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Ideia #045

doada por Luciana

// A Ideia
Ela leva uma vida toda organizada, até horário de chegada e saída de seu namorado em seu apartamento tem hora marcada, o guy curioso ao perceber que nunca acontece algo de diferente na vida da moça então decide perturbá-la…

// Sugestões
Eles meio que criam uma amizade conturbada no começo, por conta dele ser despreocupado e ela toda neurótica por uma vida nos “padrões”, assim que ela descobre que o namorado anda a traindo, fica arrasada e quem vai ajudá-la é o guy, depois algo especial desperta neles por conta da paciência e ajuda do guy que tenta conciliar os horários da boyband dele com os horários costumes da garota. Mas o que acontece quando ele tem que fazer uma turnê?
// Notas
Gira em torno dos problemas do Toc, pra quem não sabe se trata de um ciclo de manias, como de limpeza excessiva da casa, horários, até mesmo quantidade de comida que coloca no prato, etc.

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Pulsação

Primeiro Capítulo

  Ela abriu os olhos com o barulho de móveis sendo arrastados no apartamento ao lado do seu e então tapou os ouvidos achando que talvez o impacto do barulho diminuísse. Eram sete e quarenta e quatro da manhã e no sábado, aquela não era a hora que ela acordava, de jeito nenhum!
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   se levantou da cama com um misto de irritação e curiosidade. Seus chinelos perfeitamente alinhados ao lado da cama, no chão, agora pareciam convidá-la para uma missão de investigação matinal. Ela os calçou rapidamente e saiu do quarto em direção à sala, onde o barulho persistia.
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  Ao chegar à porta do apartamento ao lado, encostou o ouvido na porta, tentando identificar a origem do tumulto. Antes que pudesse formar uma teoria sobre o que estava acontecendo lá dentro, a porta se abriu abruptamente e ela quase caiu para trás, mas foi amparada por um par de mãos firmes.
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  Olhando para cima, encontrou os olhos de , o novo morador do apartamento ao lado. Ele tinha um sorriso divertido nos lábios, mas seus olhos mostravam uma mistura de surpresa e preocupação.
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  - Desculpe, não queria te assustar! – disse , segurando-a firme para que ela não caísse – Eu estava tentando arrumar o meu novo sofá e acabei fazendo um pouco de barulho demais.
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   o encarou por um momento, sentindo a raiva diminuir diante da sinceridade em seus olhos. Ela respirou fundo e forçou um sorriso leve.
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  - Tudo bem, acho que eu estava precisando acordar mais cedo hoje de qualquer forma…
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   soltou um riso suave e afastou-se um pouco para permitir que ela recuperasse o equilíbrio.
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  - Bem-vinda ao prédio novamente, . Espero que possamos nos dar bem como vizinhos!
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   concordou, ainda um pouco atordoada com o encontro inesperado. Enquanto observava voltar para seu apartamento, ela percebeu que talvez aquele sábado não seria tão rotineiro quanto ela imaginava.
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  Depois do encontro inesperado com , retornou ao seu apartamento, deixando para trás o barulho e a agitação do corredor. Ao entrar em seu próprio espaço, ela se sentiu instantaneamente mais calma. Respirando fundo, ela se concentrou em retomar sua rotina matinal meticulosamente planejada.
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  Primeiro, dirigiu-se ao banheiro, onde começou sua rotina de higiene pessoal. Ela lavou as mãos cuidadosamente, seguindo um ritual meticuloso que aprendeu para acalmar sua mente ansiosa. Cada movimento era calculado e repetido exatamente da mesma maneira todas as manhãs.
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  Escovou os dentes contando exatamente vinte vezes em cada lado e na língua, depois guardou a escova no porta escovas e limpou o espelho com o pano específico para isso que ela mantinha guardado lá no banheiro.
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  Em seguida, foi para a cozinha, onde preparou seu café da manhã. Ela mediou cuidadosamente cada porção de cereal e frutas, garantindo que tudo estivesse perfeitamente equilibrado. Sua alimentação era parte fundamental de seu tratamento para o TOC, e ela seguia uma dieta específica para manter seu corpo e mente saudáveis.
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  Enquanto comia, refletiu sobre como sua vida tinha sido moldada pelo TOC. Desde jovem, ela lutava contra a necessidade obsessiva de ordem e controle, encontrando conforto nas rotinas rígidas e nas regras autoimpostas. Mudar-se para um novo apartamento representava um desafio significativo, pois implicava em enfrentar o desconhecido e sair de sua zona de conforto cuidadosamente estabelecida.
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  No entanto, a presença de no prédio também trouxe uma nova dinâmica à sua vida. Ele era o oposto de tudo que ela conhecia: descontraído, espontâneo e cheio de vida. Enquanto ela ainda se ajustava à ideia de ter um vizinho tão diferente dela, também sentia uma certa curiosidade em relação a ele. Será que sua presença poderia desafiar suas rotinas de uma maneira positiva? Ou seria apenas mais uma fonte de incerteza em sua vida cuidadosamente controlada?
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  Enquanto terminava seu café da manhã, decidiu que só o tempo diria. Por enquanto, ela estava determinada a manter suas rotinas e enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente. Com essa determinação em mente, ela começou a arrumar a mesa e a preparar-se para mais um dia, sabendo que, acontecesse o que acontecesse, ela estaria pronta para enfrentá-lo.
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  Depois de terminar o café da manhã, decidiu que era hora de enfrentar as caixas ainda não desfeitas no quarto de hóspedes. Respirando fundo para acalmar seus nervos, ela se dirigiu ao cômodo, determinada a trazer ordem ao novo espaço.
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  Ao abrir a porta do quarto de hóspedes, ficou momentaneamente sobrecarregada pela visão das caixas empilhadas até o teto. Ela sabia que seria uma tarefa árdua, mas estava determinada a seguir sua rotina meticulosa e colocar cada item em seu lugar designado.
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  Com um olhar determinado, começou a abrir as caixas uma por uma, cuidadosamente retirando o conteúdo e examinando-o antes de decidir onde guardá-lo. Cada objeto tinha seu próprio lugar específico, e ela se certificava de que tudo estivesse perfeitamente organizado antes de passar para a próxima caixa.
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  Enquanto trabalhava, refletiu sobre como a arrumação e a organização sempre foram uma forma de controlar o caos ao seu redor. Para ela, a ordem física do ambiente era um reflexo direto de seu estado mental. À medida que as caixas iam se esvaziando e o quarto de hóspedes começava a se transformar em um espaço habitável, ela sentia uma sensação de realização e calma se instalar.
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  Mesmo diante das incertezas que acompanhavam a mudança para o novo apartamento e a presença de como vizinho, sabia que tinha o poder de criar um ambiente seguro e acolhedor para si mesma. E, enquanto continuava a arrumar suas coisas, ela estava determinada a fazer exatamente isso.
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  Enquanto estava imersa na arrumação do quarto de hóspedes, seu celular despertou com o som de uma suave melodia. Ela parou por um momento, tirando a luva de limpeza e pegando o celular em cima da mesa ao lado. Era o lembrete de que era hora de começar a preparar o almoço.
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   Com um suspiro resignado, desativou o alarme e colocou o celular de volta no bolso, decidindo que a arrumação poderia esperar mais um pouco. Ela se dirigiu à cozinha, onde começou a reunir os ingredientes para sua refeição cuidadosamente planejada.
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   Enquanto cortava os vegetais e temperava a carne, se concentrou totalmente na tarefa à sua frente, deixando de lado temporariamente as preocupações e os pensamentos sobre o novo apartamento e seu vizinho. Preparar o almoço era uma parte essencial de sua rotina diária, e ela encontrava conforto na familiaridade dos gestos e dos sabores.
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   À medida que o aroma tentador da comida começava a encher o apartamento, sentiu uma sensação de satisfação se espalhar por ela. Apesar das mudanças e dos desafios que enfrentava, havia algo reconfortante na rotina do almoço, algo que lhe dava uma sensação de controle em um mundo que muitas vezes parecia caótico e imprevisível.
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   Com o almoço pronto e cuidadosamente arrumado em um prato, sentou-se à mesa, saboreando cada mordida enquanto pensava no que o resto do dia poderia trazer. Apesar das incertezas, ela sabia que tinha o poder de criar momentos de paz e estabilidade para si mesma, um alimento vital para sua alma em meio ao turbilhão da vida cotidiana.
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  Terminado o almoço, recolheu o prato cuidadosamente, depositando-o na pia. Seu TOC já começava a se manifestar, impulsionando-a a seguir sua rotina pós-refeição com precisão e meticulosidade. Ela respirou fundo, preparando-se para enfrentar a próxima etapa.
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   Primeiro, encheu a pia com água morna e sabão, garantindo que a temperatura estivesse perfeitamente equilibrada. Ela mergulhou a esponja na água, iniciando uma coreografia cuidadosamente coreografada de limpeza e organização.
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   Cada prato, talher e utensílio foi lavado minuciosamente, inspecionado para garantir que não houvesse nem mesmo o menor vestígio de sujeira. esfregava e enxaguava, seguindo um padrão familiar que lhe trazia uma sensação de calma e controle.
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   Depois de lavar a louça, secou cada item individualmente, organizando-os com precisão milimétrica nos armários. Cada copo, cada prato, cada talher tinha seu lugar específico, e ela se certificou de que tudo estivesse perfeitamente alinhado.
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   Com a louça arrumada, começou a limpar as superfícies da cozinha, removendo qualquer vestígio de migalhas ou respingos. Cada canto e recanto foram inspecionados, e ela se recusou a deixar qualquer detalhe escapar de sua atenção vigilante.
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   Finalmente, voltou sua atenção para o chão, varrendo e depois passando o pano para garantir que cada centímetro estivesse impecavelmente limpo. Só quando ela estava satisfeita com o resultado, permitiu-se relaxar um pouco, sentindo uma sensação de realização pelo dever cumprido.
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   Apesar do desafio constante que o TOC representava em sua vida, encontrava conforto na rotina diária de cuidar de sua casa. Era uma forma de manter o caos do mundo exterior à distância, criando um espaço de calma e ordem em meio à turbulência da vida cotidiana. E enquanto ela olhava em volta para a cozinha impecavelmente limpa, sentia uma sensação de paz e contentamento se instalar em seu coração.
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  Foi quando a campainha tocou fazendo com que ela caminhasse desconfiada até a porta, encontrando o vizinho do outro lado da porta. olhou com surpresa para o vizinho que estava parado do lado de fora de sua porta, segurando uma peça de roupas e alguns utensílios de banho. Ela sentiu uma pontada de curiosidade misturada com cautela ao encontrar o olhar de .
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  - Olá, vizinha… – cumprimentou com um sorriso amigável – Desculpe incomodá-la, mas meu chuveiro queimou e eu preciso tomar um banho antes de sair. Eu prometo que será rápido.
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   hesitou por um momento, avaliando a situação com uma mistura de preocupação e incerteza. Ela sabia que sua rotina e seu espaço pessoal eram sagrados para ela, mas também não queria ser rude com seu novo vizinho.
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  - Ah, claro! Tudo bem… – ela disse finalmente, abrindo a porta um pouco mais para permitir que entrasse – Você pode usar o banheiro. Deixe-me apenas pegar uma toalha limpa para você.
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  Enquanto se dirigia ao armário para pegar uma toalha, ela se perguntava como essa mudança de planos afetaria sua rotina cuidadosamente planejada. Ela lutou consigo mesma, sentindo a mistura de desconforto e curiosidade sobre a situação. No fundo, porém, ela também reconhecia a oportunidade de interagir com seu novo vizinho de uma maneira diferente.
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  Quando ela voltou com a toalha, entregou-a a com um sorriso leve.
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  -O banheiro fica logo ali, vou te mostrar.
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  Ela conduziu até o banheiro, lutando consigo mesma para não impor suas regras obsessivas sobre a organização e limpeza. No entanto, uma vez dentro do banheiro, ela não conseguiu se conter completamente:
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  - Ah, só um lembrete… – ela começou, sua voz soando um pouco tensa – Por favor, tente não molhar muito o tapete. E, ah, é melhor secar bem a pia depois de usar. E… bem, você sabe, só para garantir que tudo fique limpo e organizado.
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   percebeu que estava se deixando levar pelo TOC, mas era difícil ignorar suas preocupações com a ordem e a limpeza. Ela esperava que não se sentisse muito incomodado com suas instruções.
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  , por sua vez, assentiu com um sorriso compreensivo.
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  - Claro, entendi. Obrigado pelas dicas, ! Eu vou tentar não fazer bagunça.
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  Com isso, ele entrou no banheiro, deixando sozinha com seus pensamentos tumultuados. Enquanto ela ouvia o som da água do chuveiro, ela se perguntava como seria essa nova dinâmica entre eles e se ela seria capaz de superar suas próprias preocupações para permitir uma conexão genuína com seu vizinho inesperado.
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  Enquanto tomava seu banho, ficou perdida em seus pensamentos, debatendo-se com as preocupações causadas pelo TOC. Ela tentou distrair-se, focando em organizar mentalmente sua lista de afazeres, mas suas preocupações continuavam a assombrá-la.
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  Ela imaginava como o banheiro ficaria depois que terminasse. A água respingada, a bagunça que ele poderia deixar para trás, todas essas possibilidades a deixavam inquieta. Ela sabia que não deveria se preocupar tanto com detalhes tão pequenos, mas era difícil para ela ignorar seus impulsos obsessivos.
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  Absorta em seus pensamentos, permaneceu parada à porta do banheiro, incapaz de se afastar. Foi então que ela ouviu o som da água do chuveiro cessar, e alguns minutos depois, a porta se abriu lentamente.
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   emergiu do banheiro, a toalha enrolada em torno de sua cintura, os cabelos molhados gotejando água. não pôde deixar de notar a forma definida e musculosa de seu corpo, e por um momento ela se viu hipnotizada por sua presença.
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  No entanto, sua reverie foi interrompida quando ela percebeu a bagunça que estava fazendo no corredor, deixando pegadas molhadas e respingos de água por toda parte. Ela sentiu uma mistura de frustração e preocupação se apoderar dela, seu TOC gritando diante da bagunça imprevista.
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  - Ah, cuidado com o chão molhado! – ela advertiu rapidamente, lutando para manter a calma – E… talvez você possa secar um pouco o chão antes de sair do banheiro?
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   olhou para baixo, notando a bagunça que ele havia feito, e sorriu embaraçado.
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  - Ah, desculpe por isso! Eu vou limpar tudo agora mesmo.
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  Com um aceno rápido, ele entrou de volta no banheiro, deixando sozinha com suas emoções conflitantes. Enquanto observava-o lidar com a bagunça que ele havia criado, ela se perguntava como seria viver ao lado de alguém tão diferente dela, alguém cuja presença poderia desafiar todas as suas noções preconcebidas sobre ordem e controle.
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   permaneceu parada no corredor por um momento, observando limpar a bagunça que ele havia feito. Ela sentiu uma mistura de admiração pela sua prontidão em corrigir o problema e um leve desconforto pela quebra de sua rotina cuidadosamente planejada.
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  Enquanto observava , ela percebeu que talvez houvesse mais na vida do que seguir estritamente as regras e rotinas que ela mesma estabelecera. Talvez a presença de alguém como pudesse trazer um pouco de leveza e espontaneidade à sua vida tão rigidamente estruturada.
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  Quando terminou de limpar e voltou ao corredor, forçou um sorriso amigável, tentando afastar os sentimentos conflitantes que a assaltavam.
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  - Ah, obrigada por cuidar disso. Eu realmente aprecio !
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   sorriu de volta, seus olhos brilhando com uma mistura de diversão e simpatia.
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  - De nada, ! Sinto muito pela bagunça. Eu prometo tentar não causar mais problemas.
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   assentiu, sentindo-se um pouco mais relaxada com a resposta de . Talvez ela estivesse começando a perceber que, às vezes, um pouco de bagunça e imprevisibilidade na vida poderia ser uma coisa boa.
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   observou enquanto se afastava em direção ao seu próprio apartamento, sentindo um misto de alívio e ansiedade. No entanto, antes que ela pudesse relaxar completamente, ela ouviu um ruído vindo do corredor e viu voltar rapidamente em sua direção.
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  - Ah, desculpe, … – disse , parecendo um pouco constrangido – Eu esqueci de pegar minhas roupas no banheiro. Posso entrar rapidamente para trocar de roupa?
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   sentiu uma onda de nervosismo percorrer seu corpo enquanto lutava para processar a súbita invasão de seu espaço pessoal. Ela não estava preparada para a ideia de entrando em seu quarto, um lugar que ela considerava seu refúgio seguro contra o caos do mundo exterior.
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  - Ah, eu… eu não sei… – murmurou , sua voz vacilando com a indecisão. Ela queria ser educada e prestativa, mas também sentia uma forte necessidade de proteger sua privacidade e manter o controle sobre seu ambiente –
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  No entanto, antes que ela pudesse tomar uma decisão, já estava entrando no quarto, ignorando sua hesitação. sentiu seu coração acelerar enquanto observava-o sentar-se molhado em sua cama, uma sensação de invasão crescendo dentro dela.
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  Enquanto se preparava para trocar de roupa, sentiu-se impotente diante da situação, sua mente dominada pela ansiedade sobre a possível bagunça que ele poderia deixar para trás. Ela se perguntou se algum dia seria capaz de se acostumar com a imprevisibilidade que a presença de trazia para sua vida cuidadosamente estruturada.
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   olhou divertido para enquanto ela lutava com a situação desconfortável, e então ele perguntou brincando:
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  - Você vai ficar aqui vigiando enquanto eu troco de roupa? Não se preocupe, para mim está tudo bem ficar nu na sua frente!
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   sentiu seu rosto corar intensamente com a sugestão de , e ela gaguejou em resposta:
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  - N-Não, não precisa disso! Eu… eu vou ficar na sala.
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  Com o coração acelerado, rapidamente se afastou, deixando para trocar de roupa em seu quarto. Ela se dirigiu à sala, tentando acalmar sua respiração ansiosa enquanto se sentava no sofá, tentando afastar os pensamentos tumultuados que invadiam sua mente.
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  Enquanto esperava, ela se perguntava como poderia lidar com a presença desconcertante de no prédio, e se algum dia conseguiria superar sua própria ansiedade e se acostumar com a imprevisibilidade que ele trazia para sua vida tão cuidadosamente planejada.
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  Depois de terminar de trocar de roupa, saiu do quarto e encontrou na sala. Ele se aproximou dela com um sorriso gentil no rosto, e então, de forma surpreendente, deixou um beijo rápido em sua bochecha.
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  - Obrigado, ! – disse ele, sua voz suave e calorosa – Você foi muito compreensiva. Eu prometo não te incomodar mais.
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   ficou momentaneamente atordoada com o gesto inesperado, sentindo um calor se espalhar por suas bochechas enquanto se afastava em direção à porta. Ela não conseguiu articular uma resposta, apenas acenou timidamente enquanto observava-o sair do apartamento.
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  Assim que a porta se fechou atrás dele, ficou sozinha na sala, deixada com seus próprios pensamentos tumultuados. Ela tentou processar a série de eventos que acabara de acontecer, seu coração ainda batendo forte em seu peito.
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  Enquanto ela se sentava lá, perdida em seus pensamentos, o capítulo finalmente chegou ao fim, deixando-a com a promessa de um novo dia cheio de possibilidades e desafios inesperados.
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Segundo Capítulo

   se levantou do sofá ainda sentindo o coração acelerado e então caminhou pelo corredor rumo ao banheiro, encarando o mesmo ainda úmido.
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  A moça se encontrou lutando contra seus próprios pensamentos intrusivos enquanto encarava o banheiro úmido. Ela sabia que precisava ter controle sobre suas preocupações excessivas e que o banheiro estava limpo e arrumado quando saiu, mas ainda assim, sua mente insistia em criar cenários de caos e bagunça.
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  Respirando fundo, tentou afastar os pensamentos negativos, lembrando-se de todas as vezes que conseguiu superar suas compulsões. No entanto, a sensação de ansiedade persistia, empurrando-a em direção ao banheiro mais uma vez.
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  Com determinação, pegou os produtos de limpeza e começou a trabalhar, percorrendo cada centímetro do banheiro com um cuidado meticuloso. Ela esfregou e poliu, certificando-se de que cada superfície estivesse impecavelmente limpa, mesmo que já estivesse antes.
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  Enquanto trabalhava, tentou afastar os pensamentos negativos que insistiam em assombrá-la. Ela sabia que era importante desafiar suas compulsões e não ceder ao ciclo interminável de preocupações, mas a sensação de alívio só viria quando tudo estivesse perfeitamente arrumado.
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  Finalmente, depois de um esforço considerável, deu um passo para trás e observou seu trabalho. O banheiro estava impecável, exatamente como ela gostava. Um leve sorriso de satisfação cruzou seu rosto enquanto ela sentia uma sensação de controle retornar.
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  Mesmo que fosse uma batalha constante, sabia que estava no caminho certo para superar seus desafios. Com um suspiro de alívio, ela se afastou do banheiro, determinada a enfrentar os obstáculos que a vida continuaria a lançar em seu caminho.
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  Depois de finalmente terminar de limpar o banheiro, sentiu um suspiro de alívio enquanto se afastava, deixando para trás suas preocupações. Ela se dirigiu ao seu quarto e pegou uma toalha limpa, preparando-se para tomar um banho tão esperado.
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  Enquanto a água morna caía sobre ela, sentiu uma sensação de relaxamento se espalhar por seu corpo tenso. Era um momento de paz em meio ao turbilhão de sua mente, e ela aproveitou cada momento, permitindo-se afastar temporariamente as preocupações.
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  Depois de sair do chuveiro e se enxugar, verificou as horas em seu celular. Seu coração se apertou ao ver algumas chamadas não atendidas de , seu namorado. Ela rapidamente percebeu que já passara alguns poucos minutos da hora combinada com ele.
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  Um leve sentimento de culpa a invadiu enquanto se apressava em se vestir e secar o cabelo. Ela sabia que deveria ter avisado sobre a mudança em seus planos, mas as circunstâncias tumultuadas do dia a tinham distraído completamente.
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  Com o cabelo ainda úmido, se apressou até a porta do apartamento, esperando encontrar esperando por ela do lado de fora. Ela se perguntou como explicaria sua ausência repentina e se ele entenderia.
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  Enquanto abria a porta, sentiu uma mistura de ansiedade e antecipação enquanto enfrentava o que quer que o destino reservasse. Ela sabia que teria que enfrentar as consequências de suas ações e esperava poder resolver tudo com da melhor maneira possível.
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  Quando finalmente abriu a porta, encontrou do lado de fora, com uma expressão levemente emburrada no rosto. Seus braços estavam cruzados e ele parecia impaciente, os olhos lançando um olhar interrogativo para ela.
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  - Finalmente! – exclamou , sua voz carregada de frustração – Eu estive esperando aqui fora por um tempo. Você não viu minhas chamadas?
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   sentiu um aperto no peito ao ver a decepção no rosto de . Ela sabia que tinha falhado ao não avisá-lo sobre a mudança de planos, e agora estava enfrentando as consequências de sua negligência.
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  - Desculpe, ! – murmurou , sua voz carregada de arrependimento – Eu perdi a noção do tempo e… as coisas ficaram um pouco agitadas aqui.
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   suspirou, passando a mão pelo cabelo com um gesto de frustração.
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  - Eu entendo, mas seria bom se você me avisasse quando houver mudanças nos planos. Eu estava preocupado, afinal de contas se sou eu que atraso dois minutos você quase me mata!
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   abaixou os olhos, sentindo-se péssima por ter causado preocupação a . Ela sabia que precisava ser mais consciente de suas responsabilidades e do impacto de suas ações nos outros.
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  - Eu sei, eu sinto muito! – disse ela sinceramente, levantando o olhar para encontrar os olhos de – Eu prometo que vou ser mais atenta no futuro.
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   olhou para ela por um momento, seu olhar suavizando-se um pouco. Ele então assentiu, aceitando sua desculpa.
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  -Está bem. Vamos esquecer isso agora. Só queria ter certeza de que você está bem…
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   sentiu um alívio se espalhar por ela ao ver a compreensão nos olhos de . Ela sabia que tinha sorte de ter alguém tão compreensivo ao seu lado, e faria o possível para não decepcioná-lo novamente. Com um sorriso tímido, ela estendeu a mão para ele.
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  - Obrigada, . Vamos aproveitar o tempo juntos agora, que tal?
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   segurou a mão de com ternura, seus dedos entrelaçados como se estivessem se apoiando mutuamente. Um sorriso suave surgiu em seus lábios enquanto ele olhava para ela, seus olhos transmitindo um calor reconfortante.
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  Com um movimento suave, aproximou-se lentamente de , seus corpos quase se tocando. Ele inclinou a cabeça levemente, capturando os lábios dela em um beijo demorado e cheio de carinho.
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   fechou os olhos, perdendo-se no calor do momento, sentindo seu coração acalmar diante do afeto de . Seus lábios se moveram em perfeita sincronia, compartilhando um momento de intimidade que dissipou qualquer tensão remanescente entre eles.
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  Por um instante, tudo ao redor deles desapareceu, deixando apenas o toque suave de seus lábios e a conexão profunda que compartilhavam. Era um momento de doçura e amor, um lembrete do quanto eles significavam um para o outro.
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  Quando finalmente se separaram, olhou nos olhos de com ternura, um sorriso brincando em seus lábios.
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  - Eu te amo, ! – disse ele suavemente, suas palavras carregadas de sinceridade e afeto –
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   sentiu um calor se espalhar por todo o seu ser ao ouvir essas palavras, seu coração transbordando de amor por . Com um sorriso radiante, ela respondeu:
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  - Eu também te amo, . Mais do que palavras podem dizer!
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  E assim, juntos, eles seguiram para dentro do apartamento, prontos para aproveitar o tempo juntos.
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***

   e passaram a tarde juntos em seu apartamento, desfrutando da companhia um do outro enquanto assistiam a filmes, compartilhavam histórias e riam juntos. Eles prepararam um jantar leve juntos e desfrutaram de uma refeição tranquila enquanto conversavam sobre seus dias.
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  À medida que o dia avançava e a noite começava a cair, eles se aconchegaram no sofá, enrolados em cobertores, continuando sua maratona de filmes. sentiu-se verdadeiramente feliz ao lado de , apreciando a sensação de conforto e segurança que sua presença trazia.
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  No entanto, em um determinado momento da noite, enquanto estavam absortos em um filme, eles foram interrompidos pelo som da porta sendo batida. Surpresa, olhou para , perguntando-se quem poderia ser a essa hora.
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  Quando se aproximou da porta com para atender, eles encontraram do lado de fora, segurando uma caixa de pizza e sorrindo animadamente. sentiu-se repentinamente sem graça diante da presença de , perguntando-se o que ele queria naquela hora da noite na porta de seu apartamento.
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   pareceu ficar um pouco sem graça ao ver acompanhada por outro homem, mas rapidamente tentou disfarçar sua surpresa com um sorriso amigável.
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   sentiu a tensão no ar e perguntou, confusa:
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  - , o que está acontecendo? Por que você está aqui tão tarde?
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   coçou a nuca, buscando por uma resposta enquanto tentava disfarçar seu constrangimento.
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  - Ah, eu… hum, só queria ver se você queria assistir a um filme comigo e comer pizza. Eu percebi que estava entediado em casa e pensei que poderíamos aproveitar juntos.
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   sentiu-se tocada pelo gesto de , mas a presença de ao seu lado deixou-a ainda mais desconfortável. Enquanto ela tentava encontrar uma resposta, percebeu o movimento de , que casualmente colocou uma mão na cintura de .
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  Uma breve pausa se seguiu, e então finalmente percebeu a situação. Seu sorriso desapareceu lentamente enquanto ele olhava entre e , seu rosto corando de embaraço ao compreender a verdade.
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  - Oh… eu… me desculpe! – murmurou , envergonhado – Eu não sabia que você tinha companhia. Eu… eu acho que vou deixá-los em paz. Desculpe pela interrupção.
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  Sem esperar por uma resposta, deu meia-volta e rapidamente se afastou, deixando e sozinhos na porta, envoltos em um silêncio constrangedor. sentiu-se mal pela situação, desejando que as coisas tivessem sido diferentes, enquanto permanecia ao seu lado.
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   fechou a porta do apartamento com um suspiro, sentindo-se desconfortável com a situação que acabara de ocorrer. Ela se virou para encontrar , que soltou gentilmente a cintura dela e voltou para o sofá.
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  Enquanto se preparava para segui-lo, virou-se para ela e perguntou com uma expressão séria:
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  - Quem é esse cara?
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   sentiu um nó se formar em seu estômago ao enfrentar a pergunta direta de . Ela sabia que precisava ser honesta com ele sobre , mas também temia que isso pudesse causar mais desconforto entre eles.
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  Respirando fundo, decidiu ser sincera.
  - Ele é um novo vizinho que se mudou recentemente para o prédio… – explicou ela. – Eu o conheci quando ele me ajudou com um problema no apartamento esses dias. Não é nada além disso.
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  Após ouvir a explicação de , soltou um suspiro pesado e se jogou no sofá, claramente emburrado. Ele murmurou com descrença:
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  - Nada além disso, é?
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   sentiu-se desconfortável com a reação de e tentou explicar novamente:
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  - Sim, é isso mesmo. Ele só queria ser amigável e…
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  Antes que ela pudesse terminar, a interrompeu, sua voz carregada de frustração:
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  - E ele aparece aqui com uma pizza para vocês verem filmes juntos? Isso parece bem mais do que apenas ser amigável, .
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  A tensão aumentou no ar enquanto os dois trocavam olhares carregados de emoção. sentiu-se pressionada e frustrada com a situação, desejando poder acalmar os ânimos e resolver o mal-entendido.
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  Com um suspiro resignado, tentou novamente explicar:
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  - Eu não pedi para ele vir aqui com a pizza, . Foi uma surpresa para mim também. Eu juro!
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  No entanto, suas palavras pareceram cair em ouvidos surdos enquanto permanecia emburrado e desconfiado. A discussão rapidamente se intensificou, com ambos expressando suas preocupações e sentimentos de maneira acalorada.
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   sentiu-se cada vez mais angustiada com a tensão entre eles, desejando poder encontrar uma maneira de restaurar a paz e a confiança em seu relacionamento. No entanto, ela sabia que isso exigiria paciência e comunicação aberta, algo que ambos precisariam estar dispostos a fazer.
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  Após a intensa discussão, se levantou do sofá com um suspiro pesado. Com uma expressão cansada e resignada, ele virou-se para e disse com voz calma, mas firme:
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  - Acho que vou para o quarto dormir. Estou cansado.
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   assentiu, sentindo-se triste e magoada com a distância que se formava entre eles. Ela observou silenciosamente enquanto se dirigia ao quarto, fechando a porta suavemente atrás de si.
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  Ficando sozinha na sala, sentiu seus sentimentos em conflito. Ela queria resolver as coisas com , mas também precisava de um momento para processar suas próprias emoções. Ela se afundou no sofá, perdida em pensamentos enquanto lutava para encontrar clareza em meio ao caos.
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  Após alguns minutos de reflexão solitária, decidiu que também precisava de descanso. Ela se levantou do sofá com um suspiro resignado e se dirigiu ao quarto, preparando-se para se deitar e tentar dormir.
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  Ao entrar no quarto, encontrou já deitado na cama, os olhos fechados em um sono tranquilo. Ela sentiu um aperto no coração ao vê-lo ali, tão distante e inalcançável, mesmo estando tão perto.
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  Com um suspiro, se deitou na cama ao lado de , deixando-se envolver pelo silêncio da noite. Ela sabia que ainda havia muitas questões a serem resolvidas entre eles, mas por enquanto, ela encontraria conforto na proximidade silenciosa de seu amor adormecido ao seu lado.
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***

  No dia seguinte, acordou no seu horário habitual, os primeiros raios de sol filtrando pelas cortinas do quarto. Ela se levantou com um suspiro suave, sentindo a tensão da noite anterior ainda pairando no ar.
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  Decidida a começar o dia com um gesto de paz, foi para a cozinha e começou a preparar o café da manhã para os dois. O cheiro de café fresco e torradas quentes logo encheu o apartamento, trazendo uma sensação reconfortante de normalidade.
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  Enquanto trabalhava na cozinha, ouviu passos vindos do quarto e viu entrar na sala. Seus olhares se encontraram e, apesar da tensão remanescente, havia uma suavidade em seus olhos que não estava lá na noite anterior.
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   se aproximou dela com um sorriso tímido e retribuiu o gesto, sentindo um peso sendo levantado de seus ombros. Eles se aproximaram um do outro e selaram os lábios em um beijo suave, um sinal silencioso de perdão e reconciliação.
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  Sentados à mesa da cozinha, eles compartilharam o café da manhã em silêncio, mas não havia mais desconforto entre eles. Cada gesto e olhar era permeado por uma sensação de entendimento mútuo e renovação. Eles sabiam que ainda havia desafios a enfrentar, mas estavam determinados a superá-los juntos, com amor e compreensão.Enquanto observava deitado no sofá, relaxado e imerso na programação da TV, ela sentiu a ansiedade começar a se insinuar em seu peito. O horário de partida dele se aproximava rapidamente, e sua mente meticulosa já estava contando os minutos até ele precisar sair.
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  Cada aspecto de sua vida era estritamente cronometrado, e os momentos de chegada e partida de em seu apartamento não eram exceção. Ela se esforçava para manter tudo sob controle, mas a iminente partida de estava desencadeando uma sensação de inquietação dentro dela.
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  Enquanto lutava contra a ansiedade crescente, tentou se concentrar em suas próprias tarefas, mantendo-se ocupada na cozinha. No entanto, sua mente continuava a retornar ao relógio, contando os minutos que restavam até que tivesse que sair.
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  Ela sabia que precisava encontrar uma maneira de lidar com a ansiedade e manter sua calma habitual, mas a sensação de tempo escapando de suas mãos era avassaladora. Ela respirou fundo, tentando controlar seus pensamentos tumultuados, enquanto lutava para encontrar uma maneira de lidar com a pressão crescente.
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  Conforme se aproximava dela no sofá, sentiu uma mistura de emoções conflitantes dentro dela. Ela se entregou ao beijo intenso que o namorado iniciara, mas sua mente ainda estava preocupada com o tempo que se esgotava.
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  No auge do momento, interrompeu o beijo, lembrando-se abruptamente do horário de partida iminente de .
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  - Tá quase na hora de você ir embora, né? – ela disse, tentando manter sua voz calma, apesar da ansiedade pulsante em seu peito –
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  A expressão de escureceu com frustração ao ouvir suas palavras. Ele se afastou dela abruptamente, uma mistura de decepção e irritação cruzando seu rosto. – Você sempre coloca seu TOC antes de tudo, não é? – ele disse, sua voz carregada de amargura –
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   sentiu um aperto em seu coração ao ouvir as palavras de . Ela sabia que sua condição afetava não apenas a ela mesma, mas também seu relacionamento com . Ela tentou explicar, sua voz tremendo com emoção.
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  - Não é só sobre o TOC, . É sobre manter uma rotina que funcione para mim, para nós.
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  No entanto, suas palavras não foram capazes de dissipar a tensão entre eles. O ressentimento continuou a borbulhar abaixo da superfície, alimentado pela frustração e pelo desejo não correspondido de de passar mais tempo juntos.
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  A discussão se intensificou rapidamente, cada palavra lançada como uma flecha afiada, ferindo e dividindo-os ainda mais. No final, eles se encontraram em um impasse, presos em um ciclo familiar de incompreensão e conflito, lutando para encontrar um meio-termo entre as necessidades de ambos.
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   se preparava para sair do apartamento e o seguia, os dois ainda envolvidos em uma discussão tensa.
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  - , por favor, vamos conversar sobre isso… – implorou, sua voz embargada pela emoção –
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   virou-se para encará-la, sua expressão endurecida pela frustração.
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  - Não há mais nada para conversar, ! Você só se importa com suas regras e rotinas. Eu estou cansado de sempre ser deixado de lado por causa do seu TOC. Eu mereço alguém que possa me amar sem restrições.
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  As palavras de cortaram como uma lâmina afiada, perfurando o coração de com sua crueldade. Ela sentiu os olhos se encherem de lágrimas, lutando para conter a avalanche de emoções que ameaçava engolfá-la.
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  Enquanto se afastava em direção às escadas, se aproximava do apartamento, testemunhando a troca intensa entre eles. Ele hesitou por um momento, incerto sobre como intervir, mas então decidiu se aproximar.
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   sentiu um nó se formar em sua garganta enquanto se aproximava, seus olhos ainda úmidos de lágrimas não derramadas. Ela se perguntou o que ele pensaria dela agora, exposta em toda a sua vulnerabilidade.
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  Antes que pudesse dizer alguma coisa, proferiu uma última frase cortante, dirigida a .
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  - Cuidado com ela. Ela pode parecer doce, mas sua obsessão pelo controle pode sufocar qualquer um que se aproxime demais.
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  Com essas palavras, desceu as escadas, deixando e sozinhos no corredor, o eco de suas palavras amargas pairando no ar como um lembrete sombrio do que estava em jogo.
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Terceiro Capítulo

   sentiu o coração quebrar quando viu as lágrimas nos olhos de . Ele instintivamente se aproximou dela e então colocou as duas mãos em seus ombros.
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  - Ele só está de cabeça quente, tenho certeza que ele não quis dizer aquilo.
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   balançou a cabeça, resignada.
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  - Acho que ele quis sim… – ela engoliu as lágrimas – Me desculpe, você não tem nada haver com isso!
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  Ela balançou a cabeça outra vez e então fez menção de entrar de volta em seu apartamento, mas a impediu, segurando-a pelo pulso.
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   parou abruptamente, sentindo o toque firme de em seu pulso. Seus olhos se arregalaram com surpresa, uma mistura de emoções passando por seu rosto. Por um momento, eles ficaram em silêncio, o corredor preenchido apenas pelo som de suas respirações.
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   percebeu a tensão no ar e imediatamente soltou o pulso dela, coçando a cabeça com um sorriso nervoso.
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  - Desculpe, eu não quis te assustar.
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   deu um pequeno aceno de cabeça, seus olhos ainda brilhando com lágrimas não derramadas.
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  - Tudo bem… – ela murmurou, virando-se para a porta de seu apartamento.
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  Ela abriu a porta e entrou, fechando-a suavemente atrás de si. O som da porta se fechando ecoou pelo corredor, deixando sozinho com seus pensamentos, refletindo sobre a intensidade do momento que acabara de presenciar.
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   entrou no apartamento e foi direto para seu quarto, fechando a porta atrás de si. Sentou-se na beira da cama, as palavras de ecoando em sua mente. As lágrimas finalmente rolaram por seu rosto enquanto ela refletia sobre a acusação de sobre sua obsessão pelo controle e como isso estava afetando seu relacionamento.
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  “Eu mereço alguém que possa me amar sem restrições.” Essas palavras perfuraram seu coração, trazendo à tona a culpa e o medo de que ele estivesse certo. O choro tornou-se mais intenso, e se permitiu desabar, abraçando um travesseiro enquanto as lágrimas escorriam livremente.
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  Enquanto isso, no apartamento ao lado, tentava se concentrar em outra coisa, mas sua mente continuava voltando para . Ele podia imaginar a dor dela, e isso o incomodava profundamente. Sentado no sofá, ele se mexia inquieto, tentando assistir TV ou navegar no telefone, mas nada conseguia afastar a preocupação que sentia por ela.
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  Finalmente, ele decidiu que não podia ficar parado. Levantou-se com determinação e pegou o telefone. Pediu uma pizza, esperando que, ao menos, pudesse fazer algo para animá-la. Com a decisão tomada, ele foi até a cozinha, pegou algumas bebidas e esperou pela entrega.
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  Pouco depois, a pizza chegou. pagou rapidamente e pegou a caixa, respirando fundo antes de sair de seu apartamento e caminhar até a porta de . Ele bateu suavemente, esperando que ela estivesse disposta a aceitá-lo.
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   abriu a porta com os olhos ainda vermelhos de chorar. Ela pareceu surpresa ao vê-lo ali novamente, segurando uma caixa de pizza e uma expressão gentil.
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  - Eu pensei que você poderia precisar de uma companhia,- disse , levantando a pizza com um sorriso tímido – Se não se importar, é claro.
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   hesitou por um momento, mas depois abriu a porta um pouco mais, dando espaço para ele entrar.
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  - Obrigada… – ela disse, sua voz suave e um pouco rouca.
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   entrou, sentindo-se um pouco aliviado por ela ter aceitado.
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  - Eu só queria ter certeza de que você estava bem… – ele disse, colocando a pizza na mesa e puxando duas cadeiras – Vamos comer e conversar, se você quiser.
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   sorriu um pouco, apreciando o gesto.
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  - Eu adoraria … – ela respondeu, antes de ir até a cozinha.
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   observou enquanto ela abria os armários e pegava os pratos, copos e talheres com movimentos precisos e organizados, típicos de sua natureza meticulosa. Ela voltou à mesa, colocando os pratos e talheres com cuidado, alinhando-os perfeitamente. Em seguida, pegou os copos e uma garrafa de suco da geladeira, trazendo tudo para a mesa.
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   sorriu enquanto a observava.
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  - Você realmente é muito organizada, não é?
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   deu um pequeno sorriso, ainda um pouco tímida.
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  - É, eu gosto de manter tudo em ordem. Faz parte de quem eu sou.
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  Eles se sentaram e começaram a comer a pizza. A conversa fluiu lentamente no início, mas logo se tornaram mais confortáveis um com o outro. fez perguntas sobre seus hobbies e sua vida antes de se mudar para o novo apartamento, e perguntou sobre sua banda e como ele estava se adaptando ao novo lugar.
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  Conforme a noite avançava, se sentia cada vez mais à vontade na presença de . A gentileza e a compreensão dele a ajudaram a relaxar, mesmo que apenas por um momento, e ela apreciava profundamente o esforço que ele estava fazendo para estar ali para ela.
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  Depois de um tempo, se levantou para pegar mais uma fatia de pizza.
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  - Você sabe… – ele disse casualmente – Às vezes, mudar um pouco a rotina pode trazer surpresas agradáveis. Talvez a gente possa fazer disso um hábito, o que você acha?
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   olhou para ele, surpresa, mas sorriu genuinamente pela primeira vez naquela noite.
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  - Eu acho que isso seria ótimo, . Obrigada por estar aqui comigo…
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   sorriu de volta.
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  - Qualquer hora, . Estou aqui para você.
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  Enquanto terminavam de comer, sentiu uma nova esperança surgir dentro dela. Talvez, com o tempo, ela pudesse aprender a equilibrar sua necessidade de controle com a espontaneidade e a gentileza que trazia para sua vida. E naquele momento, ela estava disposta a tentar…
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***

  Alguns dias depois:

   e estavam no corredor do prédio, discutindo acaloradamente. , ao sair do apartamento, notou a tensão entre eles. estava vestida elegantemente em um vestido preto colado ao corpo, que deixava as costas à mostra. Seu cabelo estava preso em um coque sofisticado, mas ela estava descalça. também estava elegante, em um terno bem cortado, mas sua expressão era de frustração.
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  - Por que você não pode simplesmente relaxar um pouco, ? – exclamou, exasperado – Nem tudo precisa ser tão rigidamente planejado!
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  , visivelmente arrasada, tentou se defender.
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  - Eu já tinha tudo planejado, ! Era para ser uma noite especial, nosso jantar de comemoração… E agora você quer mudar tudo de última hora?
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   se aproximou, preocupado com o estado de .
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  - Está tudo bem aqui? – ele perguntou, tentando intervir de forma gentil –
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   lançou um olhar irritado para , mas não disse nada. , no entanto, pareceu aliviada ao ver .
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  - Não, não está tudo bem… – ela admitiu, sua voz tremendo.
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   suspirou e, sem dizer mais nada, se afastou, deixando e sozinhos no corredor.
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   colocou uma mão reconfortante no ombro de .
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  - Quer conversar sobre isso?
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   assentiu, lutando contra as lágrimas.
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  - Nós íamos sair para jantar para comemorar nossos dois anos de namoro. Eu tinha feito a reserva, estava empolgada… mas ele quis de última hora que fôssemos a um barzinho encontrar alguns amigos e depois voltar para casa para comemorar. Isso atacou minha ansiedade. Sair completamente do que eu tinha planejado me deixa… me deixa assim.
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   a ouviu atentamente, sua expressão cheia de empatia.
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  - Eu entendo… Mudanças de última hora podem ser realmente difíceis, especialmente quando você já tinha tudo planejado. E é uma ocasião especial para você…
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   enxugou uma lágrima que escorria.
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  - Eu só queria que ele entendesse como isso é importante para mim e como é difícil lidar com essas mudanças.
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   segurou as mãos dela, tentando oferecer algum conforto.
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  - Talvez ele não entenda agora, mas ele precisa aprender a respeitar suas necessidades. E você merece alguém que compreenda e apoie isso.
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   olhou para , sentindo-se um pouco mais calma.
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  - Obrigada, ! Eu não sei o que faria sem sua ajuda.
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   sorriu gentilmente.
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  - Eu estarei aqui para você, sempre que precisar. Vamos, vou te acompanhar até seu apartamento.
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  Juntos, eles caminharam de volta para o apartamento de , onde ela se sentiu um pouco mais segura e reconfortada pela presença de .
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   se sentou no sofá e então colocou as mãos sobre o rosto. se sentou ao lado dela, passando um dos braços em volta de seus ombros.
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  - Vou ligar para o restaurante e cancelar a reserva… – ela balançou a cabeça em negativa.
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  -Não! – também balançou a cabeça em negativa – Vamos jantar nós dois, que tal? Sei que você preferiria estar com o , mas bom, pelo menos a sua ansiedade diminui um pouco sabendo que não vai precisar desfazer todos seus planos.
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   olhou para , uma lágrima silenciosa desceu por sua bochecha e ele logo tratou de limpar a mesma com o polegar fazendo recuar um pouco o rosto.
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  - Você está aqui chorando e ele deve estar a caminho do tal barzinho para encontrar os amigos…
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  - E se divertir… – voltou a balançar a cabeça – Temos meia hora para chegar ao restaurante sem perder a reserva.
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   sorriu, satisfeito e então se levantou do sofá, determinado.
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  - Em dez minutos eu fico pronto e vamos no meu carro, tá bom? Não vamos perder essa reserva. Não vamos mesmo, ou eu não me chamo .
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  E então ele saiu deixando sozinha com seus próprios pensamentos.
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  Enquanto se arrumava em seu próprio apartamento, ela foi até o banheiro e se encarou no espelho novamente.
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  Havia planejado tantas coisas para aquele jantar… os olhos se encheram de água e ela tentou lutar contra o choro que ameaçava cair. Não queria borrar a maquiagem, não teria tempo para refazê-la.
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  Antes que ela pudesse entrar de volta em seu próprio quarto para colocar as sandálias, ela escutou a voz de ecoar pelo apartamento. Ele entrava e saia do apartamento dela como se morasse lá… sorriu, achando aquilo cômico.
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  - Vou só calçar minhas sandálias… – ela respondeu enquanto caminhava para o quarto.
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  Sem cerimônias, caminhou até lá. Ele observou sentada na cama tentando amarrar as tiras das sandálias que iam até metade de sua canela. Mas ela estava tremendo tanto que falhava.
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   terminou de entrar no quarto e então se ajoelhou de frente à ela, levando as mãos até o fecho de sua sandália. Ele olhou ao redor e percebeu a decoração cuidadosamente preparada. Velas aromáticas estavam acesas, espalhando um aroma suave e relaxante pelo ambiente. Pétalas de rosa estavam dispostas sobre a cama, formando um cenário romântico que contrastava com a tensão do momento.
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   observou em silêncio enquanto começava a amarrar as tiras das sandálias em volta de sua canela. Seus dedos roçaram delicadamente sua pele, e ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo. A sensação do toque suave de a fez se sentir estranhamente calma, mesmo em meio à tempestade emocional que enfrentava.
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   trabalhou com cuidado e concentração, ajustando as tiras de maneira perfeita. Ele também estava ciente da intimidade do momento, sentindo a suavidade da pele de sob seus dedos. O ambiente, combinado com a proximidade física, criava uma atmosfera carregada de sentimentos não ditos.
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   sentiu seu coração acelerar, mas de uma forma diferente daquela provocada pela ansiedade. Era uma mistura de gratidão e algo mais profundo, algo que ela não conseguia identificar completamente. Quando terminou de amarrar as sandálias, ele levantou o olhar para encontrar os olhos dela.
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  - Pronto. – disse ele, com um sorriso gentil – Agora você está perfeita!
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   sorriu, ainda sentindo o toque dele em sua pele.
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  - Obrigada, … – ela sussurrou, a voz ligeiramente trêmula – Você está sendo incrível.
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   se levantou e estendeu a mão para ela.
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  - Vamos? Não podemos perder essa reserva.
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  Ela aceitou a mão dele e se levantou, ainda sentindo o calor do toque dele. Juntos, caminharam até a porta, prontos para sair.
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  Enquanto fechava a porta atrás de si, lançou um último olhar para o quarto decorado. Ela ainda estava triste pelo que havia acontecido com , mas havia uma nova sensação de esperança dentro dela. estava ao seu lado, e isso fazia toda a diferença.
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***

  No carro, a entreteve com histórias engraçadas de sua banda e das viagens que haviam feito. Aos poucos, começou a se sentir mais leve. tinha esse efeito sobre ela, e ela estava agradecida por ele estar ali.
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  Ao chegarem ao restaurante, segurou a porta para ela, e entrou, sentindo-se um pouco mais confiante. Eles se sentaram à mesa e, pela primeira vez em muito tempo, sentiu que poderia aproveitar a noite, mesmo que não fosse exatamente como havia planejado.
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  Enquanto folheavam o menu, olhou para e perguntou:
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  - O que você está pensando em pedir para beber?
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   deu um leve sorriso, ainda um pouco tensa.
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  - Acho que só vou ficar com água e um suco mesmo. Não posso beber por causa dos remédios.
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   fez um aceno compreensivo, mas logo sugeriu:
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  - Que tal fazermos uma exceção esta noite? Apenas uma taça de vinho. Pode ajudar você a relaxar um pouco mais.
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   hesitou.
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  - Não sei, ! E se tiver algum efeito colateral?
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  Ele sorriu de forma encorajadora.
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  - Prometo que ficarei de olho em você. Vamos aproveitar esta noite, por favor?
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  Ela ponderou por um momento, finalmente cedendo à gentileza e preocupação de .
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  - Tá bom, só uma taça.
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   chamou o garçom e pediu duas taças de vinho tinto.
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  - E para comer? O que você está pensando?
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   voltou sua atenção para o menu.
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  - Acho que vou pedir o salmão grelhado com legumes. E você?
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  - Vou de bife com batatas assadas, – respondeu , fechando o menu e entregando-o ao garçom – Tenho certeza de que tudo aqui é ótimo!
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  Pouco depois, o garçom retornou com as taças de vinho. ergueu a sua em um brinde.
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  - Às novas oportunidades e às boas companhias.
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   sorriu, levantando sua taça.
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  - Às novas oportunidades… – ela repetiu, sentindo-se um pouco mais relaxada.
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  Eles beberam um gole de vinho e sentiu uma leveza começar a tomar conta de seu corpo. Talvez estivesse certo; talvez uma pequena exceção naquela noite não fosse tão ruim assim. Eles continuaram conversando enquanto aguardavam a comida, e se deu conta de que estava se divertindo mais do que esperava.
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  Quando os pratos chegaram, ambos elogiaram a apresentação e começaram a saborear a refeição. , como sempre, encontrou maneiras de fazê-la rir, compartilhando histórias e anedotas de sua vida na banda. Aos poucos, a tensão que sentia foi se dissipando.
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  Enquanto comiam, a observava com um olhar atento e carinhoso.
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  - Estou feliz que você tenha aceitado vir jantar comigo. Acho que ambos precisávamos disso.
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   sorriu.
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  - Eu também. Obrigada por me tirar daquele lugar e me ajudar a esquecer um pouco dos problemas.
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   deu um sorriso caloroso.
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  A noite continuou, e sentiu-se cada vez mais confortável ao lado de . Ele estava se tornando um amigo importante, alguém que a fazia sentir-se valorizada e compreendida. E, mesmo que ainda houvesse uma dor em seu coração por causa de , ela começou a perceber que, talvez, a vida pudesse ser um pouco mais flexível do que seus rígidos horários e regras permitiam.
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***

   e haviam terminado seus pratos principais e estavam prontos para pedir as sobremesas. olhou para o cardápio de sobremesas e sorriu.
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  - Eu acho que vou de cheesecake. E você, ?
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  Ela analisou o menu por um momento antes de responder.
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  - Eu vou querer o creme brûlée.
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   chamou o garçom e fez os pedidos:
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  - Um cheesecake e um creme brûlée, por favor.
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  Pouco depois, enquanto aguardavam as sobremesas, o telefone de tocou. Ela pegou o celular na bolsa e viu o nome de na tela. Um aperto se formou em seu estômago. Ela hesitou por um momento, mas decidiu não atender.
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   percebeu a tensão no rosto dela.
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  - Tudo bem?
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  Antes que ela pudesse responder, o telefone tocou novamente. Era de novo. , com um olhar compreensivo, sugeriu:
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  - Acho melhor você atender. Pode ser importante…
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   suspirou e, relutantemente, atendeu a chamada: “Alô?”
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  A voz de estava embriagada do outro lado da linha:
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  , onde você está? Estou na porta do seu apartamento e você não abre!”
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  Ela respirou fundo, tentando manter a calma.
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  , eu não estou em casa agora.”
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  “Não está em casa? Então onde você está? Eu preciso falar com você!”
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   percebeu que ele estava claramente bêbado.
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  “Estou fora, jantando. Podemos falar sobre isso amanhã?”
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   resmungou algo inaudível antes de desligar abruptamente. colocou o telefone de volta na bolsa, sentindo uma mistura de preocupação e frustração.
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  - Ele está bem? -perguntou , com um tom suave e preocupado.
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  - Ele está bêbado e está na porta do meu apartamento! – respondeu , suspirando – Isso não é nada novo, infelizmente. Mas eu realmente não quero lidar com isso agora.
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   assentiu, entendendo.
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  - Se precisar de qualquer coisa, estou aqui. Vamos aproveitar a sobremesa, tudo bem?
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  As sobremesas chegaram e, apesar da ligação perturbadora, tentou se concentrar na companhia de e na deliciosa refeição. Eles continuaram conversando, e aos poucos, a tensão foi diminuindo novamente.
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  Enquanto e voltavam para o prédio, o ar noturno estava fresco e tranquilo. Eles subiram as escadas juntos, com ela na frente e não pôde deixar de reparar nas costas nuas de , expostas pelo elegante vestido preto. Cada passo que ela dava fazia o vestido deslizar suavemente sobre sua pele, e se pegou pensando em como seria a textura da pele dela completamente nua sob seus dedos…
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  Ele balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos inapropriados. Sentia-se culpado por imaginar algo tão íntimo, especialmente considerando que ela estava em um relacionamento complicado.
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  Eles finalmente chegaram ao andar de e, para surpresa deles, encontraram dormindo na porta do apartamento dela. Ele estava deitado no chão, a respiração pesada e um leve ronco escapando de seus lábios.
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   suspirou, frustrada e cansada.
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  - Isso não está acontecendo… – murmurou, passando a mão pelos cabelos.
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   olhou para ela com simpatia.
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  - Quer ajuda para levá-lo para dentro?
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   assentiu, embora claramente exasperada.
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  - Sim, por favor! Ele não vai acordar facilmente assim.
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   se aproximou de , tentando acordá-lo com um leve empurrão.
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  - Ei, cara, acorda. Vamos te levar para dentro.
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   resmungou algo inaudível, mas não fez muito esforço para se mover. suspirou e olhou para .
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  - Acho que vamos ter que carregá-lo…
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  Com algum esforço, conseguiu levantar , apoiando-o enquanto destrancava a porta do apartamento. Eles o levaram até o sofá da sala e o deitaram com cuidado.
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  -Obrigada, ! – disse , exausta – Eu não sei o que faria sem você hoje.
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   sorriu suavemente.
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  - Sempre que precisar, estou aqui para ajudar.
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   olhou para , dormindo pesadamente no sofá, e depois para .
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  - Acho que ele vai ficar bem aqui. Vou pegar um cobertor para ele.
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   assentiu, observando-a ir até o quarto e voltar com um cobertor. Ele se perguntou como alguém poderia ser tão tolo a ponto de preferir sair com os amigos em vez de passar a noite com uma mulher tão incrível como .
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  Eles cobriram e, por um momento, ficaram em silêncio, apenas olhando para o homem adormecido. finalmente quebrou o silêncio.
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  - Espero que as coisas melhorem entre vocês.
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   suspirou.
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  - Eu também espero. Mas hoje, só quero dormir e esquecer esse dia!
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   deu um passo para trás, respeitando o espaço dela.
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  - Boa noite, ! Se precisar de qualquer coisa, estarei no meu apartamento.
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  - Boa noite, ! E obrigada, de verdade.
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   saiu do apartamento de , fechando a porta silenciosamente atrás de si. Enquanto caminhava para seu próprio apartamento, ele não pôde deixar de se preocupar com ela, mas também sabia que precisava dar espaço para ela lidar com seus próprios sentimentos e decisões.
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   ficou parada, encarando adormecido no sofá. Várias coisas se passavam por sua mente: a discussão, a decepção da noite arruinada e o apoio inesperado de . Respirando fundo, ela se dirigiu ao seu quarto.
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  Ao entrar, ela sentiu o aroma suave das velas aromáticas ainda acesas. Começou a apagá-las uma por uma, sentindo um peso no coração a cada chama que se extinguia. A luz ambiente diminuía, criando sombras tristes no quarto que deveria ter sido cenário de uma noite especial.
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  Depois, se concentrou nas pétalas de rosa que estavam espalhadas pela cama. Ela as recolheu, sentindo a textura suave e fragrante entre os dedos. Jogou as pétalas no lixo do banheiro, como se estivesse descartando as esperanças que tinha para aquela noite.
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  Olhou para seu reflexo no espelho do banheiro, vendo o delineador e o rímel levemente borrados pelas lágrimas. Com movimentos automáticos, começou a remover a maquiagem, limpando o rosto com cuidado.
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  Decidiu tomar um banho, na tentativa de lavar não apenas a maquiagem, mas também a tristeza e a frustração. Deixou a água quente correr sobre seu corpo, fechando os olhos e tentando se acalmar.
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  Depois do banho, passou algum tempo ajeitando o banheiro. Limpou as gotas de água do chão e da pia, arrumou as toalhas e certificou-se de que tudo estava no lugar. O ritual de limpeza ajudava a acalmar sua mente, oferecendo um controle reconfortante sobre pelo menos uma parte de sua vida.
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  Finalmente, saiu do banheiro e foi até a sala para dar uma última olhada em . Ele ainda dormia profundamente, alheio ao tumulto emocional que havia causado. sentiu uma mistura de tristeza e desapontamento.
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  Com um suspiro, voltou para o quarto, desejando que a manhã seguinte trouxesse alguma clareza e paz. Fechou os olhos, tentando se preparar para dormir, mas a mente ainda estava agitada, refletindo sobre as palavras ditas e não ditas, as promessas quebradas e os futuros incertos.
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Lelen
Admin
5 meses atrás

Ai, deve ser uma coisa terrível conviver com TOC, né?
Grazadeus eu não tenho essa questão – e não conheci ou convivi com alguém que tenha -, mas é realmente algo patológico que prejudica a qualidade de vida da pessoa, né.
Eu mal posso esperar pra ver esses dois juntinhos e implicando um com o outro – já começou com o jovem aí fazendo bagunça na casa alheia, né POASMNPODASMDOP

Lelen
Admin
4 meses atrás

Minha cara pro Taeyong tá só o ranço kkkkk
Assim, eu consigo entender que seja difícil lidar com pessoas com algum transtorno, mas acho que dava para ter reagido de uma forma melhor, meu fi.
E sim, imagino que Chae-won precise aprender uma nova forma de lidar com seu TOC, porque desse jeito não está tão funcional quanto poderia, né. Vamos ver qual vai ser o papel de Kim Namjoon nessa jornada, espero que ele não me faça querer dar um socão na carinha bonita dele HAHAHAHAHAH
Aguardando o próximo capítulo 😇😇😇


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