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Capa por Isy B.

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Sem informações no momento.

People Help To People

  O som do piano negro soava em meus ouvidos, enquanto a tenebrosa chuva caía fortemente. A bebida já não fazia mais efeito sob meu cérebro. Era apenas eu ali, uma pessoa que se sentia estranha por não poder conseguir ajudar nenhuma alma perdida – se pudesse estar mais perdida do que eu – no mundo. Pedi mais uma dose fresca de uma bebida um tanto exótica ao velho homem atrás do sujo balcão de um bar da Avenida 15. Ele me entregou aquele líquido, que, por frações de segundos, já havia descido, fazendo minha garganta queimar. Só de um gole. Alguns humanos falam sobre a bebida te fazer esquecer os problemas, mas, na verdade, a mesma só te causa consequências piores. Quando se junta pessoas desequilibradas com o venenoso e delicioso álcool, ocorrem acidentes, que podem gerar mortes dolorosas, ou não. A mente de um bêbado seria mais confusa que essa, que vocês tanto observam por fora, e nunca por dentro.
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  ”Pessoas ajudam pessoas”
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  A música tomava um rumo mais envolvente, com isso, alcoólatras começavam a movimentar seus corpos com leveza, juntamente de seus parceiros. Qual seria a razão das pessoas ajudarem as outras, como que na música dizia? Existem teorias de que se você pratica o bem, você será retornado com o bem – como Terceira Lei de Newton -; outras comentam que você terá um lugar guardado lá no local azul claro acima de nós; E tem a teoria que me define: Você tenta fazer o bem, mas acaba acarretando o mal. Por que eu não consigo ajuda alguém? Se eu tivesse consciência dos meus atos, nunca teria feito algo que pudesse machucar, ou até causar a morte, de um ser tão amado… Amado por mim.
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  A solidão batia em minha porta, e trazia consigo saudade e o vazio que a pessoa produzia, e, como sempre, eu a deixava entrar, como se a sujeita fosse uma brisa que move os seus cabelos sem você pedir. A mesma já tinha permissão de vir me fazer companhia, já que os verdadeiros indivíduos se afastaram de mim, sem razões convincentes.
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“God knows what is hiding
  (Deus sabe o que está escondendo)
  In those weak and drunken hearts
  (Naqueles fracos e embriagados corações)”

  A música havia sido recomeçada, por culpa de um embriagado sem casa, que se emocionou com a canção. As pessoas que expressam os seus sentimentos, cada uma, de formas e maneiras diferentes.
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  Um trovão.
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  Aquele som assustou os poucos sóbrios do pequeno bar, mas, rapidamente, voltaram a dançar calmamente, deixando-se levarem pela melodia terna, que os mantinham em paz de um jeito surpreendente. Chegara ao refrão, aonde os sons dos instrumentos tentavam competir com a chuva, que não iria desaparecer tão cedo.
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“Oh, people help to people
  (Oh, pessoas ajudam pessoas)
  And If you’re homesick
  (E se você tem saudades de casa)
  Give me your hand and I’ll hold it
  (Me dê a mão e eu vou segurá-la)”

  Os três primeiros versos do refrão caracterizavam a nossa relação. Essas palavras eram ditas por um ser que eu não deixaria de amar tão cedo. Já podia sentir meus olhos fracos marejados, e uma lágrima escorreu, cortando meu rosto como uma lâmina afiada. A lágrima era de dor. Dor de ter perdido alguém que me mostrou o que a felicidade nos beneficia. Se eu fosse uma pessoa mais cuidadosa, poderia, sim, ter evitado qualquer arranhão em seu rosto macio e delicado. As cenas passavam-se em minha mente como um filme sem fim: o encontro, a briga, uma corrida inesperada, um último grito de um “Me perdoe” e um acidente fatal. O “eu te amo” foi sussurrado, porém, era tarde demais. Seus olhos acolhedores haviam se fechado. Sim, era o que todos temiam. A morte batia em sua porta, e esse era o doloroso fim de uma pobre vítima daquela traiçoeira indesejada.
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  Voltei-me a dura realidade. Percebi que as portas enferrujadas já estavam se fechando. Paguei com algumas libras que eu mantinha em meu bolso o consumo feito, e, sem rumo, caminhei embaixo daquelas gotas que brigavam em cair de algo bem acima de mim. Uma brisa percorreu a minha espinha, fazendo meus pelos se levantarem em um arrepio. A noite fria de dezembro era brincalhona, e por uma simples falta de atenção, a indesejada veio me visitar, sorrindo com a companhia da solidão.
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Fim

  Nota: Olá, amigos! Quanto tempo, não?
  Mais uma short para vocês, espero que gostem.
  Bom, queria compartilhar que amanhã (18/05/2016) fará três anos que eu escrevi essa história, e acabei mostrando para a minha antiga professora de redação. Um dos motivos de eu continuar a escrever foi por causa dela. A mesma me disse que havia começado a escrever com 14 anos, idade que eu tinha na época e que não deveria parar. Eu fiquei tão feliz, e acabei me lembrando dessa short hoje, e saí pela casa que nem uma maluca a procura do meu caderno. Então, espero muito que gostem, e qualquer coisa, podem falar nos comentários!
  Música utilizada: Link (aconselho a ouvir, é maravilhosa <3)

  Beijos e até a próxima! <3

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Melissa
Melissa
1 ano atrás

VOCE JA PENSOU EM FAZER UMA FANFIC COM UM FINAL BONITINHO E QUE NAO CORTE MEU CORAÇÃO EM MIL PEDAÇOS????????

Mas fazer o que se eu gosto, né huabdauhd ficou ótima lov, que bom que não parou de escrever <3

Comentário originalmente postado em 22 de Maio de 2016

Liv
Liv
1 ano atrás
Reply to  Melissa

Hahahaha JÁ, MIGA, RELAXA. MUITO BRIGADA <3

Comentário originalmente postado em 23 de Maio de 2016

Noberto
Noberto
1 ano atrás

Talentosa desde mais nova <3
 
Comentário originalmente postado em 22 de Maio de 2016

Liv
Liv
1 ano atrás
Reply to  Noberto

Obrigada <3

Comentário originalmente postado em 23 de Maio de 2016


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