando para dentro do colégio.
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  Ao colocar os pés lá dentro, se sentiu em um filme e todos voltaram sua atenção para ela. Garotos, garotas, o porteiro, a inspetora e até seus amigos. Logo uma multidão de rapazes a cercaram sem ter o que falar. Um moreno alto e bonito foi o que se aproximou primeiro para falar algo.
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  - Então… Você é aluna nova? – ele perguntou sorrindo galante. bufou.
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  - Não, Nick, eu sou sua parceira de laboratório. – A menina fez careta voltando a andar, deixando um rapaz sem ação para trás. Será que ela era assim tão… Invisível?
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   foi ignorando cada comentário besta que os rapazes que a cercavam faziam. A garota estava ocupada procurando por suas amigas e amigos. Praticamente pulou de alegria ao ver os velhos rostos conhecidos dos garotos, agora estampados com um sorriso bobo nos lábios.
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  - Heeei, ! Então aquele negócio de mudança era mesmo pra valer? – perguntou medindo a garota da cabeça aos pés.
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  - Aparentemente, sim! – Ela sorriu e deu bom dia para cada um de seus queridos amigos.
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  - Eu repito, eu embarcaria nessa viagem! – o garoto exclamou divertido.
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  - Bobo! – deu-lhe um tapa. Na realidade, estava prestes a corar com o comentário, mas lembrou. Não era mais a que se envergonhava com qualquer coisa, era a confiante que todos notavam. – Meninos, viram a por aí?
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  - Deve estar no banheiro, retocando a maquiagem… – fez careta, definitivamente não entendia essa mania das mulheres.
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  - Valeu, maninho! – A garota deu tchau para os rapazes e se foi em direção ao banheiro feminino.
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  - , ‘cê tá bem, cara? – perguntou erguendo a sobrancelha, o amigo nunca ficava tanto tempo calado.
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  - Ah, ! Normal, não tá vendo a baba? Ele se amarrou na ‘nova’ ! – desatou a rir, logo levando um outro tapa de . – Hei! Por que você tá me batendo? – o garoto resmungou.
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  - Tô fazendo meu papel de irmão mais velho. – Ele respondeu simplesmente, dando de ombros.
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  - Bate no , quem tá babando é ele, não eu! – reclamou fazendo bico.
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   deu de ombros novamente e deu um tapa na cabeça de , que saiu do transe.
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  - Vambora, o sinal já vai tocar! – falou se levantando antes que o amigo pudesse protestar.
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  Três longas horas de amolação se passaram para , a menina não aguentava mais ouvir a pergunta ‘você é nova aqui?’ dos garotos de sua sala, a irritava perceber que ninguém nunca a notara antes da transformação. Quando o sinal do intervalo finalmente tocou, saiu correndo da sala de aula, a procura de suas amigas.
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  - AAAH, ! – exclamou abraçando a amiga, assim que a avistou no corredor. – E então, como foram as primeiras horas do seu novo eu? – puxou para se sentarem a mesa onde as outras duas já as esperavam.
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  - É frustrante saber que ninguém nunca me notou antes disso. – Ela bufou.
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  - É claro que no… – ia falar, quando percebeu a aproximação de um grupo de rapazes. – Iiih, se prepara, o tá chegando aí!
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  - Ah meu Deus! – se apavorou.
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  - Calma, mas lembra do que dissemos! – murmurou antes de se ajeitar em sua cadeira.
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  Alguns segundos depois, e sua turma chegaram.
  - Oi, gatinha! – o rapaz chegou e sussurrou no ouvido de . A garota poderia ter um treco agora, pois morreria feliz. Logo levou um cutucão do cotovelo de , que estava sentada ao seu lado.
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  - Erm… Oi. – Ela sorriu amarelo para .
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  - Olha, , você mudou, hein? – o rapaz falou sentando na mesa, de frente para a garota.
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   arregalou os olhos, ele percebeu!
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  - Ah… Pois é, tava na hora. – Ela não pôde deixar de sorrir.
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  O rapaz riu.
  - Então, , quer sair comigo nessa sexta? Luau na praia. – sorriu da melhor forma.
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  - Eu… – ia dizer sim, mas levou um chute na canela por debaixo da mesa. – Erm… Eu tenho compromisso na sexta, acho que vai ficar pra próxima… – Ela murmurou se levantando.
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  - Bom, eu posso cancelar o luau… Onde você vai estar na sexta? – a segurou pelo braço.
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  - Vou ao Lux com… Algumas pessoas. – Ela sorriu e saiu andando.
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  - Cara, essa não quer nada com você. – Um dos rapazes do grupo de falou.
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  - Esqueceu de quem estamos falando? É a , a garota que é apaixonada pelo aqui. – Outro respondeu.
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  - Pode crer, vestida desse jeito nem dá pra lembrar que é ela. – O primeiro riu.
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  - Ela pode se fazer de difícil, mas vai ser minha, vocês vão ver. – sorriu maliciosamente antes de sair andando em direção a quadra.
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QUATRO. Flores, cartas… Por um triz não fiquei louco

  Já era o meio da semana e já estava exausta. Ser a garota mais comentada do colégio, manter a aparência e ainda continuar sendo uma aluna exemplar não era lá muito fácil e tomava completamente seu tempo.
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  Era seis e meia da manhã e já estava tocando a campainha da casa da amiga.
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  - Ai, por que você demora tanto pra atender? – a menina perguntou fazendo bico.
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  - Não sei, talvez porque seja cedo demais… – soltou um bocejo antes de fechar o portão e correr para dentro de casa.
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  - Hum… Ainda bem que você já tá trocada, tenho a impressão de que o dia vai ser… – foi interrompida pela campainha.
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  - Deus! – exclamou antes de abrir a porta e dar de cara com no portão. – ! – Ela sorriu imediatamente, o rapaz fez o mesmo.
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  - Oi, !
  - O que faz aqui?
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  - Vim te acompanhar pro colégio… – O menino sorriu timidamente.
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   apenas sorriu largamente e deu espaço para o amigo adentrar a casa. Voltou para sua sala e sentou na poltrona, a fim de terminar de comer sua barra de cereais, quando a campainha tocou novamente.
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  - Mas o que é isso? Você chamou a trupe da campainha pra minha casa hoje, ?! – levantou quase irritada e foi olhar quem era o ser que tocava sua campainha pela terceira vez naquela manhã. – ? – Ela quase engasgou com a própria saliva.
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  - Oi, . – O rapaz sorriu. – Vim ver se você não gostaria de uma carona pro colégio…
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  - Ah… – Ela ia responder, quando levou um cutucão discreto de , que estava escondida pela porta. – Na verdade, eu vou com a e o , pode deixar. – sorriu sem graça. – Quem sabe da próxima… – E sem mais, fechou a porta.
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  - Não consigo entender por que faz isso… – murmurou erguendo a sobrancelha.
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  - O quê?
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  - Por que ao invés de aceitar de uma vez o convite, que eu sei que é o que você quer, você fica se fazendo de difícil? Ele sempre soube o que você sentia por ele…
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  - , meu amor, é exatamente por ele saber, precisamos testá-lo! – exclamou colocando a mão no ombro do amigo. – Mas agora vamos ou chegaremos atrasados na escola! – a garota disse empurrando os dois amigos para fora da casa. – O não vai hoje?
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  - Ele foi buscar a pretendente dele… – revirou os olhos e riu.
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  A morena de mechas loiras estava sentada no meio da sala, completamente absorta em ler um enunciado do livro, mal percebeu a presença de três indivíduos que não faziam parte do cenário, pararem ao seu lado.
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  - , mandaram a gente entregar para você. – Um dos três falou com as mãos estendidas para a garota pegar o presente.
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  - O quê? – A menina ergueu a sobrancelha confusa, sem fazer menção de pegar nada. – Deve haver algum engano…
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  - Não, não é engano. – Outro garoto disse, deixando um enorme urso de pelúcia em cima da mesa de .
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  - É, é para você! – o primeiro exclamou deixando o que aparentava ser uma carta quilométrica num canto que havia sobrado da mesa.
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  O terceiro garoto apenas concordou com tudo o que os outros dois disseram e entregou um buquê gigantesco para a menina, que mal conseguia respirar soterrada de coisas exageradamente grandes. O sinal de fim de aula tocou e continuou na sala, pensando seriamente em como levaria tudo aquilo para casa, quando , e chegaram ao local, quase tendo um treco ao ver os presentes que a amiga ganhara.
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  - Caraca, tinham dito que as coisas eram grandes, mas imaginei que fosse exagero… – murmurou encarando o urso peludo e macio a sua frente.
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  - Exagero é o tamanho disso! – disse balançando a cabeça. – Como é que vou levar isso pra casa?
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  - É pra essas coisas que você tem seu irmão! – falou fazendo joinha e logo saiu correndo para chamar .
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  O ‘caso’ dos presentes estava resolvido para o alívio de , que resolveu ir andando para casa, afinal, ela mal cabia no carro do irmão. Andava com suas amigas e estava a um quarteirão de distância da escola, quando ouviu uma voz conhecida.
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  “ , você é a tampa da minha panela, a metade da minha laranja, liga pra mim, quem sabe a gente não se arranja?
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  Ela ouviu a voz de falar em um microfone. A menina arregalou os olhos, ficando completamente vermelha. Sem pensar duas vezes saiu correndo, com vontade de desaparecer num buraco negro. Suas amigas foram atrás, rindo feito malucas.
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  “ , você é a tampa da minha panela, a metade da minha laranja, liga pra mim, quem sabe a gente não se arranja?
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  - Não acredito. O é mesmo um babaca! – exclamou ao ouvir a voz do irmão enquanto caminhava com e para sua casa.
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  - Só porque ele tá pagando maior micão gritando essas frases de farmácia pra Deus e mundo ouvirem? – riu escandalosamente.
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  - Ah cara, vai dizer que você não faria essas coisas também? Ainda mais se tratando da … – ignorou o ataque de risos do amigo.
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  - É claro que não! – respondeu convicto.
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  - Hã? Não faria?
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  - Óbvio que não. Eu sei que ela não gosta de ganhar bichos de pelúcia gigantes, porque segundo ela é muito difícil pra cuidar e limpar. Sei que ela adora receber cartas, mas quase nunca lê elas porque tem preguiça. Sei que ela detesta receber flores de presente porque tem alergia a pólen, e não pode nem chegar perto. E também sei que ela morre de vergonha de manifestações públicas diretas de sentimentos, por isso eu nunca faria essas coisas. – falou tudo de uma vez, sem sequer parar para respirar.
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  - Cara… Tu tá mesmo amarradão na , hein? – quebrou o silêncio, erguendo a sobrancelha divertido.
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  - Pelo menos você sabe o que não fazer para ela… – murmurou dando de ombros.
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CINCO. Três saltos e ele encontrou a sorte

  - Cara, eu não acredito que nunca vi essa menina antes! – ouvia enquanto andava em meio a multidão de alunos que saíam do colégio.
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  - Babacas. – Ele bufou irritado, como aquela gente era fútil!
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  - Heei, amigão, qual foi? – chegou colocando a mão no ombro de .
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  - Esses babacas que não param de falar da ! – retrucou.
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  - Ué, coisas bonitas precisam ser reconhecidas… – não entendia a irritação do amigo.
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  - Eles precisaram que a mudasse pra perceber o quão bonita ela é! – parou bruscamente no meio da calçada. – Eles nem sabiam quem ela era antes de tudo isso e agora tem moleque se gabando porque é parceiro de laboratório dela ou sei lá o que!
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  - Por que isso te irrita tanto?
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  - Porque… Porque… – não tinha como responder aquilo. – Porque ela sempre foi linda, ! Com cabelo preto, camisetas de bandas, All Star e ouvindo Beatles!
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  - Cruzes, acho que o tem razão, você tá babando pela … – murmurou encarando o amigo a sua frente.
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  - Cala a boca! – exclamou em um tom meio desesperado, mas não percebeu.
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  - Tá, sei como é difícil admitir, mas…
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  - Ooi meninos! – exclamou pulando nas costas de , que quase se desequilibrou.
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  - Oi, . – falou sorrindo sem graça.
  - Fala, mulher! – disfarçou. – Erm… Então, fiquei sabendo que você não aceitou sair com o
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  - É, sabe como é, não é bom ser fácil. – sorriu dando língua.
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  - Tô indo pra casa. – resmungou já andando.
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  - Pera aí, cara! – falou fazendo menção de ir atrás do amigo, mas foi segurado por .
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  - O que foi que aconteceu com ele?
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  - Aaah, nem se preocupa, foi o estresse das aulas! – falou e depois saiu correndo atrás de .
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  - Eu não te entendo… – balançou a cabeça negativamente.
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  - Eu só queria saber por que ela simplesmente não pode gostar do cara certo! – se jogou em sua cama.
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  - E o cara certo por um acaso seria você?
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  - Qualquer um, menos o . – bufou concluindo.
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  - Bom, eu vou pra minha casa, é a terceira vez que minha mãe me liga… – revirou os olhos olhando o visor de seu celular.
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  - Vai lá.
  - Falou. – se levantou em um pulo e se dirigiu para a porta do quarto do amigo. – Ah, e quer saber? Aproveita esse seu ‘estado de espírito’, e tenta compor alguma coisa. – O garoto deu de ombros saindo do lugar e fechando a porta.
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   ficou encarando o teto branco por algum tempo, quando a mensagem do amigo chegou ao seu cérebro. É claro, compor uma música! Era perfeito!
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  O rapaz levantou num salto e correu para sua escrivaninha a procura de papel e caneta. Logo voltou a se sentar em sua cama com um sorriso estampado no rosto, como era prestativo!
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  - Vejamos… – murmurou pensativo, encarando a folha de papel em branco.
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  Ela só me diz não
   Pra mim já tornou padrão…

  O garoto encarou o que havia escrito e fez uma careta. Não poderia começar uma canção assim. Rabiscou.
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  Passou horas nesse processo, até conseguir o que queria. Sorrindo, pegou o violão que ficava encostado numa das paredes de seu quarto. Mal notou quando a campainha tocou, ou quando entrou, por isso levou um susto ao reparar na garota encostada na porta, encarando-o com aprovação.
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  - ? – ele perguntou parando imediatamente de tocar.
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  - Por que parou, ? Essa música é tão… Verdade!
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  - Erm… , o que tá fazendo aqui? – deixou o violão de lado.
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  - Ah, vim conversar com meu amiguinho! – A garota riu de si mesma. – Ah, só vim te ver, mas agora… Quero ouvir o restante da música. – Ela falou cruzando os braços, exigindo.
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  - Não tá boa…
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  - Ah, , se liga! – falou se jogando sentada na cama do rapaz. – Anda logo, eu não vou embora antes de ouvir a canção e de saber pra quem é!
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  - Tá, mas não ri. – O rapaz pegou o violão novamente.
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  - Garota Radical? – perguntou lendo o que o amigo escrevera, apenas recebendo um aceno positivo dele.
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   tocou e cantou o que acabara de compor e o encarava interessada, talvez já soubesse para quem era a canção. Alguns minutos depois e a música foi finalizada.
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  - U-A-U! Não sabia que tinha um amigo compositor! – A menina bateu palmas radiante. – Ah, esquece, eu sabia sim, você faz parte de uma banda, duur! – Ela bateu na própria testa.
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  - Que bom que gostou. – deu um leve sorriso tímido.
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  - Eu A-M-E-I! Agora, pode me dizer pra quem é o recado, meu amor!
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  - Não!
  - Tudo bem, eu já sei. – Ela deu língua. – É pra , não é?
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  - Não, é claro que não! Aliás, não é pra ninguém.
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  - Bebê, já disseram que você mente muito mal? – perguntou rindo, vendo a cara do amigo se retorcer.
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  - Tá, é mesmo pra , mas que diferença faz? Ela só tem olhos e ouvidos pro . – fechou a cara ao dizer o nome do irmão.
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  - Droga de . Sempre estragando tudo. – A garota bufou fazendo bico. – Mas é claro que faz diferença! Você precisa tocar pra ela, talvez assim ela abra os olhos! – exclamou dando um soquinho no ar.
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  - Até parece…
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  - Sério, precisa mesmo tocar isso pra ela! Vem amigo, temos planos a fazer. – murmurou puxando o rapaz para fora do quarto.
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  Os dois saíram da casa dos um tanto sem rumo, mas já aparentava um humor melhor.
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   sorriu triunfante quando viu que o irmão havia saído. Com algum cuidado, o rapaz entrou no quarto de e procurou por algo em sua escrivaninha, bufando ao perceber que não estava lá. Olhou para o lado e viu algumas folhas soltas em cima da cama.
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  - Encontrei! – Sorriu pegando as folhas e lendo-as. – Maninho, você é minha fonte de inspiração. – Falou pegando uma folha qualquer, começando a copiar o conteúdo das que seu irmão havia escrito.
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SEIS. Dance e não se canse

  A semana passara voando para os alunos e a tão esperada sexta-feira finalmente chegou.
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  Para uns, o motivo da sexta ser esperada era pelo fato de ser o último dia da semana em que iam à escola, já para um certo grupinho de amigos, o motivo era outro.
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  - Vocês vão, né, meninos? – perguntou mais especificamente a , que fez uma careta.
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  - Opa, a gente vai dançar e não vai se cansar! – riu de sua piadinha interna.
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  - É claro que eu vou, não vou deixar minha maninha ir a um lugar desses sozinha pra todos babarem em cima dela. – murmurou piscando para .
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  - Tô dentro! – exclamou sorrindo.
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  - E você, ? – perguntou e todos voltaram a atenção ao rapaz.
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  - Tudo bem, eu vou também… – se deu por vencido após alguns instantes.
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   estava mal-humorado. Por que mesmo ele estava indo ao Lux? Ah, claro, porque era de sua que estavam falando. Ele jamais negaria nada à ela, nada que a pudesse deixar feliz. Foi assistir TV na sala assim que se vestiu. Esperava , e para irem juntos.
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  - Hei, e aí cara? – perguntou assim que entrou no carro.
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  - Iiih, que cara é essa? A gente vai se divertir! – exclamou esfregando as mãos.
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  - Não é nada. – O garoto respondeu de má vontade.
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  - Ah, deixa o quieto. – deu de ombros, recebendo um aceno de agradecimento de .
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  Os três animados foram cantando aos berros o caminho todo até o local da balada, às vezes fazendo rir baixinho.
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  Em vinte minutos os quatro chegaram ao Lux, três deles completamente extasiados com a animação. Os rapazes entraram na festa e sentaram-se em uma mesa de oito pessoas, a espera das meninas.
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  - Cara, onde elas estão? – perguntou preocupado.
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  - Olha elas ali. – apontou para a entrada do lugar, fazendo todos se virarem para ver.
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  A primeira pessoa que viu foi . Como ela estava linda naquela noite! Linda como sempre e mais um pouco. Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo alto, usava um vestido de alças finas e uma sandália que ele já conhecia bem. Seus lábios estavam prestes a formar um sorriso, quando viu quem acompanhava a garota, . Seu rosto se retorceu numa carranca e logo voltou-se pra frente.
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  - Relaxa, . – murmurou percebendo o humor do amigo.
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  - E aí, pessoal, olha só os seres que eu encontrei perdidos lá fora. – chegou falando, apontando para as quatro garotas ao seu lado.
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  - Hei, amorecos da minha vida! – exclamou sentando ao lado de , que ainda tinha uma cara amarrada.
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  - E aí, pessoas! – exclamou sorrindo largamente. – Sentem aí!
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  - , você não quer dançar? – perguntou ao perceber que a garota se distanciava.
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  - Ah, não, acho que não. – Ela respondeu, se xingando mentalmente por recusar um convite dele.
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  - Tudo bem, vou pegar alguma coisa pra você beber. – Ele falou indo em direção ao bar.
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  - Amiga, eu não dava bola pra ele não. – falou baixinho para . – Ele só quer ficar com você porque você ficou popular. – A menina fez careta.
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  - Mas… – ia responder, mas foi interrompida por um copo sendo estendido à sua frente.
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  - Prontinho, gatinha. – sorriu.
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  - Uau, foi rápido… – ergueu a sobrancelha incrédula.
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  - Conheço o cara do bar.
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  - É, deve conhecer mesmo… – A menina retrucou, recebendo um olhar mortal de e um aprovador de .
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  - Hum, , tenho uma surpresa pra você, será que pode vir comigo? – perguntou já segurando nas mãos da menina.
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  - Erm… Tá… – Ela se deixou guiar.
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  - Meu, o que essa tranqueira de garoto tá aprontando? – perguntou seguindo a direção que os dois tomaram com o olhar.
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  - Sei lá, mas coisa boa não é. – murmurou torcendo o nariz.
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  - Atenção pessoal, nosso amigo quer falar! – o DJ do local falou no microfone, fazendo todos voltarem a atenção para o palco.
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  - E aí, gente? – pegou o microfone das mãos do rapaz. – Bom, tem uma coisa que eu gostaria de tocar para uma pessoa especial, se importam? – o rapaz perguntou, recebendo um “É claro que não” do ‘público’. – Valeu gente.
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   pegou um violão e sentou em um banco no centro do palco. Depois que todos fizeram silêncio, tocou as primeiras notas…
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  O simples torna ela demais
   Quinta o shopping, domingo os pais
   Tento entender
   “Por que ainda ligo pra você?”
   Ela só me diz não
   Pra mim já tornou padrão
   E faz, por querer

  Te vejo na minha
   Vai ser só minha
   Falo tão sério, é sério você vai
   Vai ser só minha
   Vem ser só minha
   Aposto um beijo que você me quer

  Who o ow
   Who o o o ow
   Who o oaaaa
   Eu te completo baby
   Who o ow
   Who o o o ow
   Who o oooo
   Vem que é certo baby

  Sempre escuta as bandas que eu nunca ouvi
   Sempre de vestido pra sair
   E quando ela sai, não importa pra onde vai
   Sempre com o cartão do pai
   Compra tudo e se distrai

  Te ver no sábado e escutar
   Tudo que eu já sei, pode decorar
   Não é fácil
   Eu não me faço
   Egoísta, sim, eu não nego
   Por isso insisto em ti e me entrego mais, mais, mais
   Who o ow
   Who o o o ow
   Who o oooo
   Who o ow
   Who o o o ow
   Who o oooo
   Aposto um beijo que você me quer!

  O rapaz terminou de cantar e todos foram à loucura, como se tivesse sido um show perfeito de um famoso.
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   encarou que estava ao seu lado, o garoto estava sem palavras ou ação. Parecia que seus planos de tocar aquela canção para tinham voado com o vento e ido parar direto nas mãos de .
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SETE. Mas eu queria suas mãos nas minhas

   estava se sentindo completamente desolado. A sua com ? Será que ela não aprendia nunca, mesmo depois de sofrer com as coisas que o irmão aprontava?
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  O rapaz estava esparramado em sua cama, em plena manhã de sábado. Chovia. Os pingos de chuva que molhavam sua janela traduziam perfeitamente seu estado de espírito. A única coisa que tinha vontade de fazer era deixar as lágrimas rolarem. Sabia que a culpa era inteiramente dele, afinal, escondeu seus sentimentos da pessoa que mais amava no mundo, simples e puramente por medo. Medo do que a menina poderia pensar, medo da rejeição, medo de admitir que sua melhor amiga era a mulher de sua vida.
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  - Idiota! – murmurou para si mesmo com uma enorme vontade de se socar.
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  Segundos depois, seu celular vibrou na mesinha de cabeceira. O rapaz encarou o aparelho, esperando que parasse logo de chamar, mas não aconteceu. esticou o braço e suspirando atendeu.
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  - Alô? – perguntou sem ânimo.
  - , VOCÊ TÁ LEGAL?!? – Ouviu-se a voz de gritar do outro lado da linha.
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  - Oi,
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  - Cara, como você pôde me deixar sem notícias suas naquela balada? – A garota parecia indignada.
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  - Desculpa, . Eu não tava no ânimo… – encostou em seu travesseiro.
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  - Quebrou a cara do ? Diz que quebrou, pelo amor!
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  O garoto riu fraco.
  - Não, , não quebrei a cara dele.
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  - AH! , EU EXIJO QUE DIGA A VERDADE PARA A ! berrou do outro lado. – Precisa dizer!
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  - Não, . Eu não vou dizer…
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  - COMO É QUE É?!
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  - , eu amo ela… – Sorriu ao dizer. – Mas eu amo de verdade e quero vê-la feliz, mesmo que seja… Com o . – Concluiu. Dizer aquilo lhe doeu demais.
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  - Mas ela só pensa que está feliz e não está! Pelo menos não por muito tempo! – A menina tentou argumentar.
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  - , precisa me prometer que não vai contar pra ninguém sobre isso.
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  - Mas…
  - Promete!
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  - Certo, a felicidade é sua mesmo… murmurou de má vontade. – Tá, vou desligar. Mais tarde eu passo aí pra te ver. Beijos.
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  - Até mais, tchau… – murmurou desligando.
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  Suspirou. O dia seria longo sem uma motivação.
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  Olhou para o lado e deu de ombros. Levantou e foi pegar algumas folhas de papel, talvez escrever lhe ajudasse dessa vez.
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  Eu só liguei pra perguntar
   Ainda acredita nos filmes?
   Eu desliguei sem demonstrar
   Comoção, ciúmes

  Sorriu, as idéias estavam começando a fluir em sua mente.

  Sei que esse cara te levou
   Pela mesma porta que entrou

   passou algumas horas escrevendo as coisas que vinham em seus pensamentos, aquilo realmente o ajudava um pouco com o humor, mas nada que mudasse algo.
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  Mais alguns minutos e o rapaz terminou de escrever a canção. Parou e leu a parte que havia grifado.
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  Mais de mil corações vou tentar conquistar
  
   Hoje aprendi e vejo sou feliz
   Sem me arrepender

  Aquilo era uma completa mentira, jamais conseguiria ser feliz sem . Mas o rapaz estava convicto, se acreditasse, muita coisa poderia se tornar real, e ele acreditaria, tentaria com toda a garra ser feliz.
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OITO. Um dia a mais, meses atrás

  Um mês se passou desde um certo pedido de namoro forjado, as coisas para o novo casal da cidade estavam ótimas… Pelo menos era isso que aparentava.
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  - Amiga, acha que eu uso essa sandália ou essa? – perguntou segurando dois pares de calçado.
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  - Aquele ali é melhor, né, ? – falou apontando a sandália prateada na mão direita da amiga. – ? – perguntou novamente ao perceber que a amiga não prestara atenção.
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  - Que?
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  - Ah, nem precisa dizer, tá pensando no … – falou fazendo cara de nojo.
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  - Não dessa vez… – respondeu ainda aérea.
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  #momento flashback#

  - NO ? NO ?! – gritou sem acreditar.
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  - É, qual o problema?
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  - Por que RAIOS você estaria completamente perdida em pensamentos por causa do ? – perguntou incrédula.
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  - Ele é meu melhor… Amigo. – murmurou voltando a ficar com o olhar vago.
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  O silêncio reinou no quarto de .
  - Ah-meu-Deus! – e exclamaram.
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  - O quê? – perguntou erguendo a sobrancelha.
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  - Você… Você tá namorando com o … – começou.
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  - Mas tá apaixonada pelo ! – terminou dando pulinhos de alegria.
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  - É claro que não! – falou sem acreditar na conclusão das amigas.
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  - Ah, pelo amor de Deus, por que você quer o quando tem um ser perfeito como o ao seu lado? – perguntou erguendo a sobrancelha.
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  - Porque eu amo o !
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  - Ah, vamos parar por aqui porque essa discussão vai levar décadas! – se adiantou, antes que qualquer uma das amigas pudesse prosseguir com o ‘debate’.
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   já estava mais conformado com o namoro de seu irmão com , afinal, ele mesmo quis que fosse assim.
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  Agora ele tinha outras coisas para se ocupar. Sua banda e de seus amigos começava a fazer pequenas apresentações em ‘pubs’, bares e no Lux, era um grande motivo para ficar feliz.
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  - Falou, então a gente pode colocar ‘A noite virou dia’ pra fechar. – escreveu em um bloco de notas.
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  - Eu queria tocar uma coisa que eu compus dessa vez, pode ser? – perguntou.
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  - Claro, cara! – rabiscou mais uma vez no bloco e sorriu. – Então tá, acho que é só por hoje… Amanhã a gente vai pra casa do aqui, pra poder ensaiar um pouco.
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  - Tá. – simplesmente respondeu, dando de ombros.
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  Todos saíram do quarto de instrumentos da casa de .
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   foi para sua casa caminhando, precisava pensar um pouco. Se perguntava se devia mesmo tocar aquela canção na apresentação de sexta-feira, quando a meio quarteirão de sua casa, viu uma ruiva de blusa desarrumada sair por seu portão.
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NOVE. Às vezes não dava pra me encontrar

  A sexta-feira chegou rápida como e todos os outros da banda esperavam. Já eram cerca de sete e meia da noite quando passou para pegar o restante da banda. Chegaram em tempo de respirar e subir correndo ao palco do Lux.
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  - Cara, cadê os meninos? Não era para eles estarem no palco ago… – murmurou quando ouviu o som do microfone sendo ligado.
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  - E aí, galeraaaa! – Diego apareceu no centro do palco. – Nós somos da banda Cine e vamos fazer a noite de vocês hoje. – Ele sorriu recebendo vários gritinhos histéricos das garotas que estavam na pista. – Essa música se chama Dance e não se canse! – dizendo isso, o garoto se postou em seu lugar e esperou a contagem das baquetas de Dave.
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  A música começou com efeitos especiais vindos do DJ da noite.
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  Todos na pista começaram a dançar animadamente, acompanhando o ritmo da música.
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  - UAAAU! Cara, SÃO NOSSO AMIGOS! – gritou pulando com a música.
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  - É! Eu tô até me vendo na área VIP do show deles! – rebolou rindo. – Vamos amiga, dança, dança! – A garota puxou para dançarem juntas.
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  Desce, desce
   Posso te esperar uô
   Você, você
   Dança como ninguém

  As quatro amigas riram ao ‘descerem’ junto com a música, dançando animadamente em grupo.
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  Várias outras músicas se seguiram, inclusive a tão famosa cover de McFLY, Star Girl.
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  As pessoas no lugar seguiam o ritmo dançante das músicas pouco conhecidas da banda Cine, que prometia uma carreira próspera.
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   não parava de olhar para o palco, não acreditava que aqueles eram seus amigos se tornando famosos com o que mais gostavam de fazer. Dançou o show todo, com salto alto e tudo, sem sequer pensar em parar. Quando se sentou, era a penúltima música que seria tocada.
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  E não me faço de algo que
   eu não sou para te ver sorrindo

  A música começou a ser tocada e ainda havia pessoas dançando na pista.
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  - Nossa, nunca dancei tanto na minha vida! – exclamou rindo, tirando a sandália e massageando os pés.
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  - Nem eu! Aliás… Eu nunca dancei na minha vida! – riu. Era a mais pura verdade, ela nunca dançara em uma festa ou coisa assim, se dançou, foi apenas na frente do espelho do quarto.
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  - Essas músicas dos meninos não são… Verdadeiras? Quer dizer, refletem o dia-a-dia deles! – falou se voltando para o palco.
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  - Total e são tão bonitinhas! – concordou com os olhos brilhando de emoção.
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  - Pessoal, agora uma canção especial, compôs pra nós! – DH exclamou divertido. – Bom, essa música se chama Chamada Perdida. – O rapaz murmurou.
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  O DJ começou a tocar um remix, o início da canção.

  Eu só liguei pra perguntar
   Ainda acredita nos filmes?
   Eu desliguei sem demonstrar
   Comoção, ciúmes

  Diego cantou, sendo acompanhado por Bruno.

  Sei que esse cara te levou
   Pela mesma porta que entrou
   Mas não vai, não vai, não vai

  Sim, resolvera tocar aquela música. Não tinha superado completamente as coisas, não, isso nunca. Mas já se sentia bem o suficiente para expor aquilo em público.
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  Dizer que a terra parou
   Você se perdeu por ego e valor
   Se juntar tudo que ele comprou
   Não te paga nem um sorriso

[…]

   sorriu, sabia muito bem a quem seu amigo dedicava a música, uma pena que esse alguém não percebia…
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[…]

  Eu só liguei pra perguntar
   Ainda acredita nos filmes?
   Eu desliguei sem demonstrar
   Comoção, ciúmes
   Sei que esse cara te levou
   Pela mesma porta que entrou
   Mas não vai, não vai, não vai
   Dizer que a terra parou
   Você se perdeu por ego e valor
   Se juntar tudo que ele comprou
   Não te paga nem um sorriso

  O rapaz esperava que entendesse o recado, mas ao mesmo tempo não queria isso.
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  Mais de mil corações vou tentar conquistar
   Aquele que eu tive em mãos
   Acreditei mais em mim do que em você
   Hoje aprendi e vejo sou feliz
   Sem me arrepender ie ie ie

  Ao ouvirem essa parte, algumas garotas na pista suspiraram. Com toda a certeza, algumas dezenas de corações eles já tinham.
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  Nem que eu passe por cima de todos que
   te dizem ser seus amigos, seus amigos, não sei
   Saiba quem corre por ti, por ti, por ti

   se sentiu parte da música, e sabia exatamente quem corria por ela.
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  Eu só liguei pra perguntar
   Lembra da história dos filmes?
   Você não quis mais desligar
   Disse não por ciúmes

  Suspiros da plateia.

[…]

  Dizer que a terra parou
   Ele te perdeu por ego e valor
   Se juntar tudo que ele comprou
   Não te pagou nem um sorriso
   Quer mais pra si do que pra mim
   Eu sei, eu sei

  A música terminou e todos aplaudiram e gritaram aprovando. DH agradeceu pelo microfone e sumiu com o resto da banda. naquele momento, queria mais que tudo era que o último trecho de sua canção fosse real, queria que não existisse , queria que visse o canalha que o irmão era, mas isso ficaria apenas no papel… Por enquanto.
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DEZ. Me deparava em crise até com você

  - Haha, cara, a gente tá famoso! – ria feliz.
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  - Não diria famosos, diria… Populares. – falou e concordou.
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  - Hei garotos, quando vai ser o próximo show de vocês? – uma menina perguntou sorrindo.
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  - Nessa sexta, gatinha! – respondeu com seu melhor sorriso.
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  - Que ótimo! Vai ser no meu aniversário! – falou saltitante.
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  - Pode deixar que vamos tocar pra você… – piscou para a garota, que se afastou rindo bobamente.
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  - Iih, cara, tá de TPM de novo, é? – perguntou a , que encarava um ponto fixo sem piscar.
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  - Não é nada, só tô cansado. – O rapaz respondeu, sem dirigir o olhar ao amigo.
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  - Falou, então… – se voltou para os outros dois, fazendo planos para a próxima apresentação da banda.
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  Na realidade, encarava seu irmão. O rapaz estava atrás de uma árvore, se agarrando com a ruiva da vez passada.
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  Como ele tinha coragem de fazer aquilo? De trair a garota mais perfeita do mundo e em público? Ainda se questionava, quando o sinal de fim de intervalo soou. O garoto se levantou e sem dizer nada aos amigos foi para sua sala.
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   passou reto pelo portão de sua casa, estava decidido a ir falar com sobre o irmão, abrir seus olhos para que ela não sofresse futuramente com uma traição. Andou a passos lentos, ainda estava pensando no que poderia dizer, com certeza não seria fácil convencê-la que seu príncipe encantado na verdade era um ogro ou qualquer termo clichê parecido.
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  Suas mãos começaram a suar, a medida em que a casa da garota chegava mais perto. não estaria lá, passaria na casa de sua futura namorada e não voltaria tão cedo. Seria só ele e .
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  O garoto tocou a campainha sem vontade e meio minuto depois, apareceu na porta sorridente.
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  - ! – ela falou pulando no rapaz depois que abriu o portão. – Tava com saudades, faz um tempão que você não vem aqui!
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  - Pois é, … – Ele sorriu amarelo.
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  - Vem, entra! Tá frio aqui fora! – Só depois que a menina comentou é que percebeu que ela usava um shorts, uma blusa moletom e um chinelo de dedo. Linda, pensou ele deixando um sorriso verdadeiro escapar de seus lábios.
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  Os dois entraram e se sentou no sofá.
  - Senta!
  - Erm… , eu preciso falar com você… – murmurou continuando de pé.
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  - Diga, então… – A menina ergueu a sobrancelha, encarando o amigo diretamente nos olhos.
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  - , meu irmão… – mordeu o lábio inferior, medindo as palavras. – Meu irmão não é o cara certo pra você…
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  - Por que tá dizendo isso, ?
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  - Porque ele é um babaca e tá te traindo! – O rapaz deixou tudo lhe escapar.
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  - , por que você tá falando essas mentiras?
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  - Porque não é mentira, ! Precisa acreditar em mim, ele…
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  - Chega, . Pára com isso. – murmurou se levantando.
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  - , eu tô falando a verdade, ele tá te usando, te enganando! – o garoto tentou dizer.
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  - CALA A BOCA, , VOCÊ É UM BABACA! – ela berrou ficando vermelha.
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  - Ele tá te traindo na frente de todo mundo, uma garota como você não merece…
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  - E O QUE UMA GARATO COMO EU MERECE?! UM CARA QUE NÃO TEVE CORAGEM ATÉ HOJE DE DIZER O QUE SENTE?! – continuou a gritar e dessa vez fez com que ficasse sem fala. Então ela sabia?
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  - , eu…
  - PELO MENOS ELE TEVE CORAGEM DE DIZER! – Os olhos da menina já estavam marejados.
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  - Quem escreveu aquela música fui eu! – tentou argumentar, uma última tentativa.
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  - Não importa quando quem cantou e dedicou a mim foi ele… – murmurou segurando o choro.
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  - , eu…
  - Vai embora, . Não quero falar com você, não volta mais. – A garota murmurou abrindo a porta.
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  - Então é isso que você quer? – o rapaz perguntou cabisbaixo.
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  - É.
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  - Tudo bem… – saiu pela porta, sem olhar pra trás.
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  - PORRA, , COMO É QUE ISSO FOI ACONTECER?! berrou. A garota ligou para o amigo assim que soube do ocorrido.
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  - , eu não tô com ânimo para discutir sobre isso.
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  - , VOCÊ É UM BABACA! nem deu ouvidos ao que o amigo dissera.
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  - Já me disseram isso hoje… – O rapaz murmurou mordendo o lábio inferior de frustração.
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  - Cara, você tem que voltar lá, tem que arrumar essa situação, sei lá!
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  - Eu tentei, , mas ela prefere acreditar que o é o mocinho e eu o vilão.
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  - E você vai aceitar isso assim, numa boa?
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  - E o que mais eu posso fazer? Ela tá feliz, não tá?
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  - Ah não, não me venha com essa de ‘ela tá feliz, então eu tô feliz’!
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  - Ela me pediu pra não voltar…
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  - Que se dane, , nem sempre temos o que queremos!
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  - É, exatamente… – Ele murmurou desligando o celular.
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   estava certo disso, se não queria mais vê-lo, então não o veria.
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  Faria tudo que a fizesse feliz ou que a fizesse sofrer menos…
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ONZE. Faz meu tempo retornar ao normal?

  Dessa vez a semana passou lenta, quase que rastejando aos olhos de . Como a vida longe de era tão pouco colorida! Muitas vezes naquela semana sentiu vontade de falar com a garota, pedir desculpas e dizer que aceitava que ela amava mais seu irmão do que a ele próprio, mas sua menina não queria mais vê-lo ou falar com ele, então ele respeitava.
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  - Oi, meus amores! – chegou pulando em , que se segurou desajeitado para não caírem os dois no chão.
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  - Oi, … Erm… Eu tô indo, preciso pegar o dever de matemática com a Debby. – cumprimentou a amiga e assim que viu , deu essa desculpa para sair correndo.
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  - Eu hein! Que raios esse menino tem? – perguntou assustada.
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  - Ah, deve estar de TPM! – brincou, recebendo um tapa de .
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  - Bom, eu vou lá pegar o dever também. – falou pegando seu material e saindo atrás do amigo.
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  - Credo, o que deu neles? Viraram CDFs? – perguntou, das três amigas, a única que não sabia da briga entre e , era ela.
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  - Loonga história, amiga. – comentou. No fundo sabia que tinha ido atrás do amigo para ver se ele estava bem.
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  O sinal de entrada tocou alguns minutos depois dos dois amigos sumirem.
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   caminhou até a casa de depois do colégio, tinha prometido ir lá de tarde para fazerem a lição de química juntas, uma nova matéria que curiosamente não conseguira entender. Curiosamente, pois a menina era um gênio na matéria.
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  Depois de cerca de dez minutos andando, a garota parou em frente ao portão branco da casa dos e tocou o interfone. A empregada atendeu, e logo abriu a porta para que entrasse. A menina saltitou pela escada e foi abrindo direto a porta do quarto da amiga, se deparando com chorando.
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  - Ai meu Deus, o que aconteceu? – jogou sua mochila no chão do quarto e foi abraçar .
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  - Eu sou uma idiota, não sou? – Ela choramingou abraçando mais forte.
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  - Por namorar o ? É ainda bem que…
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  - NÃO, sou uma idiota por estragar minha amizade com o ! – Ela voltou a chorar.
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  - Ah, , você não estragou, se você quisesse ele voltava a agir normalmente com você.
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  - Ele nem me olha mais, eu estraguei tudo!
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  - Ah, vamos lá amiga, chega de chorar pelos ! Vamos estudar que a gente ganha mais! – levantou num pulo, fazendo sorrir fracamente.
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  - É sério, você devia falar com ela! Ela estava CHO-RAN-DO! – falou para o amigo que estava sentado em sua cama.
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  - Ela disse que não queria mais me ver.
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  - Mas ela se arrependeeu! – A garota sacudiu os braços no ar.
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   caminhou desanimadamente em direção a casa de , tocou a campainha e a própria atendeu, ficando surpresa.
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  - ?
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  - Oi, … – Ele murmurou dando um meio sorriso.
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  - O que está fazendo aqui? – Ela sorriu.
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  - A acabou de passar lá em casa… – Ele balançou a cabeça. – Só vim te dizer que se quiser falar comigo… Eu vou estar lá… Tá tudo bem, . – Ele sorriu fracamente e lhe deu as costas, sem esperar que ela respondesse. Na verdade, nada estava bem…
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DOZE. A Terra para, para…

   estava tranquila e sorridente com suas novas compras, há muito tempo não saía para renovar seu guarda-roupa. Cantarolava uma música qualquer, quando ouviu a campainha.
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  - Já vaaaai! – ela gritou deixando um vestido azul de lado. Desceu correndo as escadas. – ? – A menina ergueu as sobrancelhas.
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  - Oi, … – A menina à porta murmurou sem ânimo. – Posso entrar?
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  - Ah, claro! Desculpa… – abriu caminho para que a amiga passasse. – O que houve? Você nunca mais veio aqui… – Ela perguntou desconfiada.
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   se jogou no sofá da sala da amiga, suspirando. Estava se segurando para não dar um grito de desespero.
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  - Anda, me conta!
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  - É…
  - Por favor, me diz que é algo com o !
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  - Na verdade é o … – fungou.
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  - Ah meu Deus! Acho que tem algo de errado com os garotos da família . – fez careta.
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  - Não fala assim!
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  - Tá, o que é agora?
  - O , ele tá tão… Frio comigo.
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  - Por que acha isso?
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  - Eu tento falar com ele e ele só responde com respostas curtas, fala o mínimo que puder, e… – A menina tinha os olhos ardendo.
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  - , precisa admitir que você… Pisou na bola com ele… Quer dizer, jogou na cara dele que o babaca do é melhor do que ele, justo ele! – tentou convencer a amiga.
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  - Eu sei, eu sei!
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  - Garota, se eu fosse você, deixaria no passado e investia no presente e futuro.
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   murmurou indo pegar um copo de água na cozinha, por que diabos sua amiga tinha que ser tão complicada e cabeça dura? Voltou para a sala e estava enxugando as lágrimas teimosas que escorriam de seus olhos.
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  - Você tem razão… – Ela murmurou depois de beber a água num só gole.
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  - Eu tenho, é? – ergueu a sobrancelha. – Desde quando e sobre o quê?
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  - Desde sempre, você e as meninas sempre tiveram razão em relação ao ! Ele é um babaca mesquinho, mais nada.
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  - Uopa! , querida, você está se sentindo bem? Quer dizer, você disse mesmo que temos razão? – custava a acreditar, depois de tanto tempo…
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  - Eu vou falar com o hoje, eu sei que o que o disse sobre ele me trair era verdade… – A menina fungou.
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  - Deus! Por que demoraste tanto pra iluminar a cabecinha desta criatuura? – A amiga bagunçou os cabelos de , que fez careta.
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  - Eu vou até a casa deles… – A garota se levantou secando as últimas lágrimas que restavam e se dirigiu à porta. – Me deseje sorte. – Ela deu um sorriso triste e se foi.
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   sabia que as coisas seriam difíceis naquele momento. Terminar com foi mais fácil e aliviador do que imaginara. Já pedir desculpas para é o que a deixara mal.
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  #flashback#

  Depois de conversar e terminar o namoro com , se pôs na frente da porta do quarto de . Pensava se batia ou não. Resolveu dar meia volta e foi em direção à sala, estava com medo da reação do amigo. Olhou para uma das poltronas e para seu susto e pavor, estava ali, completamente entediado encarando a TV. Demorou algum tempo até que o rapaz percebesse a presença da garota parada estaticamente perto dos corredores. Quando o fez, apenas deu um sorriso mínimo e voltou a encarar a televisão.
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  - , eu preciso falar com você… – começou receosa.
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  - Acho que já estamos fazendo isso. – O rapaz deu de ombros sem voltar a atenção à menina.
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  - Não, não estamos. – Ela se colocou entre e a TV.
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  - Se você sair da frente da televisão eu prometo prestar atenção. – Ele revirou os olhos. Aquela indiferença da parte do amigo estava sendo como uma facada para .
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  - , me perdoa…? – perguntou timidamente.
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  - Eu já disse que tudo bem, não disse? – Ele deu de ombros novamente.
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  - Mas não está! Você está sendo tão grosseiro e seco comigo, ! – A garota choramingou ajoelhada na frente do rapaz.
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  - Você queria que eu cantasse e te comprasse presentes caros toda vez que te visse? Desculpa, eu não sou o meu irmão. – respondeu se levantando, fazendo se afastar já vermelha.
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  - Então tudo se resume a isso, seu irmão?
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  - É, você quem decidiu isso, lembra. Seu mundo gira em torno dele.
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  - Isso tá me magoando,
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  - Então agora estamos quites. – O rapaz falou encarando o chão.
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  - , EU DEIXEI O POR VOCÊ, POR QUE TÁ FAZENDO ISSO?! – estava confusa.
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  - E eu deixei muita coisa por você, por que fez aquilo comigo? – murmurou sem alterar o tom de voz.
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  - Porque eu… Não sabia que te amava… – Ela choramingou.
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  - Estamos no mesmo barco… – murmurou.
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  - Então… Você não sabe se me ama? – parecia espantada, quase incrédula.
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  - Não, , eu só não sei se estou disposto a continuar sacrificando tudo na minha vida por você… – andou até a porta, abrindo-a. – Agora vai embora, por favor.
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   caminhou a passos lentos e desanimados até a porta aberta, passou por e se virou para fazer uma última pergunta antes do rapaz fechar a porta.
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  - Você não me ama mais?
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  - Sabe, , eu te amo e amo muito, mas eu cansei de sofrer com isso. Cansei de tentar te fazer feliz… Eu sei que grande parte disso é culpa minha por não dizer a você… Mas mesmo assim, eu cansei.
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  O rapaz murmurou fechando a porta de sua casa. não sabia o que fazer, perdera um namorado e um melhor amigo no mesmo dia?
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  #flashback#

TREZE. Eu sinto que o seu beijo, ainda me faz tremer

   estava praticamente a um passo da depressão. Estava completamente desolada. Como pudera ser tão idiota em relação a tudo aquilo? Era sexta-feira e não parava de ligar para irem a balada animar um pouco, e era a quinta vez que ignorava.
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  - Quer saber? Eu vou. – Ela decidiu quando o relógio já marcava quase nove horas. Trocou de roupa, colocou um tênis e saiu para as ruas, em direção ao Lux.
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  A menina estava decidida a superar tudo isso, se divertiria com as amigas e na melhor das hipóteses teria seu amigo de volta, por mais que doesse o fato de ter seu amor apenas como amigo, preferia manter um relacionamento amigável com do que não ter contato algum. Respirou fundo umas três vezes antes de entrar no lugar abarrotado de gente, ela sabia que ele estaria ali naquela noite feliz como devia, o fato machucava ainda mais. Feliz sem ela.
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  Ao colocar os pés no local a primeira coisa que fez foi procurar suas amigas, mas estranhamente não encontrou ninguém. Estava sentada no balcão do bar quando passou a prestar mais atenção na música que tocava. E não me faço de algo que eu não sou para te ver sorrindo.
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  Apenas naquele momento percebera o sentido que aquele trecho fazia em sua vida.
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   nunca fingiu ser quem não era para lhe agradar, apenas agia como era brincalhão, carinhoso, sorridente… sentiu um aperto no coração, seria possível que as evidências sempre estiveram lá e só ela não via?
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  A cada música tocada, mais ficava na cara que tudo o que ela tinha de fazer era prestar mais atenção. Mas agora que enfim dera a devida atenção, parecia ser tarde para tomar alguma atitude. Já não suportava mais pensar em tudo aquilo, então fez o que a maioria das pessoas faz em situações como aquela: afundou suas mágoas em um copo. Literalmente.
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  Aos poucos a garota foi bebendo copos e mais copos de vodka, sempre pedia mais um copo quando uma canção da banda fazia mais sentido em sua atual vida e se acalmava um pouco nas pausas que o Cine fazia para recuperar a energia.
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  Chegando a meia noite estava completamente bêbada, mal sabia o que realmente estava fazendo no Lux, tudo o que tinha certeza era de que havia um buraco em seu coração, que nem mesmo a bebida conseguia preencher ou apagar-lhe da memória. Saiu do balcão do bar cambaleante, o show finalmente havia acabado e ela iria a todo o custo falar com , tentar acertar as coisas ou pelo menos tentar ter a garantia de que um dia as coisas voltariam a ser como eram antes. Caminhou aos tropeços em direção ao palco, onde um aglomerado de garotas estava rodeando os garotos da banda completamente empolgadas. Com seu olhar quase fora de foco, tentou encontrar em meio à multidão, mas não o viu com os outros da banda.
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  Já estava desistindo de encontrar o “amigo”, talvez ele tivesse ido embora ou talvez até compartilhasse do mesmo sentimento que o seu: tristeza.
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  Foi então que viu uma única garota um pouco afastada do grupinho de fãs do Cine, agarrada ao pescoço de um rapaz. Os olhos de estavam embaçados demais para ter certeza de quem era aquele garoto e apesar de seus sentidos dizerem para não se aproximar, pois iria se arrepender, ela precisava ter certeza de quem era. Ela se aproximou bastante e foi então que pôde focalizar melhor o rosto de . Ele estava ali, bem a sua frente beijando uma garota desconhecida.
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  É, , você estava completamente errada em pensar que ele também estaria triste. Pensou a menina se afastando com algumas lágrimas nos olhos. Sua única solução naquela noite era tentar beber mais e foi o que fez…
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   tentou desgrudar a garota de seu pescoço. Será que ela não percebia que ele não lhe daria atenção? Não corresponder ao seu beijo não era uma boa pista disso? Parecia que não.
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  O rapaz estava quase se sentindo sufocado com a garota tentando beijá-lo daquela maneira. Segurou em sua cintura e finalmente conseguiu afastá-la. Ela sorriu marotamente o que fez revirar os olhos.
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  - Mas o que foi isso? – resmungou erguendo a sobrancelha.
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  - Gostou? Achei que foi sutil demais… – A menina pensou um pouco. Sutil, aquela com certeza não era a palavra adequada para a situação.
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  - É… – começou a murmurar quando a garota pulou em seu pescoço novamente tentando beijá-lo. – Hei, hei! – exclamou quando conseguiu se livrar dela de novo. – Eu nem sei quem é você, garota!
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  - Mônica, mas pode me chamar de Mô. Agora posso voltar a te beijar? – Sorriu maliciosa e quando fez menção de se aproximar novamente, se desvencilhou.
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  - Certo, Mônica, eu sou o . E não, você não pode voltar a me beijar. – Retrucou saindo de perto da menina que o olhou incrédula.
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  Como é que uma garota pode chegar daquela maneira, agarrando-o?
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  A não faria isso… Pensou sem querer. Ah, se liga , ela não faria MESMO isso. Ela nem gosta de você. Fez careta ao pensar dessa forma.
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  Estava prestes a sair do Lux resmungando para si mesmo quando sentiu alguém segurar em seu ombro. Merda, será que aquela maluca ainda não se tocou? Retrucou em pensamento.
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  - Olha, Mô… – Começou quando foi surpreendido por um beijo.
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  Não tinha visto exatamente quem era, mas sabia que não era Mônica, o toque dos lábios era diferente, macio e sem vestígios de brilho labial melequento. O toque suave das mãos que lhe segurava o rosto era diferente. O perfume cítrico era único naquela pele. E também havia um gosto salgado nos lábios da menina… Lágrimas?
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  Seus olhos não tinham visto a garota que o estava beijando, mas seu corpo sabia exatamente quem era. . Sorriu ao pensar no nome. Automaticamente os braços de envolveram a cintura da menina carinhosamente, a puxando para mais perto de si. Quando resolveu aprofundar o beijo, sentiu o gosto do álcool na boca da garota.
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   parou estático parecendo voltar a si. Ele esperara por aquele momento desde que encarou a amiga mais do que como amiga, mas não era daquela forma que esperava que o beijo acontecesse, não por um impulso da bebida.
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   afastou a garota delicadamente de si e a encarou. Seus olhos estavam marejados e vermelhos o que explicava o gosto salgado em seus lábios. Naquela noite não havia maquiagem em seu rosto naturalmente lindo e nem sinal das roupas de garota provocante, só havia , a sua e mais algumas lágrimas.
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  - Eu te amo, – Murmurou baixinho deixando algumas lágrimas escorrerem.
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  O rapaz ia responder, quando ouviu uma voz as suas costas.
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  - Então você mal terminou comigo e já está se agarrando com outro, ? E o pior, esse outro é o meu irmão? – A voz de se fez ouvir.
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  O rapaz se aproximou bruscamente da garota que estava completamente perdida na situação. agarrou o braço de com ferocidade, fazendo-a soltar um murmúrio de dor e surpresa.
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   encarou a cena perplexo e por alguns instantes ficou sem ação.
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  - Você é uma vadia, ! – E essa frase foi a gota para , que já com os punhos serrados apenas se aproximou do irmão e lhe deu uma bofetada no rosto. Ah, como ele esperara por aquele momento!
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  - , você é um babaca. Teve a garota mais perfeita do mundo do seu lado e simplesmente desperdiçou se agarrando com uma ruiva qualquer. – puxou para longe do irmão que ficou praguejando baixo algo como ‘você quebrou meu nariz’.
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  Quando saíram do Lux e o barulho diminuiu, o rapaz percebeu que soluçava enquanto o abraçava. A menina estava assustada e desorientada demais para conseguir assimilar tudo o que havia acontecido. parou quando estavam longe o suficiente de toda a confusão.
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  - Hei, ? – perguntou tentando erguer o rosto da menina para encará-lo. – Tudo bem, passou. Aquele babaca não vai mais tocar em você, eu juro.
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  - Eu te amo, . – Foi tudo o que disse antes de desabar completamente desacordada nos braços do rapaz.
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QUATORZE. Então vem aqui, me explica se foi tudo em vão…

  A janela do quarto de foi aberta com estrondo, fazendo o brilhante sol do lado de fora adentrar o cômodo. Alguns raios bateram direto nos olhos da menina que resmungou alguma coisa sem sentindo enfiando a cabeça no travesseiro.
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  - ACORDA, MULHER! – Ouviu-se a voz de em algum ponto do quarto. – VAMOS, VAMOS, NADA DE MOLEZA!
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  - Aaah, , eu tô com dor de cabeça, me deixa dormir mais! – murmurou com a voz abafada pelo travesseiro.
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  - Que dormir mais, menina! Já são três horas da tarde, LEVANTA! – passou a empurrar a amiga para fora da cama.
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  - Três horas?! – ergueu a cabeça com rapidez, o que a fez cambalear com a tontura. – O que aconteceu? – resmungou se jogando de volta a cama e fechando os olhos.
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  - Você tá de ressaca, garota. Onde já se viu sair para beber sem as amigas?
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   pensou um pouco tentando se lembrar da noite anterior, mas não fazia ideia do que tinha acontecido.
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  - Ótimo, eu não me lembro de ter feito isso.
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  - Sorte sua que o tava no Lux pra te socorrer… Imagina o que teria acontecido?
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  - O ? – sentou na cama de olhos arregalados.
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  - É, ele e o seu irmão trouxeram você para cá. – murmurou pensativa. – AH! Ele ainda tá aí embaixo. – Disse fazendo os olhos da amiga se arregalarem um pouco mais.
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  Como assim ele ainda estava lá embaixo?
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  - Eu disse para ele ir embora, tomar um banho, dormir um pouco… Mas ele disse que ficaria até você acordar para ter certeza de que está tudo bem.
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   não conseguiu deter o sorriso. ainda se importava com ela, o que fez seu coração dar um salto de esperança.
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  Porém, logo essa esperança se esvaiu. Ela não sabia o que tinha dito ou feito a na noite anterior, com que cara apareceria naquele momento?
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  - Desce e diz para ele que eu já acordei e que estou bem. Não precisa se preocupar. – voltou a se deitar.
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  - Como assim? Não vai falar com ele? O tá todo preocupado com você e não vai nem dar as caras?
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  - Erm… Não.
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  - Tá, coitado dele… Daqui a pouco volto aqui.
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   desceu as escadas nada empolgada e foi ao encontro de que estava estirado no sofá tentando se entreter com a televisão.
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  - A acordou e pediu para dizer que está bem, mas de ressaca. – Disse a garota antes de sentar no mínimo espaço que o rapaz deixara vago no sofá.
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  - Ela não quer me ver, né?
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  - Acho que ela está se sentindo acabada, melhor deixar ela se recompor…
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  - Certo. Então eu vou voltar para casa, a gente se vê depois. – se levantou desligando a TV se dirigindo à saída.
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  Já no portão, um pequeno sorriso brotou em seus lábios ao lembrar da última frase que lhe dissera na noite anterior. Como tinha esperado aquelas palavras saírem da boca da garota! Porém, agora provavelmente ela não se lembrava de nada e talvez fosse melhor assim… Talvez.
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  Era segunda-feira e havia acabado de voltar do colégio. Seu dia não tinha sido dos melhores, a culpava por ter quebrado o nariz e ela nem fazia ideia do porquê; havia faltado na escola alegando que não estava bem do estômago, mas ela sabia que não era verdade.
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  Será que ele a estava evitando? Ou dando tempo para que ela conseguisse se lembrar do que acontecera na noite de sexta?
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  Conhecendo bem o amigo, tinha quase certeza de que era a segunda opção, mas o quanto do atual ela conhecia?
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  Resmungou qualquer coisa para si mesma e passou a rabiscar algumas frases em seu caderno.
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  Se você quisesse,
   O meu mundo era seu…
   Pode parecer confuso,
   Mas preciso de alguém
   Como você.

  Logo que terminou de escrever, ouviu a campainha e foi olhar pela janela de seu quarto, lá estava acenando alegremente do portão.
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   desceu rápido as escadas e foi abrir a porta para a amiga, que a abraçou em cumprimento.
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  - O que tá fazendo aqui?
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  - O pediu para eu pegar os cadernos com você, .
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  - E por que não empresta os seus?
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  - Porque você sabe o quanto eu copio as matérias, amiga. Você é a CDF aqui. – riu da careta da amiga e logo adentrou a casa.
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  Acompanhou até seu quarto e esperou que ela separasse o material.
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  - Aqui, todas as matérias que eu e ele temos juntos. – A menina murmurou entregando alguns cadernos para .
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  - Certo, vou levar para ele.
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  - O tá legal? – perguntou com uma pontada de preocupação.
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  - É, acho que sim. Parece que foi alguma coisa que ele comeu ontem, mas agora tá bem. – sorriu. – Deixa eu ir ou ele me arranca os saltos! – exclamou rindo, já saindo do quarto da amiga.
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QUINZE. Se permita e seja mais.

  Segunda-feira era seu dia de sorte.
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  Passou a noite toda pensando em uma maneira de dizer aquilo que sentia para , tentou compor mais alguma coisa, mas nada era bom o suficiente. Até aquele momento. Foi só chegar com os cadernos de que a sorte e a inspiração mudaram de lado. Numa tacada de sorte os cadernos caíram e um deles se abriu na página certa.
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   sorriu ao ler os pequenos versos escritos com a letra de na folha. Será que…
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  - , cola aqui em casa e chama o e o . – exclamou pelo celular. – A gente vai compor.
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  Meia hora depois, os três estavam reunidos na casa dos completamente confusos.
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  - Tá, por que estamos aqui mesmo? – perguntou curioso.
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  - Vamos compor. – sorriu mostrando um pedaço de papel.
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  - Deixa eu ler isso aqui. – pegou o papel e se juntou com e .
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  - Espera… Essa letra parece da… – começou a murmurar, sendo interrompido.
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  - É, é da .
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  - QUE? – Os três fizeram coro surpresos.
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  - E o que as frases da minha irmã estão fazendo aqui?
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  - Eu quero fazer uma surpresa para ela. – sorriu largamente.
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  Logo ele contou o que tinha em mente aos amigos e fez jurar pela vida e pela namorada que não diria absolutamente nada à irmã. Começaram a compor juntos, fazendo algumas mudanças nos versos que havia escrito. Em poucas horas a letra da música estava pronta, só precisavam do arranjo musical e ensaiar bastante. No momento propício a tocariam em público.
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  - É, acho que ficou maneiro! – exclamou encarando a “obra-prima” da banda.
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  - Amanhã a gente pode se reunir de novo pra pensar em um ritmo. – sorriu para que parecia empolgado.
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  - Amanhã, agora eu tenho que ir. – murmurou olhando para seu relógio.
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  - Vai dar uns pegas na sua mina, . Mas nada de falar sobre isso aqui para a retrucou e riu.
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  - Não vou falar! – E saiu da casa do amigo.
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  A terça-feira chegou rápido e com ela a terrível notícia das provas finais na próxima semana.
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  , e estavam completamente aflitas com a notícia, as fórmulas de química e física pareciam todas saltar de dentro da cabeça das três, não querendo de jeito nenhum permanecer lá. Isso seria um grande problema na semana de provas.
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  Já os meninos não estavam ligando muito para essa questão, tinha à para lhe explicar algumas matérias e e tinham a , o irmão de por parte de cérebro.
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  - A gente precisa estudar um pouco para as provas e depois ainda temos que convencer o diretor de deixar a gente tocar no último dia de aula. – Resmungou fazendo careta. Estudar não era lá sua tarefa favorita.
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  - Eu me garanto. – riu dos olhares mortais que e lhe lançaram.
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  - E a gente se ferra. Por que não dá um pouco do seu cérebro pra gente? Doação de inteligência, que tal? – perguntou divertido. sempre , brincando a todo o momento.
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  - E você, , não tá preocupado com as provas finais? – questionou curioso, o amigo fora o único que não demonstrara reação nenhuma à semana de provas.
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  - Acho que eu também me garanto. – Sorriu.
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  - Ah, que saco! Só a gente vai ter que estudar? – choramingou.
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  - Pra aprenderem a prestar atenção nas aulas. – riu. – Vamos fazer assim, estudamos de tarde e depois continuamos a ensaiar. Tudo precisa estar perfeito para o diretor deixar a gente tocar.
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  - Falou. Então, quem vai tentar me ensinar as fórmulas de química? – perguntou sorrindo.
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   e se afastaram no mesmo instante e o dever ficou para que suspirou derrotado. Ele já sabia que sobraria para si mesmo…
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DEZESSEIS. É você quem mostra onde vamos parar

  , e estavam na casa de tentando aprender alguma coisa que cairia nas provas, o que estava sendo quase impossível.
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  - AAAH, ESSAS COISAS NÃO ENTRAM NA MINHA CABEÇA! – reclamou puxando seus cabelos em sinal de desespero.
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  - O segredo é prestar atenção nas aulas, amiga. – murmurou sem tirar os olhos do celular.
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  - O que tanto você olha aí, mocinha? – quis saber chegando mais perto para bisbilhotar.
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  Lá estava uma mensagem de texto que acabara de receber de .
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  Eu ia adorar estudar aí, mas os meninos estão aqui e disseram que é melhor estudarmos sem distrações, se é que me entende.
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  Valeu mesmo assim, te vejo depois.
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  - Ah, não acredito que você tá triste porque ele disse que não vinha. – resmungou balançando a cabeça.
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  - É, ele fez bem. Se viesse com todos os garotos, a gente nunca ia conseguir estudar, você sabe. – murmurou.
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  - É, eu sei… – sorriu fraco. – E aí, conseguiram entender alguma coisa?
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  - Cara, por que você tá tão pra baixo? – perguntou deixando seus cadernos e livros de lado.
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  - A tinha chamado a gente para estudar lá com as meninas…
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  - Você disse que não, né? Porque a gente não ia estudar nada com elas. – riu pensando na bagunça que seria.
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  - É, disse. – suspirou.
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  - É claro que ele recusou, não tá vendo a cara de desânimo dele? – entrou na conversa erguendo a sobrancelha divertidamente.
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  - Aí gente, será que dava para fazer silêncio? Tô tentando estudar! – reclamou ainda encarando seu livro de filosofia, que ao seu ver não fazia sentido nenhum.
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   deixou uma lágrima escorrer de seus olhos ainda encarando a mensagem.
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  Será que continuava a evitá-la?
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  - Tira as minhocas da cabeça, . – disse cruzando os braços. – O disse que está estudando, então ele está.
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  - Eu sei, eu sei… Mas é que ele anda tão estranho ultimamente… Sempre tem alguma coisa importante para fazer e não me diz o que é! – A menina choramingou fazendo bico.
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  - Ah, ele deve estar aprontando alguma! – soltou.
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  - Não está ajudando… – cantarolou.
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  - Algo bom, o é um cara legal não faria coisas erradas. – concluiu o pensamento da amiga.
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  Depois de discutirem por um tempo sobre o assunto, aos poucos as amigas voltaram a estudar, se desesperando cada vez mais.
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  - É SÉRIO QUE O DIRETOR DEIXOOOU?!?!? – berrou ao receber a notícia.
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  - É, graças ao aqui – fez jóia para o amigo que riu.
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  - Como assim, graças a ele?
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  - As notas “magnificamente altas” que ele tira foram nossa solução. – imitou o diretor ao falar.
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  - Então, que dia vamos tocar?
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  - No último dia de prova. A gente vai sair mais cedo para arrumar tudo enquanto todos estão quebrando a cabeça! – sorriu satisfeito. – Claro que vamos ter um dia com mais prova do que todos, mas é por uma boa causa.
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  - Ah não, provas! – e resmungaram em uníssono.
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DEZESSETE. Dezembro não é o mês que eu vou ficar sem você.

  - AAAH, FINALMENTE O PESADELO ACABOOOU! – exclamou ao sair de sua sala de aula.
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  - É! Amém! – riu abraçando a amiga.
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  - Gente, acho que vai ter um show agora… – chegou arrastando consigo.
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  - Show?
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  - Bem alunos, como hoje é praticamente o último dia de aula para vocês, nós preparamos uma surpresa… Apresentamos a banda CINE! – o diretor anunciou pelo microfone no palco montado no meio do pátio.
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  Os quatro garotos da banda entraram em cena pulando e sorrindo completamente animados. Diego se postou no centro segurando um microfone, Danilo pegou sua guitarra, Bruno se ajeitou em um canto com seu baixo e David sentou atrás da bateria com um sorriso enorme estampando-lhe o rosto.
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  - E aí, galera! Firmeza? – DH perguntou pelo microfone, recebendo gritos empolgados dos alunos presentes que se amontoavam em volta do palco improvisado.
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  A maioria das pessoas ali conhecia a banda dos garotos. Praticamente todos os alunos iam ao Lux se divertir nos finais de semana e o Cine sempre estava lá para dar uma animada.
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  O mini-show do colégio começou com a música Prometa, passando por Dance e não se canse e mais algumas outras. Também houveram pedidos da “platéia” para que tocassem alguma de outros artistas e por fim aquela música nova que ninguém conhecia.
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  - Aí, pessoal, essa é nova. Estão preparados?! – Diego gritou no microfone fazendo todos se agitarem.
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  E então a música começou…
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  Se você quiser, o meu mundo é seu
   Se parecer confuso, eu mudo
   Preciso de alguém aqui… Como você

  As garotas no meio do pátio começaram a gritar, assim como faziam as boas fãs de uma banda.
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  Uma pessoa em especial ficou parada, completamente surpresa.
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  Chega, chega mais, deixa eu te falar, baby
   Tira o anel do dedo, eu te conto um segredo meu
   Se perguntarem você não viu, me ouviu?
   Quando eu chegar abre a porta que eu to indo praí.

  Deixa eu te falar mais perto, vai me escutar
   Não conte nada pra ninguém…

  Enquanto todos pulavam seguindo as batidas da bateria, permanecia imóvel sem tirar os olhos do palco. Como? Era a única coisa que conseguia pensar.
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  - Vai amiga, dança, dança! – pegou nas mãos da menina e começou a pular.
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   Yeah, yeah, yeah, pega a minha mão e esquece
   Tudo aquilo que de mau você já passou
   Who-o-ooa, o meu show já começou
   E você sequer me olhou, deixo ser assim

  Passado, presente e futuro se encontram
   A roda gira e as pessoas se enganam
   Se prometer que não vai falar
   Chega mais perto quero te contar
   Vem comigo, entre nessa dança
   Disseram que você não se cansa
   Chega mais, desce mais, só você me tira a paz.

  Enquanto pulava com a puxando, riu. Eles tinham pegado seus versos sem sentido e transformado em uma canção bonita.
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   E eu sei que quer, seu mundo já é meu
   Mais um mês eu me mudo, eu te juro
   Estarei onde eu sempre quis: perto de você…

  E assim terminou a música, todas as garotas no pátio foram a loucura com a última estrofe.
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  Todos os meninos agradeceram e saíram de vista.
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   puxou para onde os garotos haviam sumido, um pequeno corredor ao ar livre que levava à quadra.
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  Lá encontrou os quatro suados e rindo felizes, quando seus olhos se voltaram para , pararam com a alegria imediatamente.
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  - Como vocês fazem uma coisa dessas?! – chegou dando um tapa nos seus três mais suspeitos: , e . Eles se encolheram como se o tapa tivesse sido realmente forte.
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  - A culpa não foi nossa! A ideia foi dele! – resmungou apontando para .
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   encarou o rapaz com os olhos serrados e ele por sua vez se encolheu um pouco envergonhado, não sabendo o que esperar da garota.
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  Ela se aproximou com ferocidade e quando chegou bem perto, o agarrou beijando-o com doçura. A princípio ficou parado completamente confuso, mas logo seus braços a envolveram num abraço carinhoso.
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  - Legal, porque nós, os inocentes, levamos um tapa e ele que é culpado ganha um beijo? – sibilou encarando a cena um tanto surpreso.
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  Ao ouvir isso, partiu o beijo e, rindo, deu mais um tapa no braço de .
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  - Ai, viu o que eu disse? – resmungou indignado, fazendo todos os sete rirem.
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  - E eu sei que quer, seu mundo já é meu… Mais um mês eu me mudo, eu te juro estarei onde eu sempre quis: perto de você. sussurrou no ouvido de enquanto voltava a abraçá-la.
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  - Um mês? – a menina perguntou se voltando para o rapaz.
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  - Pode ser agora, se você quiser. – Ele riu maroto.
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  - Você sabe que eu quero… Meu mundo já é seu… – sorriu largamente e voltou a beijar , enquanto todos os seis batiam palmas e vibravam. Finalmente aquela história teria seu final feliz…
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Um livro é pouco, um filme nada
  O amor aqui não se explica…

Fim

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